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contestação caso 11

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AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO PERTENCENTE À 6ª VARA DA COMARCA DE JUIZ DE FORA/MG
CONTESTAÇÃO 
PROCESSO Nº: (...)
ISABEL PIMENTA já qualificada nos autos ,por seu bastante de seu bastante advogado NOME,OAB,ENDEREÇO PROFISSIONAL na rua nº,bairro,cidade ,UF,cep,vem,perante vossa excelencia,apresentar contestação á AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO,interposta por REGINA SILVA,também devidamente qualificada nos autos por seu advogado .
I) PRELIMINARES
* II.I. DA OCORRÊNCIA DA PEREMPÇÃO
Exceletissímo Dr Juiz a senhora Regina já se resta na quarta tentativa de anular o negócio jurídico do caso em tela, semp re com os mesmos argumentos, as mesmas partes, is to é, sempre como ré exclusiva a senhora Isabel . Nas tres vezes que entrou com ação houve abandono de causa, o que vem causando constantes transtornos, gastos com honorários advocatícios, perca de tempo, enfim, toda sorte de agruras que traz um proce sso judicial contra quem estar no polo passivo da demanda.
Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação. § 3o Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu c om o mesmo objeto, ficando -lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa o seu direito. (CPC)
 II. DOS FATOS
 Não é necessário muito tempo de análise, Excelência, para se constatar a liquidez e a legalidade em que se ocorreu a compra d o aludido imóvel, visto que este bem fora alienado já depois da separação jud icial da parte Autora com o vendedor, e ainda, não se tem a certeza que a ref erida casa tenha sido adquirida ainda na constância da união estável. A bem da verdade, o que há é uma declaração un ilateral e um tanto óbvia da Senhora Regina que tal bem pertence ao casal, embora não ha ja qualquer prova juntada aos autos que sustente es ta afirmação. 
 
III) III. DA RECONVENÇÃO 
Como bem aduz o novo código de processo civil, no caput do artigo 343, é agora uma possibilidade de o réu trazer em sua p eça contestatória, pretensão própria conexa com a causa principal. E com isso, nesta oportunidade, aqui se traz a pretensão da parte p ertencente ao polo passivo da demanda, que agora passa-se a expor.
III. I. DOS DANOS MORAIS Excelência, já fo ra relatado em várias pa rtes desta peça contestatória a ocorrência dos transtornos em que senhora Isabel Pimenta vem enfrentando em sucessivas a ções propostas sempre pela Senhora Regina, que m ais um a vez, e relembrando que já é a quarta consecutiva, traz mais agruras a Ré. Em to das as pretensões há sempre o mesmo argumento da simulação do negócio jurídico e do envolvimento extraconjugal com o vend edor do imóvel, com relação a esta última afirmação não há qualquer comprovação que a senh ora Isabel conhecesse o senhor André neves, a mesma ne ga veem entemente que nunca chegara a falar com tal pessoa antes da compra do imóvel e tão menos depois. Assim, vislumbra-se a nítida tentativa da Autora em atingir a honra da Ré, alegando sem qualquer comprovação fática e material acerca da existência de um possível relacionamento extraconjugal. 
Como se não bastasse já ta manha difamação, a senhora Isabel Pimenta vê-se a gora “obrigada” a te r gastos que jamais desejara, quais sejam com advogados, com custas proce ssuais e sem falar em tod o o co nstrangimento que impõe ao responder um processo judicial. Por todo o exposto, Excelência, de logo, a part e Ré requer a condenação civil como f orma indenizatória aos danos morais causados pela parte A utora, que de modo irrespo nsável fere a honra, a dignidad e e reiteradamente causa transtornos a Senhora Isabe l, sem qualquer impedimento de eventuais pretensões penais. Com a rrimo no s artigos 186 do código civil (lei nº 10.406/02) pá trio e 139 do código penal b rasileiro (Decreto -lei nº 2.848 /40). 
Nesse sentido: 
Dos Atos Ilícitos Art. 186. Aquele que, p or ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. (CC)
 Difamação 
Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. (CP)
 Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. (CP) IV. DOS PEDIDOS Por todo o exposto, a ré, com o devido acatamento e respeito , desde logo, requer: I. O acolhimento d a preliminar aludida nesta peça, devendo ser reconhecida a ocorrência da perempção por ser a quarta vez seguida em que a Autora propõe ação idêntica, sendo que n as três primeiras houve o abandono da causa pela mesma. Nos termos do artigo 486, parágrafo 3º do CPC; II. O recon hecimento da improcedência do pedido no mérito da questão d o caso em tela, visto a patente o corrência da venda após a separação judicial da Autora, e que jamais a Ré co nhecera o vendedor do imóvel an tes da compra do referido b em, que n ão se restou demonstrada que a casa sobreveio ao casal ainda na constância da união conjugal; III. Deferido o pedido constante na Reconvenção p roposta, qual se ja condenar a parte Autora a pa gar como fo rma indenizatória pelos danos morais e os 
demais tran stornos sofridos pela ré em decorrência de constantes ações judiciais, nos termos do a rtigo 186 do Código civil pátrio, sem qualquer prejuí zo de eventual ação pena, nos termos do arrigo 139 do CPl; IV. Condenação da Autora ao pagamento dos Honorários advocatícios em 2 0% sobre o valor da ca usa (art. 85 do CPC), b em como nas custas processuais a serem fixadas.
demais tran stornos sofridos pela ré em decorrência de constantes ações judiciais, nos termos do a rtigo 186 do Código civil pátrio, sem qualquer prejuí zo de eventual ação pena, nos termos do arrigo 139 do CPl; IV. Condenação da Autora ao pagamento dos Honorários advocatícios em 2 0% sobre o valor da ca usa (art. 85 do CPC), b em como nas custas processuais a serem fixadas. IV. DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor. Nestes termos, pede e espera deferimento. Fortaleza-Ce, 16 de novembro 2017.

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