Buscar

Caso Concreto - História do Direito Brasileiro WebAula 2

Prévia do material em texto

APLICAÇÃO PRÁTICA TEÓRICA
ESTUDO DE CASO
LEHIZA SANTOS SOUZA
AULA 2
TÍTULO:
TEMA:
APLICAÇÃO PRÁTICA TEÓRICA:
Questão discursiva:
No Brasil, era o próprio estado português o fomentador, distribuidor e fiscalizador do processo colonizador. Portugal não
possuía condições financeiras e humanas para empreender a posse de todas as terras que compunham a América portuguesa.
O colono era o elo de ligação entre a terra e o Estado. O colonizador era um escolhido do próprio Estado que beneficiava a si
próprio e, em troca, beneficiava a esse Estado. Portugal, para tal empreitada, tinha a necessidade de uma legislação que desse
suporte a essa ocupação territorial.
a) Cite quais os documentos jurídicos davam suporte ao processo colonizador promovido por Portugal na América
Portuguesa?
b) Descreva as características e conteúdo desses documentos jurídicos.
O processo de colonização e organização jurídico institucional da América portuguesa.
O processo de colonização e organização jurídico institucional da América portuguesa.
RESPOSTA:
a) A Carta de Doação, O foral.
B) A Carta de Doação, pelo qual o soberano concedia as terras aos capitães-mores, com direito de juro e herdade. O foral, 
fixando os direitos, foros e tributos respectivamente ao Rei e ao capitão-mor. A Carta de Doação era o documento que 
comprovava a doação de uma Capitania Hereditária a um donatário pela Coroa Portuguesa. A Carta Foral era o documento 
que regulamentava os direitos e deveres dos donatários sobre a Capitania que recebiam. Dentre eles, a proibição de 
revendê-la, a de explorar nela o pau-brasil. Caso fosse encontrado metal precioso, a maior parte deles ficaria com a Coroa. 
Entre os direitos, ao donatário ficaria o de administrar, o de cuidar da justiça e de doar sesmarias. Povoar, fundar vilas eram 
obrigações dos donatários sobre as Capitanias Hereditárias.
Questão de múltipla escolha: - Resolva as questões objetivas 2,3,4 do capítulo 1 de seu Livro Didático.
2. (Sistema Político e Direito Internacional)
“As guerras religiosas e as ambições universais das dinastias Bourbon, Habsburgo e do Santo Império Romano Germânico, nos
idos dos séculos XVI e XVII, levaram à assinatura dos Acordos de Westphalen, em 1648. Com o objetivo de frear a Guerra dos
Trinta Anos (1618–1648) e promover a reorganização das unidades estatais no que tange a religião, os tratados ultrapassaram
tais funções tornando-se peça fundadora do Sistema Internacional Moderno.” (SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Impérios
na História. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. p. 145)
Considerando o texto acima identifique a assertiva correta:
— O Sistema Internacional surgido ao fim da Guerra dos Trinta Anos:
a) Identificou a falência da ordem política internacional baseada no princípio da não intervenção.
b) Consagrou os princípios basilares da continuidade no tempo e das fronteiras estáveis transmitidos pelos romanos aos
visigodos como alicerce da diplomacia.
c) Condicionou a arbitragem de litígios na área da Cristandade a aceitação da liderança dos Papas conforme disposto no IV
concílio de Latrão.
d) Reconheceu no Estado autonomia no trato de seus assuntos domésticos rejeitando a ideia de uma autoridade política
suprema.
e) Assimilou as concepções políticas autocráticas do Império Romano do Oriente para enfrentar a ameaça dos otomanos.
WEBAULA:
DISCIPLINA: HISTÓRIA DO DIREITO BRASILEIRO
PROFESSOR: ALANA CARLECH CORREIA
ALUNO:
APLICAÇÃO PRÁTICA TEÓRICA
ESTUDO DE CASO
4. (Economia colonial)
A escravidão, prática de longa duração, marcou profundamente a sociedade brasileira desde as primeiras levas chegadas ao
Nordeste no século XVI o que nos permite concluir que:
a) Constituiu uma prática inovadora na História, o que explica sua rápida expansão a partir da África, atingindo até a Ásia.
b) Manteve o Brasil, em plena era da segunda revolução industrial, como o último país do mundo a, legalmente, abolir a
escravidão.
c) Trouxe para as regiões litorâneas do Nordeste uma alternativa barata para substituir a mão de obra indígena, mais
especializada, porém rebelde.
d) Deixou o Brasil muito mais rico com o emprego na mineração, muito embora tenha tido um começo tardio, um século
depois das Treze Colônias da América receberem seus escravos da África Ocidental.
e) Representou um atrativo de tanta importância que levou os holandeses a invadir Angola para obter mão de obra para
suprir as atividades açucareiras, mostrando como o tráfico de escravos articulava interesses nos três continentes.
RESPOSTA: Letra C.
3. (Administração Colonial e Ordem Jurídica)
“... Com efeito, a noção de que as decisões cabiam, em última instância ao soberano, conferia à Formação Social Brasileira, na
conjuntura, uma coerência ideológica na qual a desigualdade era assumida e conscientemente legitimada.” (Albuquerque,
Manuel Maurício de. Pequena história da formação social brasileira. 3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 226). De acordo com
o texto acima podemos dizer que a organização jurídica da colônia brasileira obedeceu à orientação do poder real, sendo
colocada em prática pelo Governo Geral que:
a) Recorreu ao exemplo da França, elaborando um código colonial muito mais rígido que o metropolitano.
b) Incumbiu o ouvidor-mor de organizar a justiça, deixando as instâncias finais para Lisboa, onde funcionava a Casa de
Suplicação.
c) Instalou no Brasil os Tribunais do Santo Ofício para combater heresias
d) Deixou a cargo dos “Homens Bons”, núcleo do latifúndio, o combate ao criptojudaismo.
e) Organizou a partilha das terras indígenas e controlou o tráfego marítimo utilizando os serviços do ouvidor-mor.
RESPOSTA: Letra B.
RESPOSTA: Letra D.

Continue navegando