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UNIP – Universidade Paulista CURSO PEDAGOGIA Tema: O Papel do Supervisor na Formação Continuada dos professores alfabetizadores. Nome: Roseli Ap. Guerra Falasca RA: 1541173 Polo: São Manuel 2017 Folha de Rosto Roseli Ap. Guerra Falasca RA: 1541173 Título do projeto: O PAPEL DO SUPERVISOR NA FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES ALFABETIZADORES Trabalho apresentado como requisito parcial a disciplina Projetos e Práticas Ação Pedagógica, do curso de Pedagogia da UNIP sob a orientação do(a) professor(a): Janaina Pinheiro Vece SUMÁRIO 1 – Tema _______________________________________________3 2 – Justificativa ____________________________________________3 3 – Situação-Problema ______________________________________4 4 – Público- alvo ___________________________________________4 5 – Objetivo _______________________________________________4 6 – Embasamento Teórico ____________________________________5 7 – Percurso Metodológico ____________________________________6 8 – Recursos _______________________________________________7 9 – Cronograma de Atividades _________________________________7 10- Avaliação _______________________________________________8 11 – Referências Bibliográficas _________________________________8 1 - Tema: O Papel do Supervisor na Formação Continuada dos professores alfabetizadores. 2 - Justificativa As elevadas taxas de fracasso escolar, sempre presentes no cenário educacional brasileiro, têm colocado em evidência, ao longo de nossa história, a preocupação dos profissionais que trabalham na pesquisa e intervenção. A alfabetização é uma das etapas que contribui para a evolução intelectual do aluno, pois ao aprender a ler, a criança adquire autonomia. Esse processo ocorre gradativamente, na qual a criança vai superando as dificuldades e avançando para fases posteriores. O grande promotor desse processo é o professor, pois a ele cabe possibilitar oportunidades para a promoção da efetiva aprendizagem da criança, respeitando sua individualidade e incentivando suas potencialidades. Por isso, os professores não caminham sozinhos, ele contam com a colaboração do Supervisor que é um guia de orientação e estabelece as diretrizes e os meios de realização do trabalho pedagógico. O desafio atual do supervisor escolar está na formação continuada de professores alfabetizadores. Deverá atuar como um profissional competente, comprometido com o processo ensino-aprendizagem. Um supervisor que observa e propicia um ambiente para seus atores, proporcionando um trabalho em equipe, promovendo a troca de experiências, a reflexão sobre a prática, sugerindo e trazendo contribuições para novas estratégias de trabalhos. O trabalho do supervisor é fundamentalmente um trabalho de formação continuada, pois são nos momentos de intervenções e reuniões que o supervisor como o professor, estabelece relações à sua práxis, refletindo sobre temas relevantes para o processo de ensino-aprendizagem. 3 - SITUAÇÃO- PROBLEMA É o objetivo de todo alfabetizador que o aluno(a) aprenda a ler e a escrever até o 3º ano, no entanto isso se tornou um grande desafio. Por que muitos de nossos alunos chegam ao 5º ano sem aprender a ler e escrever? Como o supervisor pode organizar os momentos de Formação continuada dos Professores alfabetizadores? 4 – PÚBLICO – ALVO Professores do Fundamental I e seus respectivos alunos. 5 - OBJETIVO A Formação continuada tem como objetivo exercitar a reflexão das práticas pedagógicas e propor discussões teóricas que possam colocar os profissionais atualizados em termos de novas metodologias de ensino , aprimorando a consciência dos profissionais da escola e, com isto, contribuir para as mudanças que se fazem necessárias para a melhoria da ação pedagógica na escola e integrar questões de ordem reflexiva a cerca do conhecimento e da importância do espaço escolar, e assim, contribuindo na construção de uma escola para o futuro. Dessa forma, o supervisor tem como objetivo estabelecer as diretrizes e os meios de realização do trabalho pedagógico direcionando os objetivos que quer atingir, promovendo e contribuindo na formação continuada de professores. E também atingir bons resultados na aprendizagem dos educandos que são o público-alvo. 6 – EMBASAMENTO TEÓRICO “ A formação não se constrói por acumulação de cursos, conhecimentos ou técnicas, mas sim através de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas e de (re)construção permanente de uma identidade pessoal. Por isso é tão importante investir na pessoa e dar um estatuto de saber à experiência”. (Nóvoa 1992. p.25) O supervisor precisa ser dinâmico, competente no exercício de suas funções, de suas atividades. Não basta ter muitos cursos, tem que ser alguém que lê o tempo todo, que se informa o tempo todo e busca inovações da educação para apresentar ao seu grupo de professores. Quanto ao professor a formação inicial é muito importante, ou seja, é a base para o exercício de sua função como docente, porém, não é suficiente o professor deve ir em busca de formação continuada ao longo de sua carreira. Espera-se que o supervisor “(...) seja um elemento criativo, com iniciativa, dinâmico, a fim de encontrar os momentos adequados para agir e provocar o trabalho cooperativo dos professores” (FERNANDES, 1997, p.117). É necessário que o supervisor seja alguém formador que contribue para as ações pedagógicas e não como um fiscalizador. Deve mostrar não só interesse pelo seu trabalho, mas ter a competência para desenvolvê-lo. Precisa estar ciente das mudanças que se processam no mundo e na escola para poder auxiliar os educadores neste processo. O supervisor tem também como função a coordenação do trabalho coletivo, ser um supervisor/pesquisador e traçar com os professores as estratégias sobre a realidade na qual irão atuar, buscando meios de superá-las. Para assumir tais desafios, o supervisor necessita “(...) desfazer-se e refazer-se todos os dias, repensando sua própria prática e a teoria que a embasa, revendo sua opção política (...), analisando-se enquanto educador e agente transformador (...)” (MIZIARA, 2005b p.13).Com este entendimento, (...) o supervisor não é mais aquele sujeito que possui um „superpoder‟ de assessorar, acompanhar, controlar e avaliar o trabalho que os professores realizam nas escolas, mas aquele que constrói com os professores seu trabalho diário (MEDINA, 1997, p.21). 7 – PERCURSO METODOLÓGICO Conversar com a equipe administrativa, pedagógica, de apoio e professores sobre a necessidade de novas estratégias para elevar o índice de aprendizagem dos alunos. Ações desenvolvidas pelo supervisor em parceria com os professores. Avaliação diagnóstica dos alunos. Construção de planejamento anual, com base nas habilidades leitoras e escritoras, através de observação e intervenção das atividades realizadas pelo corpo docente. Orientar o professor a formular objetivos de ensino adequados ao currículo, à suadisciplina (se for o caso), ao educando e ao meio; Auxiliar o professor a selecionar os objetivos desejáveis e os que pretende defender. Participação nos Grupos de Estudos (Formação Continuada) e nos Conselhos de Classe. Conduzir uma intervenção com base nas relações interpessoais que possibilitem formar verdadeiras equipes para a melhoria do ensino-aprendizagem. Envolvimento e participação de todos os atores da Escola. Reunir os professores num contexto de estudo, textos, discussões teóricas para que o professor possa verificar o papel do supervisor na formação continuada dos professores alfabetizadores ou seja, mostrar como é seu trabalho, sua função. 8 – RECURSOS Proximidade com trabalho de projetos; Observação; Estudo permanente; Conhecer a escola à fundo e seus atores, para trabalhar a formação correta; Realizar visitas em sala de aula; Trabalho coletivo; Organizar reuniões de estudo; Indicar caminhos para a ação- reflexão-ação do(a) professor(a); Realizar encontros individuais com professores; Horas-atividade; Conselhos de classe; Dias específicos de formação continuada; Acompanhar os professores no seu planejamento indicando caminhos; Palestras; Sugestões de leituras em conjunto. 9 - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Duração: 1º semestre As atividades serão realizadas de acordo com o calendário escolar, ficando a cargo do supervisor organizá-las de forma a abranger as necessidades do projeto. 10 - AVALIAÇÃO Criar procedimentos para acompanhar o projeto, sem objetivo de punir ou de criticar sem construção e direcionamento. Os resultados obtidos da avaliação, positivos ou negativos, devem ser levados em conta nos próximos planejamentos, de maneira que o processo ensino-aprendizagem se torne cada vez mais eficiente. Ela é contínua, e deve centrar-se nas aprendizagens do aluno de forma direta e imediata inserindo-se no processo de ensino e aprendizagem que acontece na escola diariamente. 11- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/t206869.pdf http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/n204044.pdf http://docplayer.com.br/2807644-O-papel-do-supervisor-escolar-na-formacao-continuada-dos-professores.html https://pedagogiaaopedaletra.com/projeto-de-intervencao-pedagogica-nas-series-iniciais http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Projeto-Com-Interven%C3%A7%C3%A3o-Do-Supervisor-Educacional/812914.html http://www.trabalhosfeitos.com/topicos/projetos-prontos-para-supervis%C3%A3o-e-ou-orienta%C3%A7%C3%A3o-educacional/0 Video aula da disciplina Projetos e Práticas de Ação Pedagógica com a professora Lucy Almeida
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