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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO (PE:OP) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 PROJETO DE TRABALHO – A ESCOLA E O AMBIENTE NÃO FORMAL Dirceu Michalski RA 1753483 Rio de Janeiro, Novembro 2017 Polo Catete 2017 PROJETO DE TRABALHO – A ESCOLA E O AMBIENTE NÃO FORMAL Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP INTERATIVA, referente ao curso de graduação em Artes Visuais, como um dos requisitos para avaliação da disciplina de cunho prático Prática de Ensino: Observação e Projeto. Dirceu Michalski RA 1753483 Polo Catete SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO................................................................................04 2. OBJETIVOS....................................................................................04 2.1 OBJETIVOS GERAIS...................................................................04 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.........................................................04 3. DESENVOLVIMENTO....................................................................05 3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................05 3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.....................................05 3.2.1 PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE...................................05 3.2.2 ARTES.......................................................................................06 3.2.3 CRONOGRAMA........................................................................06 4. AVALIAÇÃO...................................................................................07 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................08 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................08 4 1 INTRODUÇÃO Vivemos em uma sociedade onde o ensino atual ainda prioriza muito a educação e o aprendizado dentro da sala de aula. Porém, é possível perceber que a sala de aula já não é mais o único ambiente propício para a aprendizagem. A interação do aluno com o meio externo possibilita inúmeras formas de conhecimento, que podem se processar em diferentes contextos educacionais e espaciais. Os projetos informais tem como função, promover a interação do aluno com ambientes não formais, que contribuem muito para a aprendizagem dos mesmos. O ambiente onde ocorre esse tipo de interação é mais dinâmico, menos cansativo e maçante. É importante que ambientes não escolares sejam utilizados com frequência, para que se tenha um maior aproveitamento do conhecimento prévio do aluno. 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivos gerais: Contribuir para a interação dos alunos da escola “J.I Municipal Gabriela Mistral” com o bairro da Urca, para que estes percebam que a oportunidade de aprender esta além da sala de aula. 2.2 Objetivos específicos: Possibilitar aos alunos a capacidade de relacionar as disciplinas aprendidas em sala de aula com os ambientes não escolares que frequentam. Mostrar que o aprender brincando ou brincando aprendendo, é possível também fora dos muros da escola. 5 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 Revisão bibliográfica É preciso despertar nos alunos a vontade de aprender, mostrando que a escola não é o único lugar de aprendizagem. Inúmeras oportunidades de ensino podem ser encontradas, basta enxergar tais oportunidades e colocá-las em prática em prol da aprendizagem de todos. A interação com o ambiente proporciona ao educador uma percepção sobre várias habilidades dos alunos, que podem se manifestar nesse ambiente não convencional de ensino. É apenas quando a criança percebe a relação e a função do que vai aprender que ela tem interesse e impulso para realizar os “exercícios” necessários. (Westbrook e Teixeira, 2010, p.61). De acordo com SAMPAIO, M.C.S. (2012, p.21) O conhecimento vai sendo construído através das possibilidades que o trabalho com projeto proporciona, criando espaço para que professores e alunos trabalhem juntos permitindo que estabeleçam relações a partir das transferências de conhecimento que vão além dos limites escolares, procurando centrar na realidade do aluno e sua cultura. 3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.2.1 Preservação do meio ambiente A Escola Municipal Gabriela Mistral, situada em frente à Praia Vermelha e com uma área verde ao redor, possibilitam uma análise para que as crianças reflitam sobre a importância do meio ambiente em nossas vidas. O educador, a partir disso, pode trabalhar inúmeras possibilidades, visando conscientizar os alunos sobre a importância de cuidar do meio ambiente. Pode-se abordar também sobre o desmatamento das florestas, poluição das praias, limpeza e cuidado com o bairro, a importância da reciclagem e do reaproveitamento de diversos materiais. Outro aspecto importante que pode ser trabalhado nesse ambiente não escolar é sobre a forma com que o lixo é descartado em lugares públicos, utilizando o lixo encontrado na praça para exemplificar a experiência. 6 3.2.2 Artes A Praça General Tiburcio e o bairro da Urca, são lugares propícios para incentivar a prática da disciplina de Artes. Conversar com os alunos sobre o que eles consideram Arte, e quais atividades artísticas podem ser desenvolvidas nesse ambiente externo, é uma forma de aproximar mais o aluno e de instigar para a busca de novas atividades. Algumas brincadeiras artísticas tradicionais são bem vindas num espaço externo, como coletar folhas secas para criar uma pintura, desenhos na areia da praia, jogos de improviso, estátua, meus pintinhos venham cá, colagem com utilização de materiais reciclados. Interagir com as esculturas e jardins da praça também funciona como um excelente exercício artístico. Essa prática de ensino, faz com que o aluno leve o conhecimento para ambiente onde vive, fazendo com que o aprender seja um ato prazeroso. 3.2.3 Cronograma A proposta do projeto terá duração de um mês, ocorrendo duas vezes por semana, para que os alunos se habituem ao estilo de vida diferenciado, por exemplo, a preservação do meio ambiente e o contato com as Artes. 7 4 AVALIAÇÃO Como avaliação final, os alunos, divididos em equipes, irão desenvolver uma proposta de apresentação do que aprenderam. Relacionando as atividades do ambiente formal com as atividades desenvolvidas no ambiente não formal de ensino. E como recordação da experiência os alunos farão um mural, com o material coletado pelo bairro e na praça. Ao final do projeto, espera-se que os alunos sejam capazes de realizar no seu dia a dia a ligação entre as disciplinas aprendidas na escola com os outros ambientes que frequentam. Que esse projeto desperte neles o desejo de aprender cada dia mais, visando o desenvolvimento intelectual dos mesmos. E que outras pessoas, tais como seus familiares, sejam conscientizados através dos alunos sobre a importância das propostas que foram apresentadas. 8 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Este projeto possibilita a interação dos alunos não apenas com o ambiente não formal de ensino, como também, a interação entre eles. E dessa forma, fazendo novas descobertas em relação ao ambiente que os cerca. O aprendizado é abrangente,alunos e professores descobrem que utilizando de criatividade, o aprender fica muito mais interessante. A oportunidade de ensinar e aprender ultrapassa as margens da sala de aula, e incentivar esse aprendizado diferenciado, contribui para uma formação repleta de novas experiências e reconhecimento de habilidades e interesses que muitas vezes não são possíveis dentro da sala de aula. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WESTBROOK, Robert B.; TEIXEIRA, Anísio (org). John Dewey. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010. (Coleção Educadores) Ligia de Carvalho Abões Vercelli: Educação não Formal - Volume 11. Coleção Pedagogia de A à Z, Editora Paco Editorial, 2013. https://pedagogiaaopedaletra.com/o-pedagogo-em-espacos-nao-escolares/ (acesso em 16/10/2017) Livro texto da disciplina Prática de Ensino: Observação e Projeto https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/educacao-em- espacos-nao-escolares-o-cras-como-campo-de-desenvolvimento/21349 (acesso em 12/10/2017)
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