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Caso Concreto Direito de Familia

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Caso Concreto 1 
Reflexos da decisão do STF que acolheu a socioafetividade e a multiparentalidade; Às portas da 
primavera o Supremo Tribunal Federal aprovou uma relevante tese sobre direito de família, 
delineando alguns contornos da parentalidade no atual cenário jurídico brasileiro. A manifestação 
do STF contribui para a tradução contemporânea das categorias da filiação e parentesco, sendo um 
paradigmático leading case na temática. O tema de Repercussão Geral 622, de Relatoria do Ministro 
Luiz Fux, envolvia a análise de uma eventual prevalência da paternidade socioafetiva em detrimento 
da paternidade biológica. Ao deliberar sobre o mérito da questão, o STF optou por não afirmar 
nenhuma prevalência entre as referidas modalidades de vínculo parental, apontando para a 
possibilidade de coexistência de ambas as paternidades. Esses noveis conflitos familiares refletem 
alguns dos desafios que as múltiplas relações interpessoais apresentam aos juristas. No complexo, 
fragmentado e líquido cenário da atualidade, a possibilidade de pluralidade de vínculos parentais é 
uma realidade fática que exige uma acomodação jurídica. A tese aprovada em repercussão geral Ao 
apreciar a temática subjacente à referida repercussão geral o plenário do Supremo Tribunal Federal, 
por maioria, houve por bem em aprovar uma diretriz que servirá de parâmetro para casos 
semelhantes. 
A tese aprovada tem o seguinte teor: A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro 
público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem 
biológica, com os efeitos jurídicos próprios". O texto foi proposto pelo Min. Relator Luiz Fux, tendo 
sido aprovado por ampla maioria, restando vencidos apenas os Ministros Dias Toffoli e Marco 
Aurélio, que discordavam parcialmente da redação final sugerida. 
A tese é explícita em afirmar a possibilidade de cumulação de uma paternidade socioafetiva 
concomitantemente com uma paternidade biológica, mantendo-se ambas em determinado caso 
concreto, admitindo, com isso, a possibilidade da existência jurídica de dois pais. 
Ao prever expressamente a possibilidade jurídica da pluralidade de vínculos familiares nossa Corte 
Suprema consagra um importante avanço: o reconhecimento da multiparentalidade, um dos 
novíssimos temas do direito de família. (fonte: Site do IBDFAM, 26/09/2016, retirado do 
http://www.conjur.com.br/2016-set-25/processo-familiar-reflexos-decisao-stf-acolher-
socioafetividademultiparentalidade) 
Pergunta-se: Da análise do artigo acima citado, conforme os princípios do Direito de Família, quais as 
bases da família que estão sendo valorizadas? Conceitue os referidos princípios citados, justificando 
com base na lei em vigor. 
O que está sendo valorizado são a afinidade e afetividade da filiação, produzindo todos os efeitos 
pessoais e patrimoniais que lhes são inerentes. O vinculo de filiação socioafetiva, que se legítima 
no interesse do filho, pois pai não é somente o que gera chamado assim na atualidade de Genitor, 
mas sim, quem dá amor, proteção e cuidado em todos os aspectos, tudo para resguardar o direito 
da criança, adolescente ou jovem, atribuindo responsabilidade para ambos os casos. A filiação 
socioafetiva corresponde à verdade aparente e decorre do direito de filiação, garantindo 
igualdade entre a filiação biológica e sociafetiva. Dando para esta ultima a chamada posse do 
estado de filho. 
Os princípios que estão sendo citado é o do principio do melhor interesse da criança se menor, e 
maior por força do principio da dignidade da pessoa humana, na qual não admite um parentesco 
restrito ou de segunda classe. Aplicando-se ainda para ambos os casos o principio da 
solidariedade. 
Resposta da nete: Leandro em conta o teor d a decisão, entende - s e que não só o vinculo 
biológico mas também a socioafetividade. Repercute no plano jurídico do direito de família 
produzindo efeitos no plano pessoal , social e patrimonial . Ademais a responsabilidade 
solidária dos pais em relação a os filhos é estendi da d a m esma forma na paternidade 
consanguínea e também socioafetiva . Assim sendo compreende - se a família na sua 
dimensão ampliada sem haver prevalência da relação biológica frente aos vínculos de afeto 
levando em consideração o princípio da mínima intervenção do estado na família a liberdade 
de constituir o núcleo familiar e ainda assim a dignidade humana com o valor principal . 
 
 
Questão objetiva 1 
 São inovações do Direito de Família, exceto: 
a) A substituição da Família Matrimonial hierarquizada pelo modelo de cogestão que assegura a 
isonomia dos cônjuges na sociedade conjugal; 
b) A dignificação humana reconhecida nas uniões homoafetivas, possibilitando o casamento entre 
pessoas do mesmo sexo; 
c) O reconhecimento do casamento como única fonte de família e a união estável como realidade 
periférica; 
d) A valorização do afeto e da estabilidade como padrão mínimo para o reconhecimento entidade 
familiar como modelo eudemônico. 
Caso Concreto 3 
Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um 
relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se 
aproximar de Camila, que se nega a manter qualquer contato com ele afirmando não ser ele seu 
parente, pois não possuem qualquer grau de parentesco entre si. Camila tem razão? 
Resposta da nete = Não existe razão para Camila uma vez que são irmãos consanguíneos ainda 
que unilaterais, circunstancia esta que produz efeitos na relação de parentesco . Sendo assim 
ambos são considerados parentes colaterais ou na linha colateral de 2 º grau . Vale salientar 
que de acordo com os preceitos Constitucionais os filhos do casamento e fora do casamento 
consanguíneo o u s o cio afetivo s , merecem o mesmo tratamento , conforme disposição legal 
nos art’s . 227 p ar;6º C F c/c 1591 , 1592 e 1593 CC. 
Explique sua resposta. 
Questão objetiva 2 . 
Lisbela possui um irmão chamado Gregório que é casado com Silmara. Lisbela, em razão de 
desavenças com Silmara, insiste em afirmar que não possui grau de parentesco com ela, mas 
resolveu estudar o assunto com sua vizinha Magda, advogada. Magda respondeu para Lisbela que, 
de acordo com o Código Civil brasileiro, Silmara é sua parente 
a) por afinidade em linha colateral de primeiro grau. 
b) por afinidade em linha colateral de terceiro grau. 
c) por afinidade em linha colateral de segundo grau. 
d) civil em linha colateral de terceiro grau. 
e) natural em linha colateral de primeiro grau. 
Caso Concreto 3 
Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, 
reside com Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de 
casar e seus pais não se opõe ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são 
as obrigações matrimoniais. Ao dar entrada no processo de habilitação para o casamento foram 
informados pelo oficial que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da idade. Feito o 
procedimento os nubentes tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros 
Públicos, o casamento não preenche os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de 
quem não atingiu a idade núbil. 
Explique para os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a 
autorização. 
Resposta da internet= Conforme disposição do CC a idade núbil é atingida aos 16 anos (art. 
1517 CC ) momento que a pessoa pode se casar desde que haja consentimento dos pais ou de 
seus representantes legais , porém caso haja recusa é possívelpedir o suprimento judicial do 
consentimento levando em consideração a recusa imotivada. Todavia é admitido no art. 1520 CC 
. O casamento de menores de 16 anos em se tratando de gravidez ou no afastamento do 
cumprimento de pena . Esta última hipótese é considerada revogada por força da lei 11.106/205 
que suprimiu as excludentes de punibilidade dos VII e VIII do art. 107 CP. Excepcionalmente a 
doutrina reconhece o matrimônio entre menores de 16 anos em outras circunstâncias 
entretanto é preciso que haja autorização judicial, consentimento dos pais compreensão pelos 
menores dos deveres do casamento bem com o observância dos valores éticos e morais que 
circundam a família. Tal entendimento é evidenciado no enunciado 329 do CJF da 4 º jorna da 
de direito civil (A permissão para casamento fora da idade núbil merece interpretação orientada 
pela dimensão substancial do princípio da igualdade jurídica, ética e moral entre o homem e a 
mulher, evitando-se, sem prejuízo do respeito à diferença, tratamento discriminatório).. Ante o 
exposto trazendo tais fundamentos para o caso concreto admite - se o recurso e apelação 
na forma d o art. 1009 e seguintes CPC . Não menos importante é razoável mencionar o 
princípio do melhor interesse dos adolescentes . 
Questão objetiva 2 - (PCMA 2012) A respeito do instituto do casamento, analise as afirmativas a 
seguir. 
 I. Os pais, tutores ou curadores podem revogar a autorização até à data da celebração do 
casamento. certo 
II. Quando injusta, a denegação do consentimento, pode ser suprida pelo juiz. errado 
III. Será permitido, excepcionalmente, o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil 
apenas em caso de gravidez. certo 
Assinale: 
a. se somente a afirmativa I estiver correta. 
b. se somente a afirmativa II estiver correta. 
 c. se somente a afirmativa III estiver correta. 
d. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
e. se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Caso concreto 4: 
Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do 
certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração 
do casamento. No dia, hora e local indicados, os nubentes , as testemunhas e a autoridade 
celebrante competente comparecem pessoalmente. Iniciada a cerimônia, a autoridade celebrante 
ouve os nubentes que expressamente declaram sua vontade de contraírem o matrimônio por livre e 
espontânea vontade. Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente a autoridade celebrante 
sofre um mal súbito que lhe retira a vida imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma 
justificada, o que se pede a seguir: 
a) Em razão do ocorrido, o casamento poderia ser retomado em continuidade por outro oficial que 
se fizesse presente? 
Resposta da internet: Sim , ressaltando que até mesmo poderia se dar o seguimento da 
celebração por pessoa sem competência exigida por lei, em consonância ao disposto no 
artigo 1.554 do CC. Ademais, é nítido o que se declara no artigo 1.539 do CC , quando 
expressa sobre a impossibilidade da autoridade competente , que a celebração poderá 
prosseguir mesmo assim, por qualquer dos seus substitutos legais. § 1o A falta ou 
impedimento da autoridade competente para presidir o casamento suprir-se-á por qualquer 
dos seus substitutos legais, e a do oficial do Registro Civil por outro ad hoc, nomeado 
pelo presidente do ato. 
Outra resposta: O casamento uma vez interrompido não deve retomar imediatamente, antes de 
completar 24 horas da sua paralização, desde que a causa da sua interrupção seja imputável a um 
ou a ambos os nubentes, na forma do artigo 1.538, CC, o que não ocorreu na hipótese, uma vez 
que se deu em razão da morte do celebrante. 
b) Leonardo e Ana podem ser considerados casados? 
Resposta da internet: Segundo a doutrina dominante o casamento não pode ser considerado 
celebrado porque para tanto, após a manifestação de vontade do nubentes , é necessário a 
declaração da autoridade celebrante (art, 1.535, CC), o que não ocorreu no caso. 
 
Outra resposta: No procedimento da celebração do casamento, os nubentes expressam sua 
vontade, porém á ausência da celebração, a celebração fica sem efeito. 
Questão objetiva: 
(MPE-MG-2012) Quanto ao processo de habilitação para o casamento, é INCORRETO afirmar que: 
a) a habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do registro Civil, com a audiência do 
Ministério Público. Caso haja impugnação do oficial, do Ministério Público ou de terceiro, a 
habilitação será submetida ao juiz 
b) é dever do oficial do registro civil esclarecer aos nubentes a respeito dos fatos que podem 
ocasionar a invalidade do casamento, bem como sobre os diversos regimes de bens. 
c) tanto os impedimentos quanto as causas suspensivas serão opostos em declaração escrita e 
assinada, instruída com as provas do fato alegado, ou com a indicação do lugar onde possam ser 
obtidas. 
d) a eficácia da habilitação será de 120 (cento e vinte) dias a contar da data em que foi extraído o 
certificado. 
Caso Concreto 5 
Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram 
casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama 
tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um 
relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe 
acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 
2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento 
e, naquele mesmo ano, casamo - nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação 
declaratória de nulidade do casamento proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe 
o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e depois de tantos anos juntos não posso 
acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. 
O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este 
pedido não estaria prescrito? 
Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? 
Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas. 
Resposta da internet: Na relação entre João e sua enteada configura vinculo de parentesco na 
de 1º grau por afinidade já que ela era filha da esposa de João fruto de um casamento 
anterior. Assim sendo o casamento entre os dois é considerado nulo devido o impedimento 
previsto no art . 1 52 1, II. c/c 15 95 p ar.2ºCC . Vale salientar que esse vinculo de parentesco 
não é desconstruído com a dissolução do casamento razão pela qual estarão impedidos de 
casar para toda vida . Levando em consideração o fato de haver uma violação ou norma de 
ordem pública é cabível ação declaratória em qualquer razão não podendos e falar em 
prescrição ou decadência . Portanto , o MP ou qualquer interessado capaz terá legitimidade para 
a referi da ação . Ante exposto o casamento é considerado invalido com fundamento n o art.1 
548 e 1 549 CC , todavia é possível que ambos mantenham relacionamento afetivos em que 
haja efeitos de natureza pessoal , social e patrimonial nos termos do art. 15 27C C. Seria 
possível reconhecer tais efeitos caso fosse identificado casamento putativo , tendo e m vista o 
princípio d a boa - fé na forma do art. 1561 CC até adecisão declaratória de nulidade 
Questão objetiva (TJPE 2013) São impedidos de casar: 
a. o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal. 
b. o tutor com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela e não estiverem saldadas as 
respectivas contas. 
c. os parentes colaterais até o quarto grau. 
d. os afins em linha reta e em linha colateral. 
e. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante. 
Caso concreto 6 
Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça 
da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram 
-se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês 
depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente 
dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça 
só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, 
chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha 
casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não 
só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era 
conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. 
Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? 
Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura 
da ação 
R: A jurisprudência tem admitido que o casamento realizado por puro interes se 
econômico caracteriza erro quanto à pessoa do cônjuge e, portanto, pas 
sível de anulação no prazo de 3 anos contados da c elebração do 
casamento ( Arts. 1.5 50, III, 1.557, I e 1.560, III, do CC). 
. 
Resposta da internet: 
Uma interpretação estrita do art. 557 CC não há com o reconhecer o mero interesse 
econômico como fundamento para anulação do casamento em razão do erro essencial da 
pessoa do outro cônjuge uma vez que trata - se de rol taxativo. Entretanto a prescinde m -te 
do TJRJ reconhecendo o mero interesse econômico com o justificativa para ação anulatória do 
casamento desde que seja ela proposta no prazo de 3 anos a contar da data da celebração do 
casamento na forma do art, 1560 , III, CC . Ficam entendido que se trata de um erro quanto a 
identidade ou a reputação do outro cônjuge . Tomando por base uma segunda linha de 
raciocínio o agricultor poderá desconstituir o seu patrimônio. 
Questão objetiva (MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento: 
a. O casamento do menor de 16 anos; 
b. O casamento com infringência de impedimento; 
c. O casamento contraído com erro sobre a pessoa do outro nubente; 
d. O casamento do menor entre 16 e 18 anos não autorizado por seu representante legal; 
e. O casamento do menor emancipado, sem autorização de seu representante legal. 
Caso Concreto 7 
Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de 
informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago 
ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele 
proceder? 
Explique sua resposta em no máximo cinco linhas. 
Resposta da internet: 
Conforme disposição do art. 1565CC, um dos cônjuges pode adotar o sobrenome do outro me 
diante em que ele é requerimento procedimento de habilitação em qual será dirigido ao 
oficial do cartório competente ou então após o casamento mediante ação judicial, cuja a 
competência será do juiz da vara de família por se tratar de um a ação de Estado. Nesta 
última hipótese o procedimento será denominado ação de retificação do nome e que encontra 
fundamento na lei 601 5/73 é chamada de lei de registro público com os art’s . 56 e 57 do 
referido art. 109. 
Questão objetiva 7 
(DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil 
brasileiro. 
a. Poderá ser anulado o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública. 
b. As convenções antenupciais começam a vigorar desde a data do casamento. 
c. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de 60 anos. 
d. É admissível alteração do regime de bens , mediante pedido motivado de ambos os cônjuges ao 
juiz, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros. 
Caso Concreto 8 
Aline e Carlos são casados pelo regime legal desde 2005 e durante o casamento constituíram 
considerável patrimônio. Decidem dissolver o casamento mas entram em litígio por conta da 
partilha de bens do casamento. O casal adquiriu durante o casamento dois imóveis e dois 
automóveis, mas o primeiro imóvel foi adquirido com o produto da venda de um terreno que 
pertencia a Carlos antes do casamento mas tal fato não restou consignado no título aquisitivo do 
imóvel. Aline alega que o bem terá que ser igualmente dividido e Carlos alega que o bem deverá ter 
seu valor proporcionalmente dividido, abatendo-se do valor total o correspondente ao que ele 
integralizou em decorrência da venda do referido terreno. 
Resposta da internet: O caso concreto aborda o regime de comunhão parcial de bens. Regime 
legal. Os bens adquiridos na constância do casamento, com ou sem esforço comum, em 
regra serão objeto de meação. O art. 1.659 do CC, elenca hipótese em que o bem 
adquirido onerosamente na constância do casamento regido pela comunhão parcial de bens 
seria incomunicável com o cônjuge, portanto, comprando o patrimônio particular, d entre os 
quais a hipótese dos bens anteriores ao casa mento que forem sub -rogados aos bens que 
forem adquiridos na sua constância. Ocorre que Carlos não fez constar na sua escritura a 
origem da aquisição por sub -rogação e d esta forma, o posicionamento majoritário é n o 
sentido de admitir tal bem como patrimônio integrante a meação. Assim, assiste razão a 
Aline que te rá direito de meação também sobre o referido imóvel. 
Analise a questão sob a ótica das regras aplicáveis ao regime de bens, informado justificadamente a 
quem assiste razão. 
Questão objetiva (TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime 
matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA: 
a. O regime de bens entre os cônjuges, seja o legal seja o contratual, este estabelecido por meio do 
denominado pacto antenupcial, somente começa a vigorar desde a data do casamento. 
b. Mesmo não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os 
cônjuges, o regime da comunhão parcial. 
c. Nada interferindo no regime de bens, pode qualquer dos cônjuges, livremente, independente um 
da autorização do outro, reivindicar os bens comuns, sejam móveis sejam imóveis, doados ou 
transferidos pelo outro cônjuge ao concubino. 
d. Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regi 
me legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial 
de bens. 
Caso Concreto 9 
Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável 
oferta de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu 
que entre eles não há mais amor e decidiram se divorciar. O casal não possuifilhos e lhe pergunta: 
para se divorciarem precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na Espanha mesmo? 
 Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles 
pedir o divórcio extrajudicialmente? 
Explique suas respostas em no máximo seis linhas. 
 Resposta da internet: A Lei nº 12 .784/2013 modificou a Lei de Introdução às Normas do 
Direito Brasileiro e possibilita, desde março de 2014, a realização de Divórcio Consensual de 
brasileiros residentes no exterior, por meio das Autoridades Consulares, desde que o casal 
esteja assistido por advogado (s). Na Escritura Pública deverá constar: descrição e partilha 
dos bens; disposição quanto à Pensão Alimentícia e retomada do nome de solteiro. 
É indiferente que estejam ou não separados de fato ou judicialmente, uma vez que a 
Separação não é mais pré-requisito do Divórcio direto. 
(Vide Lei nº 12.784, de 29/10/2013). 
Comentários: Lucas e Juliana podem se separar na Espanha. Com base na Lei nº 12.874, de 
29/10/2013, o Consulado brasileiro goza de competência para lavrar instrumento de 
Escritura Pública de separação ou de di vórcio, de forma consensual. Após lavrada a Escritura, 
deve ser efetuada a averbação do divórcio no Brasil, no cartório de registro civil em que se 
encontra registrado o casamento. Esses trâmites deverão ser realizados pelas partes ou por 
procurador habilitado, não dependendo de autorização judicial. ------------------------ ---------------------
------------------------------------------------------------------------------------ Também sem a necessidade de 
homologação judicial, as Escrituras Públicas de separação e de divórcio consensuais são títulos 
hábeis para o registro imobiliário; para a transferência de bens e direitos; bem como para 
promoção de todos os atos necessários à m aterialização das transferências de bens e 
levantamento de valores (DETRAN, Junta Comercial, R egistro Civil de Pessoas Jurídicas, 
instituições financeiras, companhias telefônicas, etc.) Conforme o Art. 40 da R esolução CNJ 
nº 25/2007, A AVERBAÇÃO NÃO DEPENDERÁ DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL OU DE AUDIÊNCIA 
COM O MINISTÉRIO PÚBLICO. ------------------------ ----------- ---------- -------------- ----------- ----- -------------
----------------------------------------- IMPORTANTE: Após lavrada a Escritura Pública, deverá ser 
providenciada a averbação do divórcio no Brasil, junto ao cartório de registro civil em que se 
encontra registrado o casamento e, caso haja bens imóveis a partilhar, no cartório de 
registro de imóveis.Esses trâmites deverão ser realizados pelas partes ou por procurador 
habilitado (obs.: recomenda-se incluir esses poderes na procuração lavrada em nome do 
advogado constituído para a realização da Escritura Pública). ------------------------ --------------------- ---
------------------- -------------------- ------------------ -------------------- ---- CPC - Art. 1.124- A - A separação 
consensual e o divórcio consensual, não havendo filhos menores ou incapazes do casal e 
observados os requisitos legais quanto aos prazos, poderão ser realizados por escritura pública, 
da qual constarão as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à 
pensão alimentícia e, ainda, ao acordo quanto à retom ada pelo cônjuge de seu nome de solteiro 
ou à manutenção do nome adotado quando se deu o casamento. § 1º A escritura não depende de 
homologação judicial e constitui título hábil para o registro civil e o registro de imóveis. § 2º O 
tabelião somente lavrará a escritura se os contratantes estiverem assistidos por advogado comum 
ou advogados de cada um deles ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura 
constarão do ato notarial. 
Questão objetiva 1 (Defensor Público AM 2013) O divórcio: 
a. não pode ser concedido sem prévia partilha dos bens. 
b. demanda prévia separação judicial, há pelo menos um ano, ou de fato, há pelo menos dois. 
c. só pode ser requerido se comprovada culpa de um dos cônjuges. 
d. pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento 
do alimentante. 
e. não importa restrição aos direitos e deveres decorrentes do poder famili ar, salvo na hipótese de 
casamento de qualquer dos pais. 
Caso Concreto 10 
Maria e João constituíram união estável a partir de julho de 2010 mas não formalizaram através de 
contrato escrito para regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. 
Maria era divorciada e João apenas separado de fato de sua esposa Janaína. Em maio de 2015, Maria 
recebeu R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) de herança de seu tio e com este valor 
adquiriu em julho de 2015 um imóvel em Saquarema – Rio de Janeiro, fazendo constar na escritura a 
origem do valor pago pelo imóvel, bem como consta na sua declaração de imposto de renda . Em 
fevereiro de 2017, João e Maria se separam dissolvendo assim a união estável. João procura um 
advogado indagando se tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Maria em Saquarema em 
julho de 2015. Qual a orientação correta a ser dada a João. Responda justificadamente. 
Resposta da internet : Na falta de contrato escrito dispondo de forma divers a união estável 
é regida pelo regime da comunhão parcial de bens e desta forma somente os bens 
adquiridos onerosamente durante a união seriam objeto de patrimônio comum e 
consequentemente meação. Como a aquisição do imóvel se deu em decorrência do que 
Maria recebe u a título gratuito , estaria excluída da comunicação patrimonial com João. 
Além do que, Maria fez constar a sub -rogação do valor da herança. Logo, João não terá 
qualquer direito a meação do imóvel de Saquarema. 
Questão objetiva (MPES 2013) Considerando as normas que regem o instituto da união estável e o 
entendimento jurisprudencial dominante, assinale a alternativa correta. 
a. A pessoa casada, mas separada de fato, está impedida de constituir união estável até que se 
divorcie de seu cônjuge. 
b. A união estável constituída quando um dos companheiros é maior de 70 (setenta) anos não 
prejudica a comunicação dos bens adquiridos na constância da união. 
c. Ao contrário do casamento, os companheiros não podem pedir uns aos outros alimentos de que 
necessitem 
d. Na união estável, aplicase às relações patrimoniais o regime de comunhão universal de bens, salvo 
contrato escrito. 
e. As causas suspensivas para contrair casamento não impedem a constituição de união estável. 
Caso Concreto 11 
Roberto e Marcela, divorciados, são os pais de João. Quando João completou 18 anos, Roberto, que 
se encontrava desempregado, de imediato parou de pagar pensão alimentícia sem prévia 
autorização judicial. A conduta praticada por Roberto foi por ele justificada sob o argumento de que 
cessa automaticamente o dever de assistência dos pais em relação aos filhos quando estes atingem 
a maioridade. João, que necessita da prestação alimentícia é estudante cursando o primeiro período 
da graduação em Direito, procura advogado para saber se a conduta e os argumentos utilizados por 
Roberto procedem e qual seria a medida cabível a ser aplicada. Qual a orientação correta a ser dada 
no caso concreto? Justifique sua resposta. 
Não assiste qualquer razão a Roberto, tendo em vista a patente necessidade que ainda 
dispõe o seu filho, agora estudante universitário, e que tal circunstância trará aindamais 
encargos e responsabilidades a este. Portanto, a vista do dever recíproco de amparo e de 
já ser consolidado nos tribunais pátrios o entendimento sobre a permanência da obrigação 
alimentar até a idade de 24 anos, quando o filho se dedica aos estudos, sobretudo quando 
é universitário, não deve ser obstada a prestação alimentar, devendo, pois, no caso e m 
tela, ser iniciada a ação de cobrança de alimentos (Art. 528 e seguintes do CPC). Cabe relatar 
o que dispõe a súmula nº 358 do STJ, quando aduz acerca do cancelamento da pensão 
alimentícia de filho que atingira a maior idade está sujeita à decisão judicial, garantida 
aqui o contraditório. Nesse sentido: Súmula 358 do STJ: “O cancelamento de pensão 
alimentícia de filho que atingiu a maioridade está sujeito à decisão judicial, mediante 
contraditório, ainda que nos próprios autos.”. 
 Dos Alimentos Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos 
outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição 
social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. (CC) 
Questão objetiva (MPE –SC -2013) Com relação ao tema alimentos, marque a opção correta: 
a) Fixados judicialmente os alimentos gravídicos, com base na análise da necessidade da parte 
autora e das possibilidades da parte ré, estes perdurarão somente até a data do nascimento da 
criança, devendo a parte interessada buscar, após essa data, através de nova ação, o pensionamento 
alimentar. 
b) Os alimentos pagos deverão ser restituídos se for desconstituído o título que serviu de base para 
o pagamento. 
c) A obrigação dos avós de prestar alimentos aos netos é sucessiva e complementar, podendo o 
alimentado, diante do mero inadimplemento da prestação alimentícia pelo genitor, pleitear 
alimentos diretamente dos avós. 
d) De acordo com o Código Civil, a pretensão de cobrança de um crédito alimentar prescreve em 
dois anos a partir do vencimento de cada prestação. 
Caso Concreto 12 
Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado desde que tinha mais ou menos dois anos de idade. Sua mãe 
faleceu no parto e desde pequeno sempre cuidei dele como se fosse meu filho. Temos um 
relacionamento muito próximo e agora que ele já possui 19 anos gostaríamos de documentar nosso 
parentesco. Consultei outro advogado que disse-me que a única opção para reconhecê-lo como filho 
seria realizar a adoção, o que implicaria, automaticamente na retirada do nome da mãe biológica 
dele da certidão de nascimento. Mas não é isso que queremos. Quero ser reconhecida como a mãe 
afetiva de Jorge, sem que isso implique necessariamente a exclusão da mãe biológica em respeito à 
sua memória. Não há nenhuma outra alternativa para a nossa situação? O que você aconselharia à 
sua cliente? Explique sua resposta em até dez linhas. 
Resposta da internet: Não, a única alternativa seria a adoção, nesse caso o melhor a se fazer 
é deixar como está. 
Resposta diferente: Os tribunais brasileiros estão aceitando a coexistência da maternidade sócio –
afetiva e biológica. De fato, a lei não prevê a possibilidade de veículo pluriou multiparental, no 
entanto, o reconhecimento de novos modelos familiar es e a valorização dos vínculos afetivos , 
permite sustentar a coexistência da maternidade biológica e a sócio -afetiva. 
Questão objetiva (TJRO 2012) Em relação ao registro de filhos, analise as assertivas em 
conformidade com o disposto no Código Civil. 
I. A lei presume que os filhos de mulheres casadas há mais de 180 dias são do marido, sendo 
dispensável a presença do pai no dia do registro. 
II. Para registrar o filho nascido após a morte do marido, será necessária a concordância dos 
herdeiros, não recaindo nenhum tipo de presunção. 
III. O reconhecimento voluntário do filho pode ser tanto direto no registro, como em escritura 
pública apartada. 
IV. O reconhecimento voluntário do filho pode ser anterior ao seu nascimento, e é por natureza 
irretratável. 
Assinale a alternativa correta: 
a. São verdadeiras apenas as assertivas III e IV. 
b. São verdadeiras apenas as assertivas I e II. 
c. Todas as assertivas são verdadeiras. 
d. São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV. 
Caso Concreto 13 
(X Exame OAB) Luzia sempre desconfiou que seu neto Ricardo, fruto do casamento do seu filho 
Antônio com e Josefa, não era filho biológico de Antônio, ante as características físicas por ele 
exibidas. Vindo Antonio a falecer, Luzia pretende ajuizar uma ação negatória de paternidade. A 
respeito do fato apresentado, responda aos seguintes itens. 
a. Tem Luzia legitimidade para propor a referida ação? 
Luzia não possui legitimidade ativa ad causam para propor ação de contestação de 
paternidade de seu neto, tendo em vista a nítida disposição do artigo 1.6 01 do CC, quando 
aduz que cabe tão somente ao pai da criança dar início a tal contestação de paternidade, 
sendo inclusive direito imprescritível e ação personalíssima. Se não vejamos: 
Art. 1.601. Cabe ao marido o direito de contestar a paternidade dos filhos nascidos de sua 
mulher, sendo tal ação imprescritível. Parágrafo único. Contestada a filiação, os herdeiros do 
impugnante têm direito de prosseguir na ação. (CC) 
b. Caso Antonio tivesse proposto a ação negatória e falecido no curso do processo, poderia Luzia 
prosseguir com a demanda? Qual o instituto processual aplicável ao caso? 
Sim, a vista do exposto, e nos termos do parágrafo único do artigo 1.601 do CC, cabe aos 
herdeiros do impugnante, depois de iniciado a ação de contestação de paternidade, prosseguir 
com o feito. 
Caso concreto 13 
Luzia e Pedro são os pais da menor Isabela e encontram -se divorciados há cerca de um ano. Apesar 
do tempo transcorrido, o casal não consegue entendimento sobre o regime de convivência dos 
genitores com a filha, que se mantém residindo com a mãe e periodicamente, em horários 
estabelecidos exclusivamente pela genitora, recebe a visita do pai. Inconformado com a situação, 
principalmente porque sempre que visita a filha vê-se compelido a supervisão da genitora da menor 
que não deixa sozinhos em momento algum, Pedro promove uma ação de guarda compartilhada. 
Em repúdio a pretensão de Pedro, Luzia alega que a criança conta com pouca idade, apenas 3 anos, 
e que por isso depende excessivamente de seus cuidados e que se opõe por tais justificativas a 
fixação judicial da guarda compartilhada. Diante dos fatos narrados, e analisando a questão sob a 
perpectiva atualizada dos nossos tribunais, explique se procede a alegação de Luzia indicando os 
fundamentos legais. 
Não assiste razão alguma a Luzia, visto ser direito inderrogável de o pai ter a possibilidade 
de ver a sua filha, de poder usufruir da guarda compartilhada, sendo que a separação, quer 
seja consensual ou não, quer judicial ou pelo divórcio não retira tampouco altera as relações 
entre pai e filho. Vejamos o que diz os artigos referente ao tema no CC: 
Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da união estável não alteram as 
relações entre pais e filhos senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem em 
sua companhia os segundos. 
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 
11.698, de 2008). I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles, 
em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união estável ou emmedida cautelar; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). II – decretada pelo juiz, em atenção 
a necessidades específicas do filho, ou em razão da distribuição de tempo necessário ao 
convívio deste com o pai e com a mãe. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). § 2o Quando 
não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os 
genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se 
um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor. 
Art. 1.586. Havendo motivos graves, poderá o juiz, em qualquer caso, a bem dos filhos, 
regular de maneira diferente da estabelecida nos artigos antecedentes a situação deles para 
com os pais. Art. 1.588. O pai ou a mãe que contrair novas núpcias não perde o direito de 
ter consigo os filhos, que só lhe poderão ser retirados por mandado judicial, provado que 
não são tratados convenientemente. Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não 
estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com 
o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação. 
Parágrafo único. O direito de visita estende-se a qualquer dos avós, a critério do juiz, 
observados os interesses da criança ou do adolescente. (Incluído pela Lei nº 12.398, de 2011) 
Art. 1.590. As disposições relativas à guarda e prestação de alimentos aos filhos menores 
estendem-se aos maiores incapazes. 
Questão objetiva (MPAP 2012) Mauro e José contam, respectivamente, com dezoito e treze anos de 
idade. Paulo declara - se pai de Mauro e José neste ano de 2012 e pretende reconhecê-los como 
filhos, pois ambos seriam frutos de um relacionamento de oito anos que manteve com Ana, genitora 
de Mauro e José. Nesta hipótese, de acordo com o Código Civil, Paulo: 
a. não precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá 
impugnar o reconhecimento nos quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação. 
b. não precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá 
impugnar o reconhecimento nos dois anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação. 
c. precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o 
reconhecimento no prazo de até dois anos após à maioridade ou à emancipação. 
d. precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o 
reconhecimento nos quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação. 
e. precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o 
reconhecimento no prazo de até três anos após à maioridade ou à emancipação. 
Questão objetiva (TJPR 2013) No que concerne ao poder familiar, assinale a alternativa correta. 
a. O pai ou a mãe que estabelecer nova união estável, não perde, quanto aos filhos do 
relacionamento anterior, os direitos do poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do 
novo companheiro. 
b. Os pais, quanto à pessoa dos filhos menores, podem recomendar, não porém exigir, que lhes 
prestem obediência, respeito e os serviços próprios da sua idade e condição. 
c. Durante o casamento ou a união estável, aos pais compete o poder familiar; na falta ou 
impedimento de um deles, dará o juiz tutor ou curador, conforme o caso. 
d. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto permanecem seus vínculos de dependência 
econômica. 
Caso concreto 14 
Josefa encontra-se separada de fato de Carlos, pai de seu filho, com quem manteve uma união 
estável por cinco anos. Hoje o menor conta com 4 anos de idade e começa a manifestar 
comportamento arredio ao convívio com o genitor e seus familiares. Por outro lado, por diversas 
vezes o pai tenta exercer a convivência com o filho mas é surpreendido pela informação dada por 
Josefa de que ela e o filho já tinham compromisso e por isso não poderá deixa-lo encontrar com a 
criança. Diante dos fatos narrados pergunta-se: 
a) Seria possível identificar indícios da prática de atos de alienação parental? Justifique. 
Resposta da internet: Sim, está nítido o indício da alienação parental sofrida por Carl os, por 
decorrência das atitudes da sua ex-companheira Josefa. Que por reiterados momentos obsta 
o pai de ver o filho, incorrendo, por então no que dispõe o artigo 2º da lei 12.318/10 que 
regula a aplicação das medidas aplicáveis a quem comete alienação parental. Veja-se: 
Art. 2o Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da 
criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos 
que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que 
repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com 
este. 
 Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos assim 
declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de 
terceiros: 
I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade 
ou maternidade; 
II - dificultar o exercício da autoridade parental; 
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; 
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou 
adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; 
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para 
obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; 
VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a 
convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós 
b) Constatado a prática da alienação parental, quais seriam as medidas cabíveis a serem 
determinadas pelo juízo para evitar efeitos mais danosos aos interesses do menor? Justifique. 
Resposta da internet: Uma vez constatada a alie nação parental, o magistrado, a requerimento 
ou mesmo de ofício, poderá determinar com máxima brevidade, medidas provisórias 
necessárias para que se preserve a integridade física e psicológica do atingido, seja ele 
criança ou adolescente, assegurando sempre que possível à convivência com o genitor afim 
de que se efetive a reaproximação entre ambos. 
Art. 4°. Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em 
qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá 
tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as 
medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do 
adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva 
reaproximação entre ambos, se for o caso. (lei 12.318/10). 
Ademais , O juiz poderá aplicar qualquer das medidas, ainda que de forma cumulativa, 
que estão dispostas no artigo 6º da lei 1 2.318/10. 
Vejamos: 
Art. 6º Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a 
convivência de criança ou adolescente com genitor, em açãoautônoma ou incidental, o juiz 
poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente responsabilidade civil ou 
criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais aptos a inibir ou atenuar seus 
efeitos, segundo a gravidade do caso: 
I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 
II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; 
III - estipular multa ao alienador; 
IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 
V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; 
VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 
VII - declarar a suspensão da autoridade parental. 
Questão objetiva (Defensor Público RR 2013) No que se refere à guarda e ao direito de convivência 
entre familiares, assinale a opção correta. 
a. A guarda compartilhada não impede a fixação de alimentos em favor do filho. 
b. De acordo com a jurisprudência do STJ, a fixação da guarda compartilhada pressupõe, 
necessariamente, o consenso entre os pais. 
c. A guarda compartilhada está vinculada à repartição de tempo de permanência dos pais separados 
para com seus filhos comuns, conferindo-se de forma exclusiva o poder parental por períodos 
preestabelecidos, geralmente de forma equânime, entre as casas dos genitores. 
d. Atendendo à doutrina da preferência materna, o Código Civil prioriza a guarda unilateral em favor 
da mãe do menor. 
e. O inadimplemento da pensão alimentícia fixada em favor do menor impede o exercício do direito 
de visitar pelo genitor que não detiver a guarda. 
Caso Concreto 15 
Dr. André, tenho um débito com um banco resultante de utilização do limite da conta corrente. Não 
consegui saldar essas dívidas e agora no processo de execução fui informado que o Banco requereu 
a penhora do imóvel em que residem minha ex-esposa com meus filhos de 12 e 14 anos. O imóvel é 
de minha propriedade exclusiva, mas há mais de cinco anos é utilizado para residência de meus 
filhos. Vivo em outro imóvel, também de minha propriedade, no qual mantenho minha nova família. 
Vou perder um destes dois imóveis? O que farei? Explique a resposta ao seu cliente em no máximo 
cinco linhas. 
Resposta da internet: Não perderá conforme dispositivo do art. 1 da Lei.N 8009/90 onde dispõe “ O 
imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não 
responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra 
natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e 
nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei” 
Questão objetiva (MPPR 2013) A impenhorabilidade do bem de família legal (Lei nº 8.009/90) não é 
oponível: 
I. Em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições 
previdenciárias; 
II. Pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do 
imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato; 
III. Pelo credor de pensão alimentícia; 
IV. Para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do 
imóvel familiar. 
a. Todas estão corretas; 
b. Nenhuma está correta; 
c. Estão corretas apenas as assertivas I e II; 
d. Está correta apenas a assertiva III; 
e. Estão corretas apenas as assertivas III e IV. 
1. (TJSP 2013) Com relação ao regime de bens do casamento, é correto afirmar que: 
a. qualquer que seja o regime de bens, nenhum cônjuge poderá, sem a autorização do outro, alienar 
ou onerar bens imóveis. 
b. no regime da comunhão parcial, entram na comunhão todos os bens adquiridos na constância do 
casamento. 
c. excluem-se da comunhão parcial as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em 
proveito do casal. 
d. a falta de autorização de um cônjuge para que o outro preste fiança, quan do o regime não é o da 
separação absoluta de bens, torna nula a garantia, podendo essa nulidade ser alegada a qualquer 
tempo. 
2. (TJRR 2006) No tocante às relações de parentesco, assinale a opção correta. 
a. No caso de falecimento de mãe que esteja com a guarda de filho menor, o pai deve assumir a 
responsabilidade de guarda, visto que, falecendo um dos pais, permanece o outro no exercício do 
poder familiar, exceto quando ficar devidamente provado que o sobrevivente não tem condições de 
ter a criança ou adolescente em sua companhia. 
b. Para o critério de classificação e de contagem do parentesco, adota-se, no ordenamento jurídico 
brasileiro, a linha como sendo a vinculação da pessoa a tronco ancestral comum. O grau de 
parentesco é o número de gerações existentes entre dois parentes. Assim, os irmãos são parentes 
em primeiro grau, e os primos e tios, em segundo grau. 
c. A afinidade é o parentesco que se estabelece entre cada cônjuge e os parentes do outro. Esse tipo 
de parentesco, no qual não há limitação de grau, não está sujeito à extinção, mesmo com a 
dissolução do casamento ou da união estável que o originou. 
d. A lei permite que um dos cônjuges adote o filho do outro, ainda que conste no assento de 
nascimento do adotando a filiação biológica, bastando, para tanto, que se comprove tão-somente a 
convivência com o menor e se demonstre que a medida visa ao interesse do adotando. 
3. (TJRJ 2013) Sobre a união estável, é correto afirmar que: 
a. na hipótese de falecimento, o companheiro sobrevivente terá direito à herança, inclusive sobre os 
bens que o falecido tiver recebido por doação. 
b. não pode ser reconhecida caso um dos conviventes seja casado ainda que esteja separado de 
fato. 
c. pode ser reconhecida nos casos das relações entre a adotada com o filho do adotante. 
d. se houver contrato escrito dispondo de outro modo, não se aplicará às relações patrimoniais o 
regime da comunhão parcial de bens. 
4. (MPDTF 2013) Julgue os itens subsequentes, a respeito do direito de família, sob a ótica do Código 
Civil e a jurisprudência do STJ: 
I. A regra de separação obrigatória de bens prevista para casamentos se estende às uniões estáveis e 
deve ser aplicada em uniões com pes soas maiores de 70 anos. 
II. O cônjuge casado pelo regime da separação convencional de bens, por meio de pacto antenupcial, 
não é herdeiro necessário. Por isso, não tem direito à meação, tampouco à concorrência sucessória. 
III. É admissível a alteração do regime de bens entre os cônjuges, para os casamentos celebrados sob 
a égide do Código Civil atual, desde que o pedido seja acompanhado de provas concretas do prejuízo 
na manutenção do regime de bens originário. 
IV. Ocorre a curatela compartilhada quando for nomeado, por disposição testamentária, mais de um 
curador a uma pessoa incapaz, devendo, nesse caso, os curadores exercerem conjuntamente o 
múnus público de forma mais vantajosa para o curatelado. 
V. O regime de bens aplicável na união estável é o da com unhão parcial, pelo qual há 
comunicabilidade ou meação dos bens adquiridos a título oneroso na constância da união. No 
entanto, exige-se, para tanto, prova de que a aquisição decorreu do esforço comum de ambos os 
companheiros. Estão CORRETOS os itens: 
a) I e II 
b) I, II e III 
c) II e III 
d) I, III e IV 
e) IV e V 
5. (MPDFT 2013) Ainda a respeito do direito de família, julgue os itens a seguir: 
 I. O casamento válido se dissolve pela morte de um dos cônjuges, pelo divórcio ou pela nulidade ou 
anulação do casamento. 
II. Os cônjuges podem validamente constituir empresa entre si desde que não sejam casados pelo 
regimeda separação obrigatória de bens . 
III. Os nubentes com idade entre dezesseis e dezoito anos podem casar-se por qualquer dos regimes 
disponíveis ou de pacto antenupcial, desde que obtenham a autorização de seus representantes 
legais. 
IV. A administração do bem de família compete a ambos os cônjuges e, em sua falta, ao filho mais 
velho, se for maior, ou a seu tutor, se menor, salvo disposição em contrário do ato de instituição. 
V. A obrigação alimentar é recíproca e a sua extensão indefinida entre os parentes de linha reta, os 
mais próximos em primazia aos mais remotos. Na falta destes parentes, a obrigação transfere -se 
aos colaterais até o quarto grau. Podendo-se, no entanto, pleitear alimentos complementares ao 
parente de outra classe se o mais próximo não tiver condições de suportar o encargo. Estão 
CORRETOS os itens: 
a) I e II 
b) I, II e III 
c) II e IV 
d) III e IV 
e) III, IV e V 
6. (MPPR 2013) Assinale a alternativa incorreta: 
a. Pai e filho são parentes em linha reta, 1º grau; 
b. Tio e sobrinho são parentes em linha colateral, 3º grau; 
c. Irmãos são parentes em linha colateral, 1º grau; 
d. Cunhados são parentes por afinidade, em linha colateral, 2º grau; 
e. Genro e sogro são parentes por afinidade, em linha reta, 1º grau. 
7. (TJRR Titular de Serviços de Notas e Registros 2013) Em relação ao direito de família, assinale a 
opção correta: 
a. O casamento celebrado no Brasil prova-se pela certidão do registro, sendo tal regra absoluta, ou 
seja, em caso de falta ou perda do registro civil, não se admite nenhuma outra espécie de prova. 
b. É anulável o casamento contraído por enfermo mental sem o necessário discernimento para os 
atos da vida civil. 
c. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento pode ser feito por escritura pública ou 
por escrito particular, a ser arquivado em cartório. 
d. Novo casamento do cônjuge devedor dos alimentos pode extinguir a obrigação alimentar 
constante da sentença de divórcio. 
e. É ineficaz o pacto antenupcial que não for realizado mediante escritura pública. 
8. (TJSC 2013) Examine as proposições seguintes e assinale a alternativa correta: 
I. As causas suspensivas da celebração do casamento podem ser arguidas pelos parentes em linha 
reta de um dos nubentes, sejam consanguíneos ou afins, e pelos colaterais em segundo grau, sejam 
também consanguíneos ou afins. 
II. É nulo o casamento do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o 
consentimento. 
III. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos havidos por fecundação artificial 
homóloga, mesmo que falecido o marido. 
IV. Podem os cônjuges, independentemente de autorização um do outro, comprar, ainda a crédito, 
as coisas necessárias à economia doméstica, ou obter, por empréstimo, as quantias que a aquisição 
dessas coisas possa exigir, e as dívidas contraídas para esses fins obrigam solidariamente ambos os 
cônjuges. 
V. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, 
no que couber, o regime da comunhão total de bens. 
a) Todas as proposições estão corretas. 
b) Somente as proposições II, III e IV estão corretas. 
c) Somente as proposições I, III e IV estão corretas. 
d) Somente as proposições I, II e V estão corretas. 
e) Somente as proposições I, IV e V estão corretas. 
9. (MPAC Analista 2013) Sobre o regime de bens entre os cônjuges, analise as seguintes assertivas. 
I- É admissível a alteração do regime de bens mediante disposição de ambos os cônjuges, após a 
celebração do casamento, desde que realizada por escritura pública. 
II- É obrigatório o regime da separação de bens no casamento celebrado entre nubentes menores de 
18 anos, em razão da necessidade, para tanto, de autorização dos pais. 
III- No pacto antenupcial, que adotar o regime de participação final nos aquestos, poder-se-á 
convencionar a livre disposição dos bens imóveis, desde que particulares. 
IV- No regime legal ou supletivo (artigo 1.640 do Código Civil), excluem -se da comunhão as pensões, 
meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. 
Quais são corre 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas I e III. 
c) Apenas II e III. 
d) Apenas III e IV. 
e) Apenas II, III e IV. 
10. (TJMA 2013) Assinale a opção correta em relação ao direito de família, segundo a jurisprudência 
do STJ. 
a. A pensão alimentícia é prevista legalmente como hipótese de exceção à impenhorabilidade do 
bem de família, todavia somente os alimentos decorrentes do vínculo familiar autorizam essa 
exceção, haja vista a interpretação teleológica e sistemática, o que justifica o tratamento da matéria 
no livro IV do Código Civil, referente ao direito de família. 
b. Aos cônjuges é permitido incluir ao seu nome o sobrenome do outro, ainda que após a data d a 
celebração do casamento, devendo o respectivo requerimento ser feito administrativamente no 
cartório onde tenha sido celebrado o casamento, para fins de averbação no assento de casamento, 
conforme disposição do Código Civil. 
c. A apelação contra decisão favorável ao alimentante, em ação de exoneração de alimentos, será 
recebida apenas no efeito devolutivo, não se aplicando ao caso, portanto, o efeito suspensivo. 
d. Em face do princípio do adimplemento substancial, considera- se suficiente para a revogação da 
prisão civil do devedor de alimentos o pagamento parcial dos alimentos devidos. 
11. (PCES 2013) Quanto à família e à relação de parentesco, é correto afirmar: 
I. É presumível (presunção iuris et iuris) a necessidade de os filhos continuarem a perceber alimentos 
após a maioridade, quando frequentam curso universitário ou técnico, porque se entende que a 
obrigação parental de cuidar dos filhos inclui a outorga de adequada formação profissional. 
II. O advento da maioridade não extingue, automaticamente, o direito à percepção de alimentos, 
mas esses deixam de ser devidos em razão do poder familiar, passando a ter fundamento nas 
relações de parentesco. 
III. A continuidade do pagamento dos alimentos após a maioridade, ausente a continuidade dos 
estudos, somente subsistirá caso haja prova da necessidade de continuar a recebê-los, o que 
caracterizaria fato impeditivo, modificativo ou extintivo desse direito, a depender da situação. 
IV. O Código Civil vigente, ao regular as relações de parentesco em linha reta, não estipula limitação 
dada sua infinidade, de modo que todas as pessoas oriundas de um tronco ancestral comum sempre 
serão consideradas parentes entre si, por mais afastadas que estejam as gerações. 
Estão corretas as afirmativas: 
a) I e II, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) III e IV, apenas. 
d) II, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV. 
12. (PCEGO 2013) De acordo com o Direito Civil, parte especial, família, e em conformidade com a 
Constituição Federal, o poder familiar existe de forma legal, sendo que, de acordo com o exercício 
do poder familiar: 
a. compete aos pais, quanto à pessoa dos filhos menores, representá-los, até aos 18 anos, nos atos 
da vida civil. 
b. suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença 
irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão. 
c. divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar, é cabível, de acordo com o princípio da 
isonomia e da equidade, a diferenciação entre pais, não podendo recorrer ao juiz o pai, ou a mãe 
inadimplente em suas obrigações parentais. 
d. cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a extinção do poder 
familiar em casos de abuso de autoridade ou de pai ou de mãe, que faltaram com os deveres a eles 
inerentes ou arruinaramos bens dos filhos. 
13. (PCEGO 2013) Na doutrina civilista atual, respeitando-se o estudo dos princípios constitucionais, 
tem-se que: 
a. em se tratando da prestação de alimentos, é estabelecido em Lei ser esta própria de pais e 
extensiva a terceiros, desde que interessados e membros lícitos da sociedade: tutores ou curadores, 
de acordo com o princípio da autonomia da vontade e da eticidade contratual, mediante sentença 
transitada em julgado. 
b. compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com exclusividade, representar os seus filhos 
menores de 18 anos, tanto em fatos jurídicos cíveis como em atos de responsabilidad e penal, como 
responsáveis legais. 
c. o pai e a mãe, enquanto de boa-fé e no exercício do poder familiar, são considerados 
usufrutuários dos bens dos filhos. 
d. se o parente que deve alimentos não estiver em condições de suportar totalmente o enca rgo, 
serão chamados os terceiros interessados, desprezando-se questões familiares, e a concorrência de 
graus imediatos, em prol da celeridade e da economia processual, são indicados os terceiros 
interessados no menor. 
14. (TJPE 2013) No regime de comunhão parcial: 
a. entram na comunhão os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso do trabalho 
ou despesa anterior, bem como as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge. 
b. excluem-se da comunhão os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, se a 
aquisição se deu em nome de um dos cônjuges. 
c. são comunicáveis os bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior ao casamento. 
d. a anuência de ambos os cônjuges é desnecessária para os atos, a títul o gratuito, que impliquem 
cessão do uso ou gozo dos bens comuns. 
e. a administração e a disposição dos bens constitutivos do patrimônio particular competem a 
ambos os cônjuges, salvo convenção diversa em pacto antenupcial. 
15. (TREMS Analista 2013) Em relação ao direito de família, assinale a opção correta. 
a. Em razão do caráter personalíssimo, o direito a alimentos é insuscetível de cessão mas admite -se 
a compensação. 
b. Se o imóvel residencial for o único bem da família e estiver locado, não perderá o atributo da 
impenhorabilidade, desde que a renda auferida seja destinada à moradia e subsistência do núcleo 
familiar. 
c. Quando feito em testamento, o reconhecimento de filho pode ser revogado. 
d. A declaração de nulidade do casamento possui efeitos ex nunc, produzindo efeitos a partir da data 
da sentença que a pronunciar. 
e. O concubinato e a união estável são institutos jurídicos que se equivalem. 
16. (Defensor Público TO 2013) Acerca do regime de bens entre cônjuges, assinale a opção correta. 
a. O regime de comunhão universal implica a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos 
cônjuges e suas dívidas passivas, com exceção, entre outras, dos bens doados ou herdados com a 
cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar. 
b. O regime de participação final nos aquestos foi revogado do Código Civil, haja vista que o seu 
desuso desde a entrada em vigor do referido diploma legal demonstrou que os demais regimes de 
bens existentes eram suficientes para reger as relações patrimoniais entre os cônjuges. 
c. No casamento celebrado sob o regime da separação de bens, enquanto não sobrevier a separação 
ou divórcio, a administração dos bens é conjunta dos consortes, que não poderão aliená -los ou 
gravá-los de ônus real sem a anuência do outro. 
d. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento das pessoas que o contraírem com 
inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; da pessoa maior de sessenta 
anos e, ainda, de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial. 
e. No regime de comunhão parcial de bens, comunicam -se os bens que sobrevierem ao casal na 
constância do casamento, denominados bens aquestos, sem qualquer exceção. 
17. (MPTO 2012) Com referência ao direito de família, assinale a opção correta. 
a. Entre as inúmeras semelhanças apresentadas entre união estável e concubinato inclui-se a de 
serem ambos os institutos discutidos, no caso de dissolução, no âmbito do direito de família. 
b. Um imóvel instituído convencionalmente como bem de família isenta o prédio da execução de 
qualquer dívida posterior ao ato da instituição do bem. 
c. Com a edição da Emenda Constitucional n.º 66, na qual são alteradas as formas de dissolução do 
casamento, o conceito de sociedade conjugal não encontra mais amparo no direito de família 
brasileiro. 
d. Só se admite o prolongamento dos efeitos do casamento putativo, após a publicação da sentença 
anulatória, quando as partes o celebrarem de boa-fé e existir pacto antenupcial, 
independentemente da existência de filhos; no caso de má-fé, os efeitos se mantêm apenas para 
justificar a concessão de alimentos. 
e. Considere que Carlos, casado com Amanda sob o regime de comunhão parcial de bens, seja 
avalista do irmão em empréstimo bancário de alta monta. Nesse caso, para que o ato seja 
considerado válido, é necessário que Amanda conceda outorga uxória. 
18. (MPAP 2012) A Lei no 12.318/10 dispôs, definitivamente, e com grande importância, sobre a 
alienação parental, que já era muito debatida na doutrina e jurisprudência em nosso país. 
Especificamente sobre a alienação parental, é INCORRETO afirmar: 
a. Caracterizados atos típicos de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz poderá 
aplicar uma série de medidas, cumulativamente ou não, para prevenir e inibir a prática de atos de 
alienação parental, ou tolher-lhes a eficácia, sem prejuízo da responsabilização civil e criminal, mas 
não poderá estipular multa ao alienador. 
b. A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para a determinação da 
competência relacionada às ações fundadas em direito de convivência familiar, salvo se decorrente 
de consenso entre os genitores ou de decisão judicial. 
c. A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva 
convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a 
guarda compartilhada. 
d. A omissão deliberada a genitor de informações pessoais relevantes sobre a criança ou 
adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço, caracteriza ato de alienação 
parental. 
e. Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, 
se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial. 
19. (MPAP 2012) Paulo é filho de Maria e Rolando, que foram casados até o ano de 2011, quando se 
divorciaram. Rolando sofreu um acidente grave de carro e ficou paraplégico, não conseguindo mais 
desenvolver atividade laborativa, impossibilitando-o de prestar alimentos a seu filho. Maria, por sua 
vez, passou a trabalhar como garçonete e saiu do Brasil para destino ignorado com um turista 
espanhol. Nesse caso, Paulo, que atualmente está sob a guarda da irmã de Maria, Joana, na 
impossibilidade de Rolando suportar o encargo alimentar, devidamente representado por Joana, 
a. poderá ajuizar ação de alimentos contra os avós paternos e, no curso do processo, os avós 
maternos poderão ser chamados a integrar a lide. 
b. deverá ajuizar ação de alimentos contra os avós paternos e maternos, haja vista a existência de 
litisconsórcio passivo necessário. 
c. poderá ajuizar, dentro de sua livre escolha, ação de alimentos contra qualquer um dos avós 
paternos ou maternos, e os demais não poderão s er chamados a integrar a lide. 
d. poderá optar entre ajuizar ação de alimentos contra os avós paternos ou maternos ou contra os 
irmãos de Rolando. 
e. deverá ajuizar, necessariamente,ação de alimentos contra os avós paternos, tendo em vista que a 
obrigação alimentar que está faltando é do genitor Rolando, vedada a intervenção de terceiros. 
20. (MPAP 2012) Bernadete separou-se judicialmente de Ivan. Durante o longo casamento de trinta 
e cinco anos, Bernadete não exerceu atividade profissional e, hoje é portadora de doença cardíaca 
que a impossibilita para o labor. Dessa forma, na separação do casal, ficou estipulada pensão mensal 
para Bernadete. Ivan está inadimplente com o pagamento da pensão alimentícia estipulada para a 
exesposa. Neste caso, as prestações alimentares de Bernadete 
a. prescrevem em cinco anos a partir da data em que se vencerem. 
b. prescrevem em três anos a partir da data em que se vencerem. 
c. prescrevem em dois anos a partir da data em que se vencerem. 
d. são imprescritíveis, sujeita apenas aos prazos decadenciais previstos no Código Civil brasileiro. 
e. são imprescritíveis não estando, inclusive, sujeita aos prazos decadenciais previstos no Código 
Civil brasileiro.

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