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PROCESSO PENAL II

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PROCESSO PENAL II
Conteúdo Programático;
Referências Bibliográficas; Auri Lopes Júnior / Guilherme Souza Nucci.
Avaliando aprendizado.
WEB AULA 1 = 02/08/17
Teoria Geral da Prova
Conceito de prova => é todo elemento pelo qual se procura mostrar a existência e veracidade de um fato.
Finalidade => auxiliar o julgador no seu convencimento
Objeto de Prova => Fatos principais ou secundários que reclamem uma apreciação judicial e exijam uma comprovação.
Elementos de prova => todos os fatos ou circunstâncias em que reside a convicção do juiz. Exemplos: depoimento de testemunha, documento, resultado de perícia.
Meios de prova => são os instrumentos ou atividades, pelos quais os elementos de prova são introduzindo no processo. Exemplos: testemunha, perícia.
Sistema de avaliação da prova: livre convicção do juiz/Persuasão Racional.
Art. 155 CPP => o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.
Parágrafo único => somente quando ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil.
Natureza Jurídica: Direito Subjetivo
Fonte: Pessoas ou coisas das quais se possa conseguir a prova.
 
03/08/17
Manual de Processo Penal
Fernando da Costa Tourinho Filho
17º Edição.
Editora Saraiva.
Princípios Relativos as Provas:
Princípio da autorresponsabilidade das partes => as partes são responsáveis pelas consequências das provas que elas produzem e por suas alegações;
Princípio da identidade Física do Juiz => o juiz que conduziu a instrução probatória, é o mesmo que deve prolatar a sentença;
Princípio do Contraditório => diz que a outra parte tem a oportunidade de se manifestar sobre uma prova que o atinge;
Princípio da aquisição ou comunhão => a prova produzida nos autos servirá a qualquer das partes, ou seja, ela passa a pertencer aos autos;
Princípio da oralidade => no procedimento sumaríssimo (Lei 9.099/95, art. 62), onde os atos são em regra orais, ou seja, deve-se privilegiar a produção oral das provas;
Princípio da publicidade => é dar a publicidade aos atos processuais, com exceção a alguns, os quais, não pode ser publicitado; em regra os atos processuais devem ser públicos. Os atos de produção probatória devem ser zelados pela publicidade. 
Princípio do livre convencimento motivado => o magistrado tem liberdade para apreciação das provas, mas, deve fazê-lo de forma fundamentada;
Princípio da não autoincriminação => nenhum acusado pode ser obrigado a produzir prova contra si mesmo;
Princípio da verdade real => o juiz deve sempre buscar a verdade dos fatos, não apenas a verdade que estiver dentro do processo;
Princípio da repetibilidade das provas => em regra, as provas produzidas no inquérito policial devem ser repetidas (produzidas novamente), no processo, com exceção das perícias.
Prova emprestada:
Prova produzida originalmente em um processo que é apresentada documentalmente em outro. As partes devem ser as mesmas em ambos os processos e ela deve ter sido produzida em contraditório.
Limite da produção de provas:
Não servem ao processo penal as provas ilícitas e ilegítimas. As provas ilícitas violam as normas de direito material (Direito Constitucional Direito Penal), e as provas ilegítimas violam regras de direito processual. Exemplos:
09/08/17
Web aula 1 
Prova Ilícita por derivação
Teoria dos Frutos da árvore podre;
Princípio da contaminação => um ato nulo anula o subsequente.
Teoria da proporcionalidade ou razoabilidade do sacrifício
Descoberta inevitável;
Sigilo das comunicações telefônicas
Art. 5º, XII => é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
Lei 9.296/96 
Art. 1º => a interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.
Parágrafo único => o disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática.
Art. 2º => não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses;
Não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;
A prova puder ser feita por outros meios disponíveis;
O fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.
Parágrafo único => em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.
Lei 12.850/13
Art. 3º => em qualquer fase da persecução penal, serão permitidos, sem prejuízo de outros já previstos em lei, os seguintes meios de obtenção da prova:
Colaboração premiada;
Captação ambiental de sinais eletromagnéticos, ópticos ou acústicos;
Ação controlada;
Acesso a registros de ligações telefônicas e telemáticas, a dados cadastrais constantes de bancos de dados públicos ou privados e a informações eleitorais ou comerciais;
Interceptação de comunicações telefônicas e telemáticas, nos termos da legislação específica;
Afastamento dos sigilos financeiro, bancário e fiscal, nos termos da legislação específica; 
Infiltração, por policiais, em atividade de investigação, na forma do art. 11;
Cooperação entre instituições e órgãos federais, distritais, estaduais e municipais na busca de provas e informações de interesse da investigação ou da instrução criminal.
§1º => havendo necessidade justificada de manter sigilo sobre a capacidade investigatória, poderá ser dispensada licitação para contratação de serviços técnicos especializados, aquisição ou locação de equipamentos destinados à polícia judiciária para o rastreamento e obtenção de provas previstas nos incisos II e V;
§2º => no caso do §1º, fica dispensada a publicação de que trata o parágrafo único do art. 61 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, devendo ser comunicado o órgão de controle interno da realização da contratação.
Web aula 2 
Direito de defesa
Direito de defesa 
		- Autodefesa	=> Direito de audiência
				=> Direito de presença
		- Defesa técnica
Interrogatório (art. 185 ao 196 CPP)
Meio de defesa/prova oral constituída pelo meio do qual a autoridade ouve o acusado na presença do defensor.
Art. 185 => o acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado.
§1º => o interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do defensor e a publicidade do ato.
§2º => excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades;
Prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento;
Viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal;
Impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste código;
Responderà gravíssima questão de ordem pública.
§3º => da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência.
§4º => antes do interrogatório por videoconferência, o preso poderá acompanhar, pelo mesmo sistema tecnológico, a realização de todos os atos da audiência única de instrução e julgamento de que tratam o art. 400, 411 e 531 deste código.
§5º => em qualquer modalidade de interrogatório, o juiz garantirá ao réu o direito de entrevista prévia garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com o seu defensor, se garantido o acesso a canais telefônicos reservados para comunicação entre o defensor que esteja no presídio e o advogado presente na sala de audiência do Fórum, e entre este e o preso.
§6º => a sala reservada no estabelecimento prisional para a realização de atos processuais por sistema de videoconferência será fiscalizada pelos corregedores e pelo juiz de cada causa, como também pelo Ministério Público e pela Ordem dos Advogados do Brasil.
§7º => será requisitada a apresentação do réu preso em juízo nas hipóteses em que o interrogatório não se realizar na forma prevista nos §§ 1º e 2º deste artigo.
§8º => aplica-se o disposto nos §§ 2º, 3º, 4º e 5º deste artigo, no que couber, à realização de outros atos processuais que dependam da participação de pessoa que esteja presa, como acareação, reconhecimento de pessoa 
Direito do silêncio (art. 5º, LXIII, CR/88)
Confissão (art. 197 ao 200 CPP)
- Não tem valor absoluto
- Divisível e retratável.
- O silêncio não importa em confissão.
	PROVA PERICIAL (ART. 158)
Prova técnica de natureza pericial constatatória da materialidade do delito investigado feita por peritos;
Corpo de delito => conjunto de vestígios deixados pelo delito.
Competência para realizar exame de corpo de delito (art. 159)
Corpo de delito direto;
Corpo de delito indireto.
Art. 159 => 
- Valor probatório do exame de corpo de delito;
- Valor probante constitutivo;
Vinculação do laudo ao juiz (art. 182, CPP)
Sistema liberatório => o juiz não é obrigado a aceitar a perícia ou pode aceita-la em parte. Esse sistema, respeita o princípio do livre convencimento motivado, já que a decisão final, sobre o processo, se deve ao juiz e não a análise pericial;
Sistema vinculatório => o juiz é obrigado a aceitar a perícia, e a ela, está vinculado;
Exame grafotécnico => é um exame pericial onde é verificada a veracidade ou falsidade de uma assinatura.
Declaração do ofendido (art. 201)
Valor probatório: Relativo.
Inquérito Policial = PEC + ISA;
* Corpo de delito direto => é aquele que analisará os objetos encontrados no local do crime, ou, outros relativos ao crime investigado.
* Corpo de delito indireto => se dá quando a infração tem os vestígios perecidos ou quando não deixa, vestígios hábeis a serem periciados, o corpo de delito pode ser suprido pelo depoimento de testemunhas (art. 167, CPP).
Art. 160 => os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o que examinarem, e responderão aos quesitos formulados.
Art. 161 => o exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e em qualquer,
PROVA TETEMUNHAL
É a prova oral, constituída por meio do ato pelo qual a autoridade ouve pessoa diversa do ofendido ou do imputado (acusado) acerca dos atos e as circunstâncias do delito. 
Testemunha => é uma pessoa física distinta dos sujeitos processuais, e que presta compromisso de dizer a verdade.
Há possibilidade de condução coercitiva.
Número de testemunhas por procedimento:
- Ordinário = 8 Testemunhas;
- Sumário = 5 Testemunhas;
- Sumaríssimo = 3 Testemunhas;
Hão pode manifestar apreciações pessoais.
Desobrigados de depor (art. 206 CPP);
Art. 206 => a testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.
Proibidos de depor (art. 207, CPP);
Art. 207 => são proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.
Dispensados de prestar compromisso (art. 208 CPP);
Art. 208 => não se deferirá o compromisso a que alude o artigo 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de quatorze anos, nem às pessoas a que se refere o artigo 206.
Testemunha indicada pelo Juiz (art. 209, caput, §1º);
Art. 209 => o juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.
§1º => se ao juiz parecer conveniente, serão ouvidas as pessoas a que as testemunhas se referirem.
§2º => não será computada como testemunha a pessoa que nada souber que interesse a decisão da causa.
Acareação (art. 229/230, CPP)
Art. 229 => a acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes.
Parágrafo único => os acareados serão reperguntados, para que expliquem os pontos de divergências, reduzindo-se a termo o ato de acareação.
Art. 230 => se ausente alguma testemunha, cujas declarações divirjam das de outra, que esteja presente, a estas se darão a conhecer os pontos da divergência, consignando-se no auto o que explicar ou observar. Se subsistir a discordância, expedir-se-á precatória à autoridade do lugar onde resida a testemunha ausente, transcrevendo-se as declarações desta e as da testemunha presente, nos pontos e que divergirem, bem como o texto do referido auto, a fim de que se complete a diligência, ouvindo-se a testemunha ausente, pela mesma forma estabelecida para a testemunha presente. Esta diligência só se realizará quando não importe demora prejudicial ao processo e o juiz a entenda conveniente.
Divergência entre as declarações:
Entre acusados;
Entre acusado e testemunha;
Entre testemunhas;
Entre acusado ou testemunha e o ofendido;
Entre ofendidos.
Reconhecimento de pessoas e coisas (art. 226 a 228, CPP)
Art. 226 => quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:
A pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;
A pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;
Se houver reação para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;
Do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.
Parágrafo único => o disposto no nº III deste artigo não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de julgamento. 
Art. 227 => no reconhecimento de objeto, proceder-se-á com as cautelas estabelecidas no artigo anterior, no que for aplicável.
Art. 228 => se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas. 
 
17/08/17
Web aula 4 (comunicação dos atos processuais)
CITAÇÃO
É o chamamento do réu ao juízo, para que este tenha conhecimento da acusação, e venha então a se defender. Este é direito constitucional, que se origina, nos princípios do contraditória e da ampla defesa. 
FORMAS: REAL (na pessoa do acusado)
Citação pessoal (IN FACIEN)
Mandado, por oficial de justiça (art. 351) conteúdo (352);
Art. 351 => a citação inicial far-se-á pormandado, quando o réu estiver no território sujeito à jurisdição do juiz que a houver ordenado.
Art. 352 => o mandado de citação indicará:
O nome do juiz;
O nome do querelante nas ações iniciadas por queixa;
O nome do réu, ou, se for desconhecido, os seus sinais característicos;
A residência do réu, se for conhecida;
O fim para a que é feita a citação;
O juízo e o lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer;
A subscrição do escrivão e a rubrica do juiz.
Requisição ao preso (art. 360);
Art. 360 => se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.
Requisição ao militar (art. 358);
Art. 358 => a citação do militar far-se-á por intermédio do chefe do respectivo serviço.
Funcionário Público (art. 359);
Art. 359 => o dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição.
De incapaz ou Pessoa Jurídica;
Carta Precatória (art. 353) conteúdo (art. 354);
Art. 353 => quando o réu estiver fora do território da jurisdição do juiz processante, será citado mediante precatória.
Art. 354 => a precatória indicará:
O juiz deprecado e o juiz deprecante;
A sede da jurisdição de um e de outro;
O fim para a que é feita a citação, com todas as especificações;
O juízo do lugar, o dia e a hora em que o réu deverá comparecer.
Carta Rogatória (art. 368).
Requisitos da citação por mandado (art. 357)
Art. 357 => são requisitos da citação por mandado:
Leitura do mandado ao citando pelo oficial e entrega da contrafé, na qual se mencionarão deia e hora da citação;
Declaração do oficial, na certidão, da entrega da contrafé, e sua aceitação ou recusa.
Citação ficta ou Editatória
(Forma indireta) citatio edctalis 
Réu não encontrado (art. 361)
Art. 361 => se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de quinze dias.
Citação por hora certa (art. 252, 254 CPC) conteúdo (art. 365)
Art. 252 => quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora que designar.
Parágrafo único => nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a intimação a que se refere o caput feita a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência.
Art. 254 => feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.
Art. 365 => o edital de citação indicará:
O nome do juiz que a determinar;
O nome do réu, ou, se não for conhecido, os seus sinais característicos, bem como sua residência e profissão, se contarem do processo;
O fim para a que é feita a citação;
O juízo e o dia, a hora e o lugar em que o réu deverá comparecer;
O prazo, que será contado do dia da publicação do edital na impressa, se houver, ou da sua afixação.
Efeitos da Citação:
Instauração de instância 
Abre o direito de defesa do acusado.
Revelia
Art. 366 (citado por edital) => se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no artigo 312. 
Art. 367 => o processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.
Art. 369 => as citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras serão efetuadas mediante carta rogatória.
Intimação
Ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos ou termos do processo, para que se faça, ou deixe de fazer, alguma coisa e, também convoca.
Art. 370 => nas intimações dos acusados, das testemunhas e demais pessoas que devam tomar conhecimento de qualquer ato será observado no que for aplicável, o disposto no Capítulo anterior.
§1º => a intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado.
§2º => caso não haja órgão de publicação dos atos judiciais na comarca, a intimação far-se-á diretamente pelo escrivão, por mandado, ou via postal com comprovante de recebimento ou por qualquer outro meio idôneo.
§3º=> a intimação pessoal, feita pelo escrivão, dispensará a aplicação a que alue o §1º.
§4º => a intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será pessoal.
Formas de intimação
Imprensa oficial => publicado no diário oficial;
Em cartório pelo próprio escrivão;
Por oficial de justiça.
Intimação Pessoal
Ministério Público
Art. 370, §4º => a intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será pessoal.
Defensor Público
Art. 5º, §5º Lei 1.060/50, com artigo 28 da Lei complementar 80/94 => o candidato aprovado ao concurso público para ingresso na carreira da Defensoria Pública será nomeado pelo Presidente da República para cargo inicial da carreira, respeitada a ordem de classificação e o número de vagas existentes.
Defensor nomeado (Dativo)
Art. 370, §4º => a intimação do Ministério Público e do defensor nomeado será pessoal.
Notificação: comunicação de atos futuros
É a notificação para comparecimento aos atos futuros no processo.
	Contagem de prazo
Art. 798 => todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios (são os prazos que não podem ser alterados pelas partes), não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.
Art. 798, §1º => não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.
Exclui o dia inicial, inclui o dia final. A contagem deve se iniciar em dias úteis.
Web aula 3
Classificação dos atos jurisdicionais.
Atos Decisórios
Sentença: é o momento culminante do processo, quando o estado entrega a prestação jurisdicional.
	Natureza Jurídica: ato de jurisdição.
Sentenças absolutórias: 
Art. 386 => o juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça.
Estar provada a inexistência do fato;
Não haver prova da existência do fato;
Não constituir o fato infração penal;
Estar provado que o réu não concorreu para a infração penal;
 Não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal;
Existirem circunstância que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20, 21, 22, 23, 26 e §1º do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência;
Não existir prova suficiente para a condenação.
Parágrafo único => na sentença absolutória, o juiz:
Mandará, se for o caso, pôr o réu em liberdade;
Ordenará a cessação das medidas cautelares e provisoriamente aplicadas;
Aplicará medida de segurança, se cabível.
Próprias => são aquelas que absolvem o réu, a ser sua materialidade e autoria, não acolhendo o pedido de condenação.
Na absolutória própria absolve-se o acusado dos fatos que lhe são imputados.
Impróprias => não há o acolhimento da proteção punitiva, mesmo que tenha havido a infração penal. Porque impõe-se aqui ao inimputável, uma medida de segurança conforme artigo 96 do CP.
Condenatórias
Há o acolhimento da pretensão punitiva.
Art. 387 => o juiz, ao proferir sentença condenatória:
Mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal, e cuja existência reconhecer;
 Mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que deva ser levado em conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos art. 59 e 60 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940-Código Penal;
Aplicará as penas de acordo com essas conclusões;
Fixará valor mínimo para reparaçãodos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido;
Atenderá, quanto à aplicação provisória de interdições de direitos e medidas de segurança, ao disposto no Título XI deste livro;
Determinará se a sentença deverá ser publicada na integra ou em resumo e designará o jornal em que será feita a publicação (artigo 73, §1º, do Código Penal).
§1º => o juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento de apelação que vier a ser interposta.
§2 º => o tempo de prisão provisória, de prisão administrativa u de internação, no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime inicial de pena privativa de liberdade.
Art. 388 => a sentença poderá ser datilografada e neste aso o juiz a rubricará em todas as folhas.
Terminativas de Mérito: Reconhecem a extinção da punibilidade.
Art. 107/CP => 
Requisitos da sentença
Preâmbulo => de que se trata a ação penal;
Relatório => á o relato de todo o processo;
Fundamentação => livre convencimento motivado, onde se o magistrado vai optar pela soltura do acusado, aquele irá fundamentar suas razões;
Dispositivo => parte final, sendo a indicação do regime, dos efeitos secundários do Código Penal, etc. (são os requisitos intrínsecos)
E os Extrínsecos que se dão por datas assinaturas e rubricas.
Art. 381 => a sentença conterá:
Os nomes das partes ou, quando não possível, as indicações necessárias para identificá-las;
A exposição sucinta da acusação e da defesa;
 A indicação dos motivos de fato e de direito em que se fundar a decisão;
A indicação dos artigos de lei aplicados;
 O dispositivo;
 A data e a assinatura do juiz.
Web 3 
Das sentenças:
Quanto à executóriedade:
Executáveis
Não-executáveis
Condicionais
Quanto ao sujeito que prolata:
Simples
Plúrimas
Complexas
Correlação entre acusação e sentença (princípio da correlação)
Deve haver uma correspondência, entre os fatos narrados contra o acusado, e o fato pelo qual, ele é condenado.
Desobediência ao princípio da correlação:
Sentença Citra Petitum: quando o juiz deixa de julgar fato alegado;
Sentença Ultra Petitum: quando o juiz julga além do pedido;
Sentença Extra Petitum: quando o juiz julga a mais do pedido;
Emendatio libelli (art. 383) – Os fatos são intocáveis, o juiz mantém os fatos.
O juiz sem modificar a descrição do fato pode atribuir-lhe definição jurídica diversa do que foi capitulado na acusação.
Art. 383 => o juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência, tenha de aplicar pena mais grave.
§1º => se, em consequência de definição jurídica diversa, houver possibilidade de proposta de suspensão condicional do processo, o juiz procederá de acordo com o disposto na lei.
§2º => tratando-se de infração da competência de outro juízo, a este serão encaminhados os autos.
Aplicação do art. 89/Lei 9099/95.
Art. 89 => nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que do acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.
§1º => aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:
Reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo; 
Proibição de frequentar determinados lugares;
Proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do juiz;
Comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.
§2º => o juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.
§3º => a suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.
§4º => a suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.
§5º => expirado o prazo sem revogação, o juiz declarará extinta a punibilidade.
§6º => não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.
§7º => se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos.
Mutatio Libelli (art. 384) é a possibilidade do Ministério Público, após a instrução probatória, aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, em virtude de prova existente nos autos, de elemento ou circunstâncias de infração penal, NÃO CONTIDAS NA DENÚNCIA. 
Art. 384 => encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente.
§1º => não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento, aplica-se o art. 28 deste Código.
§2º => ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 (cinco) dias e admitido o aditamento, o juiz, a requerimento de qualquer das partes, designará dia e hora para continuação da audiência, com inquirição de testemunhas, novo interrogatório do acusado, realização de debates e julgamento.
§3º => aplicam-se disposições dos §§1º e 2º do art. 383 ao caput deste artigo.
§4º => havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrita aos termos do aditamento.
§5º => não recebido o aditamento, o processo prosseguirá.
Web 3
Decisões interlocutórias
Simples: questões relativas a regularidade ou marcha processual. Exemplo: Recebimento da denúncia.
Mistas: (tem força de definitiva)
Encerram uma etapa de procedimento processual ou a própria relação do processo, sem julgar o mérito.
Mistas não terminativas: Decisão de pronúncia;
Mistas, Terminativas: Rejeição da Denúncia
Art. 41 => a denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimento pelos quais se possa identifica-lo, a classificação do crime e, quando necessário,o rol das testemunhas.
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Ação, momento anterior a formação do processo.
Processo: instrumento pelo meio do qual se manifesta a jurisdição, finalidade; o provimento judicial final.
Procedimento: desenvolvimento do processo, é o rito processual;
OBS: Processo: Gênero
Processo legal (art. 5º, LIV CR/88)
Procedimentos no CPP: art. 394 CPP =>
Procedimento comum: 
Rito Ordinário: pena prevista máxima superior a 4 (quatro) anos;
Rito Sumário: pena prevista máxima abaixo de 4 (quatro) anos;
Rito Sumaríssimo: crimes de menor potencial ofensivo com penas máximas, não superior a 2 (dois) anos, conforme artigo 61 da Lei 9.099/95;
Art. 394-A => 
Art. 395 => 
Art. 396 =>
Art.396-A => 
Art. 397 => os casos de absolvição sumária.
As causas de inimputabilidade, conforme artigo 107 do CP.
Art. 400 => na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem como os esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas, interrogando-se, em seguida, o acusado.
§1º => as provas serão produzidas numa só audiência, podendo o juiz indeferir as consideradas irrelevantes, impertinentesou protelatórias.
§2º => os esclarecimentos dos peritos dependerão de prévio requerimento das partes.
Procedimento comum ordinário rito padrão
Oferecimento de Denúncia ou queixa (art. 396 CPP)
- Juiz pode rejeitar (art. 395);
- Recebe e determina a citação;
	 2. Citação do Réu;
	 3. Resposta Escrita (art. 396-A, §2º)
		- Argui preliminares ->
		- Possibilidade de absolvição sumária (art. 397)
		- Documentos/Especificação de provas/Rol de testemunhas = 8 (oito)
		3.1. Exceções na defesa escrita (art. 95 CPP)
O juiz pode:
Designar audiência no prazo de até 60 dias;
Procedimento da Audiência de Instrução e Julgamento (A.I.J)
Declarações da vítima 
Oitivas de testemunhas
- Acusação 1º
- Defesa 2º
		3. Esclarecimentos dos peritos (se houver)
		4. Reconhecimento e acareações (facultativo)
			- De pessoas;
			- Coisas; 
5. Interrogatório do acusado => é meio de defesa, portanto, é o último ato a ser consumado. 
		6. Diligências (art. 402/404)
		7. Alegações Finais Orais = 20 + 10 minutos = são escritas;
		8. Sentença = oral ou por escrito em até 10 dias;
	Procedimento comum por rito sumário
	- Pena superior a 2 (dois) anos e inferior a 4 (quatro) anos.
	- Máximo de 5 (cinco) testemunhas;
	- Prazo de 30 (trinta) dias para A.I.J
	- Impossibilidade de pedido de novas diligências após A.I.J
	- Impossibilidade de alegações finais em memoriais, ou seja, alegações finais orais.
	20 + 10 minutos;
	OBS: Observação final:
	Lei 8.038/90, Rito de competência originária dos tribunais.
Procedimentos especiais:
Tribunal do júri;
Lei Maria da penha;
Lei de tóxicos;
Lei de abuso de autoridade;
Lei de falência,
Web 6 
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
Lei 9.099/95 => Art. 98, I CR/88
Art. 98, I => juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral, e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;
Princípios norteadores:
Justiça consensual: Redução do papel da obrigatoriedade da ação penal e busca do consenso entre as partes.
Abreviação dos procedimentos
Não-sobrevitimização e Não-estigmação:
Evitar o etiquetamento social, pois o processo penal demorado estigmatiza as pessoas e pode gerar uma sobrevitimização.
Descarceirização e despenalização
- criminalização -> transformação em crime
- carceirização -> adoção de prisões cautelares
- penalização -> adoção de penas privativas de liberdade
5. Regras de Tóquio: convenção da ONU que o Brasil aderiu para evitar o excesso de penas privativas de liberdade e implementar políticas de ressocialização.
Princípios que regem os procedimentos da Lei 9.099/95: celeridade, economia processual, informalidade, oralidade e simplicidade.
Art. 62 => o processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.
Infrações de menor potencial ofensivo Art. 61 da Lei 9.099/95.
DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS
Art. 61 => consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a Lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.
 OBS: o artigo 61, ao conceituar as infrações de menor potencial ofensivo, estabelece a competência material dos Juizados Especiais Criminais. 
Competência Territorial 
Estabelece o art. 63 da Lei 9.099/95 que a competência territorial do juizado, será determinada pelo lugar em que é cometida a infração penal. Contudo, parte da doutrina e da jurisprudência, entendem que deve ser observado a regra do art. 6º do CPP.
Art. 63 => a competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.
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Fase policial = Termo Circunstanciado de Ocorrência
Art. 69 => a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.
Parágrafo único => ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se importa prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar como medida de cautelar, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.
Audiência Preliminar
A audiência preliminar é concentrada e constitui-se a fase pré procedimental. Nela inicialmente, será ofertado às partes, a possibilidade da composição civil de danos, que é um acordo, para a quitação à vítima, de uma indenização cível por parte do autor da infração penal. Homologada a composição pelo juiz, essa se perfaz em título executivo judicial.
Art. 73 => a conciliação será conduzida pelo Juiz ou por conciliador sob sua orientação.
Parágrafo único => os conciliadores são auxiliares da justiça, recrutados, na forma da lei local, preferentemente entre bacharéis em Direito, excluídos os que exerçam funções na administração da Justiça Criminal. 
Art. 74 => a composição dos danos civis será reduzida a escrito e, homologada pelo juiz mediante sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser executado no juízo civil competente.
Parágrafo único => tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação. 
. Audiência concentrada 
 . Fase pré-processual 
. Composição civil de danos 
. Transação penal (art. 76)
Art. 76 => havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.
§1º => nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o juiz poderá reduzi-la até a metade.
§2º => não se admitirá a proposta se ficar comprovado:
Ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;
Ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;
Não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida;
§3º => aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do juiz.
§4º => acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos.
§5º => da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação referida no artigo 82 desta Lei.
§6º => a imposição da sanção de que trata o §4º deste artigo não constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para os fins previstos no mesmo dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação cabível no juízo cível. 
	- Medida despenalizadora
	- Não havendo transação penal, inicia-se a fase procedimental – Sumaríssimo –
 Art. 77 => na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no artigo 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis:
§1º => para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido no artigo 69 desta Lei, com dispensa do inquéritopolicial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente.
Art. 69 => a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.
§2º => se a complexidade ou circunstância do caso não permitirem a formulação da denúncia, o Ministério Público poderá requerer ao Juiz o encaminhamento das peças existentes, na forma do parágrafo único do artigo 66 desta Lei.
Art. 66, parágrafo único => não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei.
§3º=> na ação penal de iniciativa do ofendido poderá ser oferecida queixa oral, cabendo ao Juiz verificar se a complexidade e as circunstâncias do caso determinam a adoção das providências previstas no parágrafo único do artigo 66 desta Lei.
Art. 66, parágrafo único => não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes ao juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei.
Procedimento:
- Resposta prévia a acusação
- Recebimento ou Rejeição da Denúncia
		. Proposta de SURSIS processual (art. 89)
- Oitiva da Vítima
- Oitiva de testemunhas de acusação e defesa (3)
- Interrogatória do Réu
- Debates orais (alegações finais)
- Sentença (sem necessidade de relatório)
- Recursos:
		. Embargos de declaração (5 dias)
		. Apelação (para turma recursal, 10 dias)
		. Recurso extraordinário constitucional
OBS: 
A apelação será escrita, onde constará as razões, e o pedido do recorrente;
O recorrido, terá o prazo de 10 dias, para que responda à apelação.
A apelação, é julgada pelas turmas recursais, do próprio juizado, essas turmas são compostas por 3(três) juízes;
Da decisão de rejeição, da denúncia ou queixa, caberá apelação no prazo de 3 (três) dias;
No acordão das turmas recursais, cabem embargos de declaração;
Os embargos de declaração, interrompem o prazo recursal;
Aplicada exclusivamente a pena de multa, o seu pagamento será feito na secretaria do juizado.
14/09/17
Web 7 
Procedimento Especial dos crimes contra a honra:
Art. 138 a 140 CP (crimes);
Art. 138 => caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
§1º => na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.
§2º => é punível a calúnia contra os mortos.
Exceção da verdade
§3º => admite-se a prova da verdade, salvo:
Se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;
Se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do artigo 141;
Se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.
Difamação
Art. 139 => difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:
Pena – detenção, de três meses a um ano; e multa.
Exceção da verdade
Parágrafo único => a exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.
Injúria 
Art. 140 => injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa.
§1º => o juiz pode deixar de aplicar a pena:
Quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;
No caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.
§2º => se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:
Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
§3º => se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:
Pena – reclusão, de um a três aos e multa. 
Art. 519 CPP (procedimento especial)
Aplicação subsidiária (Lei 9.099/95)
Observância e consonância com os artigos 394/397 CPP Lei 11.719/2008
Foro privilegiado (Lei 8.038/90, Lei 8.658/93)
Tentativa de Reconciliação (havendo êxito, arquiva-se o Termo circunstanciado de Ocorrência);
Pedido de explicações (art. 144, CP)
Exceção da verdade e notoriedade de fato:
- Calúnia;
- Difamação contra funcionário Público no exercício de suas funções.
Procedimento Especial dos crimes contra a propriedade imaterial.
Crimes (art. 184 a 186 CP)
Procedimento especial (art. 523 e seguintes do CPP)
Prova Pericial deve compor a Denúncia sob pena do seu não recebimento (art. 526, 527 CPP)
Procedimento especial para os crimes praticados por funcionário Público.
Crime (art. 312 – 327 CP)
Infrações de menor potencial ofensivo (Lei 9.099/95)
Lei 11.719/2008 (art. 394 a 397 CPP)
Súmula 330 STJ
20/09/17
Web 8
PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO JURI
1º FASE -> Juízo de Admissibilidade
- Procedimento escalonado ou bifásico
- 1º Fase: Formação da culpa judicium accusationis 
Surge no Brasil em 1822 para crimes de imprensa
Julga os crimes dolosos contra a vida consumados ou tentados bem como os delitos a eles conexos, conforme artigos 76 a 78 CPP
Homicídio simples (art. 121, caput)
Homicídio Privilegiado (art. 121, §1º)
Homicídio Qualificado (art. 121, §2º)
Induzimento, instigação e auxílio a suicídio (art. 122)
Infanticídio (art. 123)
Aborto (art. 127)
Art. 5º XXXVIII, CR/88
Princípios: 
Plenitude de defesa: mais vasto que a ampla defesa.
Sigilo das votações: para que os jurados possam proferir o veredicto de forma isenta e livre.
Soberania dos veredictos: o juiz togado não pode intervir na decisão proferida pelo júri. 
1º FASE -> Juízo de admissibilidade
2º FASE -> Julgamento no júri
Roteiro da 1º FASE:
Oferecimento da denúncia (art. 41 CPP) ou queixa (art. 29 CPP)
Possibilidade de Rejeição (art. 395 CPP)
Recebimento da denúncia ou queixa.
Citação do acusado e apresentação da resposta escrita (10 dias)
Arguir preliminares e tudo que haja interesse.
Réplica da acusação (se necessário)
Audiência (AIJ) -> art. 400 CPP
Alegações finais 
Decisão 
Absolvição sumária -> (Atipicidade, excludente de ilicitude, excludente de culpabilidade)
Desclassificação
- Outro crime doloso contra a vida (art. 418 CPP) -> Definição diversa
- Crime de competência da justiça comum (Remessa) -> R.S.E
* Conflito negativo (possível)
Impronúncia (Não há Indício suficiente de autoria + Prova de existência do crime)
Pronúncia: Decisão que encerra a 1º FASE e encaminha o processo a julgamento por júri popular. (Art. 413 CPP)
- Decisão de viabilidade da acusação
OBS: Alteração da decisão de pronúncia por fator superveniente.
Exemplo: 
Pronunciado o réu por tentativa ou por crime tentado, e se a vítima vem a falecer, em razão dos ferimentos, pode haver a alteração da classificação do delito.
Desaforamento é a alteração do foro (art. 427 CPP); quando há a modificação do julgamento, para outra comarca da mesma região, por:
Interesse da ordem pública;
Dúvida sobre a imparcialidade do júri;
Segurança pessoal do acusado
Web 9
Após o sorteio e convocação dos jurados da lista para atuarem na reunião periódica (art. 432 a 435 CPP)
Será composto o tribunal do júri:
1 (um) juiz togado -> presidente;
25 jurados -> sessão com 15;
7 deles comporão o conselho de sentença;
Preparado o processo, ele irá a plenário.
Impedimento/suspeição
Incompatibilidades:
Art. 448 CPP. 
Artigos 112, 252, 253 e 254
Art. 457 -> não se adia o julgamento pelo não comparecimento do réu solto
Instaura-se com 15 jurados que permanecem incomunicáveis por toda a sessão.
Iniciada a sessão:
Declarações do ofendido;
Inquirição de testemunhas de acusação e defesa,
Interrogatório do acusado;
Debates -> art. 477 – CPP
18/10/17
PRIMEIRA AULA DEPOIS DA AV1
Web 10
TEORIA GERAL DOS RECURSOS.
Conceito: é o pedido voluntário, previsto em lei destinado a reforma de uma decisão judicial, encaminhado, em regra, a um órgão jurisdicionalsuperior, dentro do mesmo processo.
 Fundamentos constitucionais:
Ampla defesa;
Duplo grau de jurisdição;
Devido processo legal;
Princípio da legalidade;
Dignidade da pessoa humana.
- Pressupostos objetivos
Cabimento (se o recurso estiver previsto em lei)
Adequação (ataca-se uma decisão)
Tempestividade (se está dentro do prazo legal do recurso)
Regularidade processual 
Fundamentação
Inexistência de fato impeditivo (Renúncia) ou extintivo (Desistência)
Pressupostos subjetivos
Legitimidade => é a interposição para quem tem a capacidade de propor o recurso.
Interesse => é o descontentamento da parte diante da decisão proferida.
Princípios:
NO REFORMATIO IN PEJUS => é não reformar a sentença para piorar a primeira, sendo vedado ao tribunal recorrido que ainda aumente a pena do apenado.
NO REFORMATIO IN PEJUS INDIRETA => é anular a sentença proferindo outra sentença, não podendo ser esta condenação superior à anterior. 
REFOMATION IN MELLIUS => é reformar abrandando a sentença do réu.
Classificação
Ordinário (recursos para o segundo grau de jurisdição onde são trabalhadas as matérias e fato e de direito)
Extraordinário (recurso que reforma apenas matéria de direito)
Quanto a extensão da matéria 
- Totais;
- Parciais.
Quanto as restrições na fundamentação
- Livre; quanto a liberdade de fundamentação;
- Vinculada. Somente poderá ser feita quando das características do art. 102, III CF/88.
Quanto ao grau hierárquico
Horizontais: resolvidas pelo mesmo órgão jurisdicional
Vertical: Tribunal superior
Recursos voluntários e obrigatórios 
- Obrigatórios – art. 574 CPP
Efeitos dos recursos: 
Devolutivo: a interposição de um recurso devolve total ou parcialmente o julgamento da matéria para o tribunal AD QUEM. A devolução da matéria é limitada a impugnação feita pelo recorrente.
Suspensivo: é a interposição de um recurso sendo suspenso a execução da sentença.
Regras específicas para os recursos:
Fungibilidade (art. 579)
Uniprecorribilidade – para cada decisão cabe um determinado recurso. (art. 593, §4º)
Motivação -> é ser sucumbente da decisão, que a sentença prejudica o réu.
Indisponibilidade – art. 576
- Ações Públicas -> pelo princípio da indisponibilidade das ações o Ministério Público não poderá desistir da ação.
- Ações Privadas -> Disponível, são estas disponíveis, ou seja, pelo princípio da oportunidade, tendo a própria denúncia como meio para desistência da mesma.
Extensão subjetiva dos efeitos dos recursos – art. 580
No caso de recurso de agentes ...
Art. 581 CPP, 
Conceito de recurso em sentido estrito => é o recurso mediante o qual, se procede o reexame de uma decisão, despacho ou sentença, que tenha natureza interlocutória, possibilitando ao juiz uma nova apreciação antes da remessa aos autos para a segunda instância.
Artigo 586 => 
A competência é do segundo grau, onde há a distribuição para o colegiado. 
Competência para o julgamento: 
A interposição do recurso se dará perante o juiz de primeira instância, para que este possa exercer o juízo de retratação, mas a competência para julgar o recurso, será da segunda instância, ou seja, o juiz não julga o recurso, ele diante da possibilidade recursal, poderá se retratar de sua decisão. 
Prazo para interposição do recurso:
Nos termos do artigo 586 do CPP, o recurso voluntário poderá ser interposto em 5 (cinco) dias e, nos termos do artigo 588, o prazo de 2 (dois) dias para o oferecimento das razões recursais. Tendo ainda uma exceção quando da inclusão dos jurados em sua lista, sendo que qualquer do povo poderá recorrer conforme artigo 581, XIV do mesmo texto legal, sendo que o prazo é alterado para 20 dias.
Art. 586 =>
Art. 588 => 
Art. 581, XIV => 
Quando se trata de assistente de acusação, o prazo será de 15 (quinze) dias, para a interposição e 2 (dois) para as razões recursais.
Quando se trata de recurso de cunho público não há o preparo, mas somente nos casos de ação privada.
Efeitos recursais
Efeito regressivo => é a possibilidade que o magistrado terá de retratar de sua decisão. 
Efeito devolutivo => é aquele que se devolve a matéria recorrida ao juízo AD QUEM, para que o tribunal aprecie e julgue o recurso;
Efeito suspensivo => é aquele segundo artigo 584, que traz as devidas possibilidades de recurso; 
Hipóteses de cabimento 7.210/84 Lei de execução penal.
Estas estão previstas no rol taxativo do artigo 581, as quais, revogaram algumas delas;
Como: 12, 17, 19, 20, 21, 22 e 23.
RECURSOS EM SENTIDO ESTRITO.
Web 12 
Apelação – art. 593 s/s (apellatio: dirigir a palavra a alguém)
Conceito: Recurso interposto da sentença definitiva ou com força de definitiva para 2º instância, com o fulcro de se proceder o reexame da matéria, com a consequente modificação parcial ou total da decisão.
- Recurso ordinário
- Total ou parcial
- Fundamentação livre 
- Vertical 
- Voluntário
- Visa a impugnação da DECISÃO DE 1º GRAU. 
- Devolve-se a matéria ao tribunal ¨ AD QUEM¨ -> residual
Meios: Petição ou termo nos autos.
Preparo: apenas nas ações penais privadas.
Limites da apelação:
O recurso de apelação limita a matéria que será revista no tribunal, ou seja, a parte recorrente fixa a extensão da matéria que deverá ser apreciada pelo juízo AD QUEM.
	Legitimidade para apelar:
		- Ministério Público, inclusive a favor do réu;
- Assistente de acusação – legitimidade supletiva, somente podendo apelar do que o MP não apelou;
		- Defensoria Pública;
		- Defensor dativo;
		- Réu por si só ou por procurador constituído.
	Efeitos da apelação:
	- Devolutivo – o princípio do não reformatio in pejos;
Web 13
Embargos de declaração (art. 619/620 – art. 382 CPP)
Conceito de embargos de declaração é o recurso dirigido ao órgão prolator da decisão, quando nela houver ambiguidade, obscuridade, contradição ou omissão. É cabível nas decisões de primeiro grau, conforme (artigo 382 CPP), como também das decisões de segundo grau. É um recurso horizontal que deve ser encaminhado ao juiz ou aos órgãos colegiados de segunda instância. Também é cabível nos casos de decisões proferidas em sede de procedimento sumaríssimo. 
(Mérito)
Embargos infringentes e de nulidade (Processual) 
(Art. 609, parágrafo único, CPP)
Conceito => é o recurso interposto exclusivamente pela defesa contra decisão não unanime de segundo grau, que se fizer desfavorável ao réu. 
Prazo para interposição:
 É de 10 dias, após a publicação do acórdão;
Hipóteses de cabimento dos embargos infringentes:
Decisão de segunda instância;
Ausência de unanimidade;
Decisão proferida em sede de apelação e recurso em sentido estrito. 
Decisão desfavorável;
Um voto favorável ao réu. 
Hipóteses de cabimento dos embargos de declaração:
Obscuridade => quando não for compreensível, ou seja, quando lhe faltar clareza;
Ambiguidade => quando uma parte da sentença permitir duas ou mais interpretações de forma a não se entender qual a intensão do julgador.
Omissão => quando o julgador silencia-se diante de matéria que deveria apreciar;
Contradição => se alguma das proposições inseridas pelo julgador não se harmoniza.
Prazo para interposição:
Dois dias para a 1º (primeira) e 2º (segunda) estância;
Cinco dias no procedimento sumaríssimo.
Efeitos do embargo são interruptivos:
É zerar o prazo.
 
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Revisão criminal
Art. 621 – CPP
Conceito => é um instrumento processual voluntário de impugnação da decisão judicial, elo qual se dá origem ao processo novo cuja a finalidade é atacar ou interferir no provimento jurisdicional. 
Conceito: Instrumento Processual exclusivo da defesa que visa rescindir uma sentença penal condenatória transitada em julgado.
Natureza jurídica: ação de impugnação
Caráter desconstitutivo: 
Finalidade: corrigir uma injustiça 
Pressupostos: existência de uma sentença condenatória 
Trânsito em julgado
Prazo: não há prazo (o decurso do prazo, faz com que o Estado perda o direito de punir)
Legitimidade: réu ou procurador devidamente habilitado, e no caso de falecimento do acusado, cônjuge, ascendente,descendente e irmão. 
Pressupostos: condições gerais da ação penal (legitimidade interesse de agir, possibilidade jurídica do pedido). 
Hipóteses de cabimento: art. 621 => a revisão dos processos findos será admitida:
Quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da Lei penal ou à evidência dos autos;
Quando a sentença for contrária se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos;
Quando após a sentença de descobrirem novas provas de inocência do condenado ou de circunstância que determine ou autorize diminuição especial de pena;
A lei nova mais benigna.
Aspectos procedimentais
Cabe ao réu provar o trânsito em julgado da sentença;
O ônus da prova é de quem ajuíza a ação;
A revisão criminal não tem efeito suspensivo.
Efeitos da decisão:
Se a revisão for julgada procedente, a decisão poderá acarretar:
Absolvição do réu;
Redução de pena;
Anulação do processo;
Alteração da classificação da infração.

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