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Raças Bovinos Reino = Animalia • composto por seres vivos multicelulares, com locomoção e capacidade de responder ao ambiente que os envolve • são heterotróficos, ou seja, buscam no meio onde vivem seu alimento, Filo chordata Inclui os vertebrados, em conjunto com outros invertebrados com um grau de parentesco próximo Classe Mammália Caracterizados pela presença nas fêmeas que possuem glândulas mamárias que produzem leite para alimento das crias, presença de pêlos e são homeotérmicos, ou seja, animais de "sangue quente". Ordem Artiodactyla Inclui os mamíferos ungulados (com um número par de dedos nas patas). É um grupo muito variado, com cerca de 220 espécies descritas, que incluem muitos animais com grande importância econômica para o homem, como o boi, a cabra, camelo, o hipopótamo e o suíno , entre outros. Família Bovidae Bovídeos são animais herbívoros cujos ancestrais surgiram no Miocénico Gêneros Bos São mamíferos bovídeos, domesticados desde tempos pré-históricos. Este género inclui o gado bovino doméstico Principaís espécies: Bos taurus → europeu → Gado de origem européia Bos indicus →zebu (indiano) → Gado de origem asiática Na atualidade, a maioria do gado bovino do Brasil é formado pelo Zebu em suas diversas raças, como Nelore, ou por mestiços de B. taurus com B. indicus. Esta espécie foi domesticada pelo homem e explorada: • Produção de leite, carne e pele (couro) • Como meio de transporte e animal de carga (tração) • Os machos de determinadas raças podem ser também usados como entretenimento em rodeios e touradas. Origem do Gado bovino Origem do Gado bovino ( três as teorias ) Monofilética => Um só gênero Bos Primigenius (após a era glacial) Difilética => Dois ancestrais o Bos Taurus Primigenius e o Bos Taurus Bachycerus Polifilética => 3 ancestrais o Bos Primigenius, Bos Taurus Primigenius e o Bos Taurus Brachycerus. A domesticação dos bovinos é relativamente recente, cerca de 6 a 7 mil anos (Monteiro, 2003) TEORIA MONOFILTEORIA MONOFILÉÉTICA:TICA: Bos primigenius (após era glacial) . europeu . asiático . africano Bos primigenius primigenius Bos primigenius manandicus Bos taurus Bos indicus continentes: Morfológicos Fisiológicos Psicológicos Econômicos Caracteres: BOS TAURUS X BOS INDICUSBOS TAURUS X BOS INDICUS Características que distinguem as duas Sp. Característica Zebuínos Taurinos . Tolerância ao calor tropical (pele – melanina; pêlos curtos - dissipação calor) Alta Baixa . Resistência a ecto e endoparasitas Alta baixa . Exigência quanto à qualidade alimento Menor Maior . Capacidade do aparelho digestivo Menor Maior . Precocidade reprodutiva Menor Maior . Fertilidade no clima tropical Maior Menor Característica Taurinos Zebuinos . Período de gestação (dias) < 281 >290 . Orelhas Pequenas ou médias Grandes e pendentes . Chifres Curtos e finos Grandes e grossos . Pescoço Curto e amplo Curto com barbela . Giba ausente Presente . Pele Espessa, com pelos longos Fina, resistente e solta . Desenvolvimento rápido Lento . Produção alta Baixa Características morfológicas e fisiológicas que distinguem as espécies bovinas Européia e Zebuína: a) Auto-regulação ao calor tropical - Os zebuínos se mantêm normais, enquanto os bovinos europeus sob temperatura entre 20 a 29ºC altera a respiração e temperatura corporal. Sob temperatura superior a 32,2ºC os bovinos europeus melhorados para corte cessam a ruminação. b) Fertilidade - Os zebuínos apresentam boas condições de fertilidade sob ambiente tropical, enquanto as raças européias em idênticas condições apresentam reprodutores menos férteis, matrizes com cio irregular e grande mortalidade de embriões. c) Período de gestação - Os zebuínos possuem um período de gestação médio de 291,8 dias, enquanto as raças européias parem em média aos 281,0 dias de gestação. O período médio de gestação das raças européias no Brasil é de 283,8 dias. d) Eficiência alimentar - Os zebuínos requerem cerca de 25% menos proteína e 20% menos energia comparado a mantença dos bovinos europeus. e) Glóbulos sanguíneos - Os zebuínos possuem mais glóbulos sanguíneos por milímetro cúbico de sangue que os taurinos, além de apresentarem menores glóbulos vermelhos. f) Pelos - Os zebuínos apresentam pelos curtos e aderentes à pele e brilhante pela abundância de secreção das numerosas glândulas sudoríparas. Os zebuínos apresentam, em média, 4700 a 5000 pelos por polegada quadrada de pele, enquanto os taurinos possuem apenas 3000 pelos na mesma área. g) Couro e glândulas sudoríparas - Os zebuínos possuem maior número de glândulas sudoríparas e maior área de couro que os taurinos, o que permite maior controle da temperatura corporal. h) Músculos - Os zebuínos apresentam músculos subcutâneos que permitem movimentação da pele, favorecendo defesa contra ectoparasitas. i) Voz - Os zebuínos não mugem como os taurinos. k) Giba - Os zebuínos possuem giba torácica músculo-gordurosa (Zebu asiático) ou cérvico- torácica e muscular (Zebu africano). l) Tempo de pastejo - Durante o dia, sob insolação intensa, os zebuínos pastam mais tempo que o bovino europeu, que procura abrigar-se à sombra, reduzindo as horas de pastejo, chegando a pastar durante 37% das horas diárias durante a noite. m) Aparelho digestivo - Provavelmente, a limitação na capacidade digestiva dos taurinos torne a produção de calor metabólico mais constante, como também, os órgãos digestivos menores atribuem maior tolerância dos zebuínos ao calor. n) Conformação do animal: - Perfil: Retilíneo nos taurinos e côncavo, convexo, ultra- convexo e quase retilíneo nos zebuínos; - Pescoço: Curto e forte nos taurinos e mais longo nos zebuínos; - Giba: Apenas presente nos zebuínos - Garupa: Com queda mais pronunciada nos zebuínos; - Tronco: Linha inferior do tronco mais alta, nos zebuínos, devido ao maior desenvolvimento dos membros. Características do gado para corte O boi de corte deve ser sadio, calmo e manso. Cabeça: leve, com chifres pequenos e finos. Animais - mochos ou amochados. Pescoço - curto e bastante musculoso, principalmente na base. Características do corpo maciço, retangular, boa espessura transversal e vertical; dorso comprido, largo e com a linha no sentido horizontal; peito e cernelha amplos; espáduas bem afastadas; costelas bem arqueadas, oblíquas e compridas; tórax e abdome arredondados e bem desenvolvidos; garupa larga; nádegas bem desenvolvidas, volumosas e descidas, formando um bom culote. Perímetro torácico deve equivaler a mais ou menos um décimo do perímetro, Forma de paralelepípedo ou Cilíndrico Membros: bem afastados um do outro, curtos, com a sua ossatura leve. Pele: fina, flexível, macia e bastante elástica. As características (espessura) variam com diversos fatores como a raça, o manejo a que é submetido o animal, o clima, etc. RARAÇÇA A Conjunto de animais de uma mesma Conjunto de animais de uma mesma Sp, c/ certo NSp, c/ certo N°° de caracteres em comum, de caracteres em comum, e q têm a capacidade de transmitie q têm a capacidade de transmiti--los, em los, em blocos, a seus dependentes.blocos, a seus dependentes. RAÇAS DE GADO DE CORTE CRIADAS NO BR: BRITÂNICAS: Aberdeen Angus ou Polled Angus, Red Angus, Devon, Hereford/ Polled Hereford, Red Poll, Shorthorn TAURINAS CONTINENTAIS: Belgian Blue, Charolês, Chianina, Marchigiana, Limousin, Simental/ Fleckvieh, Pardo Suíço, Blond D’aquitaine ZEBUÍNAS Nelore, Gir, Guzerá, Indubrasil, Tabapuã, Brahman e Red Sindi SINTÉTICAS Canchim, Pitangueiras, Lavínia, Santa Gertrudis, Brangus - Ibagé, Braford - Pampiano, Beef Master CRIOULAS Caracu, Lageano, Marajoara RAÇA ORIGEM CRUZAMENTO PELAGEM Canchim Fazenda São Carlos, SP 5/8 Charolês, 3/8 zebu Baia, amarela, creme Pitangueiras Fazenda Três Barras, SP 5/8 Red Polled, 3/8 Guzerá Vermelho claro/escuraLavínia Fazenda Santa Maria, SP 5/8 Pardo Suíço, 3/8 Guzerá Cinza Sta Gertrudis Texas – USA 5/8 Shorthorn, 3/8 Brahman Vermelho cereja Ibagé Bagé - RS Polled Angus X Nelore Preta Brangus USA Polled Angus X Brahman Preta Pampiano BR Hereford X Nelore Vermelha / cara branca Braford USA Hereford x Brahman Vermelha / cara branca Beef Master Texas – USA Hereford (25%), Shorthorn (25%) e Brahman (50%) Variada Beefalo USA Bisão X Taurinos Variada RARAÇÇAS FORMADAS POR MEIO DE CRUZAMENTOS:AS FORMADAS POR MEIO DE CRUZAMENTOS: ALGUMAS RAALGUMAS RAÇÇAS ZEBUAS ZEBUÍÍNASNAS NELORE (Índia, padrão e mocha) Perfil: sub-convexo Fronte: média, descarnada, apresentando uma depressão (goteira) na linha mediana do crânio, no sentido longitudinal Orelhas: curtas, em forma de ponta de lança, com face interna do pavilhão auricular voltada p/ frente Chifres: curtos, firmes, em forma de cone invertido, grossos na base, dirigidos p/ fora, p/ trás e p/ cima. Às vezes flutuantes. Pelagem: branca a cinza (às vezes vermelha quando nascem), A raça Nelore vem liderando com segurança e tranqüilidade o número de animais registrados dentro da raça e das demais raças zebuínas. Com o crescimento do rebanho Nelore, surgiram novas variedades, como o Nelore Mocho e, agora, oficialmente reconhecidas, as pelagens vermelha, amarela e pintada de preto. O gado Nelore vem sendo utilizado em cruzamentos industriais com as raças européias especializadas para produção de carne com a finalidade de obter novas raças ou simplesmente para produção de novilhos precoces para o abate. NELORE MOCHO As primeiras famílias mochas foram formadas em meados da década de 50, intensificando-se a partir de 1960. O Registro Genealógico para gado mocho foi introduzido em 1969. NELORE MALHADO DE PRETO NELORE VERMELHO Foi no Estado da Bahia que surgiu o primeiro rebanho Nelore vermelho pelo aproveitamento de reprodutores dessa cor, surgidos em plantel Nelore tidos como puro de origem. O pioneiro Octavio Ariani Machado possuía uma novilha de pelagem vermelha denominada Itabira, filha de casal Nelore, vindo em 1906 de Madre, na Índia, que era de pelagem cinza-claro. Os filhos de Itabira nasciam vermelhos, como é freqüente na raça Nelore, mas com a diferença de que a coloração persistia até a idade adulta. Originou-se, assim, uma linhagem que, com a chegada da vaca Índia, em 1930, também totalmente vermelha, permitiu a formação de um plantel com essa pelagem fixada através de trabalho seletivo e emprego conveniente da consangüinidade. TABAPUÃ (São Paulo TABAPUÃ (São Paulo -- BR)BR) Perfil: sub-convexo Fronte: moderadamente larga, marrafa c/ nimbure Orelhas: médias e relativamente largas, vistas de frente, mostram-se voltadas p/ a face Chifres: inexistentes Pelagem: branca a cinza O Tabapuã vem sendo muito utilizado em cruzamentos, garantindo um produto mocho, rústico e lucrativo. Através do cruzamento do touro Tabapuã com vacas Nelore, surgiu a raça Tabarel. Outros cruzamentos também são realizados com as raças Guzerá, Holandesa e outras raças européias, principalmente as raças de corte, no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. INDUBRASIL (Triângulo Mineiro, BR)INDUBRASIL (Triângulo Mineiro, BR) Perfil: sub-convexo Fronte: média e ligeiramente saliente Orelhas: grandes, pendentes, c/ face interna do pv auricular p/ frente e extremidades voltada p/ dentro Chifres: médios, escuros, => p/ fora, p/ trás e p/ cima, dirigindo-se p/ dentro c/ pontas rombudas Pelagem: branca a cinza e vermelha GIR (GIR (ÍÍndia, Gir padrão, mocha, leiteiro)ndia, Gir padrão, mocha, leiteiro) Perfil: ultra-convexo Fronte: larga e proeminente, c/ marrafa jogada p/ trás Orelhas: médias, pendentes, inseridas em forma de tubo, com porção superior enrolada sobre si mesmo, abrindo-se para fora, com extremidade quebrada (gavião) e voltada p/ face Chifres: médios, simétricos, achatados, grossos na base, saindo p/ baixo e p/ trás e depois p/ cima. GUZERÁ (Índia, Guzerá padrão, leiteira) Perfil: sub-côncavo Fronte: moderadamente larga c/ ligeira concavidade Orelhas: médias, largas, pendentes e de pontas arredondadas, ligeiramente voltadas p/ a face Chifres: grandes, simétricos, dirigindo-se p/ fora, p/ cima em forma de lira, c/ pontas voltadas p/ dentro e p/ trás. Pelagem: cinza claro a escuro. RED SINDI (Paquistão)RED SINDI (Paquistão) Perfil: convexo Fronte: média Orelhas: médias e caídas Chifres: grossos na base, saindo p/ os lados e p/ cima Pelagem: vermelha, mais claras ao redor do focinho, do úbere, no períneo e ao redor das quartelas. “Mucosas escuras”. SINDI •Originária da região chamada Kohistan, na parte da província de Sid, Paquistão. •Porte pequeno, • A pelagem é vermelha, variando do tom mais escuro ao amarelo-alaranjado, observando-se, às vezes, pintas brancas na barbela, na testa e no ventre, mas não tem manchas grandes. •A aptidão principal - produção de leite, 2.562 L (286 dias de lactação) 2,5% de Gordura. •Rigidez dos cascos, rusticidade nos campos ressequidos, • Habilidade materna alta, boas produtoras de leite. • Boa conversão de vegetais secos e fibrosos. CARACTERIZACARACTERIZAÇÇÃO DE ALGUMAS ÃO DE ALGUMAS RARAÇÇAS TAURINASAS TAURINAS ABERDEEN ANGUS ou POLLED ANGUS (Escócia) Cabeça: pequena, curta e larga, mocha naturalmente Pelagem: negra uniforme, pele c/ pigmentação escura, pêlos curtos ou médios Utilizada em cruzamentos industriais e na formação e novas raças de corte. No Brasil entrou juntamente com a raça Nelore na formação do gado Ibagé, e nos Estados Unidos na formação da raça Brangus, juntamente com a raça Brahman. SHORTHORN (Inglaterra, carne ou mista)SHORTHORN (Inglaterra, carne ou mista) Cabeça: pequena, chifres pequenos amarelos Pelagem: Branca, vermelha ou rosilha; pele creme claro, com mucosas róseas no focinho e pálpebras Existe em muitos países como Argentina, EUA, Canadá, México, França, Alemanha, Austrália e Nova Zelândia. Seu melhoramento vem sendo feito há mais de 200 anos, resultando num rebanho muito precoce. No Brasil essa raça não teve um bom aproveitamento, já que o clima tropical não agradou o gado e suas exigências para as pastagens são muito fortes. Existem criadores na Inglaterra que utilizam o Shorthorn para exploração de carne, outros para a exploração de leite. HEREFORD/POLLED HEREFORD (Inglaterra)HEREFORD/POLLED HEREFORD (Inglaterra) Raça Britânica Cabeça: Pequena, larga, perfil convexo, chifres médios, amarelos, ou ausentes Pelagem: vermelha c/ cara, ventre e extremidades brancas. Mucosas claras ou róseas. No cruzamento com o gado zebuíno (zebu americano e brasileiro) deu origem a raça Braford. RED POLLED (Inglaterra, carne) Cabeça: mocho naturalmente, com marrafa alta, fronte larga Pelagem: vermelho escuro, c/ mucosa pigmentada e cascos escuros. Úbere às vezes revestido de pêlos brancos. Pelos curtos, liso, finos brilhantes, pele pouco espesso, bem assentado. Cor uniforme vermelha (vermelho claro , escuro ou acaju), Vassoura da cauda escura, mesclada ou branca, Pele solta, pregueada, flexível e macia. •Difundida na Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Argentina e Uruguai. •Raça de dupla finalidade, •Sua fertilidade chega a atingir 100%. •São precoces •Cruzada com raças européias e zebuínas, •F1 - altamente rústicos. •Cruzadas com a raça Guzerá, surgiu a raça Pitangueiras. Red Poll: Produção de bezerros com valor comercial, Melhoria de vacas de raças menos produtivas, Raça resistente, econômica, que não requer cuidados especiais e pode produzir leite e carne, Facilmente encontrada no sul do país. CHAROLÊS (FranCHAROLÊS (Françça, carne)a, carne) Cabeça: curta e larga, grande e pesada, olhos escuros, chifres claros. Pelagem: branco neve, pele clara sem pigmentação SIMENTAL/FLECKVIEH (SuSIMENTAL/FLECKVIEH (Suíçíça/Alemanha)a/Alemanha)Cabeça: média, branca, com ou sem manchas amarelas ou vermelhas, marrafa saliente recoberta de pêlos (topete), chifres amarelos c/ extremidades mais escuras Pelagem: de amarelo-alaranjado a vermelho, c/ parte inferior do corpo, extremidades dos membros e cauda brancas PARDO SUPARDO SUÍÇÍÇO (SuO (Suíçíça, mista)a, mista) Cabeça: Média. Chifres pequenos a médios, claros, c/ extremidades mais escuras. OBS:OBS: Auréola clara ao redor dos olhos (caráter dominante). Mucosas negras. Pelagem: pardo-cinza uniforme, variando do cinza claro ao bastante escuro, c/ regiões ventral e inguinal mais claras. CHIANINA (ItCHIANINA (Itáália, carne)lia, carne) Cabeça: larga, com perfil retilíneo, chifres curtos Pelagem: branca a cinza, pele pigmentada, podendo ser encontrados pêlos negros ao redor dos olhos e na vassoura. Pele pigmentada, com narinas, pontas dos chifres e boca negras Membros: altamente desenvolvidos (animais pernaltas) MARCHIGIANA (ItMARCHIGIANA (Itáália, carne)lia, carne) Cabeça: larga, com perfil retilíneo, chifres médios com pontas negras Pelagem: cinza claro, quase branca, mas escura na vassoura, orelhas e ao redor dos olhos, pele pigmentada LIMOUSINLIMOUSIN É raça Continental, está presente no Br desde o início do século XX, Utilizada em cruzamentos industriais, e programas de seleção de reprodutores e matrizes. BLANCBLANC--BLUEBLUE--BELGEBELGE Raça continental. Importado p/ o Br em 1994, p/ o município de Alvorada do Sul, no Paraná. O desenvolvimento muscular é de origem genética. PIEMONTESAPIEMONTESA Introduzida no Br em 1974 => Araçatuba/SP. Destaque pela musculatura dupla, produz 10% a mais de rendimento. BLONDE D’AQUITAINE Raça continental, o Blonde D’Aquitaine foi introduzido no Brasil em 1972. MARCHIGIANA (Itália) Introduzida no Brasil ≈ 30 anos. Utilizada em cruzamentos industriais para a produção de novilhos precoces. o Centro-Oeste, os produtores estão usando muito a raça para cruzamentos com o zebuíno, obtendo animais mestiços que são utilizados em confinamento e também em regime de engorda, em regime de campo. RARAÇÇAS SINTAS SINTÉÉTICAS DE CORTETICAS DE CORTE IBAGIBAGÉÉ Os cruzamentos de origem à raça começaram a partir da década de 40. Em 1955, => primeiros animais 5/8 de Aberdeen Angus + 3/8 Nelore, A raça denominada Ibagé em homenagem a um índio, personagem histórico do município. Canchim Canchim Charolesa X raças zebuínas Indubrasil, Guzerá e Nelore. O início dos trabalhos de cruzamentos seleção foi em 1940, na fazenda São Carlos, em SP. SANTA GERTRUDIS No ano de 1940, o governo americano reconheceu a raça Santa Gertrudis como gado de corte. A raça possui 5/8 de sangue Shorthorn e 3/8 de sangue Brahman. Tem a pelagem vermelho-escuro. No Brasil, pode ser encontrado em São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Bahia, onde vem sendo muito utilizado nos cruzamentos com o gado zebuíno, produzindo mestiços rústicos e precoces para o abate. BRAFORD A formação da raça Braford foi iniciada na década de 60, pelos cruzamentos das raças Hereford e do gado zebuíno (zebu americano e brasileiro), sendo reconhecida pelo Ministério da Agricultura do Brasil em 1993. BEEFMASTER O grau de sangue da raça é desconhecido. Teoricamente possui ¼ de sangue de Hereford, ¼ de sangue de Shorthorn e ½ sangue zebu. Em 1954, o Beefmaster foi reconhecido pelo USDA como raça pura, existindo hoje mais de 100 criadores. Atualmente, somam mais de 7.000 animais, ficando atrás no total de animais registrados apenas para as raças Angus, Hereford e Simental. BEEFALO No final da década de 1940, o governo do Canadá começou uma experiência que durou 40 anos para a obtenção da raça. O Beefalo é um animal híbrido resultante do cruzamento do Bison (3/8 de sangue) com o bovino (5/8 de sangue das raças Shorthorn, Hereford e Charolês). Em 1957, teve seu primeiro touro fértil, com ¾ de sangue de Bison . O nome Beefalo originou-se no início da década de 70 como resultado da produção de animais férteis com 3/8 de sangue Bison e 5/8 de sangue bovino. A RAA RAÇÇA IDEAL PARA PRODUA IDEAL PARA PRODUÇÇÃO DE ÃO DE CARNE BOVINA EXISTE ?CARNE BOVINA EXISTE ? Não há raça ideal p/ qualquer realidade produtiva, Existem animais adaptados a certas condições, que expressam seu potencial da melhor maneira , em relação a outro animal, nas mesmas condições EstratEstratéégias de utilizagias de utilizaçção de recursos genão de recursos genééticos ticos p/ produp/ produçção de carne bovina ão de carne bovina Utilização de raças puras, adaptadas ao sistema de produção obtidos mediante seleção; formação de novas raças, => combinação das características desejáveis; Cruzamento industrial, s/ a preocupação de formação de novas raças CRUZAMENTOCRUZAMENTO Acasalamento de raças ≠ resultando, em produtos de melhor constituição, mais vigorosos e de maior capacidade produtiva no ambiente em que são criados. Br: zebuínos X taurinos Vantagens do cruzamento:Vantagens do cruzamento: Utilização da heterose Sincronização das caract. de desempenho e adaptabilidade dos recursos genéticos com os de clima, alimentação, manejo e outros. Complementaridade formação de novas raças. Tipos de cruzamentos:Tipos de cruzamentos: a) Simples ou industrial: 2 raças c/ produção da 1° geração (F1), Machos e parte das fêmeas p/ abate. O resto das fêmeas p/ reposição e cruzamento terminal c/ touro terminal, (raça de grande porte). Machos (Taurinos) => mais produtivos, mais precoces, carcaça de melhor qualidade Fêmeas (zebu) => Tolerância ao calor, > tolerância a carrapatos, membros maiores e mais fortes, < capacidade digestiva Mestiços F1 => > fertilidade, vacas produzem mais leite e bezerros, em média, 15% mais pesados b) Contb) Contíínuo, absorvente ou de substituinuo, absorvente ou de substituiçção:ão: Substituição de uma raça por outra, pelo uso contínuo da segunda, até atingir o PC. c) Alternado ou rotacionado:c) Alternado ou rotacionado: Reprodutores ora de uma raça, ora de outra, alternadamente. Podem ser utilizadas duas ou mais raças. BimestiBimestiççagem:agem: Pode envolver duas ou mais raças em acasalamento de machos e fêmeas do mesmo grau de sangue. Geralmente 5/8 europeu – 3/8 zebu. Tipos de bovinos para produTipos de bovinos para produçção de carne:ão de carne: ClCláássico:ssico: paralelepípedo, tendência a acumular gordura em excesso na carcaça. Equilíbrio dos membros dianteiros e traseiros, linhas de corpo paralelas, perímetro torácico amplo e profundo (Shorthorn, Hereford, Santa Gertrudis) Moderno:Moderno: Longelíneos, c/ ossatura longa, membros compridos, c/ traseiro mais desenvol. q dianteiro e tendência a acumular menos gordura na carcaça (Raças francesas, italianas e indianas) ClassificaClassificaçção de animais de corte quanto ao:ão de animais de corte quanto ao: Tamanho à maturidade – idade adulta (pequeno, médio e grande) Grau de musculatura (grossa, moderada e fina) CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃO DE ALGUMAS RAÃO DE ALGUMAS RAÇÇAS BOVINAS DE ACORDO COM O AS BOVINAS DE ACORDO COM O TAMANHO TAMANHO ÀÀ MATURIDADE E O GRAU DE MUSCULATURAMATURIDADE E O GRAU DE MUSCULATURA t a m a n h o G r a u d e m u s cu la t u r a G r o s s a M od e ra d a F in a P e q u e n o A n g u s G ir le it e ir o G ir G u e r n s e y R e d A n g u s P it a ng u e ir a s M é d io B e lg ia n B lu e B ra hm a n C a ra c u L im o u s in B ra n g u s S h o r t h o r n P iem o n t ê s H e re f o rd N e lo r e G ra n d e B lo n d ’A q u it a in e H o la n d ê s H o la n d ê s C h a ro lê s P a rd o- S u íç o D e v o n C h ia n in a M a rch ig ia n a S im e n t a l RaRaçças de tamanho grande:as de tamanho grande: Altas tx de crescimento, porém são tardias qto ao acabamento da carcaça (deposição de gordura).RaRaçças de pequeno porte:as de pequeno porte: Baixas taxas de ganho, porém são mais precoces em termos de acabamento.
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