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Capítulo: 7 
Título: Estética Idealista Alemã: Beleza objetiva ou subjetiva? 
Autor: Ariano Suassuna 
Referência Bibliográfica 
SUASSUNA, Ariano. Iniciação à estética. 9° ed. - Rio de Janeiro: José Olympio, 2008. 
Palavras Chaves: Beleza, Kant, Schiller, Schelling 
Tema: A teorias de Kant, Schiller e Schelling e os contrapontos da objetividade, 
subjetividade e mundo das ideias. 
Tese de oração 
Ao dizer que a beleza não está no objeto, mas, sim, é uma construção do espírito de 
quem olha para o objeto, Kant tornou impossível qualquer julgamento das obras de arte. 
A estética ficaria, pois, reduzida a escombros, a se aceitar integralmente o pensamento 
kantiano - que, por outro lado, teve um grande mérito: o de chamar a atenção para o fato 
de que a fruição da Beleza não era meramente intelectual, pois tinha papel fundamental, 
nela, a imaginação. 
Schiller... tenta, logo depois de Kant, uma espécie de conciliação entre o objetivismo 
tradicional e o subjetivismo kantiano. 
... O pensamento de Schiller a respeito da Beleza pode ser resumir nos termos seguintes: 
“A beleza é realmente um objeto para nós, porque a reflexão é a condição de que 
tenhamos um sentimento dela. Mas, ao mesmo tempo, a Beleza é um estado de nosso 
sujeito, porque o sentimento é a condição em que podemos ter ela uma percepção“. (Cit. 
por Bosanquet, ob. cit., p. 335). 
As ideias de Schiller influenciaram Schelling, num retorno neoplatônico à Estética 
metafísica, abalada, como já vimos, pela crítica kantiana. 
Schelling define a Beleza como “a apresentação de infinito dentro do finito”. 
Sinopse 
Observando o texto, é possível identificar que o conceito de beleza é considerado sob 
diversos prismas, onde para Kant a Beleza não está no objeto em si, e sim na percepção 
de quem o contempla, em contrapartida, para Schiller, a Beleza é um objeto, mas em 
sua teoria a subjetividade defendida pela teoria kantiana também se faz presente ao citar 
que ela é um estado do nosso sujeito. 
Finalizando os pontos de vistas, Schelling defende que a Beleza como a do mundo das 
ideias, retomando às teorias platônicas. 
 
Capítulo: 16 
Título: Além do Belo 
Autor: Ariano Suassuna 
Referência Bibliográfica 
SUASSUNA, Ariano. Iniciação à estética. 9° ed. - Rio de Janeiro: José Olympio, 2008. 
Palavras Chaves: Kant, Belo, Sublime 
Tema: Kant e estrapolação da Beleza, além do Belo, o Sublime 
Tese de oração 
Kant exerceu profunda influência na Estética moderna... limitando-se a notar que aquilo 
que vimos chamando desde o princípio de Beleza apresentava dois tipos bastante 
diferentes – o Belo e o Sublime. 
“O Belo é o que agrada só no julgamento de gosto e não, consequentemente por meio da 
sensação ou segundo um conceito de entendimento, de onde se deduz que ele deve 
agradar sem nenhum interesse. O Sublime é aquilo que agrada imediatamente por sua 
oposição ao interesse dos sentidos”. (“Crítica do Juízo de Gosto”, já cit., nota do § 29, 
p.77.) 
... o espírito humano pode construir o Belo a partir de coisas da natureza, enquanto o 
Sublime é uma pura construção intelectual do espírito. 
... Kant fornece alguns elementos objetivos para o estudo do Sublime ... Afirma ele na 
“Crítica do Juízo do Gosto”: 
“ (O Sublime) só se liga às ideias da razão que, se bem que não tenham nenhuma 
apresentação adequada possível, são excitadas e evocadas no espírito por essa 
desarmonia que pode se apresentar sob forma sensível”. (Ob. e p. cits). 
... “O que nós chamamos de Sublime é absolutamente grande. Este termo designa aquilo 
é grande para além de toda a comparação... A definição precedente, pode ainda ser 
expressa assim: é Sublime aquilo em comparação com que toda outra coisa é 
pequena...” 
Sinopse 
Para Kant, a Beleza se traduz em duas vertentes, o Belo e o Sublime. O Belo origina-se 
a partir de coisas da natureza, enquanto o Sublime, devido à sua infinita grandeza só 
pode ser compreendido racionalmente pelo espírito humano. 
 
Capítulo: 26 
Título: Jogo: A liberdade do homem 
Autor: Ariano Suassuna 
Referência Bibliográfica 
SUASSUNA, Ariano. Iniciação à estética. 9° ed. - Rio de Janeiro: José Olympio, 2008. 
Palavras Chaves: Schiller 
Tema: Schiller e a relação do jogo com a Arte 
Tese de oração 
De fato, entre as teorias que procuram explicar a origem da Arte, ou, o que é mais 
importante, a natureza da arte a partir de sua origem, destaca-se inegavelmente a teoria 
do jogo, formulada por Schiller, sob a influência de Kant. 
Assim, para Schiller, o jogo seria uma espécie de conciliação, o apaziguamento da alma 
humana com o mundo... 
... Edgard De Bruyne resume assim o pensamento do grande Poeta e pensador alemão a 
tal respeito: 
“... É, então, no jogo que nós realizamos nossa unidade fundamental e nossa felicidade 
perfeita. É do jogo que resulta a Arte a qual, segundo Schiller, deve elevar o homem 
material a uma moralidade mais alta”. (Ob. cit., p. 97.) 
Schiller afirma que “o homem só é verdadeiramente homem quando joga”, isto é, 
quando, pela contemplação gratuita e desinteressada, consegue colocar-se acima de 
duras regras do dever comum e escrito, das obrigações cotidianas e da lita contra o 
mundo, para atingir, assim, o mundo da liberdade, onde reinam a moralidade mais alta, 
a alegria e a Beleza. 
Sinopse 
No texto acima, é possível identificar que a relação da teoria do jogo, de Schiller, com a 
Arte se dá por meio da liberdade, onde, o jogo, aqui descrito, resulta na libertação das 
“correntes” que aprisionam o homem por meio de duras regras, e arte é o resultado de 
vários meios (traumas, frustações dos artistas, forma de conhecimento...) para se chegar 
a um fim.

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