Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES AULA 4 PRODUTIVIDADE - MEDIDA DE PRODUTIVIDADE 1 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior OBJETIVOS DA AULA Conhecer as formas de melhorar a produtividade; Conhecer o ciclo da produtividade 2 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior MEIOS PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE 3 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior MEIOS PARA AUMENTAR A PRODUTIVIDADE • Os aumentos de produtividade dependem de três variáveis: • TRABALHO; • CAPITAL; e • ADMINISTRAÇÃO. 4 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior TRABALHO 5 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior TRABALHO • Instrução básica apropriada a uma força de trabalho eficaz; • Alimentação da força de trabalho; e • Ganhos sociais, que tornam a mão-de-obra disponível. 6 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior TRABALHO • Manutenção e o aperfeiçoamento da qualificação da mão-de-obra. 7 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior TRABALHO • Melhor aproveitamento da mão-de-obra através de forte comprometimento. 8 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior CAPITAL 9 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior CAPITAL • Aumentar o capital investido por funcionário. 10 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ADMINISTRAÇÃO 11 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ADMINISTRAÇÃO • Responsável pela utilização eficaz do trabalho e capital; e • Melhorias obtidas por meio da aplicação da tecnologia e da utilização do conhecimento. 12 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO E MEDIDA DE TRABALHO 13 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO E MEDIDA DE TRABALHO • O QUE É TRABALHO? • Aquilo que o indivíduo faz dentro de uma organização. 14 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO E MEDIDA DE TRABALHO • O QUE É PROJETO DE TRABALHO? • Especificação dos conteúdos e dos métodos associados a cada um desses trabalhos. • Responderá: quem, como e onde. 15 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO E MEDIDA DE TRABALHO • ALGUNS QUESTIONAMENTOS: • Quais os requisitos do projeto do trabalho em relação à satisfação, conforto e bem-estar dos funcionários? 16 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO E MEDIDA DE TRABALHO • ALGUNS QUESTIONAMENTOS: • Como sistematizar a busca dos métodos de trabalho, isto é, quais são as técnicas disponíveis tanto para documentar um método atual como para propor outros métodos alternativos? 17 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO E MEDIDA DE TRABALHO • ALGUNS QUESTIONAMENTOS: • Como efetuar a medida de trabalho, ou seja, os registros do tempo necessário para fazer o trabalho, de maneira que possam ser estabelecidos padrões (afinal das contas, de eficácia) contra os quais comparar o desempenho dos empregados? 18 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO E MEDIDA DE TRABALHO • O QUE É ESPECIALIZAÇÃO? • É o processo de estreitar cada vez mais a amplitude de um determinado trabalho. • A racionalidade para a especialização está na crença de que, quanto mais concentrados os esforços do indivíduo, mais produtivo ele será no seu trabalho. 19 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO DE TRABALHO E SATISFAÇÃO DOS EMPREGADOS 20 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO DE TRABALHO E SATISFAÇÃO DOS EMPREGADOS • TÉCNICAS QUE AUMENTAM A VARIEDADE DO TRABALHO • TÉCNICAS QUE ATUAM SOBRE A DURAÇÃO DO TRABALHO 21 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO DE TRABALHO E SATISFAÇÃO DOS EMPREGADOS TÉCNICAS QUE AUMENTAM A VARIEDADE DO TRABALHO 22 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO DE TRABALHO E SATISFAÇÃO DOS EMPREGADOS • TÉCNICAS QUE AUMENTAM A VARIEDADE DO TRABALHO • Ampliação do trabalho; 23 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO DE TRABALHO E SATISFAÇÃO DOS EMPREGADOS • TÉCNICAS QUE AUMENTAM A VARIEDADE DO TRABALHO • Ampliação do trabalho; • Rotação do trabalho; e 24 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO DE TRABALHO E SATISFAÇÃO DOS EMPREGADOS • TÉCNICAS QUE AUMENTAM A VARIEDADE DO TRABALHO • Ampliação do trabalho; • Rotação do trabalho; e • Enriquecimento do trabalho. 25 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO DE TRABALHO E SATISFAÇÃO DOS EMPREGADOS TÉCNICAS QUE ATUAM SOBRE A DURAÇÃO DO TRABALHO 26 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO DE TRABALHO E SATISFAÇÃO DOS EMPREGADOS • TÉCNICAS QUE ATUAM SOBRE A DURAÇÃO DO TRABALHO • Tempo flexível. 27 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO DE TRABALHO E SATISFAÇÃO DOS EMPREGADOS O SISTEMA SÓCIO-TÉCNICO 28 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior PROJETO DE TRABALHO E SATISFAÇÃO DOS EMPREGADOS • O SISTEMA SÓCIO-TÉCNICO: • Envolve as organizações formais e informais dos grupos de trabalho. • Máquinas, equipamentos e conhecimento técnico. 29 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ANÁLISE DE MÉTODOS DE TRABALHO 30 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ANÁLISE DE MÉTODOS DE TRABALHO • Deve-se identificar a operação a ser estudada; 31 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ANÁLISE DE MÉTODOS DE TRABALHO • Deve-se identificar a operação a ser estudada; • Discussão com os operários encarregados e seus supervisores; 32 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ANÁLISE DE MÉTODOS DE TRABALHO • Deve-se identificar a operação a ser estudada; • Discussão com os operários encarregados e seus supervisores; • Documentação da operação; e 33 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ANÁLISE DE MÉTODOS DE TRABALHO • Deve-se identificar a operação a ser estudada; • Discussão com os operários encarregados e seus supervisores; • Documentação da operação; e • Analise do método atual, proposição de um novo e justificativa. 34 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior FERRAMENTAS 35 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior FERRAMENTAS • Fluxograma do processo; 36 É a representação gráfica do que ocorre com o material, ou conjunto de materiais, incluindo peças e subconjuntos de montagem, durante uma sequência bem definida de fases do processo produtivo. Fluxograma do material em processo, diagrama de montagem, operação, transporte, estocagem (retenção intencional), demora (retenção não intencional), inspeção. Símbolos Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior FERRAMENTAS • Fluxograma do processo; • Diagrama homem-máquina; e 37 É a representação gráfica que envolve um ou mais operadores, trabalhando em uma ou mais máquinas. Mostra tanto atividades isoladas do homem e da maquina como as atividades combinadas ou as esperas de um e outro. Serve para determinar a proporção de tempo (em relação ao total da operação) em que o homem e a maquina encontram-se trabalhando ou esperando. Serve para propor melhorias, mais produtividade, etc. Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior FERRAMENTAS • Fluxograma do processo; • Diagrama homem-máquina; e • Estudos dos movimentos. 38 Introduzido por Frank Gilbreth Visa o estudo dos movimentos do corpo humano durante a operação.. Procura eliminar movimentos desnecessários; e Determinar a melhor sequência de movimentos de forma a se atingir maior produtividade do operário. Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior MEDIDA DO TRABALHO 39 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior MEDIDA DO TRABALHO • Até agora estudamos o trabalho sob o ponto de vista de como é feito. • É a procura para se adaptar o trabalho tendo em vista a satisfação dos empregados e como analisá-lo através de fluxogramas do processo, diagramas homem-máquina e dos estudos dos movimentos do operador • Agora vamos medir o trabalho, ou seja determinar o intervalo de tempo que uma operação leva para ser completada.40 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior MEDIDA DO TRABALHO • Vamos determinar o TEMPO PADRÃO • Serve para estudos posteriores que visem determinar o custo industrial associado a um dado produto; e • Avaliar, pela redução ou não do tempo padrão, se houve melhoria no método de trabalho. 41 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior MEDIDA DO TRABALHO • Existem quatro formas principais pelas quais se pode obter o tempo padrão de uma operação: • Estudo de tempos com cronômetros • Tempos históricos • Dados padrão pré-determinados • Amostragem do trabalho 42 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior MEDIDA DO TRABALHO DADOS PADRÃO PREDETERMINADOS: 43 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ESTUDOS DE TEMPOS COM CRONÔMETROS • Tempo Real; e • Tempo Normal 44 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ESTUDOS DE TEMPOS COM CRONÔMETROS • Tempo Real; e • Tempo Normal 45 É aquele que decorre realmente quando uma operação é feita. Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ESTUDOS DE TEMPOS COM CRONÔMETROS • Tempo Real; e • Tempo Normal 46 Tempo requerido para o operador completar sua operação operando em velocidade normal. Velocidade normal é obtida e mantida por um trabalhador de eficiência média durante um, dia típico sem fadiga. Um trabalhador em velocidade normal sua eficiência é de 100% Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ESTUDOS DE TEMPOS COM CRONÔMETROS • TR = tempo real • TN = tempo normal • TP = tempo padrão • EF = eficiência do operador em porcentagem • FT = fator de tolerância em porcentagem • T = tolerância (em porcentagem) permitida para a operação 47 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ESTUDOS DE TEMPOS COM CRONÔMETROS • TN = TR * (EF/100) • TNi = TRi * (Efi/100) • TP = TN * (FT/100) • FT = 100+T • TP = TN * (100/(100-T)) 48 • TN = åTRi*(EFi/100) Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ESTUDOS DE TEMPOS COM CRONÔMETROS - PRÁTICA • Uma operação foi cronometrada diversas vezes, obtendo-se um tempo médio de duração de 5,44 minutos. A eficiência do operador, estimada em conjunto para toda a tarefa, foi estimada em 105% • Determinar: • O tempo normal. • O tempo padrão, assumindo-se uma tolerância de 15%: • Em relação à duração da tarefa. • Em relação do dia de trabalho 49 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior MEDIDA DO TRABALHO TEMPOS HISTÓRICOS 50 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior TEMPOS HISTÓRICOS • Analisar a operação a ser cronometrada; • Verificar os arquivos para ver quais elementos já possuem seus tempos cronometrados • Usar cronometragem direta para os elementos que não estão no arquivo. • Somar os tempos dos elementos para obter o tempo normal da operação completa; e • Aplicar a tolerância devida para obter o tempo padrão. 51 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior MEDIDA DO TRABALHO DADOS PADRÃO PREDETERMINADOS 52 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior DADOS PADRÃO PREDETERMINADOS • São tempos normais elementares publicados por associações especializadas. • Um exemplo é o sistema MTM (Methods Time Measurement), apresenta diversas tabelas contendo o tempo de uma série de atividades fundamentais (alcançar, mover, girar, aplicar pressão, soltar, descolar, etc.) sob várias circunstâncias. 53 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior MEDIDA DO TRABALHO AMOSTRAGEM DO TRABALHO 54 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior AMOSTRAGEM DO TRABALHO 55 ! = 100 ∗ '( ) 1 − ++ z = números de desvios padrão da normal reduzida correspondente ao grau de confiança C. a = precisão, em porcentagem. p = proporção estimada de ocorrência da atividade escolhida como base. Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior AMOSTRAGEM DO TRABALHO - PRÁTICA • Determinar o número de observações a serem feitas, com base na atividade do operário rotulada como "ausente". Deseja-se um grau de confiança de 95% de que a proporção encontrada esteja dentro do intervalo proporção real +/- 10% e z= 1,96 56 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ATIVIDADE AMOSTRAGEM DO TRABALHO 57 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ATIVIDADE 1 • Uma tarefa de montagem foi dividida em 4 elementos, cada um dos quais foi cronometrado durante um certo números de ciclos; ao mesmo tempo, anotou-se a eficiência do operador em cada um dos elementos. Os resultados estão na tabela a seguir. 58 Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ATIVIDADE 1 59 Determinar: O tempo normal de cada elemento e de toda a tarefa; O tempo padrão da tarefa para uma tolerância de 20% Em relação ao tempo da tarefa. Em relação ao dia de trabalho. Msc. Prof. Noerbeck Motta Júnior ATIVIDADE - 2 • O projeto de trabalho responde a três questionamentos básicos. Dê exemplo de uma atividade respondendo esses três questionamentos? • Especialização é um mal necessário? • Descreva um processo utilizando um fluxograma. 60
Compartilhar