Buscar

Trabalho Basso

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Trabalho de Macroeconomia Aberta
Resumo da obra “Anatomia da Produtividade no Brasil”
João Vitor Ianovalli Cassia
TIA – 41547233
Turma 05E – Matutino
Introdução
	Após a leitura dos primeiros dois capítulos do livro “Anatomia da produtividade no Brasil” é possível perceber que o que hoje entendemos por crescimento econômico, teve um real começo apenas em meados do século XVIII.
	Foi tarefa de um largo número de economistas decifrarem as variáveis explicativas que tem efeito sobre tal crescimento econômico, onde se definiu como fator transformador a inovação tecnológica no qual Joseph Schumpeter a definiu como “a introdução em mercado de uma novidade técnica ou organizacional, não apenas sua invenção”.
	Além desta, a produtividade foi outro grande fator que poderia explicar o ritmo de crescimento da economia analisada, dizendo que, em essência, a produtividade está diretamente ligada ao processo de inovações tecnológicas.
	Combinadas estas variáveis, foi possível obter um acelerado ritmo de expansão econômica. Um exemplo disto foram os Estados Unidos que utilizou de maneira efetiva e desde o inicio tem ampliado sua fronteira tecnológica e dominado a economia mundial. Entretanto pode-se dizer que tal processo evolui de maneira irregular, no qual outros países e até mesmo os Estados Unidos vem apresentando uma desaceleração da produtividade, o que tem demonstrado despertar grande preocupação em relação ao futuro da produtividade.
	Foram caracterizadas as grandes revoluções tecnológicas, com ênfase em relação ao impoacto da Revolução Digital sobre o mercado de trabalho, obviamente relacionando a produtividade e a inovação neste contexto.
	Em um segundo momento é analisado a dinâmica da produtividade brasileira no longo prazo em um contexto global, ou seja, como se compara o nosso desempenho nesta área, com o de outros países, em termos de crescimento da produtividade, seguindo duas métricas: a da produtividade do trabalho e a da produtividade total dos fatores.
	A queda global em termos de crescimento da produtividade também é abordada, buscando obter informações sobre as causas da desaceleração da produtividade do trabalho, tanto no Brasil quanto em outros países de interesse.
Inovação e produtividade: a controvérsia recente	
Como ponto de partida, apontam o ano de 1750 como marco inicial para as primeiras inovações tecnológicas e período de transformações econômicas na Inglaterra, onde o movimento teve início. Pode-se dizer que a sociedade iniciou seu processo de industrialização ao substituir seu modo de trabalho, manual e basicamente agrário pela utilização de equipamentos, ou seja, a unidade produtiva passou a ser outra. Um exemplo desta inicial transformação foi à substituição de pequenas lojas ou a própria moradia dando lugar às primeiras fábricas.
Tal fase da história ficou conhecida com a Primeira Revolução Industrial, tendo como principais invenções, a máquina a vapor, as ferrovias e o telégrafo. A partir daí, uma vez iniciado, o progresso tecnológico não mais se interrompeu.
A segunda Revolução Industrial, segundo Robert Gordon teve ponto de partida em 1870 e a partir daquele ano, uma série de invenções, como a eletricidade, o automóvel, o transporte aéreo o grande número de aparelhos eletrodomésticos alteraram o modo de vida e as condições de trabalho da sociedade.
Já a terceira Revolução Industrial foi centrada em computadores e na digitalização de modo geral, identificada como a era da tecnologia da informação e das comunicações (TIC) e busca vencer os limites da força mental. A TIC tem por base a digitalização e como característica importante a não rivalidade no consumo, ou seja, bens e serviços não são rivais quando o consumo por umas pessoas não é afetado pelo consumo de outras. A velocidade do progresso tecnológico que essa revolução demonstrou traz a ideia de abundancia, de um mundo com menos restrições. Contudo o quanto isso alavancará a produtividade ainda é um ponto de interrogação.
Em relação à produtividade, existem dois conceitos relevantes: o da produtividade do trabalho e o da produtividade dos fatores (PTF). Na sociedade americana, Robert Gordon destaca que a evolução da produtividade e do padrão de vida se deu de maneira irregular. As estatísticas relativas à produtividade (produto por hora trabalhada) mostram crescimento de 1,79% no subperíodo de 1870-1920, 2,82% no subperíodo de 1920-1970 e 1,62% no subperíodo de 1970-2014, sendo que o subperíodo intermediário corresponde ao “século especial” o qual apareceram os frutos das grandes invenções introduzidas após a Guerra Civil, alem de que foi um grande salto da produtividade total dos fatores.
As inovações exigem a fabricação de maquinas e a montagem de estruturas, induzem a acumulação de capital, e, portanto sem inovação não haveria acumulação de capital por trabalhador. Assim pôde-se dizer que leva tempo para que os frutos das grandes invenções apareçam de forma expressiva, ainda dizer que as inovações tecnológicas não produzem efeitos imediatos.
Em torno do debate sobre a desaceleração da produtividade surgiu à discussão em relação às imperfeições nas estimativas do PIB, que seria relevante produzir algo voltado à medição da atividade econômica, demonstrando a ideia de que o PIB é uma medida de produto, não de bem-estar. Contudo está altamente correlacionado com variáveis que afetam o bem-estar de uma sociedade, como mortalidade infantil, expectativa de vida, etc. Após o estudo, foram afirmados que são incontáveis os exemplos de invenções cujos benefícios jamais apareceram nas estatísticas oficiais do PIB, alem dos citados poderíamos acrescentar os anestésicos, novas técnicas cirúrgicas, ar-condicionado.
Outro problema está relacionado com a utilização de índices de preços, o que é chamado de “viés de qualidade”. Quando um produto modificado chega ao mercado por um novo preço é complicado identificar quanto da variação de preço se justifica pelas novas características do bem e quanto constitui pura e simples correção de preço. Em relação a isto, Diane Coyle explica, “eventual parcela do aumento de preço não relacionada a aperfeiçoamentos específicos das várias características do computador é uma medida de inflação, ou seja, aumento de preço dissociado de melhoria da qualidade”. Na fase mais recente, cresceu muito a dificuldade para estimar ganhos derivados do aperfeiçoamento de produtos já existentes, até porque, muitas vezes, o que aparenta constituir melhora de produto na verdade é algo essencialmente novo. 
Em relação à terceira Revolução Industrial, pode-se dizer que alem dela não ter sido tão abrangente quanto a anterior, ela também tem trazido desigualdade. Os argumentos utilizados são que as novidades trazem benefícios para uns poucos, mas não para a sociedade como um todo. O crescimento da desigualdade de renda e de riqueza é nítido nos Estados Unidos a partir do começo dos anos 1970, no qual, de um lado existem boas recompensas para quem se mostra criativo e inovador sugerem um funcionamento adequado, todavia, de outro, desigualdade econômica tende a provocar concentração de poder político.
Com o tempo foi possível perceber que as inovações destruíam certos tipos de empregos, abrindo espaço para novas vagas, porem exigindo alguma forma de aperfeiçoamento do capital humano. A evolução dos acontecimentos demonstrou que o avanço tecnológico cria mais emprego do que destrói. Segundo os autores Acemoglu, Brynjolfsson e McAfee, “O avanço da produtividade resultava em aumento de renda para todo o mundo, independentemente do nível educacional”, contudo, a partir de 1973, ficou claro que os indivíduos de níveis inferiores de educação passaram a experimentar perda de renda real, ou seja, tecnologias modernas reduzem a demanda por certo tipos de trabalho, acarretando perda de renda para muitos. Um estudo demonstrou que, entre 1982 e 2012, a parcela do emprego em ocupações que requerem elevado grau de conhecimento e baixo grau de conhecimento cresceu continuadamente,ao mesmo tempo, diminuiu significativamente a parcela do emprego em ocupações que exigem grau médio de conhecimento. Esta situação caracterizada por queda da demanda por trabalho para tarefas de rotina tem sido designada por “polarização” do mercado de trabalho.
Produtividade do trabalho e remuneração média dos trabalhadores em termos reais historicamente andara junta, até o começo da década de 1970 e passaram a divergir desde então. Resultados a partir de estudos realizado nesta época sugerem que a piora da distribuição de rendimentos dentro do mercado de trabalho é apenas uma das consequências redistributivas do desenvolvimento tecnológico, além de que se de um lado a introdução de novas tecnologias alterou o perfil da demanda por trabalho, de outro, a mão de obra respondeu aos desafios, ampliou o seu estoque de capital humano, por meio de educação formal e treinamento no trabalho.
Em torno do debate, foi bastante discutido o fenômeno das superestrelas, onde Sherwin Rosen chamou a atenção para mercados em que poucas pessoas auferem rendimentos extraordinários e praticamente dominam as atividades a que se dedicam. A Revolução Digital tem contribuído para acentuar o processo de concentração de renda e riqueza, são os altos executivos e as superestrelas da mídia e das finanças.
Ainda durante a década de 1970, o debate que se estabeleceu nos Estados Unidos em torno da natureza da desaceleração era inescapável, tendo como questionamento se seria um fenômeno temporário ou permanente. Durante a Revolução Digital demonstrou que os ganhos de produtividade deram um verdadeiro salto de forma expressiva, entretanto durou pouco e a nova questão era se a inovações trazidas por esta revolução teriam menor capacidade de influenciar o crescimento da produtividade do que as inovações que estiveram por trás das revoluções anteriores. Outro ponto importante é estabelecer o impacto das inovações sobre as taxas de crescimento da produtividade, o twitter, por exemplo, é uma invenção mais recente, porém é difícil sustentar que tenha trazido contribuição importante para a expansão da produtividade, dependendo da situação, segundo Alan Blinder, alguns serviços online podem ser ate prejudicial à produtividade, na medida em que transformem horas de trabalho produtivo em lazer ou tempo desperdiçado.
Voltando aos dizeres de Gordon, a desaceleração da produtividade e do crescimento a partir dos anos 1970 tem a ver com o fato de que as inovações surgidas desde então se têm mostrado concentradas numa faixa relativamente estreita da atividade humana, mais precisamente têm ficado restritas às áreas de coleta e processamento de informações, comunicação e entretenimento. Além de Gordon, Tyler Cowen, John Fernald e Alan Blinder fazem parte do grupo de “pessimistas” que dizem que a inventividade pode não ter diminuído, mas o impacto das invenções sobre a produtividade pode e sustenta que nada de extraordinário acontecerá no campo das invenções no futuro previsível.
Brynjolfsson e McAfee, expoentes no grupo dos otimistas, sustentam que o “crescimento econômico apenas está sendo contido por nossa incapacidade de processar todas as novas ideias de maneira suficientemente rápida”. Para produzir impacto pleno sobre a produtividade, novas tecnologias requerem investimentos complementares sob a forma de adaptações e recombinações de técnicas produtivas e processos anteriores.
A interrupção da fase de crescimento excepcional da produtividade implica menor ritmo de crescimento potencial, onde nos últimos anos, o mundo tem crescido em ritmo inferior a media histórica. São definidos três principais canais que dão credito ao que foi chamado de “estagnação secular”, o primeiro sendo o aumento da desigualdade de renda e de riqueza, o segundo sendo que a desaceleração da produtividade é causadora da diminuição do ritmo de expansão dos lucros e da renda permanente e o terceiro relaciona-se com a constatação da Revolução Digital, os investimentos tornaram-se menos intensivos em capital, o que tende a promover certo recuo do montante global de investimentos.
O Brasil em comparações internacionais de produtividade
	
	O estudo Dabla-Noris, que foca nos países avançados, documenta o declínio secular do crescimento do PIB e da produtividade do trabalho, que antecede a crise global, concluem que a desaceleração do crescimento vem sendo impulsionada pela expansão mais lenta do capital humano e da produtividade total dos fatores (PTF). Esse desempenho, por sua vez, reflete não só a realocação de recurso para setores com menor crescimento da produtividade, mas, também, a queda da produtividade em setores responsáveis por parcela expressiva do emprego e da produção. Os autores atribuem a distribuição ineficiente de recursos entre setores nas distorções causadas pela política econômica.
	Além desta, os autores concluem que a queda no crescimento da produtividade do trabalho é comum aos países avançados, mas há diferenças entre eles, e que a menor expansão da oferta de trabalho jogou um papel secundário na queda do crescimento de longo prazo.
	Identificam fases anteriores de desaceleração da PTF, onde relacionam que baixos níveis educacionais, taxas de investimento atipicamente elevadas e sistemas políticos fracos são variáveis associadas com a queda da PTF, mas pontuam que não há garantias de que os países que investem pesadamente em educação evitam excesso de investimento ou desenvolvem sistemas políticos fortes necessariamente evitarão colapsos da PTF.
	Uma questão objeto de debate é em que medida a desaceleração do crescimento da produtividade é uma ilusão, um erro de medição, fruto da subestimação da produção. A ideia é que a revolução ainda em curso na tecnologia da informação tornou os métodos tradicionais de medir a atividade econômica ainda mais inadequada do que eram entes.
	Em relação às tendências de longo prazo da produtividade do trabalho mundial, a desaceleração das medias de longo prazo começou há relativamente pouco tempo, exceto na Europa ocidental, nela, o padrão foi distinto, pois o crescimento da produtividade tem caído desde o final da década de 1960. Na America do Norte houve desaceleração do crescimento da produtividade a partir de uma taxa pouco abaixo de 3% a.a no final da década de 60. E na Oceania não há mudança recentemente, depois da queda entre 2002 e 2010, sendo um dos poucos casos em que não há queda da produtividade do trabalho no passado recente. Os países em desenvolvimento, como na América Latina houve flutuações significantes de crescimento da produtividade.
	Os Estados Unidos se destacam como o país de mais elevada produtividade no mundo em todo o período, reconhecido como a fronteira de produtividade mundial. Em segundo lugar aparece o Reino Unido e, em terceiro, o Japão. O desempenho do Brasil foi bom até 1980, mas medíocre durante e depois da crise da dívida externa dos anos 1980, a produtividade brasileira era de cerca de um quarto da norte-americana em 1950, chegou a quase 40% em 1980 e retornou a cerca de 30% em 2007 em diante. Comparando o Brasil com os países da América Latina, observam-se trajetórias bastante semelhantes.
	Além da PTF, o Conference Board disponibiliza informações sobre outras fontes de crescimento do PIB, quantidade e qualidade de trabalho, capital sob a forma de ICT (tecnologia de informação e comunicação) e não ICT. O que permite concluir que as contribuições para o crescimento do PIB variaram significativamente ao longo do tempo, enquanto na década de 1990 os principais fatores de crescimento foram o capital não ICT e a PTF, nos anos 2000 a maior contribuição foi do capital ITC, seguido do capital não ITC e da quantidade de trabalho. Já no período 2011-2014 chama atenção o grande contraste entre a contribuição expressiva do capital não ICT e a queda da PTF ale da forte desaceleração das contribuições do capital ICT e da quantidade de trabalho, por sua vez a contribuição da qualidade do trabalho foi pequena ao longo de todo o período de 1991-2014.
	Já nos Estados Unidos a contribuiçãodos diversos fatores de crescimento é mais homogênea, onde na década de 1990 e no período pós-2011, o principal fator de crescimento foi à quantidade de trabalho, a importância das novas tecnologias de informação refletiu-se em importante contribuição do capital ITC e da PTF, até 2011.
	Pode-se concluir que o problema de produtividade brasileiro é evidente, em primeiro lugar, observando que nossos níveis de produtividade são baixos, em segundo, mostrando que o crescimento da produtividade a partir de certo ponto no tempo, quando ocorre, não PE satisfatório, nem sequer sustentável. Em longo prazo, a produtividade é a principal causa do crescimento, contudo demonstrando que a produtividade também desacelerou em escala global. A desaceleração do crescimento global está associada à expansão mais lenta tanto do capital humano quanto da produtividade total dos fatores, que no caso desta, a constatação é que ela diminuiu na maior parte dos países avançados, como resultado do menor avanço da fronteira tecnológica e da velocidade mais baixa de convergência para essa fronteira. Quanto aos países em desenvolvimento, um estudo destaca que é no setor de serviços que se deve atuar para reduzir os desníveis setoriais de produtividade. 
	Nas analise comparativas do desempenho do Brasil destacam-se alguns aspectos de interesse, como por exemplo, a rápida convergência em relação à produtividade dos EUA entre 1950 e 1980, seguida de declínio relativo nas décadas seguintes, em relação aos demais membros do grupo BRICS, destaca-se o desempenho francamente desfavorável e o desempenho brasileiro superou o da América Latina em alguns períodos. 
	No que diz respeito à PTF também se destaca a sua desaceleração mundial desde 2007 e o desempenho dos continentes em médias longas desde 2000, na comparação com alguns países desenvolvidos, o destaque foi o desempenho particularmente ruim do Brasil desde 2001, já em relação aos demais BRICS, o desempenho da PTF brasileira supera o da Rússia e da África do Sul em 1991-2000 e por ultimo em relação à America Latina destaca-se, uma vez mais, o nosso péssimo desempenho durante 2011-2014.
	Dessas comparações podem-se inferir duas conclusões importantes, que o progresso vem mais da capacidade de manter a produtividade em alta durante muito tempo do que de ciclos curtos, mas insustentáveis, de grandes ganhos produtivos. Segundo, que há um enorme espaço para melhorar a produtividade trazendo para o país tecnologias e práticas produtivas que já estão disponíveis em outros países. É possível ter ganhado substantivos dessa forma mesmo sem mirar a fronteira tecnológica: há vários países que têm muito a nos ensinar sobre como fazer as coisas de forma mais produtiva, sem necessidade de inventar coisas novas.

Continue navegando