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Contestação Trabalhista

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 35ª VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE PORTO ALEGRE- RS
Reclamante: Joaquim Ferreira
Reclamada: Parque dos Brinquedos Ltda. 
Processo n° 0001524-15.2011.5.04.0035
PARQUE DOS BRINQUEDOS LTDA., já qualificada no processo em epígrafe, por intermédio de seu advogado, conforme procuração em anexo, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 847 e seguintes da CLT c/c artigo 335 do CPC apresentar
CONTESTAÇÃO
nos autos da Reclamação Trabalhista proposta por JOAQUIM FERREIRA, também devidamente qualificado nos autos, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos. 
I- DA SÍNTESE DA INICIAL 
O reclamante foi contratado para trabalhar na linha de produção de brinquedos na sede da empresa localizada no município de Florianópolis- SC, com salário mensal de R$ 2.000,00 e horário de trabalho das 8 às 17 horas, de segunda à sábado, com uma hora de intervalo intrajornada. 
Declara que logo após a sua admissão foi transferido, de forma definitiva, para a filial situada no Município de Porto Alegre – RS e que não recebeu adicional de transferência. 
Alega também, que não gozou as férias relativas a um determinado período aquisitivo, apesar de ter permanecido em licença remunerada por 33 dias no curso do mesmo período. Afirma que exercia função idêntica ao paradigma Marcos de Oliveira, prestando um trabalho de igual valor, com a mesma técnica e a mesma produção, não obstante o fato de a jornada de trabalho do modelo fosse inferior à do autor. 
Ao fim, aduz que na época da dispensa imotivada, era o Presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (instituída pela empresa) e que seria beneficiário da garantia provisória no emprego. 
Diante da extinção do contrato de trabalho, o reclamante postula: 
a) o pagamento do adicional de transferência e dos reflexos no aviso prévio, nas férias, nos décimos terceiros salários, nos depósitos do FGTS e na indenização compensatória de 40%; 
b) o pagamento, em dobro, das férias relativas ao período aquisitivo; 
c) o pagamento das diferenças decorrentes da equiparação salarial com o paradigma apontado e dos reflexos no aviso prévio, nas férias, nos décimos terceiros salários, nos depósitos do FGTS e na indenização compensatória de 40%; 
d) a reintegração no emprego, em razão da garantia provisória de emprego conferida ao empregado membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidente – CIPA, ou o pagamento de indenização substitutiva. 
No entanto, pelos fundamentos a seguir expostos, se demonstrará que tal pretensão não merece prosperar. 
II- DO MÉRITO 
II.I – DO CONTRATO DE TRABALHO
O reclamante foi admitido no dia ... e dispensado sem justa causa no dia .... Trabalhou na linha de produção de brinquedos, recebendo salário de R$ 2.000,00. 
II.II- DO ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA E REFLEXOS 
O reclamante alega que logo após a admissão foi transferido definitivamente para a filial da empresa situada na cidade de Porto Alegre - RS.
Como se trata de transferência definitiva, o reclamante não tem direito ao pagamento do adicional de transferência, visto que este é devido apenas quando a transferência é provisória, de acordo com o artigo 469, § 3º da CLT e OJ 113, SDI-1, do TST.
II.III- DAS FÉRIAS VENCIDAS 
No período aquisito .... o reclamante permaneceu em licença remunerada por 33 dias, consequentemente não tem direito às férias em relação ao referido período, de acordo com o artigo 133, II da CLT. 
II.IV- DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL 
A pretensão do reclamante em relação ao pedido de equiparação salarial não está correta, tendo em vista que a produtividade do paradigma é superior do reclamante, de modo que a jornada do primeiro era inferior à jornada deste último. 
Portanto, não pode ser considerado trabalho de igual valor, nos termos do artigo 461, §1º da CLT.
II.V- DA REINTEGRAÇÃO 
Alega o reclamante que na época da dispensa imotivada era o Presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) instituída pela empresa, de acordo com o artigo 164, §§ 1º e 5º da CLT e por esse motivo teria direito à garantia provisória no emprego. No entanto, o referido cargo foi escolhido pelo empregador e a estabilidade provisória no emprego se restringe ao empregado eleito, por força do disposto no artigo 10, inciso II, alínea “a” do ADCT. Por esta razão, o reclamante não faz jus à reintegração.
II. VI- DA COMPENSAÇÃO
Caso Vossa Excelência entenda pela procedência de algum pedido pleiteado pelo reclamante, requer-se que seja autorizado o abatimento ou a compensação de valores já quitados, por força do disposto no artigo 767 da CLT e nas Súmulas 18 e 48 do TST. 
III- DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer-se 
a) O recebimento da presente contestação;
b) A total improcedência dos pedidos do reclamante;
c) Condenação do reclamante nos ônus de sucumbência;
d) Subsidiariamente, caso algum pedido do reclamante seja julgado procedente, requer-se a compensação dos valores pagos;
e) A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, inclusive depoimento pessoal do reclamante, sob pena de confissão nos termos da Súmula 74 do TST. 
Termos em que, 
Pede deferimento.
Local ...., data...
Advogado ..., OAB ...

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