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PRODUÇÃO E MANEJO DE OVINOS – UFRGS AULA 1 – Avaliação socio-econômica - Ovinocultura no Brasil e no mundo A Ásia é um grande consumidor de ovinos, principalmente a China Chinês tem como costume comer porco e carne ovina (capão ou cordeiro mais velho). A China tá crescendo muito e as pessoas estão comendo mais carne, o que tem feito uma diferença muito grande no mercado da carne ovina no mundo. A maior população de ovinos no mundo está na China A China é PRODUTORA e IMPORTADORA de cordeiros, justamente pela sua necessidade. A Austrália sempre foi o país mais conhecido em termos de produção de ovinos, mas uma produção muito voltara para a lã Maior exportador atual de carne ovina é a Nova Zelândia (porque não existe um mercado interno importante) A Europa, principalmente em momentos de festa, também consome bastante carne de cordeiro MAIOR CONSUMIDOR CHINA MAIOR PRODUTOR DE CARNE CHINA MAIOR PRODUTOR DE LÃ AUSTRÁLIA MAIOR IMPORTADOR CHINA MAIOR EXPORTADOR NOVA ZELÂNDIA Na América do Sul, maiores consumidores são RS e Uruguai O Brasil tem a maior população de ovinos na América Latina, depois Argentina, Bolívia e Uruguai (o Brasil tem a maior população porque é um país maior). Maior concentração: RS e Nordeste. Maior concentração por área: Uruguai Hoje a ovinocultura no Brasil: pequenas propriedades de subsistência familiar com animais deslanados. Bioma pampa (lanados), caatinga (deslanados e pequenas propriedades) Cerrado tá crescendo muito (mato grosso) – crescimento, não importante Norte: região mais difícil de produzir, devido a grande umidade do ar (ovinos não se adaptam) RS: Estado que mais tem ovinos no Brasil CARACTERÍSTICAS NO BRASIL: Crescente demanda interna dos produtos Necessidade de mão de obra entusiasmada e capacitada Falta de escala de produção Elevada sazonalidade de produção – maior oferta de cordeiros no mercado ao longo do ano: final do ano (festas). Pode ser um problema para quem vende para restaurantes (tem que ter carne o ano inteiro, para um supermercado não há necessidade). Segregação de mercados: para restaurante e para supermercados. Produção de carne aquém do consumo Necessidade de se organizar a cadeia produtiva O que fazer para melhorar essa cadeia produtiva da ovinocultura? Grande parte da nossa importação de cordeiros vem do Uruguai. Ovinocultura no RS: (História) Ovinocultura de lã X Ovinocultura de carne Taxa reprodutiva mais importante (produção de cordeiro por ovelha): mais importante na produção de carne. Não pode deixar morrer o cordeiro! Aumento maior dos cuidados com os animais: aumento da escala de produção. Região sudeste do RS: onde a maior população de ovinos está (fronteira com o Uruguai). CARACTERÍSTICAS ZONA SUL – RS Alta taxa de mortalidade de cordeiros – até 40% Baixa natalidade Desmame 53 a 60% Permanência de capões Poucos ventres e má nutrição Meses de concentração de vendas (RS): nov, dez, jan Qualidade e quantidade variável da carne Elevada produção de abate clandestino ABATE CLANDESTINO: dentro da propriedade, sem condições sanitárias Relacionada com a baixa escala de produção Falta escala de produção: ligada à baixas taxas reprodutivas e à baixas taxas de sobrevivência e produtividade dentro da propriedade, muito mais do que uma relação com o mercado. MERCADO DA CARNE OVINA Relativa elevada demanda pelo produto Importação do Uruguai: – Entrave ao mercado nacional – Manutenção e ampliação do mercado brasileiro Abate clandestino e comercialização informal: – Prejudicial – Minimizada pelo aumento da escala produtiva Desequilíbrio entre oferta e demanda e utilização de categorias impróprias que substituem o cordeiro MERCADO DA CARNE OVINA: É PRECISO OCORRER MUDANÇAS NOS SISTEMAS PRODUTIVOS, COM ESCALA & EFICIÊNCIA PRODUTIVA CARACTERÍSTICAS DA OVINOCULTURA Sistemas de produção É o resultado da interação entre os fatores ecológicos e socioeconômicos Clima, Altitude, Solo, Flora e Fauna Condição familiar, recursos, mão-de-obra.. Genética, instalações, nutrição, sanidade, reprodução... GERALMENTE, PREDOMINA NOS SISTEMAS PRODUTIVOS: LÃ E PELE - SISTEMAS EXTENSIVOS CARNE E LEITE - INTENSIVOS (mas não necessariamente) Leite: mais intensivo que a produção de carne A lã continua crescendo mesmo o animal em mantença ou desnutrido. A lã tem baixo requerimento alimentar na sua produção Extensivos: menos aplicação de recursos Intensivos: mais recursos sistemas extensivos RS Semi-extensivo: campo nativo melhorado com azevém, pastagens cultivadas sistema semi-intensivo Região sul-sudeste creep feeding – cordeiros tem acesso a uma ração, mas a ovelha não Sistemas intensivos RS, PR, SP Controle muito maior do que o animal a pasto Confina-se muitas vezes pela verminose Custo maior alimentação Produção de leite – confinados pelo controle da verminose Região nordeste: pequenas propriedades Produção mais extrativista Pequenos animais: animais que tem demanda de mantença mais baixa Em época seca, o animal sobrevive, mas não produz tanto em épocas de chuva como poderia produzir Muitas vezes caprinos e ovinos juntos Ovinos e fruteiras: Animais se roçam nas cercas, pode causar trauma Uso de cano para proteger “tubex tree shelter” Ovinos acumulam cobre no fígado. Excesso de cobre é um problema em frutas temperadas (tratamentos fito-sanitários que se faz nessas plantas durante o inverno) Uruguai: Produção a pasto em campo nativo Associação de bovinos com ovinos Lã de muito boa qualidade em função dos programas de melhoramento de lã Programa para aumentar prolificidade Quanto mais fina a lã, melhor a qualidade AULA 2 - RAÇAS DE OVINOS Os ovinos tem uma variabilidade genética bastante importante Sub-reino Vertebrata Classe Mammalia Ordem Ungulata Subordem Artiodactyla Grupo Ruminantia Família Bovineae Subfamilia Caprinae Gênero Ovis Espécies Ovis aries CORDEIRO: do nascimento á puberdade Na prática: enquanto o animal tiver dente de leite (até 1 ano de idade) – se considera cordeiro para carne (definição comercial) BORREGO: 5 meses até a reprodução. Fêmea: até o primeiro parto (enquanto não pariu ainda, é considerada borrega, enquanto está gestando). Muitas vezes a borrega abandona o cordeiro enquanto primípara. OVELHA: após o primeiro parto CAPÃO: macho castrado adulto RUFIÃO: ovino que é utilizado para identificar cio (macho vasectomizado ou fêmea androgenizada) Domesticação dos ovinos ocorreu há 10 mil anos atrás ou mais, os ovinos foram um dos primeiros animais a serem domesticados Ovinos selvagens eram cobertos por pêlos Pelo + lã curta (lanilha) Seleção de animais com mais lã, perda de algumas características como capacidade de vasoconstrição periférica dos vasos (perderam capacidade de transpiração) Ovinos sofrem muito com umidade DIFERENÇAS ENTRE CAPRINOS E OVINOS: OVELHAS: Cola caída e comprida, perfil convexo, glândula interdigital, sulco junto do olho, glândula inguinal, chifre espiralado e em corte em seção transversal é triangular e é mais irrugado. Ovinos nunca tem barba, cabeça baixa pastejando CABRAS: cola ereta e curta, perfil mais retilíneo (anglo nubiana tb tem perfil convexo), chifre mais oval na seção transversal e reto para trás. Podem ou não ter barba, cabeça erguida, curioso. Cruzamento de ovino com caprino: não é possível. Espécies diferentes com números de cromossomos diferentes Ovinos: 54 Caprinos: 60 DENTIÇÃO: Serve para determinar a idade Maxilar superior não tem os incisivos Incisivos: 8 dentes Conforme o tipo de dente, tem a idade do animal Dois do meio: pinças, primeiros médios, segundos médios e os cantos Cordeiro nasce sem dente, depois nascem os dentes de leite (até 1 ano de idade) 2 dentes: 1 ano de idade 4 dentes: 2 anos de idade 6 dentes: 3 anos de idade Boca cheia: 4 anosde idade ou mais Depois de 4 anos: desgaste dos dentes, não se tem mais precisão para avaliar a idade. Depende do que o animal come, vai gastar mais ou menos os dentes. Boca cheia e dentes gastos: mais de 5 anos de idade. Á medida que vai gastando os dentes, eles vão ‘se separando’, ficam menores. 9 anos de idade: animais com dentes pequenos Confinados: gastam menos os dentes. Animais á campo, pasto mais grosseiro, gastam mais os dentes (varia bastante). Dentes de leite: mais brancos e menores. Dentes permanentes: mais amarelados e bem maiores. AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO CORPORAL: Ovinos, devido à lã, o peso pode enganar. A lã pesa bastante e absorve umidade. É preciso tocar nos animais. Não é possível avaliar com os ossos da bacia, principalmente em animais lanados. É preciso tocar nos processos espinhosos e transversos das vértebras lombares (atrás das costelhas, antes dos ossos da bacia). Escala de 1 a 5 RAÇAS: Quantas raças existem? 500 a 800 raças!!! VARIABILIDADE GENÉTICA O QUE CONSIDERA-SE NA ESCOLHA DE UMA RAÇA? AMBIENTE: clima, topografia, alimentação MERCADO: lã, carne, leite, peles FINALIDADE DA CRIAÇÃO: econômica, auto-consumo, lazer FACILIDADE DE AQUISIÇÃO: preço disponibilidade, condições PREFERÊNCIA PESSOAL – importante. O ovino requer cuidados, preferência pessoal é fundamental. Acessoria: perguntar para o produtor o que ele prefere. Não se deve impor uma raça. A temperatuda ótima do ovino varia bastante de 10 a 26 graus RS: limite do excesso de chuva para ovinos Muita umidade e calor: dificulta as trocas com o meio (animal sofre) Ovelha responde a fotoperíodo: a medida que reduz a luminosidade (redução do fotoperíodo – não fotoperíodo curto), aumenta a fertilidade. Animais de origem de grandes latitudes e de montanhas respondem mais a fotoperíodo A ovelha é poliestrica estacional (vários estros ao ano) RAÇAS DE LÃ E RAÇAS DE CARNE MISTOS: LÃ E CARNE LEITE PELE RAÇAS DE LÃ MERINO AUSTRALIANO IDEAL (POLWARTH) MERINO AUSTRALIANO Origem: Austrália (Merinos espanhol, americano, francês, alemão) Lã branca, finura 16 a 25 µ, extrema suavidade, uniformidade de ondulações Dobras no pescoço Existe merino mocho e com chifre Relativamente pequeno, parece grande pela grande cobertura de lã Produz a lã de melhor qualidade Mucosas claras, casco claro, não deve ter nenhuma pigmentação (lã deve ser branca) Lã fina Maior exportador de lã no mundo é a Austrália, em cima do Merino Austrliano Quanto mais curta a lã, mais fina é a mecha Nariz comprido com duas ou mais pregas Corpo estreito Chifres: fêmeas mochas, machos: grandes, espiralados Nariz: 2 ou + pregas Pescoço: 2 a 3 babados Corpo: estreito, comprido Pele: fina e mucosas rosadas Membros cobertos de lã e cascos claros Elevado grau rusticidade e adaptação Peso de velo: 3-4 kg (rebanho geral) IDEAL (POLWARTH) Origem: Austrália Formação: 75% Merino x 25% Lincoln Produtora de lã fina: amerinada a prima B Cabeça: alongada, topete abundante Cara: pelos brancos, mucosas rosadas Mocha Pescoço sem rugas Extremidades: ossos finos, compridos Cascos: brancos Velo: denso, rebanho geral: 2.5 a 3.5 Kg É um pouco maior de tamanho Foi formada a partir do Merino Cruzamento merino + lincoln (produtora de carne, para aumentar o tamanho do cordeiro) Voltou a cruzar com merino ¾ merino e ¼ linconl 90% lã e 10% carne – merino 80% lã e 20% carne – ideal Lã do merino é de melhor qualidade do que a do ideal Ideal produzem cordeiros maiores Os dois tem corpos cobertos de lã até a cabeça RAÇAS MISTAS (CARNE E LÃ) – DUPLA APTIDÃO Não produzem lã de tão boa qualidade quanto o Merino ou o Ideal, mas produz uma lã boa CORRIEDALE ROMNEY MARSH CORRIEDALE Origem: Nova Zelândia Formação: 50% Merino x 50% Lincoln (parente do Ideal) Raça mais criada no RS Lã cruza fina (1 e 2) Características raciais: Cabeça sem chifres - mocho Topete e lã sobre a fronte Focinho escuro Mucosas e cascos escuros Corpo grande e vigoroso Sem rugas na pele Um pouco maior do que o Ideal, mas há variações genéticas (podendo encontrar animais maiores ou menores) Merino Australiano, Ideal e Corriedale: são raças que não respondem tanto a fotoperíodo ROMNEY MARSH Romney Marsh Inglês * Romney Marsh NZ Origem: Inglaterra No Brasil: variedade adaptada NZ Aptidão racial: 40% lã e 60% carne Rústica, boa adaptação em campos úmidos (pelotas, rio grande, santa vitória do palmar) Lã mais grossa e encaracolada Cabeça: larga e plana entre olhos Mocha Cara: focinho escuro, sem rugas Lã cruza 2 a 5 Cabeça que parece que os olhos são mais afastados 40% rebanho da NZ: Romney Marsh Até aqui, animais com demanda alimentar média a baixa. Animais especializados em carne tem uma demanda maior, requerimento maior para a alimentação. RAÇAS DE CARNE Texel Ile de France Suffolk Hampshire Down Dorset (poll e horned) Border Leicester TEXEL Entre as raças de carne, a que mais se destaca no RS Boa conformação de carcaça Animal médio Origem: Holanda Aptidão: carne Requer elevado nível nutricional Responde bastante a fotoperíodos (raça tardia) Cabeça e patas sem lã Mucosas e cascos escuros Sem chifres Bom potencial para partos gemelares Bom porte e conformação Carcaças pesadas, sem excesso de gordura SUFFOLK Animal maior Origem: Inglaterra Cruzamento: Norfolk x Southdown Precoce (boas condições) Carne de qualidade, magra Muito usada em cruzamentos industriais – Austrália: cruza com Merino Australiano Cara sem lã, orelhas pretas, cabeça preta Membros e cascos pretos Prolifica Velo com pouco valor comercial: fibras pigmentadas HAMPSHIRE DOWN Origem: Inglaterra Pertence ao grupo das caras negras inglesas Cara negra até o posterior dos olhos Cara tapada de lã Cascos e mucosas escuras Prolifica Velo com muitas fibras negras Conformação compacta ILE DE FRANCE Origem: França Disheley x Merino Rambouillet Aptidão: carne Velo branco, denso Prolífica (número de cordeiros produzido por ovelha) - fertilidade Formato grande - boa produtora de carne Costelas arqueadas Garupa larga e musculosa Cara destapada até altura dos olhos Cascos claros e mucosa rosada Características reprodutivas precoces *todas as raças de carne tem lã de baixa qualidade A Ile de France, entre as raças de carne, tem uma lã de melhor qualidade Entre as de carne, é a que responde menos a fotoperíodo Exigente na alimentação POOL DORSET (mocha) E DORSET HORN (com chifres) Origem: Sul da Inglaterra Tamanho médio a grande Aptidão: Carne (pouca gordura) Estacionalidade reprodutiva pouca acentuada Trazido da Nova Zelândia para o Brasil Cabeça forte e larga no crânio, perfil reto ou levemente convexo Nuca larga e bem coberta de lã Orelhas, cara e mandíbulas devem ser livres de lã e cobertas por pêlos brancos Pescoço curto e musculoso Cascos pretos - Cabeça sem lã Entre as raças de carne, é a que menos responde a fotoperíodo (semelhante a Ile de France) BORDER LEICESTER Origem: Escócia, melhoramento a partir do Leicester Boa capacidade de engorde Prolífica - produz cordeiro com bom crescimento Grande porte Cabeça: mediana, perfil acentuadamente convexo, orelhas com inserção baixa, conchas voltadas para frente. Cabeça e membros abaixo dos joelhos sem lã, cobertos por pelos brancos Mucosas e cascos escuros Lã comprida e grossa, de baixa qualidade RAÇAS DE COURO (PELE E PELEGO) KARAKUL CRIOULA Lã misturada com pêlo KARAKUL Origem: Buhkara, Ásia Central Região seca, clima rigoroso, vegetação pobre Aptidão principal: pele (cordeiros: Breitschwans e Astrakan) Produz também: leite, carne e lã Reserva de gordura na cola longevidade, rusticidade resistência a parasitas e foot rot não suporta regiões úmidas pouca resposta a fotoperíodo (3 partos/2 anos) Machos: peso 80 – 100 kg Fêmeas: peso 45 – 70 kg Machos:podem ser aspados Fêmeas: geralmente mochas cola larga: diferencia da ciroula gordura na cola, armazenamento de reservas pouca resposta a fotoperíodo CRIOULA Origem: miscigenação das raças Churra e Laxta (Espanha), Bordaleiros (Portugal) e Batavica (Holanda) Considerada raça produtora de pele, porém produz lã valorizada para o artesanato Tamanho pequeno, corpo estreito Geralmente apresentam chifres – Pode ter mais de um par de chifres Rusticidade Resistência a enfermidades e verminoses Velo de fibras grossas, lisas, mechas longas e pontiagudas, cor negro, marrom ou branco Lã de qualidade inferior (artesanato) RAÇAS DE CARNE (DESLANADAS) Morada Nova Santa Inês Somalis Brasileira Dorper MORADA NOVA Morada nova é um município do Ceará Origem: Nordeste brasileiro Descendente do carneiro Bordaleiro (colonizadores portugueses) – Prof. Otávio Domingues. Grupo de “ovinos pelo de boi” Produção de pele e carne Animais deslanados Pelagem vemelha, branca e preta, ponta da cola branca Cascos e mucosas escuros Rusticidade Animais pequenos – tem uma mantença mais baixa Adaptados ao semi-árido SANTA INÊS Objetivo Produtivo Carne, pele e leite (muito selecionada para carne) Origem Brasil – regiões mais irrigadas Sistemas de Criação Extensiva, Nordeste brasileiro Formação – Cruzamento: Morada Nova + Bergamacia + Somalis + SRD Tembém é uma boa produtora de leite para o cordeiro (porque tem a Bergamacia no seu cruzamento) Comentários Boa prolificidade, com alto índice de gêmeos Carne Pele grossa e vigorosa Boa aptidão leiteira, sem controles oficiais Animal maior Porte grande Pelagem: branca, vermelha, preta, chitada Estacionalidade reprodutiva pouca acentuada SOMALIS BRASILEIRA Origem: Brasileira de animais da Ásia Central adaptada ao Nordeste e Brasil central Produção de peles (pelica) e carne Grupo de ovinos “cauda grossa” Animais deslanados Anca e cauda: reserva de gordura Porte médio Cabeça e pescoço negro DORPER Origem: Africa do Sul – 1930 – Cruzamento: Dorset Horn x Blackheaded Persian – Desenvolvida para regiões extensivas e áridas Dorset: raça terminadora Baixo, porém forte, grande e musculoso White dorper: toda branca Carcaterísticas: Boa fertilidade Boa habilidade materna Bom crescimento Baixa estacionalidade reprodutiva Boa adaptação em condições de pouca alimentação RAÇAS DE LEITE Bergamacia Lacaune Milchschaf Casa da ovelha: bento gonçalves – produtora de leite BERGAMÁCIA Objetivo Produtivo Leite e carne Origem Itália Nordeste e Sudeste brasileiros Raça Rústica Porte grande Conformação angulosa Tórax estreito, posterior amplo Pernas compridas sem lã Prolificidade Leite para queijo gorgonzola Leite: 6% GB Lã grossa e curta Leite: demanda muito nutriente É uma das raças que tem menos exigência alimentar (dentro das raças de leite) LACAUNE Objetivo Produtivo Leite, secundariamente carne Origem Francesa Sistemas de Criação Estacional intensivo com estabulação durante período de ordenha Grande porte Rápido crescimento Leite: 7,5 - 8% GB Base para produção ROQUEFORT Prog. genético para comercialização Criação SP e RS Leite de ovelha: 8% de gordura, leite mais gordo. Dobro da gordura do leite da vaca. EAST FRESIAN (FRISONA MILCHSCHAF) Objetivo Produtivo Leite Origem Alemanha e Holanda Sistemas de Criação Intensivo à pasto ou confinamento Mucosas e cascos claros IMPORTANTE NO URUGUAI 340-450 litros em 260 dias É um animal exigente OUTRAS RAÇAS LINCOLN Origem: Inglaterra Usados em cruzamentos na formação de Corriedale, Ideal e Merilin Animais grandes e pesados Exigente em nutrição Velo: mechas lustrosas e onduladas, lã grossa: cruza 4 a 6, 33 a 50 µ, comprimento de mecha: 20 a 25 cm. MERILIN Mesma coisa que a IDEAL, mas é uma seleção uruguaia Origem: Uruguai Dupla aptidão: carne e lã Lã: fêmeas: prima A e B, (60 a 58´s) machos: prima B e cruza 1 (56´s) Topete denso, presença de babado, mucosa escura SOUTHDOWN Origem: Inglaterra Formadora das ovelhas caras negras inglesas Precoce Usada em cruzamentos industriais Tamanho pequeno Membros Curtos Cascos e mucosas escuras FINNISH LANDRACE BORDERDALE CHEVIOT RYELAND COOPWORTH PELIBUEY ARAGONESA CHURRA Objetivo Produtivo: Leite e carne Origem: Espanha Sistemas de Criação: Semi intensivo com produção de leite e venda de cordeiros, com estabulação no inverno vaquita PRODUÇÃO E MANEJO DE OVINOS – UFRGS – Renata Karina M. Marcançoli
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