Buscar

PRODUÇÃO E MANEJO DE OVINOS prova 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PRODUÇÃO E MANEJO DE OVINOS – UFRGS
AULA 1 – Avaliação socio-econômica - Ovinocultura no Brasil e no mundo
A Ásia é um grande consumidor de ovinos, principalmente a China
Chinês tem como costume comer porco e carne ovina (capão ou cordeiro mais velho). 
A China tá crescendo muito e as pessoas estão comendo mais carne, o que tem feito uma diferença muito grande no mercado da carne ovina no mundo. 
A maior população de ovinos no mundo está na China
A China é PRODUTORA e IMPORTADORA de cordeiros, justamente pela sua necessidade.
A Austrália sempre foi o país mais conhecido em termos de produção de ovinos, mas uma produção muito voltara para a lã
Maior exportador atual de carne ovina é a Nova Zelândia (porque não existe um mercado interno importante)
A Europa, principalmente em momentos de festa, também consome bastante carne de cordeiro
	MAIOR CONSUMIDOR
	CHINA
	MAIOR PRODUTOR DE CARNE
	CHINA
	MAIOR PRODUTOR DE LÃ
	AUSTRÁLIA
	MAIOR IMPORTADOR
	CHINA
	MAIOR EXPORTADOR
	NOVA ZELÂNDIA
Na América do Sul, maiores consumidores são RS e Uruguai
O Brasil tem a maior população de ovinos na América Latina, depois Argentina, Bolívia e Uruguai (o Brasil tem a maior população porque é um país maior). 
Maior concentração: RS e Nordeste.
Maior concentração por área: Uruguai
Hoje a ovinocultura no Brasil: pequenas propriedades de subsistência familiar com animais deslanados.
Bioma pampa (lanados), caatinga (deslanados e pequenas propriedades)
Cerrado tá crescendo muito (mato grosso) – crescimento, não importante
Norte: região mais difícil de produzir, devido a grande umidade do ar (ovinos não se adaptam)
RS: Estado que mais tem ovinos no Brasil
CARACTERÍSTICAS NO BRASIL:
Crescente demanda interna dos produtos 
Necessidade de mão de obra entusiasmada e capacitada
Falta de escala de produção 
Elevada sazonalidade de produção – maior oferta de cordeiros no mercado ao longo do ano: final do ano (festas). Pode ser um problema para quem vende para restaurantes (tem que ter carne o ano inteiro, para um supermercado não há necessidade). Segregação de mercados: para restaurante e para supermercados.
Produção de carne aquém do consumo
Necessidade de se organizar a cadeia produtiva
O que fazer para melhorar essa cadeia produtiva da ovinocultura?
Grande parte da nossa importação de cordeiros vem do Uruguai.
Ovinocultura no RS:
(História)
Ovinocultura de lã X Ovinocultura de carne
Taxa reprodutiva mais importante (produção de cordeiro por ovelha): mais importante na produção de carne. Não pode deixar morrer o cordeiro! 
Aumento maior dos cuidados com os animais: aumento da escala de produção.
Região sudeste do RS: onde a maior população de ovinos está (fronteira com o Uruguai).
CARACTERÍSTICAS ZONA SUL – RS
Alta taxa de mortalidade de cordeiros – até 40%
Baixa natalidade
Desmame 53 a 60%
Permanência de capões
Poucos ventres e má nutrição
Meses de concentração de vendas (RS): nov, dez, jan
Qualidade e quantidade variável da carne
Elevada produção de abate clandestino
ABATE CLANDESTINO: dentro da propriedade, sem condições sanitárias
Relacionada com a baixa escala de produção 
Falta escala de produção: ligada à baixas taxas reprodutivas e à baixas taxas de sobrevivência e produtividade dentro da propriedade, muito mais do que uma relação com o mercado.
MERCADO DA CARNE OVINA
Relativa elevada demanda pelo produto 
 Importação do Uruguai: – Entrave ao mercado nacional – Manutenção e ampliação do mercado brasileiro 
Abate clandestino e comercialização informal: – Prejudicial – Minimizada pelo aumento da escala produtiva 
Desequilíbrio entre oferta e demanda e utilização de categorias impróprias que substituem o cordeiro 
MERCADO DA CARNE OVINA: É PRECISO OCORRER MUDANÇAS NOS SISTEMAS PRODUTIVOS, COM ESCALA & EFICIÊNCIA PRODUTIVA
CARACTERÍSTICAS DA OVINOCULTURA
Sistemas de produção
É o resultado da interação entre os fatores ecológicos e socioeconômicos
Clima, Altitude, Solo, Flora e Fauna
Condição familiar, recursos, mão-de-obra..
Genética, instalações, nutrição, sanidade, reprodução...
GERALMENTE, PREDOMINA NOS SISTEMAS PRODUTIVOS:
LÃ E PELE - SISTEMAS EXTENSIVOS 
CARNE E LEITE - INTENSIVOS (mas não necessariamente)
Leite: mais intensivo que a produção de carne
A lã continua crescendo mesmo o animal em mantença ou desnutrido. A lã tem baixo requerimento alimentar na sua produção 
Extensivos: menos aplicação de recursos
Intensivos: mais recursos
sistemas extensivos
RS
Semi-extensivo: campo nativo melhorado com azevém, pastagens cultivadas
sistema semi-intensivo 
Região sul-sudeste
creep feeding – cordeiros tem acesso a uma ração, mas a ovelha não
Sistemas intensivos
RS, PR, SP
Controle muito maior do que o animal a pasto
Confina-se muitas vezes pela verminose
Custo maior alimentação
Produção de leite – confinados pelo controle da verminose
Região nordeste: pequenas propriedades
Produção mais extrativista
Pequenos animais: animais que tem demanda de mantença mais baixa
Em época seca, o animal sobrevive, mas não produz tanto em épocas de chuva como poderia produzir
Muitas vezes caprinos e ovinos juntos
Ovinos e fruteiras:
Animais se roçam nas cercas, pode causar trauma
Uso de cano para proteger “tubex tree shelter”
Ovinos acumulam cobre no fígado. Excesso de cobre é um problema em frutas temperadas (tratamentos fito-sanitários que se faz nessas plantas durante o inverno)
Uruguai:
Produção a pasto em campo nativo
Associação de bovinos com ovinos
Lã de muito boa qualidade em função dos programas de melhoramento de lã
Programa para aumentar prolificidade 
Quanto mais fina a lã, melhor a qualidade
AULA 2 - RAÇAS DE OVINOS
Os ovinos tem uma variabilidade genética bastante importante 
Sub-reino Vertebrata 
Classe Mammalia 
Ordem Ungulata 
Subordem Artiodactyla 
Grupo Ruminantia 
Família Bovineae 
Subfamilia Caprinae 
Gênero Ovis 
Espécies Ovis aries
CORDEIRO: do nascimento á puberdade
Na prática: enquanto o animal tiver dente de leite (até 1 ano de idade) – se considera cordeiro para carne (definição comercial)
BORREGO: 5 meses até a reprodução. Fêmea: até o primeiro parto (enquanto não
pariu ainda, é considerada borrega, enquanto está gestando). Muitas vezes a borrega abandona o cordeiro enquanto primípara.
OVELHA: após o primeiro parto
CAPÃO: macho castrado adulto
RUFIÃO: ovino que é utilizado para identificar cio (macho vasectomizado ou fêmea androgenizada)
Domesticação dos ovinos ocorreu há 10 mil anos atrás ou mais, os ovinos foram um dos primeiros animais a serem domesticados
Ovinos selvagens eram cobertos por pêlos
Pelo + lã curta (lanilha)
Seleção de animais com mais lã, perda de algumas características como capacidade de vasoconstrição periférica dos vasos (perderam capacidade de transpiração)
Ovinos sofrem muito com umidade
DIFERENÇAS ENTRE CAPRINOS E OVINOS:
OVELHAS: Cola caída e comprida, perfil convexo, glândula interdigital, sulco junto do olho, glândula inguinal, chifre espiralado e em corte em seção transversal é triangular e é mais irrugado. Ovinos nunca tem barba, cabeça baixa pastejando
CABRAS: cola ereta e curta, perfil mais retilíneo (anglo nubiana tb tem perfil convexo), chifre mais oval na seção transversal e reto para trás. Podem ou não ter barba, cabeça erguida, curioso.
Cruzamento de ovino com caprino: não é possível. Espécies diferentes com números de cromossomos diferentes
Ovinos: 54
Caprinos: 60
DENTIÇÃO:
Serve para determinar a idade
Maxilar superior não tem os incisivos
Incisivos: 8 dentes
Conforme o tipo de dente, tem a idade do animal
Dois do meio: pinças, primeiros médios, segundos médios e os cantos
Cordeiro nasce sem dente, depois nascem os dentes de leite (até 1 ano de idade)
2 dentes: 1 ano de idade
4 dentes: 2 anos de idade
6 dentes: 3 anos de idade
Boca cheia: 4 anosde idade ou mais
Depois de 4 anos: desgaste dos dentes, não se tem mais precisão para avaliar a idade. Depende do que o animal come, vai gastar mais ou menos os dentes.
Boca cheia e dentes gastos: mais de 5 anos de idade.
Á medida que vai gastando os dentes, eles vão ‘se separando’, ficam menores. 
9 anos de idade: animais com dentes pequenos
Confinados: gastam menos os dentes. Animais á campo, pasto mais grosseiro, gastam mais os dentes (varia bastante).
Dentes de leite: mais brancos e menores.
Dentes permanentes: mais amarelados e bem maiores.
AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO CORPORAL:
Ovinos, devido à lã, o peso pode enganar.
A lã pesa bastante e absorve umidade.
É preciso tocar nos animais. Não é possível avaliar com os ossos da bacia, principalmente em animais lanados. 
É preciso tocar nos processos espinhosos e transversos das vértebras lombares (atrás das costelhas, antes dos ossos da bacia).
Escala de 1 a 5
RAÇAS:
Quantas raças existem? 500 a 800 raças!!!
VARIABILIDADE GENÉTICA
O QUE CONSIDERA-SE NA ESCOLHA DE UMA RAÇA?
AMBIENTE: clima, topografia, alimentação 
MERCADO: lã, carne, leite, peles 
FINALIDADE DA CRIAÇÃO: econômica, auto-consumo, lazer 
FACILIDADE DE AQUISIÇÃO: preço disponibilidade, condições 
PREFERÊNCIA PESSOAL – importante. O ovino requer cuidados, preferência pessoal é fundamental. Acessoria: perguntar para o produtor o que ele prefere. Não se deve impor uma raça.
A temperatuda ótima do ovino varia bastante de 10 a 26 graus
RS: limite do excesso de chuva para ovinos
Muita umidade e calor: dificulta as trocas com o meio (animal sofre)
Ovelha responde a fotoperíodo: a medida que reduz a luminosidade (redução do fotoperíodo – não fotoperíodo curto), aumenta a fertilidade. 
Animais de origem de grandes latitudes e de montanhas respondem mais a fotoperíodo 
A ovelha é poliestrica estacional (vários estros ao ano)
RAÇAS DE LÃ E RAÇAS DE CARNE
MISTOS: LÃ E CARNE
LEITE
PELE 
RAÇAS DE LÃ
MERINO AUSTRALIANO 
IDEAL (POLWARTH)
MERINO AUSTRALIANO
Origem: Austrália (Merinos espanhol, americano, francês, alemão) 
Lã branca, finura 16 a 25 µ, extrema suavidade, uniformidade de ondulações
Dobras no pescoço
Existe merino mocho e com chifre
Relativamente pequeno, parece grande pela grande cobertura de lã
Produz a lã de melhor qualidade
Mucosas claras, casco claro, não deve ter nenhuma pigmentação (lã deve ser branca)
Lã fina
Maior exportador de lã no mundo é a Austrália, em cima do Merino Austrliano
Quanto mais curta a lã, mais fina é a mecha
Nariz comprido com duas ou mais pregas
Corpo estreito
Chifres: fêmeas mochas, machos: grandes, espiralados 
Nariz: 2 ou + pregas 
Pescoço: 2 a 3 babados
Corpo: estreito, comprido
Pele: fina e mucosas rosadas 
Membros cobertos de lã e cascos claros 
Elevado grau rusticidade e adaptação 
Peso de velo: 3-4 kg (rebanho geral)
IDEAL (POLWARTH)
Origem: Austrália 
Formação: 75% Merino x 25% Lincoln 
Produtora de lã fina: amerinada a prima B
Cabeça: alongada, topete abundante 
Cara: pelos brancos, mucosas rosadas 
Mocha 
Pescoço sem rugas 
Extremidades: ossos finos, compridos 
Cascos: brancos
Velo: denso, rebanho geral: 2.5 a 3.5 Kg
É um pouco maior de tamanho
Foi formada a partir do Merino
Cruzamento merino + lincoln (produtora de carne, para aumentar o tamanho do cordeiro)
Voltou a cruzar com merino
¾ merino e ¼ linconl
90% lã e 10% carne – merino
80% lã e 20% carne – ideal
Lã do merino é de melhor qualidade do que a do ideal
Ideal produzem cordeiros maiores
Os dois tem corpos cobertos de lã até a cabeça
RAÇAS MISTAS (CARNE E LÃ) – DUPLA APTIDÃO
Não produzem lã de tão boa qualidade quanto o Merino ou o Ideal, mas produz uma lã boa
CORRIEDALE
ROMNEY MARSH 
CORRIEDALE
Origem: Nova Zelândia 
Formação: 50% Merino x 50% Lincoln (parente do Ideal)
Raça mais criada no RS 
Lã cruza fina (1 e 2)
Características raciais: 
Cabeça sem chifres - mocho
Topete e lã sobre a fronte
Focinho escuro 
Mucosas e cascos escuros
Corpo grande e vigoroso 
Sem rugas na pele
Um pouco maior do que o Ideal, mas há variações genéticas (podendo encontrar animais maiores ou menores)
Merino Australiano, Ideal e Corriedale: são raças que não respondem tanto a fotoperíodo 
ROMNEY MARSH
Romney Marsh Inglês * Romney Marsh NZ
Origem: Inglaterra 
No Brasil: variedade adaptada NZ 
Aptidão racial: 40% lã e 60% carne 
Rústica, boa adaptação em campos úmidos
(pelotas, rio grande, santa vitória do palmar)
Lã mais grossa e encaracolada
Cabeça: larga e plana entre olhos 
Mocha 
Cara: focinho escuro, sem rugas 
Lã cruza 2 a 5
Cabeça que parece que os olhos são mais afastados
40% rebanho da NZ: Romney Marsh
Até aqui, animais com demanda alimentar média a baixa. Animais especializados em carne tem uma demanda maior, requerimento maior para a alimentação.
RAÇAS DE CARNE 
Texel 
Ile de France 
Suffolk
Hampshire Down 
Dorset (poll e horned) 
Border Leicester
TEXEL
Entre as raças de carne, a que mais se destaca no RS
Boa conformação de carcaça
Animal médio
Origem: Holanda 
Aptidão: carne 
Requer elevado nível nutricional
Responde bastante a fotoperíodos (raça tardia)
Cabeça e patas sem lã 
Mucosas e cascos escuros 
Sem chifres 
Bom potencial para partos gemelares 
Bom porte e conformação 
Carcaças pesadas, sem excesso de gordura
SUFFOLK
Animal maior
Origem: Inglaterra 
Cruzamento: Norfolk x Southdown 
Precoce (boas condições) 
Carne de qualidade, magra
Muito usada em cruzamentos industriais – Austrália: cruza com Merino Australiano
Cara sem lã, orelhas pretas, cabeça preta
Membros e cascos pretos 
Prolifica
Velo com pouco valor comercial: fibras pigmentadas
HAMPSHIRE DOWN
Origem: Inglaterra 
Pertence ao grupo das caras negras inglesas
Cara negra até o posterior dos olhos 
Cara tapada de lã 
Cascos e mucosas escuras 
Prolifica 
Velo com muitas fibras negras
Conformação compacta
ILE DE FRANCE 
Origem: França 
Disheley x Merino Rambouillet 
Aptidão: carne
Velo branco, denso
Prolífica (número de cordeiros produzido por ovelha) - fertilidade
Formato grande - boa produtora de carne
Costelas arqueadas 
Garupa larga e musculosa 
Cara destapada até altura dos olhos 
Cascos claros e mucosa rosada 
Características reprodutivas precoces
*todas as raças de carne tem lã de baixa qualidade
A Ile de France, entre as raças de carne, tem uma lã de melhor qualidade
Entre as de carne, é a que responde menos a fotoperíodo
Exigente na alimentação
POOL DORSET (mocha) E DORSET HORN (com chifres)
Origem: Sul da Inglaterra 
Tamanho médio a grande 
Aptidão: Carne (pouca gordura) 
Estacionalidade reprodutiva pouca acentuada 
Trazido da Nova Zelândia para o Brasil
Cabeça forte e larga no crânio, perfil reto ou levemente convexo 
Nuca larga e bem coberta de lã 
Orelhas, cara e mandíbulas devem ser livres de lã e cobertas por pêlos brancos 
Pescoço curto e musculoso 
Cascos pretos - Cabeça sem lã
Entre as raças de carne, é a que menos responde a fotoperíodo (semelhante a Ile de France)
BORDER LEICESTER
Origem: Escócia, melhoramento a partir do Leicester 
Boa capacidade de engorde 
Prolífica - produz cordeiro com bom crescimento
Grande porte
Cabeça: mediana, perfil acentuadamente convexo, orelhas com inserção baixa, conchas voltadas para frente. 
Cabeça e membros abaixo dos joelhos sem lã, cobertos por pelos brancos 
Mucosas e cascos escuros 
Lã comprida e grossa, de baixa qualidade
RAÇAS DE COURO (PELE E PELEGO)
KARAKUL
CRIOULA
Lã misturada com pêlo
KARAKUL
Origem: Buhkara, Ásia Central 
Região seca, clima rigoroso, vegetação pobre 
Aptidão principal: pele (cordeiros: Breitschwans e Astrakan) 
Produz também: leite, carne e lã
Reserva de gordura na cola
longevidade, rusticidade 
resistência a parasitas e foot rot
não suporta regiões úmidas 
pouca resposta a fotoperíodo (3 partos/2 anos) 
Machos: peso 80 – 100 kg 
Fêmeas: peso 45 – 70 kg 
Machos:podem ser aspados 
Fêmeas: geralmente mochas
cola larga: diferencia da ciroula
gordura na cola, armazenamento de reservas
pouca resposta a fotoperíodo 
CRIOULA
Origem: miscigenação das raças Churra e Laxta (Espanha), Bordaleiros (Portugal) e Batavica (Holanda) 
Considerada raça produtora de pele, porém produz lã valorizada para o artesanato
Tamanho pequeno, corpo estreito 
Geralmente apresentam chifres – Pode ter mais de um par de chifres
Rusticidade 
Resistência a enfermidades e verminoses 
Velo de fibras grossas, lisas, mechas longas e pontiagudas, cor negro, marrom ou branco 
Lã de qualidade inferior (artesanato)
RAÇAS DE CARNE (DESLANADAS)
Morada Nova
Santa Inês 
Somalis Brasileira
Dorper
MORADA NOVA
Morada nova é um município do Ceará
Origem: Nordeste brasileiro 
 
Descendente do carneiro Bordaleiro (colonizadores portugueses) – Prof. Otávio Domingues. 
Grupo de “ovinos pelo de boi” 
Produção de pele e carne
Animais deslanados
Pelagem vemelha, branca e preta, ponta da cola branca
Cascos e mucosas escuros
Rusticidade
Animais pequenos – tem uma mantença mais baixa
Adaptados ao semi-árido
SANTA INÊS
Objetivo Produtivo Carne, pele e leite (muito selecionada para carne)
Origem Brasil – regiões mais irrigadas
Sistemas de Criação Extensiva, Nordeste brasileiro 
Formação – Cruzamento: Morada Nova + Bergamacia + Somalis + SRD
Tembém é uma boa produtora de leite para o cordeiro (porque tem a Bergamacia no seu cruzamento)
Comentários
Boa prolificidade, com alto índice de gêmeos
Carne 
Pele grossa e vigorosa
Boa aptidão leiteira, sem controles oficiais
Animal maior
Porte grande 
Pelagem: branca, vermelha, preta, chitada 
Estacionalidade reprodutiva pouca acentuada
SOMALIS BRASILEIRA
Origem: Brasileira de animais da Ásia Central adaptada ao Nordeste e Brasil central 
Produção de peles (pelica) e carne
Grupo de ovinos “cauda grossa”
Animais deslanados 
Anca e cauda: reserva de gordura 
Porte médio
Cabeça e pescoço negro
DORPER
Origem: Africa do Sul – 1930 – Cruzamento: Dorset Horn x Blackheaded Persian – Desenvolvida para regiões extensivas e áridas 
Dorset: raça terminadora
Baixo, porém forte, grande e musculoso
White dorper: toda branca
 
Carcaterísticas: 
Boa fertilidade 
Boa habilidade materna 
Bom crescimento 
Baixa estacionalidade reprodutiva 
Boa adaptação em condições de pouca alimentação
RAÇAS DE LEITE
Bergamacia
Lacaune
Milchschaf
Casa da ovelha: bento gonçalves – produtora de leite
BERGAMÁCIA
Objetivo Produtivo Leite e carne
Origem Itália
Nordeste e Sudeste brasileiros
Raça Rústica
Porte grande
Conformação angulosa
Tórax estreito, posterior amplo 
Pernas compridas sem lã
Prolificidade
Leite para queijo gorgonzola 
Leite: 6% GB
Lã grossa e curta
Leite: demanda muito nutriente
É uma das raças que tem menos exigência alimentar (dentro das raças de leite)
LACAUNE
Objetivo Produtivo Leite, secundariamente carne
Origem Francesa
Sistemas de Criação Estacional intensivo com estabulação durante período de ordenha
Grande porte
Rápido crescimento
Leite: 7,5 - 8% GB
Base para produção ROQUEFORT
Prog. genético para comercialização
Criação SP e RS
Leite de ovelha: 8% de gordura, leite mais gordo. Dobro da gordura do leite da vaca.
EAST FRESIAN (FRISONA MILCHSCHAF)
Objetivo Produtivo Leite 
Origem Alemanha e Holanda
Sistemas de Criação Intensivo à pasto ou confinamento
Mucosas e cascos claros
IMPORTANTE NO URUGUAI
340-450 litros em 260 dias
É um animal exigente
OUTRAS RAÇAS
LINCOLN
Origem: Inglaterra
Usados em cruzamentos na formação de Corriedale, Ideal e Merilin
Animais grandes e pesados
Exigente em nutrição
Velo: mechas lustrosas e onduladas, lã grossa: cruza 4 a 6, 33 a 50 µ, comprimento de mecha: 20 a 25 cm.
MERILIN
Mesma coisa que a IDEAL, mas é uma seleção uruguaia
Origem: Uruguai 
Dupla aptidão: carne e lã
Lã: fêmeas: prima A e B, (60 a 58´s) machos: prima B e cruza 1 (56´s)  Topete denso, presença de babado, mucosa escura 
SOUTHDOWN
Origem: Inglaterra
Formadora das ovelhas caras negras inglesas
Precoce
Usada em cruzamentos industriais
Tamanho pequeno
Membros Curtos
Cascos e mucosas escuras
FINNISH LANDRACE
BORDERDALE
CHEVIOT
RYELAND
COOPWORTH
PELIBUEY
ARAGONESA
CHURRA 
Objetivo Produtivo: Leite e carne
Origem: Espanha
Sistemas de Criação: Semi intensivo com produção de leite e venda de cordeiros, com estabulação no inverno 
vaquita
PRODUÇÃO E MANEJO DE OVINOS – UFRGS – Renata Karina M. Marcançoli

Continue navegando