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EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 35ª VARA TRABALHISTA DE PORTO ALEGRE – RS 
RT nº 0001524-15.2015.04.0035
 
 PARQUE DOS BRINQUEDOS LTDA, inscrito no CNPJ xxxx, localizado na Rua xxxx, nº xxxx, Bairro xxxx, CEP xxxx, Porto Alegre, RS, vem por meio de seu advogado infra constituído, nos termos do artigo 847 da CLT e artigo 335 e seguintes do NCPC, vem à presença de Vossa Excelência oferecer/apresentar 
CONTESTAÇÃO
pelos fatos a seguir expostos: 
DA PREJUDUCIAL DE MERITO
 O reclamante foi contratado em 03.02.2011 e dispensado sem justa causa em 03.03.2013. No entanto, apenas ingressou no judiciário em 07.06.2015, após o prazo legal de 2 anos estabelecido no artigo 11, I da CLT
 Logo, ocorreu a prescrição, devendo o processo ser extinto com resolução de mérito em conformidade com artigo 487, II do NCPC.
DO MÉRITO
DO ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA E SEUS REFLEXOS 
 O reclamante foi admitido em 03.02.2011 para trabalhar na linha de produção de brinquedos na sede da reclamada em Florianópolis – SC, com o salário mensal de R$2.000,00 (dois mil reais) e horário de 8 às 17 horas, de segunda a sábado com intervalo de 1 horas para descanso e refeição. Logo após a admissão foi transferido para a filial localizada em Porto Alegre, de forma definitiva. Assim sendo, não assiste razão ao reclamante na cobrança dos valores de adicional de transferência e seus reflexos, uma vez que a sua transferência foi em caráter definitivo.
OJ 113. Adicional de transferência, cargo de confiança ou previsão contratual de transferência, devido desde que a transferência seja provisória.
 De acordo com o artigo 469, §3º da CLT, o adicional de transferência é devido nas transferências provisórias.
Art 469, §3º da CLT - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação.
Desta forma, não deve o pleito do reclamante prosperar.
DAS HORAS IN INTINERE E SEUS REFLEXOS 
 O reclamante laborava em local com insuficiência de transporte público para fazer o trajeto casa- trabalho e vice-versa, razão pela qual postula os valores das horas in intinere e seus reflexos nas outras verbas.
 No entanto, descabida a pretensão do reclamante, uma vez que, nos termos da Súmula 90, III do TST, a mera insuficiência de transporte público não gera o direito ao pagamento das referidas horas.
SUMULA 90, III DO TST - A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas "in itinere".
Assim, infundado é o pedido do reclamante no que diz respeito às horas in itinere.
DA DIFERENÇA DECORRENTE DOS VALORES DE FORNECIMENTO E TRANSPORTE 
 O reclamante recebia os valores correspondentes ao fornecimento de transporte público, e reclama a integração desses valores nas demais verbas trabalhistas o que não procede a luz do artigo 458 , §2, III CLT.
Art 458 , §2, III CLT - transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público;
Assim, é infundado o pedido feito pelo reclamante.
DO PAGAMENTO EM DOBRO DAS FÉRIAS RELATIVAS AO PERÍDO 2011/2012 
A licença renumerada de 30 dias zerou as férias dele. 
Art 133 CLT - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60 dias subsequentes à sua saída;
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias;
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos.
 § 1º - A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social.
§ 2º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço.
§ 3º - Para os fins previstos no inciso III deste artigo a empresa comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim de paralisação total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissional, bem como afixará aviso nos respectivos locais de trabalho.
Desta forma, não deve o pleito do reclamante prosperar.
DA REINTEGRAÇÃO NO EMPREGO DECORRENTE DA ESTABILIDADE PROVISÓRIA 
 Somente o vice-presidente da CIPA tem direito a estabilidade provisória – artigo 164, §1e 5 da CLT para ter direito a estabilidade tem que ser um membro eleito pelos demais empregados. Logo, como ele
 Art 10, II, “a” da ADCT - do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;
Desta forma, não deve o pleito do reclamante prosperar.
III – CONCLUSÃO 
 
 Pelo exposto, requer seja acolhida a prejudicial de mérito e, por consequência, seja extinto o processo com resolução de mérito nos termos do artigo 269, IV, do CPC. No mérito, que os pedidos sejam julgados improcedentes, conforme as razões acima formuladas, com a condenação da reclamante nos ônus sucumbências, conforme Sumulas 219 e 329.
IV – DAS PROVAS
 Pretende provar o alegado com os documentos que instruem a presente defesa, oitiva de testemunhas e documentos novos. 
Nesses termos, Pede deferimento 
Porto Alegre, RS X de Outubro de 2016
Advogado
OAB ....

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