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1 Faculdade Anhanguera de São Bernardo do Campo Graduação em Serviço Social Bruno de Souza Ribeiro – 1299133194 – 2º Semestre Ida Nora Vieira dias – 5012483683 – 2º Semestre Natália Rostirolla Saragioto – 5074658348 – 2º Semestre Rafaela Santana Santos – 8500488334 – 2º Semestre Estrutura e sentido da formação colonial Brasileiro São Bernardo do Campo 2017 2 Bruno de Souza Ribeiro – 1299133194 – 2º Semestre Ida Nora Vieira dias – 5012483683 – 2º Semestre Natália Rostirolla Saragioto – 5074658348 – 2º Semestre Rafaela Santana Santos – 8500488334 – 2º Semestre Estrutura e sentido da formação colonial Brasileiro Trabalho da matéria de Formação social, histórica e política do Brasil Orientado pela professora Maria Stella Pelo grupo do segundo semestre de Serviço social São Bernardo do Campo 2017 3 Sumario 1.1 O sentido da colonização ...................................................................................................................................02 1.2 Mercantilismos, estado absolutista e pacto colonial. ...................................................................................................................................02 1.3 Sistema colonial e comércio internacional- a dualidade da ocupação territorial de exploração e colônia de povoamento. ...................................................................................................................................03 1.4 Particularidade econômica e sistema produtivo: a lei das vantagens comparativas ...................................................................................................................................04 1.5. Via colonial: A incompletude do capitalismo na periferia ...................................................................................................................................04 1.6 Poder e reforma pelo alto; a marca de uma dominação. População e mão de obra ...................................................................................................................................05 1.7 População e mão de obra ...................................................................................................................................05 1.8 Poder e rebelião: o trágico e o sublime na resistência. ...................................................................................................................................06 1.9 Colonialismo e neocolonialismo: o eterno recomeço. ...................................................................................................................................07 4 1.1 O sentido da colonização O Brasil foi descoberto pelos portugueses, passou fazer parte da politicas de Portugal, que era uma empresa mercantil, colonial e escravocrata, que marcou a expansão ultramarina no período quinhentista. A Península Ibérica transforma-se em um dos agentes mais arrojados e expoentes do capitalismo comercial, no qual a experiência brasileira aparece como uma das etapas mais qualificadas do périplo luso. A acumulação primitiva, pressuposta na acumulação geral do capitalismo, conhecerá no solo nacional, um dos momentos de generoso retorno para cifras comerciais. FOMOS PÓLO EXPORTADOS DE RIQUEZAS para todo o continente europeu. Esta marca em nossa formação econômica perdura por quase quatro seculos, mesmo apos a emancipação politica da nação ocorrida no século XIX. Quinze capitanias hereditárias foram entregues a donatários. Além da distância, inúmeras vicissitudes das terras recém-adquiridas determinaram que a maioria fracassasse. Observou-se que dos doze donatários, uma parte não pisou o solo brasileiro e outra retornou para a sua terra de origem; dois abriram mão de seus direitos e apenas dois triunfaram: Duarte Coelho em Pernambuco e Pero do Campo Tourinho em Porto Seguro. Os reis tentavam concentrar cada vez mais autoridade, fazendo prevalecer o direito real dos imperadores sobre os antigos senhores ou sobre certas corporações privilegiadas. E mais, pondera o historiador brasileiro: “Autores contemporâneos ressaltam, entretanto os aspectos inovadores das iniciativas régias e comparam o sistema donataria lusitano”. Às companhias coloniais britânicas e holandesas posteriormente criadas. Entretanto com a instauração dos Governos-Gerais, há uma concentração de poder e consequente redução dos privilégios dos donatários. Trata-se da passagem de uma economia coletora, fundada no trabalho dos índios e na extração do pau- brasil, para as monoculturas, com a introdução do trabalho africana. As ligações da Colônia com o Atlântico são restabelecidas pelas ordens reais, que dificultaram o acesso à mão-de-obra indígena e alimentaram o tráfico negreiro, em como as normas que proibiam o comércio entre as capitanias. Os rumos tomados foram aqueles que respondiam aos interesses do capitalismo comercial. Houve nesse processo, singularidades próprias ao solo brasileiro, porém as tendências reafirmaram o momento universal do inicio da historia do capitalismo; a logica imperante é a lógica do capital, movida pelas trocas e sua finalidade é a atividade lucrativa. 1.2 Mercantilismos, estado absolutista e pacto colonial. Do lado externo do fenômeno, houve a influência dos povos árabes, determinando novos costumes, técnicas e conhecimentos gerais no continente europeu. Internamente, tivemos o aumento da produtividade agrícola, gerando excedentes de alimentos em escalas crescentes tanto para novos mercados como para o mercado nacional. As novas tecnologias no campo viabilizaram a 5 concentração de agentes produtores nas cidades, que podiam produzir excedentes manufaturados para exportar, com atrativos retornos para os recentes capitalistas. Esses fatores foram responsáveis pelo incremento do comércio de longa distância. O desenvolvimento das atividades primárias e secundária da economia, criando um novo setor agrícola mais amplo e impulsionando a manufatura, tornou-se condição zine que non da expansão ultramarina e da colonização no Novo Mundo. Com este novo quadro surge às classes sociais modernas, que extraem sua força política nas atividades econômicas e financeiras mercantis. Ao mesmo tempo em que a nobreza e a Igreja detêm a hegemonia, dividem com a burguesia uma legislação coadunada com as necessidades das novas atividades econômicas: o comércio e a manufatura. A burguesia se apresenta como contrapeso da monarquia feudal, jogando um hábil jogo de xadrez e conquistando o espaço político correspondente a cada avanço econômico. Classe oprimida pelo despotismo medieval avança paulatinamente das comunas urbanas aos governos recém-unificados. A economia política do mercantilismo traduz os anseios de classe burguesia comercial, que ainda não chegaram ao poder. Esse grupo foi constituído nos marcos do capitalismo emergente e o Estado absolutista traz a sua marca. Podemos enxergar na sua plataforma politica, ações como: balonismo ou metalizo balança do comércio e balança de paramentos favoráveis, e pacto Colonial que, somados à criação de tarifas, selos e atos reguladores, realizavam o projeto da força econômica emergente que, nesse momento histórico, estava circunscrito às tarefas da acumulação originária. Como decorrência, para gerir este cenário rico em contradições, no século XVI nasceu o Estado absolutista. Em outras palavras, o estado feudal absolutistaé o resultado busca o equilíbrio do poder, no momento em que nenhum dos vetores tem condições de exercer a sua hegemonia. A classe comerciante rompeu todos estes laços que garantiram a sua ascensão, pois a senda que a fortificou tornou-se uma camisa-de-força na era industrial. Por ore esta era a sua forma de organizar a economia. Devido ao seu poder econômico-financeiro, sustentaria essa passagem para dar o xeque-mate no futuro, a partir revolução democrático-burguesas da via clássica e a reforma pelo alto da vida prussiana. Coube ao colonizador sistematizar o Pacto Colonial nos moldes dos interesses do cenário europeu, criado no solo nativo alternativo que realizasse o lucro almejado e que aproveitassem as potencialidades de local ainda tão inóspito, transformando-o em produtor efetivo de riquezas. Produção extrativa e depois principalmente a plantação de cana-de-açúcar, acompanhadas da mineração, renascimento agrícola e café. 1.3. Sistema colonial e comércio internacional- a dualidade da ocupação territorial de exploração e colônia de povoamento. Inicialmente não houve interesse por parte dos colonizadores habitarem em suas novas terras, mas apenas a extração de lucros, porém com a chegada de outros estrangeiros se inicia uma disputa territorial e é necessária a ocupação. 6 Tinha por objetivo como o próprio nome sugere extrair todo o lucro possível, o ocupante dessas colônias queria enriquece-se para depois desfrutas das suas conquistas nas grandes cidades, porém não estavam dispostos á se sujeitar ao trabalho duro deixando assim por encargo dos escravos africanos substituindo a mão de obra escrava indígena. Foi à forma pela qual o capital comercia se concretizou no Brasil, através da ocupação territorial, um estabelecimento efetivo nas novas terras, em busca de umas novas conquistas em meio à realidade religiosa-politica e econômica em que o mundo vivia. 1.4. Particularidade econômica e sistema produtivo: a lei das vantagens comparativas Já os países de via colonial, como o nosso, somam ao atraso democrático o econômico. Antes de abordarmos essa via propriamente dita, gostaríamos de lembrar que existem alguns pontos de aproximação entre o capitalismo de via prussiana e o der vila colonial, que os afastam da via clássica, colocando-os sob o mesmo manto das formas não clássicas de transição para o capitalismo. Porem o que os aproxima, por exemplo, a ausência de revoluções democrático-burguesas ou a existência de grandes propriedades territoriais – não os torna idênticos. Há diferenças substantivas das duas formas enquanto a via prussiana representa uma passagem do feudalismo para o capitalismo. Muitos países Europeus cresceram os olhos pro Brasil quando descobriram o ouro na terra encontrada pelos lusos. Os portugueses resolveram mexer com o que eles sabiam q era com o plantio de cana de açúcar q eles passavam a baixos preços para os italianos, e colocar no hábito alimentar da Europa, mais só conseguiu por causa da ajuda da Holanda q entrou com o capital e a mão de obra escrava africana, eles ficaram tão centrados no açúcar que os espanhóis invadiram o Nordeste. Fazendo Portugal derrubar sangue e ir pedir ajuda para a Inglaterra. Nisso a família real teve q vir para o Brasil para, fugirem da guerra napoleônica, ouvi algumas mudanças no solo brasileiro firmando aqui a dominação inglesa. O Brasil era extremamente rico e bom pra plantio mais os portugueses não souberam aproveitar adequadamente, não sabia como administrar uma colônia corretamente deixando enfraquecer economicamente. 1.5. Via colonial: A incompletude do capitalismo na periferia A economia mineradora foi a primeira criação ligada a formação de um mercado interno no que centrada no açúcar, mas sem grandes lucros mas mesmo assim vale o registro ressalvando-se que apesar de gerar uma lucratividade inferior gerou o cenário mais promissor para a colônia, tentado compensar a importação a total fator mais dinâmico, a produção manufatureira que poderia tira-los deste atraso estrutural, mas não vingou. O tratado de pano e vinho de 1703 teve várias consequências vindas para a manufatura de Portugal com Grã Bretanha, destruiu esse inicio de indústria e trouxe consequências significativas para Portugal e Brasil; se o Brasil tivesse recebido 7 imigrantes com experiências no plantio manufatureiras, poderia ter criado uma tradição e desenvolvido sua capacidade técnica. 1.6. Poder e reforma pelo alto; a marca de uma dominação. Primeiramente para vamos entender os termos via clássico e via prussiana utilizada no texto para explicar como as vias de desenvolvimento capitalista de um país. Os países líderes do capitalismo construíram seu desenvolvimento pela via clássica. A via clássica é uma forma sustentada de realizar a industrialização beneficiando-se dos ganhos da era colonial. Os países de capitalismo clássico, como a Inglaterra e a França, diferenciam-se dos outros países principalmente porque viveram revoluções democrático-burguesas radicais (diferentemente da via prussiana, que teve ausência de processos democrático-burguesas). A via prussiana representou uma passagem do feudalismo para o capitalismo. A ausência de revoluções democrático-burguesas e a existência de grandes propriedades de terra são algumas das características da via prussiana. A via colonial que teve como marca a acumulação interna que fica presa a sua forma arcaica que não acompanha o desenvolvimento capitalista mundial, a reforma tardia pelo alto, classes sociais conservadoras aliaram-se á burguesia local para compreender a modernização do Estado. 1.7. População e mão de obra A demografia brasileira, durante a era colonial, apresentou varias dificuldades. Os especialistas sinalizaram a inexistência de fontes seguras, pelo menos os dois séculos iniciais. São informações estatísticas precárias, incompletas minimizando sua utilidade. Em decorrência disso, esse período foi denominado pré-estatístico. Somente no final do período colonial, na segunda metade do século XVIII, alterou-se esse quadro desastroso das fontes primarias com relação à nossa população. Isso se deveu graças a Pombal e sua política mercantilista, que, entre várias mediadas providenciou os primeiros recenseamentos diretos dos habitantes que viviam no centro urbano colonial. Era o inicio de um longo processo, cheio de comportamentos individualistas, pois nem todas as capitanias seguiram as leis pombalinas de 1765, além do que o arquivamento do material foi inadequado, gerando dificuldades futuras de consultas pelos pesquisadores. Registros de alteração positiva desse quadro só seriam vislumbrados a partir da segunda fase proto-estatisticas em 1750. Junto com o Estado, a Igreja também participou do levantamento de dados. As determinações traçadas na primeira constituição do arcebispo da Bahia, datada de 1707, que ajudaram de forma relevante à organização e conservação dos registros paroquiais. Segundo Roberto Simonsen, o Brasil teria importado, durante o século XVII, um total provável de 350 mil escravos; Alencastro, em sua pesquisa, retrata o quadro escravista no inicio da colonização, o mesmo participa do debate demográfico e adiciona informações relevantes que ajudam a esclarecer a questão. 8 O quadro demográfico para os anos coloniais é impreciso, porém as estimativas existem e tem de ser encaradas como tentativas. Sugeriu-se que, em 1600, os escravos negros totalizavam 15 mil, ou seja, 15% da população geral, excluindo-se as tribos indígenas. EM 1680, a população escrava foi calculada em 1501 mil, porém, só aparecem números confiáveis no final do século XVIII. De acordo com as fontes, havia 1.361.00 escravos negros no Brasil, ou seja, 42% da populaçãototal, já em 1819 os números demonstram que a quantidade de escravos estava por volta de 31% da População; lembrando que a reprodução entre escravos negros no Brasil era relativamente baixa, a menor de todos os setores sociais para todas as épocas, que o maior número era do sexo masculino e que a mortalidade infantil era muito alta. Todos esses elementos nos levam a concluir que a taxa de crescimento populacional escrava no Brasil era inexpressiva. Tabela expressando a quantidade de escravos durante a era colonial: Ano Quantidade de Escravos Porcentagem 1600 15% 1680 150 mil 1750 1.361.000 42% 1819 1.107.389 31% Inicialmente, a mão-de-obra indígena foi utilizada na extração do pau-brasil e, depois, houve algumas tentativas de lavoura de cana de açúcar; os colonizadores (com algumas exceções) resolveram definitivamente suas necessidades com a relação ao fator trabalho por meio de escravos africanos, mesmo porque era interessante a Cora Portuguesa incentivar o trafico negreiro. 1.8. Poder e rebelião: o trágico e o sublime na resistência. Olhando para a história da humanidade no seu conjunto, sempre encontraremos a dominação e resistência como os momentos trágicos e sublimes dos conflitos entre os grupos sociais. Os índios no litoral foram os que maus sofreram o massacre do colono europeu, verdadeiro holocausto a que foi subjugado por resistir à escravidão. O contrato possível na era colonial estava restrito às classes dominantes, ou seja, a mão de obra utilizada nas lavouras estava classificada como peça. Com relação aos africanos, os cenários não foram diferentes. A face da opressão e da humilhação acompanhou sua chegada à América Portuguesa. Tratados como animais, perseguidos e caçados no habitat, trazidos acorrentados através do Atlântico, sofrendo todo o tipo de degradação, não tinham melhor sorte quando aportavam no seu local de trabalho. As formas de luta eram tímidas. Tamanha crueldade não encontrou adversários na mesma proporção da exploração: serão exceções os focos de resistência do período colonial. Os trabalhadores, no Brasil, ainda estavam inseridos na escravidão quando nasciam e isso também trazia algumas revoltas. Em alguns momentos vislumbramos resistências, lutas e tentativas de imprimir outro ritmo aos acontecimentos. Destacaram-se alguns exemplos, entre eles Zumbi os Palmares, os movimentos das primeiras décadas do século XIX, no 9 período das Regências, lutando por uma autonomia da tutela luso-britânica, como na pratica aconteceu em 1822. Antes do século XX, pouco se pôde encontrar de lutas e resistências, já da segunda metade do século XIX convivemos com as ideias socialistas e anarquistas trazidas pelos trabalhadores imigrantes, porém, somente um século depois de nossa independência surgiu o Partido Comunista Brasileiro, que trouxe muita resistência no país. 1.9. Colonialismo e neocolonialismo: o eterno recomeço A cada momento da história da humanidade, o que impera e aparece como resultado para a sociedade são as lideranças representantes das forças hegemônicas, construídas através das lutas entre os vários segmentos sociais, ou seja, as forças políticas em jogo, constituídas por partidos políticos e demais atores da sociedade civil, os quais, por meio de suas múltiplas ações, determinam o resultado. Como movimento tem de ser organizado, pois as angustias e revoltas isoladas não são suficientes para combater a opressão ou o totalitarismo econômico, as forças em luta necessitam de uma plataforma que as unifique. Mesmo que seja num primeiro momento, poisos diferentes interesses existentes na frente ampla, com os caminhos dos acontecimentos, tendem a se separar e formar novos grupos. Desde a colônia, nossa autonomia está por construir. Trata-se agora de resolver nosso atraso estrutural; é dentro dessa logica que o estudo do colonialismo e do neocolonialismo ganha importância ainda maior, entender o sentido e a estrutura de nossa experiência comparada com a dos outros países, na semelhança e na diferença, capacita-nos a desvendar o presente e projetar o futuro. A nossa vulnerabilidade emparelha-se com a necessidade de deixarmos bem claras as reais necessidades do país e superarmos a fantasia de que o Brasil é uma economia fechada. A pesquisa especializada reconhece além da cortina de fumaça do envolver das leis naturais de mercado: o desemprego e a superprodução; a fome; a miséria; as guerras imperialistas, assim, como as várias irresoluções herdadas do passado colonial. Os atores políticos, identificados com o desenvolvimento nacional, há muito romperam com o reconhecimento da inserção da economia brasileira no cenário internacional. Portanto, sem uma postura firme e corajosa de construção de acordos comerciais, sucumbiremos ao capital financeiro. Os nossos acordos, enquanto país soberano só poderá ser cumpridos com o fortalecimento interno de nossa economia, pautada numa política industrial autônoma, aproveitando-se das potencialidades de um país de dimensões continentais. Colonialismo e neocolonialismo casam- se com a globalização e o neoliberalismo; são pares constantes, como faces de uma mesma moeda. Aparecem como prévia ideação da logica dominante das políticas econômicas que têm alimentado nossa história, com relação, principalmente, à vida material. Nesse sentido, a recuperação das bases ideológicas que matrizam o ideário das classes dominantes e seus representantes no poder estatal, desde os descobrimentos, trazem um pouco de luz para o estudo do país.
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