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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROJETO DE PESQUISA Izaias Teixeira Feitosa Junior Matrícula: 201307158943 Fortaeza - CE 2017 Izaias Teixeira Feitosa Junior Linha de Pesquisa: Harmonização Contábil no Brasil Projeto de Pesquisa desenvolvido apresentado para composição da nota de avaliação da disciplina Estágio Supervisionado do Curso de Ciências Contábeis, da Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para obtenção do grau em Bacharel em Ciências Contábeis. Professor Orientador: Amanda Thassy Coordenador do Curso de Ciências Contábeis: Wellynádia Fortaleza – CE 2017 SUMÁRIO Tema xx Delimitação do Tema xx 1 Introdução xx 2 Problema xx 3 Objetivo Geral xx 4 Objetivos Específicos xx 5 Hipóteses/pressupostos xx 6 Justificativa xx 7 Base Teórica xx 8 Metodologia xx 8.1 Tipo da Pesquisa xx 8.2 Quanto ao objetivo xx 8.3 Quanto às variáveis xx 8.4 Quanto à abrangência xx 8.5 Universo da pesquisa, forma de seleção e amostra xx 8.6 Coleta de dados - Fontes primárias e/ou secundárias; Técnica de coleta de dados; Instrumento de coleta dos dados xx 9 Considerações Finais xx 10 Referências bibliográficas xx 11 Anexos e Apêndices xx Tema: Harmonização Contábil no Brasil Delimitação do tema: Impacto informacional para os investidores após a obrigatoriedade da DFC (Lei 11.638/07). 1 Introdução Contexto do assunto: Após a globalização do mercado multinacional, os usuários das informações contábeis sentiram uma grande necessidade de que as informações fossem comparáveis entre os países e com custos que não superem os retornos obtidos. Com isso, iniciou-se um processo de harmonização contábil entre os países, com o objetivo de aproximar os conceitos contábeis, elaborar relatórios inteligíveis e comparáveis, efetiva redução de custos e entre outros. No Brasil a lei 11.638/07 determinou a harmonização contábil no país, alinhando aos padrões internacionais (IFRS). Dentre as várias mudanças introduzidas, tornou a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) obrigatória para empresas de grande porte e empresas de capital aberto e a Demonstração de Origens e Aplicações de Recurso (DOAR) opcional. Este estudo visa responder a seguinte pergunta: Com a obrigatoriedade da DFC, há ganho informacional para os investidores? 2 Problema: Com a obrigatoriedade da DFC, há ganho informacional para os investidores? 3 Objetivo Geral: Apresentar o impacto informacional para os investidores após a obrigatoriedade da DFC. 4 Objetivos Específicos: Mostrar o ambiente da pesquisa e o perfil das companhias pesquisadas. Descrever a estrutura da Demonstração de Origem e aplicação de Recursos (DOAR) e a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC). Analisar as vantagens e desvantagens informacionais de cada demonstração. 5 Hipóteses/pressupostos: Este estudo visa encontrar como resultado um efetivo benefício informacional para os usuários das informações contábeis no que diz respeito a posição financeira de curto prazo da entidade, como também evidenciar que a DOAR é pouco informativa. 6 Justificativa ou importância ou relevância: Conhecer as vantagens informacionais obtida pela Demonstração dos Fluxos de Caixa para os investidores, destacar a importância do efeito da harmonização contábil para os diversos usuários das informações e destacar o aumento da credibilidade das informações contábeis após a harmonização contábil internacional. 7 Base Teórica: A pesquisa é um estudo de caso múltiplo, retrospectivo e documental (no item específico do trabalho esse tópico será desenvolvido) 8 Metodologia 8.1 Quanto ao objetivo: Exploratória e descritiva 8.2 Quanto às variáveis: Qualitativa ou quantitativa? Quais são as variáveis 8.3 Quanto à abrangência: estudo de caso múltiplo no setor têxtil, envolvendo X empresas (especificar de acordo com a fonte considerada como população) 8.4 Quanto ao tempo: retrospectiva no período de 2008 a 2013 8. 5 Universo da pesquisa, forma de seleção e amostra As demonstrações contábeis são as principais fontes de informações para os usuários afins de uma entidade. Elas baseiam as decisões dos usuários acerca de como a entidade administra seus recursos, sua continuidade, sua estrutura econômico-financeira. Para isso os usuários necessitam de informações cada vez mais comparáveis, relevantes e facilidade no entendimento das demonstrações. O contexto do trabalho é formado a partir das alterações ocorridas por meio da lei 11.638/07 que alteram os dispositivos da lei 6.404/76. Umas das alterações introduzidas é a substituição da exigência de divulgação da DOAR pela obrigatoriedade da divulgação da DFC para as empresas de capital aberto e para as empresas de capital fechado cujo patrimônio líquido seja superior a dois milhões. Silva e Nascimento (2005) afirmam que ambas as demonstrações, DOAR e DFC, apresentam, de maneira diferente, informações sobre a situação financeira da empresa. A DOAR é mais voltada para análises de médio e longo prazo e tem como objetivo evidenciar o resultado do capital circulante líquido (CCL), enquanto que a DFC apresenta de forma mais objetiva a situação de liquidez e solvência, pois evidencia o fluxo das disponibilidades. Com base no exposto, o presente estudo pretende responder a seguinte questão: Com a obrigatoriedade da DFC, há ganho informacional para os investidores? Após esta primeira seção introdutória, apresenta-se na seção 8.5.1 e 8.5.2 as definições, seus objetivos e alcance das demonstrações em análise. Na sequência (seção 8.5.3), São comparadas as demonstrações contábeis evidenciando as vantagens e desvantagens de cada demonstração. E a seção 8.5.4 é reservada à conclusão e as considerações finais. 8. 5. 1 Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) A DOAR, de acordo com (IUDÍCIBUS; MARTINS; GELBCKE, 2007) tem por objetivo apresentar de forma ordenada e sumarizada as informações relativas às operações de investimento e financiamento de uma empresa, em determinado período, bem como alterações na posição financeira da empresa. Para Carneiro Júnior et al. (2008) a DOAR tem por preocupação apresentar o capital circulante líquido e suas alterações, referentes a determinado período. Com base nas alterações (Origens e aplicações de recursos) ocorridas no capital circulante líquido da entidade, evidencia-se se há folga financeira de curto prazo e os fatores que contribuíram para tais mudanças. No médio e longo prazo poderá fornecer indicações a respeito da capacidade de pagamento da empresa, e demonstre, ao longo dos anos, a política de captação e aplicação de recursos da instituição (SILVA NASCIMENTO, 2005). O aumento do capital circulante líquido representa as origens de recursos e procede das operações da empresa, no capital integralizado dos acionistas e nos empréstimos e financiamentos de longo prazo obtidos com terceiros. As aplicações representam a diminuição do capital circulante líquido, que tem origem, principalmente, no aumento do ativo permanente, na redução do exigível de longo prazo e na distribuição de dividendos (CARNEIRO JÚNIOR ET AL., 2008). Embora também enfatize as alterações ocorridas nas contas de disponibilidades, esta não deve se confundir com um fluxo de caixa devido a sua maior abrangência. A estrutura da demonstração é apresentada abaixo: 1 – ORIGENS DE RECURSOS Lucro Líquido Do Exercício (+) Depreciação, Amortização e Exaustão (+/-) Variações nos Resultados de Exercícios Futuros Resultado de Equivalência Patrimonial Realização do Capital Social Contribuições para Reservas de Capital Aumento do Passivo Exigível a Longo Prazo Redução do Ativo Realizável a Longo Prazo Alienação de Investimentos e Direitos do Ativo Permanente 2 – APLICAÇÕES DE RECURSOS Prejuízo doExercício Dividendos Distribuídos Aumento de Bens e Direitos do Ativo Permanente Aumento do Ativo Realizável a Longo Prazo Redução do Passivo Exigível a Longo Prazo 3 – AUMENTO OU REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 4 – VARIAÇÕES DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO ATIVO CICULANTE Início do Exercício – Final do Exercício = Variação PASSIVO CIRCULANTE Início do Exercício – Final do Exercício = Variação AUMENTO OU REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO = Variação 8. 5. 2 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) De acordo com o CPC 03 (Demonstração dos Fluxos de Caixa), as Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. As informações acerca da geração e aplicação de caixa são classificadas por atividade operacional, de investimento e de financiamento. De acordo com SILVA NASCIMENTO (2005) devido à facilidade de entendimento pelos usuários, sua utilidade é muito frequente por se tratar dos aspectos financeiros com simplicidade e transparência, principalmente no curto e médio prazo. Existem dois modelos de DFC (método direto e método indireto), que podem ser utilizados pela a entidade os quais são apresentados abaixo: FLUXO DE CAIXA - MÉTODO DIRETO Entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa Fluxo de caixa das atividades operacionais: Venda de mercadorias e serviços (+) Pagamento de fornecedores (-) Salários e encargos sociais dos empregados (-) Dividendos recebidos (+) Impostos e outras despesas legais (-) Recebimento de seguros (+) Caixa líquido das atividades operacionais (+/-) Fluxo de caixa das atividades de investimento: Venda de imobilizado (+) Aquisição de imobilizado (-) Aquisição de outras empresas (-) Caixa líquido das atividades de investimento (+/-) Fluxo de caixa das atividades de financiamento: Empréstimos líquidos tomados (+) Pagamento de leasing (-) Emissão de ações (+) Caixa líquido das atividades de financiamento (+/-) Aumento/diminuição líquido de caixa e equivalente de caixa Caixa e equivalentes de caixa - início do ano Caixa a equivalentes de caixa - final do ano FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO Entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa Fluxo de caixa das atividades operacionais: Lucro líquido Depreciação e amortização (+) Provisão para devedores duvidosos (+) Aumento/diminuição em fornecedores (+/-) Aumento/diminuição em contas a pagar (+/-) Aumento/diminuição em contas a receber (+/-) Aumento/diminuição em estoques (+/-) Caixa líquido das atividades operacionais (+/-) Fluxo de caixa das atividades de investimento: Venda de imobilizado (+) Aquisição de imobilizado (-) Aquisição de outras empresas (-) Caixa líquido das atividades de investimento (+/-) Fluxo de caixa das atividades de financiamento: Empréstimos líquidos tomados (+) Pagamento de leasing (-) Emissão de ações (+) Caixa líquido das atividades de financiamento (+/-) Aumento / diminuição líquido de caixa e equivalente de caixa Caixa e equivalentes de caixa - início do ano Caixa a equivalentes de caixa - final do ano 8. 5. 3 Vantagens e desvantagens entre a DOAR e DFC A DOAR e a DFC apresentam certas diferenças e similaridades, porém ambas geram informações financeiras úteis para os usuários. As vantagens encontradas na DOAR é a de maior abrangência em capacidade de gerar informações econômico-financeiras, onde podemos visualizar a política de financiamento e investimento da empresa. Porém as desvantagens encontradas é que ela é elaborada com base no regime de competência, exigência pelo o fisco, de forma que as informações não evidenciam a real disponibilidade de caixa, como também deixa de ser essencialmente financeira por incluir ativos monetários e não monetários e dificuldade de entendimento por parte de usuários que não tem conhecimento de contabilidade. As vantagens encontradas na DFC são evidentes pela facilidade de compreensão para os usuários que não tem amplo conhecimento de contabilidade. Seus fluxos de caixa são classificados por tipo de atividade onde podemos analisar qual a origem da disponibilidade encontrada no caixa. As desvantagens encontradas são que as informações divulgadas são inferiores às divulgadas pela a DOAR e o fluxo de caixa tem como característica o fator de ser vulnerável a manipulações. 8. 5. 4 Conclusão Após o estudo realizado onde confrontamos as duas demonstrações, DOAR e DFC concluímos que ambas tem suas vantagens e desvantagens e todas demonstra as informações com particularidades específicas onde a primeira obedece ao regime de competência e a segunda segue o regime de caixa. Levando em consideração o impacto informacional para os investidores, e tendo em vista que o objetivo das demonstrações contábeis é evidenciar com facilidade a situação da empresa de forma clara para os usuários afins das informações, ao utilizarmos apenas a DOAR como base de informação, perde-se a clareza das informações, pois necessitam de uma análise mais técnica, e isso na maioria das vezes só os profissionais da área contábil podem realizar. Enquanto que a DFC informa com facilidade e clareza as disponibilidades classificadas por tipo de atividades. Por fim, verifica-se que houve um ganho informacional para os investidores tendo em vista a clareza e o detalhamento das informações obtidas por meio da DFC e que servem como ferramenta para a tomada de decisão. 8. 6 Coleta de dados - Fontes primárias e/ou secundárias; Técnica de coleta de dados; Instrumento de coleta dos dados No presente exemplo as fontes são secundárias (caso em que já se encontram prontas em documentos na base de dados da BOVESPA ou CVM ou SEC ou analistas setoriais (tipo economática, infoinvest etc que vendem dados estatísticos para análise) A técnica de coleta é a observação estruturada O instrumento será um formulário no qual serão anotados os dados que servirão para o cálculo dos indicadores selecionados 10 Referencias Bibliografias 11 Anexos e Apêndices
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