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PRÁTICA IV CASO CONCRETO 11

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CASO CONCRETO 11
EXCELENTÍSSIMO  SE NHOR  DOUTOR  JUIZ  DE  DIREITO  DA  ___  VARA  CÍVEL  DA COMARCA DE __
 
Processo nº:
ANTONIO, nacionalidade, estado civil, profissão, portador  do  RG nº, CPF nº, endereço eletrônico, domiciliado e residente na  cidade...,  vem  por  intermédio  de  seu Advogado com o endereço..., vem  à ilustre  presença  de  vossas  excelências  apresentar,  nos  termos  dos  artigos 1.009 e seguintes do CPC:
RAZÕES DO RECURSO DE  APELAÇÃO
Em  face  de  MAX TV S/A, CNPJ nº, com endereço na ..., e LOJA DE ELETRODOMESTICO Ltda., CNPJ nº, com endereço na ..., pelos motivos de fato e de direito a seguir:
I- Requisitos de admissibilidade:
- Preparo: recolhimento de custa processuais indispensáveis para interposição do recurso Art. 1007 CPC.
- Tempestividade: sentença do Juízo “a quo” foi no dia... e a publicação ocorreu  no dia...  E conforme somos instruídos pelo artigo 1003, §5º, do CPC, temos 15 dias úteis para interpor recurso.
II- Efeitos:
        Requer que o Recurso seja recebido nos efeitos previsto em lei, isto é devolutivo Art.1.013 CPC e suspensivo Art. 1.012 CPC.
III- Exposição dos fatos:
        Antônio Augusto, ao se mudar para seu novo apartamento, recém -comprado, adquiriu, em 20/10/2015, diversos eletrodomésticos de última geração, dentre os quais uma TV de LED com sessenta polegadas, acesso à Internet e outras facilidades, pelo preço de R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Depois de funcionar perfeitamente por trinta dias, a TV apresentou superaquecimento que levou à explosão da fonte de energia do equipamento, provocando danos irreparáveis a todos os aparelhos eletrônicos que estavam conectados ao televisor. Não obstante a reclamação que lhes foi apresentada em 25/11/2015, tanto o fabricante (MaxTV S.A.) quanto o comerciante de quem o produto fora adquirido (Lojas de Eletrodomésticos Ltda.) permaneceram inertes, deixando de oferecer qualquer solução. Diante disso, em 10/03/2016, Antônio Augusto propôs ação perante Vara Cível em face tanto da fábrica do aparelho quanto da loja em que o adquiriu, requerendo: (i) a substituição do televisor por outro do mesmo modelo ou superior, em perfeito estado; (ii) indenização de aproximadamente trinta e cinco mil reais, correspondente ao valor dos demais aparelhos danificados; e (iii) indenização por danos morais, em virtude de a situação não ter sido solucionada em tempo razoável, motivo pelo qual a família ficou, durante algum tempo, sem usar a TV. O juiz, porém, acolheu preliminar de ilegitimidade passiva arguida, em contestação, pela loja que havia alienado a televisão ao autor, excluindo-a do polo passivo, com fundamento nos artigos 12 e 13 do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, reconheceu a decadência do direito do autor, alegada em contestação pela fabricante do produto, com fundamento no Art. 26, inciso II, do CDC, considerando que decorreram mais de noventa dias entre a data do surgimento do defeito e a do ajuizamento da ação. A sentença não transitou em julgado
3-       PEDIDO
Por todo o exposto, o Apelante requer que o presente recurso de apelação seja conhecido e, quando de seu julgamento, lhe seja dado provimento para reforma da sentença recorrida para :
a) que se dê o justo provimento às razões do apelo, para o fim de reformar a decisão, no sentido de afastar a responsabilidade civil da apelante, retirando-lhe a condenação ao pagamento das indenizações em razão dos alegados danos materiais e morais e o consequente pagamento das custas e honorários advocatícios.
b) caso não se entenda desta forma, o que se admite apenas por hipótese, o Apelante requer que seja recalculada a indenização por danos materiais do apelado Antônio Augusto, pedindo-se a sua minoração, uma vez que houve custos adicionais que não são de responsabilidade da empresa Max TV S/A.
Termos em que pede deferimento.
Local, Data.
Advogado(a)
OAB Nº / UF

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