ORGANIZAÇÃO METODOLOGIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
PEDAGOGIA
Organização e Metodologia do Ensino Fundamental
ACADÊMICAS:
Adriana de Andrade RA: 439446
Gilvânia Pereira Santana RA: 420977
Letícia Vicentin Ângelo RA: 434584
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 5ª SÉRIE
TUTOR: Profa. MA. Maria Clotilde Pires Bastos
Nova Andradina-MS
15/04/2015
Introdução
Este trabalho tem como objetivo observar detalhes da organização do ensino brasileiro, incluindo desde órgãos da União Ministério da Educação (MEC), e desta forma mostrando a responsabilidade que os órgãos Municipais e Estaduais tem para com a educação. 
Analisaremos também as vantagens e desvantagens do ensino fundamental de nove anos, diante dessas observações analisamos o quanto é importante o aluno ter uma educação base, sólida, podendo impactar tanto positivamente como negativamente o aluno nas series seguintes da educação.
Observaremos que o professor precisa resgatar sua capacidade de pensar, organizar, produzir conhecimento e tecnologia em relação ao processo de produção do ensino-aprendizagem, sabemos que o professor é uma das peças fundamentais na construção dos saberes, tendo que preparar, educar os alunos para serem participativos no meio social aonde vivem.
 A educação brasileira atualmente está encontrando dificuldades para buscar maiores investimentos e valorização nos ensinos, pois a educação infantil é a primeira etapa da criança para a aprendizagem, a educação é o ponto chave no desenvolvimento da criança, através dos conhecimentos adquiridos na escola a criança se tornara um cidadão pronto para viver na sociedade.
Nos últimos tempos ouve mudanças na forma de ver e pensar a educação, assim como em diversas partes do mundo, existe a necessidade de que ocorra um movimento pela construção de um sistema educacional inclusivo, que favoreça o reconhecimento da diversidade e o direito de todos à educação.
Cada pessoa – criança, jovem ou adulto – deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem. Essas necessidades compreendem tanto os instrumentos essenciais para a aprendizagem (como a leitura e a escrita, a expressão oral, o cálculo, a solução de problemas), quanto os conteúdos básicos da aprendizagem (como conhecimentos, habilidades, valores e atitudes), necessários para que os seres humanos possam sobreviver, desenvolver plenamente suas potencialidades, viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente do desenvolvimento, melhorar a qualidade de vida, tomar decisões fundamentadas e continuar aprendendo.
A Estrutura e Funcionamento da Educação Infantil e Ensino Fundamental no Brasil.
A Lei de nº 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996 (LDB 9.394/96), é a que estabelece a finalidade da educação no Brasil, como deve ser organizada e qual deve ser a sua estrutura, os princípios e fins da Educação Nacional, quais são os órgãos administrativos responsáveis, quais são os níveis e das modalidades de educação e ensino, e outros aspectos em que se define e regulariza o sistema de educação brasileiro conforme a Constituição Federal.
O Ministério de Educação (MEC) tem como a atribuição coordenar ações de apoio à educação, sua atuação é assegurar os cumprimentos de dispositivos legais relativos à educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
Conforme o artigo 29 da (LDB), a educação infantil é a primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5(cinco) anos, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social. A educação infantil será oferecida em creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade, pré escolas para crianças de quatro a cinco anos de idade baseado no artigo 30 da (LBD).
O ensino fundamental é obrigatório, com duração de nove anos, iniciando-se aos seis anos de idade, terá como objetivo a formação básica do cidadão através da capacidade de aprender tendo como base o domínio da leitura, da escrita e do cálculo, o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, fortalecimento com os laços da solidariedade e o vínculo com a família mediante a Lei n°11.274, de 2006 conforme alteração da (LDB)de 1996.
O ensino médio terá a duração de três anos, que é a etapa final da educação básica tem como finalidade: a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos, e a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando mediante o artigo 35 da (LDB).
Temos a educação de jovens e adultos (EJA) para aqueles que desejam concluir o ensino fundamental e médio na idade própria baseado no artigo 37 e 38 da (LDB).
A educação especial é a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educando com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, mediante o artigo 58 da (LDB) que teve a alteração (redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013).
Podemos concluir que a educação básica com qualidade é um direito assegurado pelo Estatuto de Crianças e Adolescentes e pela Constituição Federal. A educação deve fornecer o desenvolvimento humano na sua plenitude, em condições de liberdade e dignidade, respeitando e valorizando as diferenças.
Vantagens e Desvantagens do Ensino Fundamental de Nove Anos.
O objetivo do MEC de realizar a proposta da implantação do Ensino Fundamental de nove anos é assegurar que além do convívio escolar, o aluno possa buscar, mas oportunidades de aprender e também possam ter uma educação de qualidade.
Baseado na Lei 11.274, de 6 de fevereiro de 2006- amplia o ensino Fundamental para nove anos de duração, com a matrícula de criança de seis anos de idade, e estabelece o prazo de implantação, pelos sistemas até 2010.
Temos que analisar que está ampliação requer uma organização maior e criteriosa nos currículos, na proposta pedagógica, no material didático e nos recursos, essa faixa etária exige uma didática diferenciada.
Vantagens do ensino fundamental de nove anos: induzindo um grau maior nos estudos através desse um ano a mais ficara, mas acessível em relação à aprendizagem. 	 O 1° ano do ensino fundamental o professor deverá trabalhar uma forma mais lúdica em relação aos ensinos, de acordo com a idade das crianças. Atividades corporais devem ser trabalhadas por serem importantes no desempenho das crianças, que incluirá noções espaciais e coordenação motora. Para o maior desempenho os alunos, é importante o educador trabalhar as letras através de músicas e livros infantis. A criança se desenvolvera melhor pelo convívio na escola.
Desvantagens do ensino fundamental de nove anos: podemos observar que irá mudar totalmente o ritmo que a criança tinha na educação infantil mudando ela para a educação fundamental, com certeza terá responsabilidades que irá sobrecarregar a criança, como aprender a ler e escrever, sendo que será uma responsabilidade que não é para sua faixa etária. Devido a essas responsabilidade e obrigações podem fazer com que a criança se sinta fracassada e desmotivada, porque não se pode exigir de uma criança de seis anos de idade a mesma responsabilidade, maturidade de uma criança de sete anos completos. O professor deverá ter bastantes habilidades porque com certeza terá os alunos que não passaram pela educação infantil, esses alunos terão mais dificuldade, pois vão ter uma aprendizagem mas acelerada e consequentemente serão prejudicados. Essas mudanças afeta as crianças, os educadores precisam ter cuidados, deixando as crianças com mais tempo para desenhar, brincar, cantar músicas, ir ao parque com certeza fará a diferença noconhecimento, aprendizado dessas crianças. È preciso reelaborar a proposta pedagógica da secretaria de educação, e dos projetos políticos pedagógicos das escolas, para assegurar que os ensinos fundamentais com as crianças com seis anos de idade possam ser com qualidade. 
Em contrapartida a Psicopedagoga Nelba Pisacco alega que ler e escrever mais cedo não garante mais vantagens, destacando que dos cinco aos sete anos a criança passa por uma fase de transição entre o período pré-operatório e operatório concreto, nesta fase ela entende o mundo de forma diferente. Ela garante que a idade de inicialização não fará no futuro nenhuma diferença, e diz: “É como a criança que aprende andar aos dez meses e outro depois de um ano de idade. Andar mais cedo não garante que essa criança será um atleta”.
	A psicóloga Mylene Laidane, também considera precoce o ingresso do aluno com seis anos no Ensino Fundamental. Ela explica que, do ponto de vista neurológico, nem todas terão a mesma facilidade em apreender os conteúdos e muitas vezes esse processo pode estar sendo acelerado e o aluno pode ter dificuldade em se adaptar. A cobrança precisa ser feita de acordo com a idade, a criança necessita se adaptar a esse ensino de forma gradativa e agradável, utilizando o lúdico, diminuindo a responsabilidade e evitando que essa criança venha a ter transtornos que possam levar até mesmo a uma depressão.
	Contudo o Ministério da Educação assegura que este primeiro ano é uma possibilidade para qualificar o ensino e a aprendizagem. É importante que o trabalho pedagógico praticado garanta o estudo das diversas áreas do conhecimento, o trabalho de alfabetização não deve acontecer apenas no segundo ano do Ensino Fundamental, já que o acesso ao trabalho com a leitura e escrita é um direito da criança, porém, o desenvolvimento das crianças de seis anos não se dará exclusivamente para alfabetização, pois, este é um trabalho a ser desenvolvido com seriedade e continuidade pelo menos nos três primeiros anos do Ensino Fundamental.
Mapa Conceitual 
As organizações auxiliares da escola
Participação efetiva.
Realize reuniões em horários adequados.
As maiores partes dos pais trabalham. Por isso, agende os encontros em horários que todos possam participar.
Entregue o estatuto escolar aos conselheiros.
O documento será útil para que o grupo entenda como funciona uma escola.
Explique as atribuições do órgão
	No primeiro encontro, explique como funciona o conselho e quais são suas funções?
	Pais e funcionários costumam ficar inibidos para tratar de assuntos pedagógicos com profissionais da Educação. Tanto o MEC como algumas Secretarias de Educação promovem cursos de capacitação para novos conselheiros.
	Promova encontros regulares, as reuniões devem ser mensais e agendadas no início do ano para que todos possam se programar.
	Estabeleça objetivos para evitar improvisos, defina com o grupo às metas que devem ser alcançadas a cada semestre.
	Dê espaço para todos, estimule os representantes de cada segmento a manter um diálogo com seus representados e, nas reuniões, ouça o que todos têm a dizer, organize encontros com outros conselhos, a troca de experiências ajuda na busca de soluções para os problemas.
LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996.
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 2º A formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério poderão utilizar recursos e tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 3º A formação inicial de profissionais de magistério dará preferência ao ensino presencial, subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).
§ 4o A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios adotarão mecanismos facilitadores de acesso e permanência em cursos de formação de docentes em nível superior para atuar na educação básica pública. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 5o A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a formação de profissionais do magistério para atuar na educação básica pública mediante programa institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de graduação plena, nas instituições de educação superior. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013).
§ 6o O Ministério da Educação poderá estabelecer nota mínima em exame nacional aplicado aos concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduação para formação de docentes, ouvido o Conselho Nacional de Educação - CNE. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 7o (VETADO). (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
Art. 62-A. A formação dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61 far-se-á por meio de cursos de conteúdo técnico-pedagógico, em nível médio ou superior, incluindo habilitações tecnológicas. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
Parágrafo único. Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a que se refere o caput, no local de trabalho ou em instituições de educação básica e superior, incluindo cursos de educação profissional, cursos superiores de graduação plena ou tecnológicos e de pós-graduação. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
Com a promulgação da Constituição de 1988, a LDB anterior (4024/61) foi considerada obsoleta, mas apenas em 1996 o debate sobre a nova lei foi concluído.
A LDB de hoje em dia (Lei 9394/96) foi sancionada pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso e pelo ministro da educação Paulo Renato em 20 de dezembro de 1996. Baseada no princípio do direito universal à educação para todos, a LDB de 1996 trouxe diversas mudanças em relação às leis anteriores, como a inclusão da educação infantil(creches e pré-escolas) como primeira etapa da educação básica.
A nova LDB dá atenção específica à questão dos professores e procura valorizar o magistério, estabelecendo critérios de ingresso e falando da necessidade do plano de carreira nas instituições (art. 67). Na descrição das funções dos docentes, afirma que eles: participam da elaboração da proposta pedagógica das escolas, elaboram e cumprem planos de trabalho, zelam pela aprendizagem dos alunos, estabelecem estratégias de recuperação, ministram os dias letivos estabelecidos e participam integralmente do planejamento/ avaliação, articulam escola/família/comunidade" (art.13).
Conclusão
	Com as pesquisas feitas em razão deste trabalho encontramos várias informações que contribuíram muito no nosso aprendizado em especial ajudou a nos atualizar sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
	Considera-se que a estrutura do Sistema Educacional Brasileiro é resultado de uma série de mudanças ao longo da história da educação no Brasil. Assim foi fundamental a concepção dos aspectos sobre as fases e contextualização deste sistema na seleção dos conteúdos e até na estruturação deste trabalho.
Com a Lei nº 9.394/96 (LDB) buscou-se, levando em consideração a realidade educacional acima descrito, normatizar o sistema educacional e garantir acesso à educação de igual modo a todos. Essa lei traz um conjunto de definições políticas que orientam o sistema educacional e introduz mudanças significativas na educação básica do Brasil.
Para começar entendendo o Sistema de Ensino Brasileiro como conjunto responsávelpela educação no país, com órgãos administrando a sua parte, sendo o Federal, Ministério da Educação que origina e comanda os Estaduais e Distritais, passando a este as obrigações de acordo com suas competências locais.
Referência Bibliográficas
http://estagiocewk.pbworks.com/f/textos+4+bim+otp.pdf. Acesso em 16/04/15.
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11686325/artigo-62-da-lei-n-9394-de-20-de-dezembro-de-1996. Acesso em 16/04/15.
www.mp.mg.gov.br/portal/public/interno/arquivo/id/40. Acesso em 18/04/15.
portal.mec.gov.br/seb. Acesso em 18/04/15.
Revista escola. abril.com. br/. Acesso em 20/04/15.
www.uniamerica.br/site/academico/aulas.php?acao=baixar&codaula. Acesso em 20/04/15.