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RESUMÃO HISTORIA DO DIREITO

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DIREITO E HISTORIOGRAFIA
Vícios no estudo de História do Direito
	Anacronismos
descontextualização do direito 
crença de que institutos jurídicos com prescrições semelhantes em épocas distantes gozavam da mesma atribuição de sentido percebida pelo historiador contemporâneo confusões semânticas
	Evolucionismos reducionistas
ideia de que o presente é melhor que o passado
ideia de que do passado ao presente houve uma evolução
a evolução seria própria de um processo de evolução natural
miopia do historiador: o historiador usa lentes de um binóculo contemporâneo que aproxima o passado, mas limita o campo de visão pela agenda contemporânea, provocando a leitura da história a partir de um fim conhecido – o presente.
a falta de autonomia dada ao estudo do passado e sua subordinação ao presente
perde-se a perspectiva daquilo que não ocorreu, mas poderia ter ocorrido
a celebração do presente impede a visibilidade daquilo que poderia vir a ser a atualidade, já que trata o presente como um fim natural
ideia de continuidade 
as instituições jurídicas preservariam seu espírito, sua essência em contextos temporais diferentes
	Tradicionalismos conservadores
uso do discurso histórico como ferramenta persuasiva de discursos dogmáticos
dá a sensação de universalidade
ignorância ou negação do diferente na cultura ou no tempo
identificação de institutos jurídicos como universais e não histórico-contingenciais
Escola dos Annales
Década de 1920: surge na França um grupo de historiadores que, reunidos pela revista Annales, criada em 1929, apresenta novos métodos e conceitos sobre a história
Primeira geração dos Annales (1929-1946)
Lucien Febvre e Marc Bloch
Introduz elementos metodológicos e conceituais da Antropologia, Sociologia, Economia e Linguística
Segunda geração dos Annales (1946 e 1968)
Fernand Braudel
Reconhece três dimensões temporais: a geográfica, a social e a individual
Terceira geração dos Annales (1968-1989)
Jacques Le Goff e Pierre Nora
Aproxima a história literária da história social
	Principais preceitos da Escola dos Annales
a Nova História:
renegação a ideia tradicional de fontes históricas.
nesse caso a ideia tradicional enfatizava muito o documento escrito, e de preferência relacionado a órgãos do Estado, ou escrito pelos "grandes homens";
valorização de estudos ligados as mentalidades, ideias, representações, performances, ritos, etc.;
aumento na interdisciplinaridade, especialmente com a psicologia e a antropologia;
adoção da perspectiva de uma "história vista de baixo”
estudar não apenas as classes dominantes, mas as classes marginalizadas;
aproximação da micro-história em alguns casos;
Ex: O queijo e os vermes: o quotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição, do historiador Carlo Ginzburg
Direito, Estado e Poder
Reconhecimento da pluralidade de poder
a percepção de que houve “sociedades primitivas” de juridicidade, independente da existência de Estudos ou direito escrito
revisão da ideia de que o direito é expressão de poder
 não submissão dos estudos históricos do direito aos das histórias oficiais contidas nas legislações
Contextualização do texto jurídico
preocupação com o contexto histórico
o contexto histórico pode ser dividido em:
temporal – momento histórico em que o objeto de estudo está inserido, evitando análises anacrônicas
espacial - é o que circunscreve o objeto de estudo em uma sociedade, cultura, grupo social
Ex.: o uso de um instituto do direito romano na Idade Média ou atualmente se dá pelas condicionantes históricas de cada época e não como fruto da linha natural do tempo
o historiador jamais reconstruiria historicamente o passado
há uma impossibilidade de o historiador penetrar no passado, uma vez que é “refém” do seu próprio tempo e contexto espacial. Tal reconstrução sempre estaria submetida aos processos de releituras.
cuidados com a crítica contextual:
concepção relativista extremada: quando considerada de forma absoluta, pode vir a tornar o próprio saber algo impossível
nada poderia ser dito sobre o passado, a história não existiria
SOCIEDADES ARCAICAS E O FENÔMENO JURÍDICO
Notas introdutórias
a dificuldade de detectar o direito
mesmo não utilizando a escrita, há civilizações que alcançaram níveis de desenvolvimento extraordinários
estudos arqueológicos reconstituem importantes vestígios deixados pelos povos pré-históricos, mas não o direito, pois este requer conhecimentos de como funcionavam as instituições.
essa “pré-história” do direito escapa inteiramente ao conhecimento?
não, porque, assim que surge a escrita, a maior parte das instituições jurídicas já existem, ainda que mescladas à moral e à religião:
Casamento
Propriedade
Sucessão
Banimento
a principal fonte do direito desses povos:
costume
preceitos verbais 
preceitos não escritos, proferidos por chefes de tribos ou de clãs, que se impõem pelo respeito que disfrutam
decisões reiteradas utilizadas pelos chefes ou anciãos - resolver conflitos do mesmo tipo
provérbios e adágios
Formação do direito nas sociedades primitivas
ainda não se trata de um direito escrito
práticas normativas consuetudinárias:
trata-se de um conjunto disperso de usos, práticas e costumes, reiterados por um longo período de tempo e publicamente aceitos. 
3 grandes estágios do direito antigo: 
o direito que provém dos deuses; 
o direito confundido com os costumes; 
o direito identificado com a lei. 
o costume:
é a expressão da legalidade;
aparece de forma lenta e espontânea, instrumentalizada pela repetição de atos, usos e práticas;
é assegurado por sanções sobrenaturais; 
dificilmente o homem primitivo questionava sua validez e sua aplicabilidade.
forma e ritual: sanções legais
estão associadas a sanções rituais 
assumem caráter tanto repressivo quanto restritivo
aplica-se um castigo ao responsável pelo dano e uma reparação à pessoa injuriada.
conteúdo
o direito arcaico manifesta-se não por um conteúdo, mas pelas repetições de fórmulas:
atos simbólicos; palavras sagradas; gestos solenes e da força dos rituais desejados 
a regularidade do processo normativo
longa e progressiva evolução das obrigações e dos deveres jurídicos da condição de status social inerentes ao direito primitivo, para o da relação contratual dependente da vontade e autonomia das partes, características já́ do direito legislativo e formal. 
as obrigações são fixadas na sociedade, de acordo com o status social que ocupam seus membros
Características do direito arcaico
tradição
o direito primitivo não era legislado
as populações não conheciam a escritura formal e suas regras de regulamentação mantinham-se e conservavam-se pela tradição 
unicidade e individualidade
cada organização social possuía um direito único, que não se confundia com o de outras formas de associação
cada comunidade tinha suas próprias regras, vivendo com autonomia e tendo pouco contato com outros povos, a não ser em condições de beligerância 
diversidade 
havia uma multiplicidade de direitos diante de uma gama de sociedades atuantes
de um lado, havia especificidade para cada um dos costumes jurídicos concomitantes
de outro, havia inúmeras semelhanças ou aproximações de um para outro sistema primitivo 
aproximação da prática religiosa
o direito estava totalmente subordinado a:
imposição de crenças dos antepassados, 
ritualismo simbólico
força das divindades
os direitos primitivos são “direitos em nascimento”
não há diferenciação efetiva entre o que é jurídico do que não é jurídico 
o costume tem caráter jurídico já que garante o cumprimento das normas de comportamento
Fontes do direito arcaico
pouco se sabe sobre as fontes do direito arcaico
pode-se apontar, com certeza, as seguintes fontes jurídicas primitivas:
costumes
preceitos verbais
tradição
costume
manifestação que se comprova por ser a expressão direta, cotidiana e habitual dos membros de um dado grupo social
a religiãoé determinante para impor o receio e a ameaça permanente dos poderes sobrenaturais, o que garante o rígido cumprimento dos costumes
preceitos verbais
são verdadeiras leis não escritas
seu prestígio advém daqueles que detêm o poder e o conhecimento
tradição / decisões reiteradas
decisões reiteradas utilizadas pelos chefes ou anciãos das comunidades autóctones para resolver conflitos do mesmo tipo 
Modificação das sociedades
é preciso, antes de tudo, ampliar o campo histórico, buscar os elementos fundamentais de cada civilização e, a partir dessa perspectiva, passar ao estudo do direito propriamente dito. Não há direito fora da sociedade. E não há sociedade fora da história 
marcas da passagem da sociedade arcaica para um novo tipo de conformação social 
o surgimento das cidades
invenção e domínio da escrita
advento do comércio
As cidades
as cidades
Lewis Mumford assinala a seguinte ideia de cidade:
um lugar cívico; 
de satisfação do homem no plano coletivo; 
desvinculada de aspectos como sobrevivência, alimentação e proteção contra um ambiente hostil; 
já́ aparece nos primeiros locais em que eram celebrados ritos, normalmente fúnebres 
passa-se a considerar o agrupamento humano organizado como uma primeira manifestação da identidade do próprio homem, de sua temporalidade e de sua diferença em relação a outros seres vivos 
o surgimento das cidades ocorre na Mesopotâmia
na Baixa Mesopotâmia - região normalmente designada como Suméria, nas margens do Rio Eufrates, mais próxima ao Golfo Pérsico -, já se contabilizavam cinco cidades nos anos 3100-2900 a.C.: Eridu, Badtibira, Sippar, Larak e Shuruppak
a estrutura desses primeiros agrupamentos urbanos era tripartite: 
a cidade propriamente dita, cercada por muralhas, em que ficavam os principais locais de culto e as células dos futuros palácios reais; 
uma espécie de subúrbio, extramuros, local em que se misturavam residências e instalações para plantio e criação de animais e 
o porto fluvial, em que se praticava o comércio e que era utilizado como local de instalação dos estrangeiros, cuja admissão, em regra, era vedada nos muros da cidade. 
A escrita
Andrew Robinson pondera:
“em algum momento do final do quarto milênio a.C., a complexidade do comércio e da administração nas primeiras cidades da Mesopotâmia atingiu um ponto que acabou por superar o poder da memória da elite governante.” 
O comércio
extremamente difícil, em termos exatos, definir a data em que surge a modalidade de agregação de valor e posterior comercialização de bens
é bastante plausível citar o incremento e sistematização das trocas de mercadorias (por intermédio da venda em mercados ou da navegação) como um aspecto preponderante da passagem das sociedades arcaicas para o mundo antigo. 
As cidades, a escrita e o comércio
a síntese desses três elementos - cidades, escrita, comércio – representa a derrocada de uma sociedade fechada, organizada em tribos ou clãs, com pouca diferenciação de papéis sociais e fortemente influenciada, no plano das mentalidades, por aspectos místicos ou religiosos. 
há, nessas sociedades arcaicas, um direito ainda incipiente, bastante concreto, cognoscível apenas pelo costume e que se confunde com a própria religião. 
aos poucos, vai se construindo uma nova sociedade:
urbana, 
aberta a trocas materiais e intercâmbio de experiências políticas, 
mais dinâmica e complexa
que demandará um novo direito
 
primeiras manifestações desse novo tipo de sociedade - e desse novo estilo de direito - ocorrem na Mesopotâmia e no Egito. 
MESOPOTÂMIA, EGITO E POVOS HEBRAICOS
Características Gerais
	
	Mesopotâmia
	Egito
	escrita
	Cuneiforme
3100 a.C.
	Hieróglifo
3100-3000 a.C.
	cidades
	3100-2900 a.C.
	3100-2890 a.C.
Geografia
situadas no Oriente Próximo
formaram suas civilizações em torno dos rios
agricultura
navegação fluvial transporte de mercadorias sofisticação do comércio
são diversos na relação entre geografia e crenças
Política: Monarquias
	
	
Egito
	
Mesopotâmia
	Poder político
	unidade
	fragmentação
	Titular do poder
	Faraó – o próprio deus
	o rei era um representante de deus
	Capital
	instalada em determinada cidade
	Cada cidade tinha seus governantes, órgãos políticos e exército
Direito
origem do direito: revelação divina
Ex: o Código de Hamurabi (Mesopotâmia)
num extenso prólogo, fica ali explicitado que o conjunto de leis foi oferecido ao povo da Babilônia pelo deus Sarnas, por intermédio do rei Hamurabi, e não por decisão deste 
Ex 2: Egito
 o faraó é a própria encarnação da divindade – dele emanam todas as normas. Não será possível conceber qualquer decisão política que vincule o soberano pelo seu simples poder temporal
As normas jurídicas na Mesopotâmia
obs: o emprego da expressão “código” para descrever as normas de direito escrito produzidas na Mesopotâmia não tem qualquer paralelo com os códigos de inspiração napoleônica
	O Primeiro Código
Características
surge entre 2140 e 2004 a.C.
região da Suméria (conflitos entre as cidades-estados pelo controle da Mesopotâmia)
durante a III dinastia de Ur – Rei Ur-Nammu
Estrutura 
meio-termo entre o direito fortemente concreto das sociedades arcaicas (pensado e manifestado exclusivamente para o caso em discussão) e as formas abstratas e gerais que caracterizam o direito moderno
compilação de costumes e decisões anteriores
demonstram a existência de 3 classes de pessoas
homens livres
funcionários (liberdade limitada)
escravos
O Código de Hamurabi
4º código
descoberto na Pérsia, em 1901 por uma missão arqueológica francesa
hoje está no Museu do Louvre
é de, aproximadamente, 1694 a.C.
apogeu do império babilônico
Rei Hamurabi
gravado em pedra
composto de 282 artigos
simbiose entre matérias civil e penal, incluindo rigorosa regulamentação econômica
	Os temas do Código de Hamurabi
organização da sociedade
homens livres
homens dotados de personalidade jurídica, mas com liberdade limitada (“subalternos”)
escravos
equiparados a um bem móvel
o código dá tratamento diferenciado a cada um dos segmentos
delimitação de um direito de família
a organização familiar é monogâmica
flexibilizada em alguns casos
prevê a adoção, a sucessão 
há possibilidade de repúdio da mulher pelo marido e do marido pela mulher
a mulher mantém-se proprietária de seu dote mesmo após o casamento, e tem liberdade de gestão de seus bens
delimitação de um domínio econômico
alguma intervenção na atividade privada:
delimitação de salários e preços
delimitação de um direito penal
centralização do poder nas mãos do rei
fusão de elementos sobrenaturais, com retaliação e penas ligadas a mutilação e ao castigo físico
Principais legados
legado para o direito privado futuro
já previa tratados como compra e venda, arrendamento e depósito, empréstimos a juros, títulos de crédito, operações de caráter bancário e de sociedades de comerciantes
Aplicação do direito
havia funcionários do palácio real que auxiliavam o soberano na aplicação do direito
juízes eram nomeados pelo monarca
havia possibilidade de apelo ao rei e ao ministro “supremo”
As normas jurídicas no Egito
não há a mesma riqueza de fontes que há sobre a Mesopotâmia
nenhum texto legal do período antigo do Egito chegou ao conhecimento do homem moderno
há trechos de contratos, de decisões judiciais, de atos administrativos
	A principal contribuição
o princípio de justiça – deusa maat
segundo José das Candeias Sales: 
os egípcios acreditavam numa lei reguladora e organizadora dos sistemas de coisas, numa noção de eterna ordem das coisas e do Universo, a maat, que gozou no Egito faraônico de enorme popularidade e importância na estruturação e funcionamento da própria realeza. Podemos afirmar que é o elemento basilar do Estado 
critério divino de justiça
o faraó era uma divindade incumbida de velar pelo princípio de justiça,
 simbolizado peladeusa maat 
Faraó: titular da jurisdição
podia delegar a função de solucionar questões concretas – vizir
As normas jurídicas entre os povos hebraicos
	Características do direito
é um direito religioso
baseado em uma religião monoteísta (destaca-se com relação aos politeístas da Antiguidade)
tinham 3 tribunais
Tribunal dos Três
Tribunal dos Vinte e Três
Sinédrio (Tribunal dos Setenta)
Principais institutos	
Família
estrutura patriarcas
Casamento
a mulher era comprada por dinheiro ou serviços
Sucessão
apenas o primogênito tinha direito à herança
Penal
profundamente dominado pela razão religiosa
pedrejamento era comum
delitos previstos na Lei Mosaica
delitos contra a divindade
delitos praticado por um homem contra outro
delitos contra a honestidade
delitos contra a propriedade
delitos contra a honra
penas
era prevista a pena de morte contra delitos graves
GRÉCIA E ROMA
As normas jurídicas na Grécia
direito grego antigo
Grécia antiga
De 1100 a.C. (invasão dórica) até 146 a.C. (dominação romana)
	Época arcaica
O crescimento das cidades
aumento dos conflitos
meios para solução pacífica
A lei grega escrita – a inscrição pública de leis
maior inovação: processo
as leis escritas aumentaram o poder do povo?
o surgimento da jurisdição em substituição à autotutela
o Estado, já suficientemente forte, impõe-se sobre os particulares 
imposição da solução para os conflitos de interesses
juízes estatais examinam as pretensões e resolvem os conflitos: jurisdição
as inscrições públicas das primeiras leis não fortaleceram determinadas formas de governo (democrático, aristocrático, oligárquico ou tirânico)
reduziram as contendas entre os membros da polis
aumentou-se o alcance e a eficiência do sistema judiciário,
fortalecimento do grupo
independente do tipo de governo, todas as cidades gregas começaram gradualmente a aumentar seu poder, às custas das famílias e dos indivíduos
	O direito grego
fontes
literárias
discursos forenses dos dez oradores áticos
monografias constitucionais
filósofos do direito
antiga e nova comédia
epigráficas
precariedade dos materiais de escrita da época 
inscrições em pedra e madeira e textos escritos em papiro
somente chegaria aos nossos dias pelas contínuas transcrições e reproduções 
leis gregas: não houve compilações, cópias, comentários, mas pouquíssimas citações
Classificação de leis
crimes (incluindo dano à propriedade)
voluntário
involuntário
legítima defesa
família
pública
processual
exemplo significativo de quão evoluído era o direito processual grego é encontrado no estudo dos árbitros públicos e privados
o árbitro buscava a equidade e não simplesmente o cumprimento de uma lei codificada. A arbitragem privada corresponderia, portanto, a nossa moderna mediação
a arbitragem pública era utilizada nos estágios preliminares do processo de alguns tipos de ações legais
As normas jurídicas em Roma
obs: é mais tardio que o direito egípcio e o direito grego
a história do direito romano dura 22 séculos
VII a.C. - V d.C.
renascimento a partir do sec XII
passou a ser estudado nas universidades europeias
desaparece durante a Idade Média influencia o direito europeu influencia o nosso direito
fases da civilização romana
Período da Realeza
Período da República
Período do Principado 
Período do Baixo Império
	O Baixo Império
285 d.C. - 585 d.C.
cristianização do Império
fonte do direito: constituição imperial
final de 530: Justiniano ordena que se compilem normas anteriores
	Justiniano
são nomeados 3 compiladores para elaborar uma obra de introdução ao direito
Justiniano faz acréscimos à compilação
resultados: Lei das XII tábuas
Institutas: manual escolar
Digesto: compilação dos iura
Código: compilação das leges
Novelas: reunião das constituições promulgadas após justiniano
Corpus Iuris Civilis: como será denominado pelos juristas ocidentais já na Idade Moderna
	Queda do Império
há várias teses sobre a queda do Império Romano
problemas evidentes:
escravidão, "desocupados", crise "agrícola", ocupação bárbara
ocupação bárbara
	Período Renascentista
sociedade reurbanizada
busca de conquista de riqueza externa 
culturas cristãs
edificação de impérios comerciais
ex: Portugal e Espanha nos séculos posteriores -> domínio do novo mundo e da África ->imperialismo Europeu
	Conclusão
para os países que sofreram a sua influência, o direito romano é considerado um dos maiores fenômenos culturais de todos os tempos
OS PERCURSOS DO DIREITO NO CONTEXTO MEDIEVAL
Autonomia e Pluralismo
	Fim do Império Romano
queda de Roma
desconcentração do poder
inexistência, por parte dos invasores bárbaros, de uma organização estatal complexa dotada de instituições que garantissem a estabilidade do poder
distribuição funcional das atividades sociais, políticas e econômicas
a estruturação do poder dos reinos bárbaros 
valeu-se, em grande parte, dos escombros de Roma
fundiram-se os costumes germânicos às práticas e instituições romanas
	Constituições Reais
Surge o Livro das Constituições Reais
promulgado pelos nobres da Borgonha
inicia a fase de criação do Direito dos reinos bárbaros sob influência claramente romana 
o direito romano dos povos bárbaros
	Estrutura jurídica e administrativa
Forma dual 
bárbaros submetiam-se ao direito dos reinos e a seus costumes 
romanos se submetiam ao Direito do antigo Império
interesse da nobreza germânica em cada vez mais abandonar sua remota tradição de privilegiar relações de parentesco
	Pluralismo e autonomia
o pluralismo fundou-se na relativa autonomia que as diversas forças presentes no mundo medieval gozavam para produzir o direito
não havia vínculo entre os direitos plurais, como ocorre com o direito positivo (liberal-burguês)
 autonomia: fruto de um vazio de poder totalizante que tendesse a subordinar as diversas relações jurídico-sociais, como ocorreu quando do surgimento da ideia de soberania moderna
havia, portanto, um mundo de ordens jurídicas distintas concorrendo em um mesmo espaço geopolítico que refletia o próprio pluralismo político presente na Idade Média
grupos, clãs, famílias constituíam ordens distintas daquelas que emanavam dos Reinos, quando estes produziriam normas jurídicas que atingissem tais agrupamentos
	Exemplo
Clero:
possuía direito próprio
convivia nesse processo de autonomização do direito diante da inexistência de poder capaz de subordinar o mundo social a um único núcleo de poder

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