Buscar

Web 15 PRATICA IV ESTACIO

Prévia do material em texto

EXMO SR. DR. JUIZ DO V JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Autos nº: (...)
Virgínia Lopez, nacionalidade (...), estado civil (...), profissão (...), id (...), cpf (...), email (...), residente e domiciliada (...), Rio de Janeiro/ RJ, nos autos da ação que move em face de Usuracard S.A, inscrita no CNPJ: (...), com sede na (...), por seu advogado com procuração e endereço profissional onde recebera intimações na: (...), vem respeitosamente e tempestivamente a Vossa Excelência propor, com base nos Art. 41 lei 0.099 e seguintes:
RECURSO INOMINADO
Visando a modificação da respeitosa sentença proferida nos autos, conforme fatos e fundamentos que passa a expor.
Por fim, requer que Vossa Excelência receba o recurso em seu efeito devolutivo, eis que devidamente preparado e tempestivo (documentos em anexo), encaminhando a Egrégia Turma Recursal deste estado. 
Termos que pede deferimento,
Local(...), Data(...)
Advogado(...), Oab(...)
RAZÕES DO RECURSO INOMINADO
Agravante: Virgínia Lopez
Agravado: Usuracard S.A
JUIZO DE ORIGEM: DO V JUIZADO ESPECIAL CIVEL DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
PROCESSO ORIGINARIO: (...)
Egrégia Turma Recursal
Doutos julgadores,
I – FATOS
A agravante era titular do cartão de crédito nº 1234. 9909. 3322. 1100, emitido e administrado pelo agravado. Em virtude de atraso dos pagamentos, faturas dos meses de abril e maio 2014, a agravante teve seu nome negativado, porém em junho de 2014 quitou as parcelas vencidas afim de ver seu nome limpo para que pudesse assinar contrato de financiamento habitacional, mas até a data da distribuição da inicial seu nome continua sujo.
Em decisão interlocutória o magistrado determinou que o réu retirasse o nome da autora do cadastro de restrição do crédito. Em contestação o réu sustentou a inexistência de dano moral. 
Finda a fase instrutória foi proferida sentença confirmando em definitivo a tutela antecipada anteriormente deferida, mas julgou improcedente o pedido de dano moral requerido pela autora por entender incabível.
II – FUNDAMENTOS
Como aduz o Art. 6 inciso VI do CDC:
“Art. 6º São direitos básicos do consumidor:
a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos;”
A agravante visa e tem direito a uma reparação por dano moral pelo ocorrido, uma vez que cumpriu com seu dever de quitar suas dividas afim de que além de ficar em dia com a empresa, encontrasse seu nome limpo.
Era responsabilidade da empresa liberar o nome da agravante assim que não existisse mais a dívida entre eles.
Aduz o Art. 14 do CDC:
“Art. 14. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 1º O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais:
I - o modo de seu fornecimento;
II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;
III - a época em que foi fornecido.”
III – PEDIDOS
Que o recurso seja conhecido e recebido em seu efeito devolutivo. 
Que o agravado seja intimado para se manifestar dentro do prazo legal
Que seja reformada a sentença anterior parcialmente, para condenar o agravado ao pagamento pelo dano moral no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil)
Termos em que,
Pede Deferimento.
Local, data e ano.
Advogado.
OAB/ UF nº (...)

Continue navegando