Infra estrutura

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16/5/2013
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Instituto Tocantinense Presidente Antonio Carlos
Curso de Odontologia
Disciplina de Prótese Fixa
Araguaina – TO
2013 RRY
Prof. Roberto R. Yamashita
Metalo-Cerâmica
CONCEITO DAS CERAMICAS ODONTOLOGICAS
• as cerâmicas odontológicas, mesmo as mais modernas, não
possuem resistência para suportar forças mastigatórias em
elementos múltiplos
• as cerâmicas necessitam de uma infra estrutura metálica ou de
zircônia para suportar cargas mastigatórias
• a cerâmica deverá apresentar, aproximadamente, o mesmo
grau de dilatação, e no ato inverso durante o resfriamento, a
contração de ambos os materiais deverá ser semelhantes
• As porcelanas são friáveis, portanto precisa de um suporte
metálico adequado e não pode ter uma espessura superior a
3mm, e inferior a 0,5mm
• assim o cd deverá ter um conhecimento das características da
infra-estrutura
• Ângulos internos da infra-estrutura que serão recoberto por porcelana
devem ser arredondados
• Ângulos das bordas da cinta metálica vivos e de preferência em 90º,
nos quais acontecerão o contato com a cerâmica
• Infra-estrutura com dimensão aproximada de 2/3 da restauração final,
com compensação na espessura da infra estrutura em todas as áreas
onde o preparo for deficiente
• redução do tamanho anatômico da infra-estrutura com áreas
adequadas de suporte para as cúspides
• preparo para restaurações metalo-cerâmicas deve ter de 1,2mm a
2,0mm de redução das superfícies dentárias.
• Infra-estrutura ou coping – espessura mínima de 0,5mm a 0,7mm,
com morfologia semelhante da restauração final do dente original.
• Espessura da porcelana – pode variar de 1,3mm a 1,7mm.
FATORES MECÂNICOS A SER CONSIDERADAS NO PLANEJA-
MENTO DA INFRA-ESTRUTURA COM MÚLTIPLAS UNIDADES
EM RELAÇÃO A BARRA:
• 01 - COMPRIMENTO E ESPESSURA DA INFRA-ESTRUTURA
• 02 - QDO A BARRA É MUITO EXTENSA E NÃO TIVER UMA
ESPESSURA ADEQUADA, ESTA PODERÁ SOFRER FRATURAS
DA INFRA-ESTRUTURA OU TRINCAS NA PORCELANA
• 03 – POR OUTRO LADO A INFRA-ESTRUTURA FOR MUITO ES-
PESSA NA REGIÃO DOS CONECTORES, PODERÁ OCORRER
PROBLEMAS ESTÉTICOS E BIOLÓGICOS
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Fatores a Serem Consideradas Fatores a Serem Consideradas 
Durante a Prova da InfraDurante a Prova da Infra--EstruturasEstruturas
• UMA BOA ADAPTAÇÃO MARGINAL
• ACABAMENTO DAS SUPERFICIES METÁLICAS,
SEM IRREGULARIDADES
• ANGULOS ARREDONDADOS, EXCETO NAS
ÁREAS DE LIMITE DA CERÂMICAS
• TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE COM ÓXIDO DE
ALUMÍNIO ONDE IRÁ ACOMODAR A PORCELANA
• ESPAÇO INTER OCLUSAL
• ESPESSURA ADEQUADA (RESISTÊNCIA A DEFLEXÃO)
• METAL UTILIZADA
• POROSIDADES
• TÉCNICO COM CAPACIDADE
Avaliação durante a Avaliação durante a 
Prova da Prova da InfraInfra--estruturaestrutura
• Forma adequada
• Ângulos arredondados, exceto nos limites do
metal - porcelana
• Superfícies do metal sem irregularidades
• Espessura adequada
• Espaço oclusal para cerâmica
• Adaptação marginal
PLANEJAMENTO DA INFRAPLANEJAMENTO DA INFRA--ESTRUTURAESTRUTURA ENCERAMENTO DA INFRA-ESTRUTURA
VISTA PALATINO CARACTERÍSTICA DO 
ENCERAMENTO
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ESPESSURA DO CONECTORESPESSURA DO CONECTOR
ESQUEMA DA LEI DAS BARRAS:
AUMENTANDO A EXTENSÃO DE UMA PRÓTESE FIXA
PRODUZ UMA DIMUIÇÃO DE SUA RESISTENCIA, QUE
É INVERSAMENTE PROPORCIONAL À ESSE
AUMENTO
LEI DAS VIGAS
• PRÓTESE PARCIAL FIXA É UMA VIGA APOIADA NOS 
RETENTORES PILARES.
STRAUSSBERG; KATZ; KUWATA (1966)
LEI DAS VIGAS
• AUMENTAR A ALTURA VERTICAL DA CONEXÃO E
REFORÇO LINGUAL
• AUMENTAR A LARGURA
• PONTES DE MAIOR EXTENSÃO: METAL MENOS
FLEXÍVEL
F
F
F
F
R
R
2R
8R
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Fratura da Infra-Estrutura no Paciente
FORMA CORRETA DA ESTRUTURA
Pôntico: dimensão e forma são as do dente natural
eliminando a concavidade lingual a partir da crista do
rebordo, sem que fique em forma de sela
O que devemos observar antes de fazer O que devemos observar antes de fazer 
a prova no pacientea prova no paciente
• Forma adequada
• Angulos arredondados, exceto nas areas de limite 
da ceramica
• Superficie sem irregularidades
• Espessura adequada
• Espaço para a ceramica
• Adaptação marginal
ASPECTO DA INFRA-
ESTRUTURA FUNDIDA
FORMA DO PÔNTIC0
• O CD DEVERÁ OBSERVAR A ESTRUTURA COM 
BASTANTE ATENÇÃO ANTES DA PROVA
• VERIFICAR ADAPTAÇÃO CERVICAL
• FAZER A SONDAGEM COM SONDA EXPLORADORA Nº 05
• RADIOGRAFIA
• OBSERVAR MOVIMENTOS DE BÁSCULA
• OBSERVAR ESPAÇO INTER OCLUSAL e espessura do metal
• Fazer moldagem de transferência
• TOMADA DE COR
• DEGRAU NEGATIVO
• DEGRAU POSITIVO
• ESPAÇO CERVICAL
• ISQUEMIA GENGIVAL
• MOVIMENTOS DE BÁSCULA
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NEGATIVO POSITIVO
ESPAÇO ADEQUADO
DEGRAU NEGATIVO
SONDAGEM
ISQUEMIA GENGIVAL
Como devo fazer as correçõesComo devo fazer as correções
• Utilizando evidenciadores de contato interno, por
meio de tintas hidrossolúveis ( accufilm lV , Hi-Site,
etc.)
• Através de siliconas fluidas no interior do coping
• E através destas manobras devemos fazer os
ajustes necessários com pontas diamantadas
• Se mesmo assim persistir a desadaptação, repetir
a moldagem
AJUSTE DA ADAPTAÇÃO
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Finalidade da moldagem de Finalidade da moldagem de 
transferência ou de arrastotransferência ou de arrasto
• A finalidade é de transferir o mesmo posicionamento
do coping após os ajustes no dente para o modelo,
ou seja, através da moldagem de arrasto com
alginato, obtendo a mesma posição do coping que
está no dente para o modelo.
• DEPENDE DO MEIO AMBIENTE
• DO OBSERVADOR
• OBJETO
• FONTE DE LUZ
• ESCALA DE CORES DE PORCELANA
• COMUNICAÇÃO CD X PROTÉTICO 
ESCALA DE PORCELANA 
VITA
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Ajuste de Cor Ajuste de Cor 
• Os procedimentos restauradores estéticos,
dependem do perfeito domínio de
comunicação técnica do CD com ceramista,
ambos deverão estar em perfeita
familiarização com os princípios básicos da
cor
Diferenças Distintas entre Paciente e CD Diferenças Distintas entre Paciente e CD 
• O cirurgião dentista deverá estar treinado a observar um
sorriso que o leigo não consegue observar
• O ceramista por sua vez tem a obrigação de saber
assimilar os conceitos de estética em função de
aprimoramento e desenvolvimento de novas técnicas,
procedimentos laboratoriais e materiais cerâmicos
•
• O paciente por sua vez fazer suas análises finais,
demonstrando a sua satisfação.
• Obs; cabe ao CD a orientação, tanto do ceramista como
a do paciente, tentando ser o aglutinador de posturas
para atingir o objetivo final em beneficio de todos.
Materiais necessário para ajustes Materiais necessário para ajustes 
clínicos cerâmicasclínicos cerâmicas
• Conjunto de pontas diamantadas de diversas formas e 
granulações 
• Lupa
• Discos diamantados de dupla face
• Discos de carborundum
• Lapiseira de varias cores para demarcar áreas de ajuste 
• Borrachas abrasivas diamantadas
• Papel articular fino
• Evidenciadores de contato
• Fio dental 
Parâmetros a Serem Avaliados Parâmetros a Serem Avaliados 
Durante a ProvaDurante a Prova
• Excessos e restos de cerâmica no interior da infra-
estrutura, nas margens e nas faces proximais
• Avaliação clínica dos contatos proximais
• Contato gengival dos pônticos
• Adaptação das margens do preparo
• Perfil de emergência
• Plano oclusal
• Oclusão
• Ajuste estético e fonético BROCA DIAMANTADA –AJUSTE DO TÉRMINO
ALÍVIO INTERNO
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AJUSTE DO PERFIL EMERGENTE
AJUSTE OCLUSAL
Fase LaboratorialFase Laboratorial
• Após os ajustes clínicos e confirmação da exatidão
da cor da cerâmica aplicada, encaminhar para o
ceramista para os devidos acabamentos e ajustes
finais da cerâmica antes da aplicação do glazer e
após o glazeamento, aplicação do jato de óxido de
alumínio no interior do metal
Aplicação Clínica Após o Aplicação Clínica Após o 
Términoda Prótese Término da Prótese 
• Seleção do agente cimentante
• Remoção da prótese temporária
• Remoção e limpeza dos restos de cimentos temporários 
• Limpeza interna da coroa com álcool
• Limpeza da superfície do dente preparada com pedra pomes e água
• Secagem da superfície do dente preparado
• Preparo do material cimentante de acordo com fabricante
• Aplicação de pequena quantidade de cimento no interior da coroa
• Assentamento da coroa sobre o preparo com pressão digital por 5 seg
• Checagem da oclusão para conferir à inicial 
• Remoção do excesso de cimento com sonda exploradora e com fio 
dental nos espaços interproximais
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PACIENTE COM 43 DE IDADE
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Quatro anos...