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Classificação e Caracterização dos Alimentos.

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1
Profa Dra Débora Cristina Nichelle Lopes
Classificação e 
caracterização 
dos alimentos
UFPEL - FAEM
Departamento de Zootecnia
Nutrição e Alimentação Animal Classificação dos alimentos
 Concentrados (menos de 18% de fibra bruta)
 Alimentos energéticos (com menos de 18 a 20% de 
proteina)
 Suplementos proteicos (com mais de 18 a 20% de 
proteina)
 Origem vegetal
 20 a 30% de proteina
 Acima de 30% de proteina
 Origem animal
Classificação dos alimentos
Volumosos (com mais de 18% de fibra bruta)
 Alimentos secos
 Fenos
 Leguminosas
 Gramíneas e outras
 Palhas
 Outros com mais de 18% de fibra bruta 
Classificação dos alimentos
Volumosos (com mais de 18% de fibra bruta)
 Alimentos suculentos
 Silagem
 Milho
 Outras
 Pastos
 Raízes, tubérculos e frutos
Classificação dos alimentos
Outros
 Suplementos minerais
 Suplementos vitamínicos
 Aditivos
Fator antinutricional
 Substâncias naturais que causam efeito 
negativo sobre o crescimento e a saúde do 
homem e dos animais. 
 Esses fatores reduzem a digestibilidade e a 
absorção dos nutrientes e, no caso da 
proteína, aumentam a excreção de 
nitrogênio.
2
Alimentos de origem vegetal
Grãos de cereais e seus subprodutos
 Milho
 Trigo
 Sorgo
 Milheto
 Triticale
 Arroz
Milho (Zea mays L.)
Milho – cereal mais importante
 Alto valor nutritivo
 Altamente palatável
 Disponibilidade
 Fácil armazenamento e conservação
 Dietas de aves e suínos pode ser 
acrescentado em até 65% do total da 
dieta
Milho
Milho – Níveis nutricionais 
 Umidade (máx.) - 14%
 Proteína bruta (mín.) 7% 
 Fibra bruta (máx.) – 3%
 Extrato etéreo (min.) – 2%
 Matéria mineral (máx.) – 1,5%
 Xantofila (min) – 10 ppm
 Aflatoxina (máx.) – 20ppb
Milho branco
• Sem caroteno
• Farinha de milho
para consumo
humano
Milho
Pobre FB
Alta 
digestibilidade
Pobre em lisina e
triptofano
Bons níveis de 
tiamina
Boa palatabilidade
Pobre minerais e
vit (D,E, riboflavina
e ac. Pantotênico)
Subprodutos do milho
Refinazil
Subprodutos da extração do 
amido e da glicose do milho
• PB pode chegar a 25% 
• P a 0,8%. 
• Mais cálcio (0,41%) que o grão de milho 
devido à cal empregada na 
neutralização dos solúveis do milho. 
3
Rolão de milho: pé do milho 
com a espiga picada
Quirera: resultante da 
quebra do grão de milho.
Subprodutos do milho
Milho desintegrado com palha e sabugo (MDPS)
Subprodutos do milho
Subprodutos do milho
Resíduo do milho
Alimentos de origem vegetal
Grãos de cereais e seus subprodutos
 Milho
 Trigo
 Sorgo
 Milheto
 Triticale
 Arroz
Trigo (Triticum sp.)
Trigo 
 Utilizado na alimentação humana
 Farinha de trigo (pães, bolos…)
 Apresenta maior quantidade de proteínas, 
minerais e vitaminas que o milho
 Utilização de seus subprodutos na alimentação 
animal
 Limpeza e industrialização do trigo resulta em: 
grão, farelo e triguilho
Grão integral do trigo que 
possui classificação inferior 
e que é isento de sementes 
tóxicas ou pesticidas
Grão de trigo
4
Níveis nutricionais
Umidade (máx.) – 13%
Proteína bruta (min) – 15%
Extrato etéreo (máx.) – 1%
Fibra bruta (máx) – 4%
Matéria mineral ( máx.) – 2%
Impurezas (máx.) – 1%
Aflatoxina (máx.) – 20 ppb
Grão de trigo
Apresenta níveis elevados de lisina, 
triptofano, metionina, cistina e 
histidina 
Deficiente em leucina, alanina e, às 
vezes, em treonina
Boa fonte de tiamina e possui mais 
colina e niacina do que o milho
Possui baixo teor em biotina. 
Grão de trigo
Farelo: envolve casca e película, 
composto do pericarpo, partículas 
finas de gérmen e demais camadas 
internas do grão e outros resíduos 
resultantes do processamento 
industrial do trigo.
Subprodutos do trigo
Farelo: 14% de PB, de melhor 
qualidade que o grão apesar de 
também ser deficiente em lisina e 
metionina. Contêm cerca 4 a 6% de 
FB, 1% de EE, 13,5% de umidade e 
2% de MM. 
Subprodutos do trigo
23
Farelo: É rico em P (1,1%), apesar de estar 
na forma de fitina, o que o torna 
parcialmente disponível para os 
monogástricos. O tratamento com calor 
pode aumentar a disponibilidade de P. É 
pobre em Ca (0,15%). 
Representa boa fonte de vitaminas com 
complexo B. Apresenta boa 
palatabilidade.
Apresenta ação laxativa (fibras)
Subprodutos do trigo
24
Triguilho: composto por grãos 
quebrados, chochos e pequenos, 
resultantes de lotes cujo peso 
específico é menor que o mínimo 
exigido para a classificação do trigo 
para a produção de farinha.
Subprodutos do trigo
5
25
Triguilho: 13% de 
umidade, 12% de proteína 
bruta, 1% de EE, 6% de 
fibra bruta, 4% de MM
Subprodutos do trigo
26
Gérmen: obtido durante o processo de 
moagem do grão para a extração da farinha. 
25% de PB, 10% de EE, 2% de FB e é rico em 
Vitamina E. 
É um subproduto passível de rancificação. 
Produto caro e normalmente utilizado para 
cães e animais de laboratório. 
O teor de Ca é de 0,1% e o de P de 1,0%.
Subprodutos do trigo
27
Recomendado para vacas de leite pela boa 
concentração de fibra
Para poedeiras na fase de recria (9ª à 20ª 
semana) onde se costuma fazer um programa de 
restrição alimentar qualitativo e/ou quantitativo. 
Para porcas próximas ao parto, pois apresenta 
efeito laxativo.
Uso dos subprodutos do trigo
28
Inibidores da alfa-amilase
5 a 8 % de pentosanas –arabinoxilanos
que aumentam a viscosidade intestinal
- Uso de enzimas – xilanases
Trigo finamenre moído pode resultar 
em diarreia necrótica em aves 
(proliferação de bactérias)
Fatores antinutricionais
Alimentos de origem vegetal
Grãos de cereais e seus subprodutos
 Milho
 Trigo
 Sorgo
 Milheto
 Triticale
 Arroz
Sorgo (Sorghum vulgare)
Sorgo 
 Características semelhantes ao do milho
 Bovinos, ovinos, caprinos, aves e suínos
 Mais barato que o milho
 Alternativa a utilização de milho
 Deficiente em vitaminas A e D e xantofilas (cor)
 Sem proteção das sementes
 Produção de compostos fenólicos (defesa química)
6
Sorgo (Sorghum vulgare)
É resistente às secas e as altas 
temperaturas, podendo ser 
plantado em áreas onde o milho 
não produz bem devido à 
deficiência hídrica.
Sorgo
Compostos fenólicos: ácidos fenólicos, flavonóides e tanino
Tanino (fenol)
Causa problemas na digestão dos animais, pois formam 
complexos com proteínas e, assim diminuem a sua 
palatabilidade (sabor adstringente) e digestibilidade
Teor de tanino – 3%, onde baixo (0 a 0,5%) médio (0,6 a 
1,2%) e alto (Acima de 1,3%)
Atualmente –AUSÊNCIA ou PRESENÇA
Sorgo
Fatores antinutricionais
A coloração do grão de 
sorgo possibilita uma idéia 
da concentração de tanino
Mais escuro maior a 
concentração de tanino. 
• A percentagem de tanino 
aceitável é de 1,2%. 
Sorgo
35
Portaria 286, de 23 de agosto de 1984, do MAPA
Classificação em 4 tipos
Tipo I – avariados e carunchados (8%); ardidos e 
brotados (1%); impurezas, fragmentos e matérias 
estranhas (1%); umidade (13%)
Tipo II- respectivamente, 11, 3, 2 e 13%
Tipo III – respectivamente, 18, 6, 4, 13%
Tipo IV – respectivamente, 27, 10, 6 e 13%
Sorgo
Apresenta uma semente 
dura e pequena, 
normalmente 
requerendo a moagem 
para a sua utilização.
Sorgo
7
Níveis nutricionais 
7% de PB; 2% de EE; 3% de FB; 
1,5% de MM; 1,2% de tanino
É rico em amido (74%) e em 
açúcares como sacarose e maltose.
Sorgo
38
É pobre em minerais, principalmente em 
cálcio, em vitaminas e em pigmentos 
como caroteno (pobre em Vit. A)
Exceção variedades que apresentam 
pigmentos:
• zeoxantinae luteína em pequenas quantidades.
Sorgo
39
Tipos de Sorgos:
-Granífero
-Sacarino ou Doce
- Forrageiro
-Industrial ou Vassoura
O sorgo quando triturado 
formação de pó. 
Eqüídeos ingerem o alimento ao 
mesmo tempo em que respiram. 
• Recomenda-se trituração grosseira ou 
umedecimento.
Sorgo
Alimentos de origem vegetal
Grãos de cereais e seus subprodutos
 Milho
 Trigo
 Sorgo
 Milheto
 Triticale
 Arroz
Milheto (Pennisetum americanum (L.)
Milheto
 Cultivada para formação de biomassa vegetal, 
visando a incorporação e cobertura do solo
Rústica e prolífica, sendo as vezes indesejável
 Ingrediente alternativo ao milho
Uso: forragem ou ingrediente energético
Resistente à seca e a temperaturas elevadas
 Principais regiões: centro-oeste e nordeste do Brasil
8
Milheto (Pennisetum americanum (L.) Milheto
Características
 Conteúdo energético, na forma de grão, semelhante 
ao sorgo e trigo, para aves
Valor energético menor que o do milho
Proteína e composição de aminoácidos superior ao 
milho e sorgo
Milheto
Níveis nutricionais
 Umidade – 15%
 Proteína bruta – 11,58%
 Extrato etéreo - 3,5%
 Fibra bruta – 8%
 Matéria mineral – 3,5%
Aspectos nutricionais importantes
 Não possui carotenóides pigmentantes, sendo necessária a 
adição de pigmentantes na dieta de aves
Alimentos de origem vegetal
Grãos de cereais e seus subprodutos
 Milho
 Trigo
 Sorgo
 Milheto
 Triticale
 Arroz
Arroz (Oriza sativa L.)
Arroz 
Produzido mundialmente para a alimentação 
humana
Pode ser usado na alimentação animal em períodos 
de safra, por razões econômicas e inadequação 
para uso humano
Excelente substituto do milho para não-
ruminantes 
O grão de arroz contem 
níveis elevados de 
inibidores de tripsina, e 
quando for utilizado para 
monogástricos o ideal 
seria peletizar
Arroz
9
O grão de arroz, quando for 
utilizado pelos monogástricos, 
deve ser descascado, casca é rica 
em sílica e lignina, indigestíveis, 
causam irritação na mucosa do 
trato gastrintestinal. 
Deve ser moído ou quebrado, 
pois é muito duro
Arroz Arroz
Na alimentação animal usa-se os 
subprodutos:
Farelo de arroz integral
Farelo de arroz desengordurado
Casca de arroz
Quirera de arroz
Farelo integral de arroz branco 
Originário do polimento arroz sem 
casca. Consiste do pericarpo e/ou 
película que cobre o grão, estando 
presentes o gérmen, fragmentos de 
arroz, pequenas quantidades de casca e 
quirera em pequena participação. 
Arroz
Farelo integral de arroz parbolizado
Originário do polimento do arroz 
parbolizado (tratado termicamente). 
Consiste do pericarpo e/ou película 
que cobre o grão, estando presentes o 
gérmen, fragmentos de arroz, 
pequenas quantidades de casca e 
quirera em pequena participação. 
Arroz
Farelo integral de arroz branco e 
parbolizado
Problema: rancidez oxidativa. 
Quando ocorre a oxidação, há a 
destruição das vitaminas 
lipossolúveis além de redução na 
palatabilidade.
Arroz
Farelo desengordurado de 
arroz
É o produto obtido do farelo 
integral de arroz branco ou 
parbolizado, após a extração do 
óleo por solvente
Arroz
10
Casca de arroz
Casca não moída pode ser 
utilizada como cama para aves, 
mas é pouco absorvente
Produto sem valor nutricional, é 
rico em fibra (lignina) e sílica
Arroz
Casca de arroz (moída)
Casca que envolve o grão de 
arroz finamente moída, livre de 
pó e de preferência dissilicada, 
devendo penas ser usada como 
veículo de aditivos e 
suplementos
Arroz
Quirera de arroz ou quebrados 
de arroz
É o produto originado do 
processo de seleção de arroz 
para consumo humano
Arroz Subprodutos do arroz
Composição química e de qualidade
Parâmetros FIAB FIAP FD QA CA
Umidade (máx., %) 11 11 12 12 8
Proteína bruta (min, %) 11 12 15 8 -
Extrato etéreo (min., %) 12 12 1 - -
Fibra bruta (min, %) 13 13 12 1 44
Matéria mineral (máx., %) 12 11 12 1,5 20
Aflatoxina (ppb) 20 20 20 20 20
FIAB – farelo integral de arroz branco; FIAP – farelo de arroz parbolizado
FD – farelo desengordurado; QA – quirera de arroz; CA – casca de arroz
Alimentos de origem vegetal
Sementes oleaginosas e seus 
subprodutos
 Soja
 Algodão
 Amendoim
 Girassol
 Canola/colza
 Linhaça
 Coco
Soja (Glycine max)
Soja
Oleoginosa mais rica e disponível no 
mundo
Utilizada na forma crua para ruminantes e 
processada para monogástricos
Farelo de soja e soja integral são as 
principais fontes protéicas na nutrição 
animal
11
Classificação do Grão de Soja
 Ruminantes 
 O grão pode ser oferecido cru e de preferência 
triturado
 Grãos crus e moídos não podem ser conservados por 
muito tempo, porque as enzimas amilases começam 
a atuar.
 Evitar dar grão cru com uréia devido à presença no 
grão da enzima urease, que é responsável pela 
hidrólise da uréia, aumentando a concentração de 
amônia no rúmen.
Soja
 Monogástricos
 Fornecer grão tostado, em virtude do grão cru possuir 
fatores tóxicos para esta espécie animal. 
 Em suínos pode ocorrer a descalcificação pela existência 
da sojina. A gordura não é degradada e forma sabões 
insolúveis de cálcio impedindo o metabolismo do Ca e 
daí a descalcificação.
Soja
 Fatores antinutricionais
 Inibidores de tripsina – complexos protéicos que se 
complexam com a tripsina (enzima pancreática) 
prejudicando a digestão das proteínas, hipertrofiando o 
pâncreas
 Hemaglutininas (lectinas) – albuminas solúveis em água 
que interagem com as glicoproteínas das membranas 
celulares dos glóbulos vermelhos, aglutinando-os. As 
células epiteliais intestinais se unem, prejudicando a 
absorção de nutrientes
Soja
Tostagem da soja 
Destruição dos 
inibidores da tripsina e 
quimiotripsina e 
hemaglutininas a 105 -
110ºC, de 60 a 90 min.
Tostagem
 Secagem a temperatura superior a 123°C provoca a 
reação de Maillard, que nada mais é que a formação de 
um complexo entre o açúcar e o grupamento amínico 
dos aminoácidos, principalmente com a lisina. 
 Calor excessivo prejudica o valor biológico da proteína 
pela menor disponibilidade dos aminoácidos, 
especialmente a lisina
 Quando o grão começa a perder a casca está no ponto 
ideal. 
12
 Fatores antinutricionais
 Outros fatores
 Ácido fítico – reduz a disponibilidade de zinco, cobre, 
cálcio, ferro, cormo e outros minerais, na forma de fitato
 Goitrogênios – agentes antireoideanos que inibem a 
produção de iodo, bloqueando a utilização da tiroxina
 Antivitaminas A e E 
 Lipase e lipoxidase
 Saponinas, estrógenos, fatores flatulentos e alergenos 
(glicina e conglicinina) qu reduzem a absorção de 
nutrientes, causando efeitos deletérios sobres as 
microvilosidades intestinais 
Soja Molécula de ácido fítico ou fitina
P
O
-
- O
O O
P
O
-
-O
OO
Molécula de fitato
P
O
O
O O P
O
O
OO
Testes para a verificação dos fatores antinutritivos
 Atividade ureática ou índice de urease
 Atividade antitripsina
 Atividade hemaglutinante
 Solubilidade protéica em KOH 0,2% 
 Lisina disponível
 PDI – índice de proteína dispersível
Teste da atividade ureática
 Baseia-se na variação do pH, o qual indica:
 Soja crua: pH 2,0 – 2,5;
 Soja tostada: pH 0,05 – 0,2; 
 Soja excessivamente tostada: pH 0,0.
Solubilidade em KOH a 0,2%
Resultado do teste de solubilidade da soja:
 Subaquecida – próximo de 90%
 Normal – 80 – 85%
 Satisfatória – 77 -80%
 Superaquecida – menor de 77%
Testes obrigatórios – Atividade ureática e solubilidade em 
KOH a 0,2%
13
Soja e seus subprodutos 
 Grão integral de soja moído
 Consiste no grão moídosem processamento
 Pode ser fornecido para ruminantes
Soja e seus subprodutos 
 Grão integral de soja, tostado e moído
 Consiste no grão integral após tratamento 
térmico e posterior moagem
 Pode ser fornecido para monogástricos
Soja e seus subprodutos 
 Farelo semi-integral de soja
 Produto obtido do tratamento térmico dos grãos 
de soja com extração parcial de óleo por 
processo mecânico (expeller)
Soja e seus subprodutos 
 Farelo de soja (solvente)
 Produto tostado, resultante do processo de extração 
por solvente do óleo dos grãos de soja
 Dois tipos: farelo de soja com casca e farelo de soja 
descascado
Soja e seus subprodutos 
 Casca de soja
 Parte externa do grão (película) e é obtida por 
separação no processamento da extração do 
óleo
Soja e seus subprodutos 
Parâmetros 1 2 3 4 5 6
Umidade (máx., %) 14 12 12 12,5 12,5 12,5
Proteína bruta (min, %) 34 35 40 42 - 45 46 - 48 10
Extrato etéreo (min., %) 18 20 8 - - 0,3
Fibra bruta (min, %) 6 6 6,5 7 - 9 3,5 - 7 40
Matéria mineral (máx., %) 5,5 5,5 6 7 -8 7 7
Atividade ureática (pH) 2,5 0,2 0,2 0,2 – 0,3 0,2 1
Solubilidade em KOH-0,2% 95 80 80 80 80 -
Aflatoxina (ppb) 20 20 20 20 20 20
1 – Grão integral de soja moído; 2 – Grão integral de soja, tostado e moído; 3 – Farelo 
semi-integral de soja; 4 – Farelo de soja (solvente) com casca; 5 – Farelo se soja 
(solvente) sem casca; 6 – Casca de soja 
14
Alimentos de origem vegetal
Sementes oleaginosas e seus 
subprodutos
 Soja
 Algodão
 Amendoim
 Girassol
 Canola/colza
 Coco
Algodão (Gosypium hirsutum L.)
Algodão
Fonte protéica usual para gado de leite e 
de corte pelo alto teor de fibra
Pouco utilizado para monogástricos
Algodão (Gosypium hirsutum L.)
Algodão
Algodão
Fatores antinutricionais – Monogástricos
Gossipol, pigmento amarelo, polifenólico
Liga-se ao ferro da dieta, tornando-o 
indisponível = ANEMIA
Efeito cumulativo – 8 semanas
No aquecimento, o gossipol se liga a lisina, 
pela reação de Maillard, reduzindo o valor 
nutricional da proteína
Gossipol total (máx.) – 1%
Gossipol livre (máx.) – 0,1% (toxicidade)
Algodão
Fatores antinutricionais – Poedeiras
Ácido graxo ciclopropenóico (farelo com 
resíduo de óleo)
 Depositado na membrana vitelina, alterando a 
permeabilidade ao ferro, permitindo que o ferro 
seja complexado a albumina = cor rósea 
(albúmen)
Caroço na dieta de poedeiras – cor verde-
oliva ou castanha da gema e cor 
avermelhada do albúmen 
Algodão
Detoxicação 
Uso de sulfato ferroso heptahidratado
Forma um complexo de gossipol insolúvel, 
que não é absorvido no trato digestório
Relação 2:1 (ferro: gossipol)
Não resolve no caso do ácido ciclopropenóico 
para poedeiras
15
Subprodutos do algodão
Caroço 
É a semente inteira do algodão, rica em energia e 
proteína 
Níveis nutricionais
 EE, % - 20%
 PB, % - 23%
 FB, % - 29,5%
 Tipos
 Alto linter (cor branca)
 Baixo linter (cor preta)
Subprodutos do algodão
Farelo de algodão (solvente) – proteína (45%)
É o produto obtido do caroço descorticado 
do algodão, após extração do óleo por 
solvente, separação da casca e moagem fina
Farelo de algodão (solvente) – proteína (38/40%)
É o produto obtido do caroço descorticado 
do algodão, após extração do óleo por 
solvente, separação da casca e moagem fina
Subprodutos do algodão
Farelo de algodão com casca (solvente)
É o produto obtido do caroço de algodão após 
extração do óleo por solvente e moagem fina
Permite-se a adição de casca e resíduos de 
refinação do óleo, respeitando o limite máx. de 
fibra bruta (25%)
Subprodutos do algodão
Torta de algodão (expeller)
É o produto obtido do caroço de algodão após 
extração parcial de seu óleo, por processo de 
prensagem mecânica (expeller)
Casca de algodão (moída)
Casca do caroço de algodão, após moagem
Subprodutos do algodão
Parâmetros 1 2 3 4 5
Umidade (máx., %) 10 12 12 12 12
Proteína bruta (min, %) 45 38 26 23 3
Extrato etéreo (min., %) 0,3 0,4 0,4 6 -
Extrato etéreo (máx., %) 0,5 0,6 - - -
Fibra bruta (min, %) 10 16 25 23 42
Matéria mineral (máx., %) 6,5 6,5 8 6 8
Gossipol total (máx., %) 1 1 1 - -
Gossipol livre (máx., %)* 0,1 0,1 0,12 - -
Aflatoxina (ppb) 20 20 20 20 20
1 – Farelo de algodão (45% de PB); 2 –Farelo de algodão (38-40% de PB); 3 – Farelo de 
algodão com casca; 4 - Torta de algodão; 5 – Casca de algodão.
* Aves – 0,015%; suínos em crescimento/terminação- 0,01%
Alimentos de origem vegetal
Sementes oleaginosas e seus 
subprodutos
 Soja
 Algodão
 Amendoim
 Girassol
 Canola/colza
 Coco
16
Amendoim (Arachis hypogaea L. )
Amendoim
5º oleoginosa mais produzida do mundo
Planta característica das regiões tropicais 
e subtropicais
Amendoim
Formas de uso
Óleo utilizado na mistura com azeite de oliva –
“falsificação positiva”
Alimentação humana (óleo, farinha…)
Conservação de pescado (óleo)
Indústria farmacêutica (diluentes oleosos)
Fabricação de sabões, sabonetes, tintas, 
vernizes, combustível e lubrificante
Amendoim
Aves
Fatores antinutricionais – inibidores de tripsina, 
goitrogênios e as saponinas
Substituição do farelo de soja pelo teor de 
proteína, mas pobre em lisina, metionina e glicina
Suplementação com metionina e lisina
PROBLEMA – aflatoxinas (hepatotóxicas, 
cancerígenas e teratogênicas)
Fungos: Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus
Subprodutos de amendoim
Farelo de amendoim com casca e com películas
Farelo de amendoim sem cascas e com películas
Farelo de amendoim sem cascas e sem películas 
(farinha)
Farelo de cascas de amendoim
Farelo de folhas, galhos e raízes
Semente
Subprodutos do amendoim
Parâmetros 1 2 3 4 5 6
Umidade (máx., %) 10 10 8 10 30 8
Proteína bruta (min, %) 32 48 50 5,5 10 22
Extrato etéreo (min., %) 1,5 1 1 0,5 0,5 43
Fibra bruta (min, %) 22,7 10 8 50 35 3
Matéria mineral (máx., %) 8 7 6 6 12 3
Aflatoxina B1 (ppb, máx.) 15 15 3 - - 15
Outras aflatoxinas (ppb) 20 20 10 - - 20
1 – Farelo de amendoim c/ casca e c/películas; 2 - Farelo de amendoim s/ casca e 
c/películas; 3 - Farelo de amendoim s/ casca e s/películas; 4 – farelo de cascas de 
amendoim; 5- farelo de folhas, galhos e raízes; 6 - Semente
Alimentos de origem vegetal
Sementes oleaginosas e seus 
subprodutos
 Soja
 Algodão
 Amendoim
 Girassol
 Canola/colza
 Coco
17
Girassol (Helianthus annus L.)
Girassol
É uma das melhores espécies produtoras de 
energia e proteína por unidade de área
Da planta obtem-se 12 produtos para consumo 
animal
Girassol
 Girassol e seus subprodutos
 Semente
 Torta
 Farelo comum
 Farelo descortiçado
 Farelo de alta fibra
 Palha
 Sedimentos fosfatídicos
 Resíduos de saboaria (soapstocks)
 Coroa
 Talo
 Coroa-talo
 Casca
Girassol
Farelo de girassol
Produto resultante das sementes moídas, após 
extração do óleo
Três tipos: 28, 40 e 45
Farelo de girassol
Parâmetros 28 40 45
Umidade (máx., %) 12 12 12
Proteína bruta (min, %) 28 40 45
Extrato etéreo (min., %) - - -
Fibra bruta (min, %) 25 16 13
Matéria mineral (máx., %) 8 7,5 7
Girassol
Fator antinutricional
Ácido clorogênico
Composto semelhante ao tanino que inibe a 
atividade das enzimas digestivas
Precursor de ortoquinonas que pela atuação da 
enzima polifenol oxidase
 Estes compostos se polimerizam com a lisina e 
metionina, sendo suplementados nas rações para 
aves e suínos
Alimentos de origem vegetal
Sementes oleaginosas e seus 
subprodutos
 Soja
 Algodão
 Amendoim
 Girassol
 Canola/colza
 Coco
18
Canola (Brassica sp)
CanolaOriginou-se da colza melhorada geneticamente
 (Canadian oil low acid)
 Alto teor de proteína sendo cultivada em regiões 
desfavoráveis a produção de soja
 Derivada de variedades originais da colza, com reduzido 
teor de glucosinalatos e ácido erúcico, ambos 
compostos tóxicos
Canola
Fatores antinutricionais (farelo de canola)
Glucosinalato e ácido erúcico
Atividade goitrogênica que resulta no aumento do 
peso da tireóide)
 Tanino
 Aumenta e excreção de matéria seca, energia, nitrogênio 
endógeno, proteínas e ácido úrico em frangos de corte
 Sinapina 
 Em poedeiras de ovos marrons pode resultar em odor 
de peixe, pois a degradação deste composto resulta 
em trimetilamina no trato digestório
Canola
Fatores antinutricionais (farelo de canola)
Ácido fítico 
Enxofre elevado (1,5% vs 0,45 no farelo de soja)
 Complexam cálcio a nível intestinal aumentando sua 
excreção, resultando em:
 Problemas de pernas em frangos de corte e perus
 Ovos pequenos no início da produção 
Cuidar o uso em suínos pois de modo geral 
prejudica o desempenho e rendimento de 
carcaça mesmo em baixas concentrações
Farelo de canola (FC)
Parâmetros FC
Umidade (máx., %) 10
Proteína bruta (min, %) 36,5
Extrato etéreo (min., %) 1,5
Fibra bruta (min, %) 15
Matéria mineral (máx., %) 7
Alimentos de origem vegetal
Sementes oleaginosas e seus 
subprodutos
 Soja
 Algodão
 Amendoim
 Girassol
 Canola/colza
 Coco
Coco (Cocos nucifera L.)
 Coco
 É uma oleoginosa produzida principalmente no norte do 
país
 É uma fonte protéica alternativa na dieta de ruminantes, 
principalmente pelo teor de fibra
 O farelo de coco é o subproduto mais utilizado após 
extração do óleo de copra 
19
Coco
Farelo de coco
É um produto obtido após a extração do óleo de 
coco copra e moagem fina da polpa seca do 
coco
Pode ser utilizado para monogástricos mas 
deve-se cuidar o teor de fibra 
Farelo de coco (FC)
Parâmetros FC
Umidade (máx., %) 12
Proteína bruta (min, %) 20
Extrato etéreo (min., %) 0,5
Fibra bruta (min, %) 12
Matéria mineral (máx., %) 7
Alimentos protéicos de 
origem animal
Ingredientes de origem animal
 Farinha de carne e ossos
 Farinha de ossos autoclavada e calcinada
 Farinha de peixe
 Farinha de sangue
 Farinha de subprodutos de aves
 Produtos lácteos
Farinha de carne e ossos
 Farinha de carne e ossos
 Alto valor biológico pelas proteínas de origem 
animal, sendo muito utilizada, antigamente, no 
preparo de rações 
 Alto valor nutritivo de proteínas, gordura e 
minerais (Ca e P), fonte de aminoácidos e vitamina 
B12
Farinha de carne e ossos Farinha de carne e ossos
 Fatores que levaram a redução do uso de farinha 
de carne e ossos nas rações
 Farta disponibilidade de farelo de soja
 Comercialização de aminoácidos e vitaminas, quer 
naturais ou sintéticos
 Grande variação na qualidade das farinhas de carne 
oferecidas ao mercado, com ampliação das fraudes e 
contaminações
20
Farinha de carne e ossos
 Fatores que levaram a redução do uso de farinha de 
carne e ossos nas rações
 BSE = Encefalopatia Espongiforme Bovina), a doença da 
vaca louca
 Em humanos doença de Creutzfedt-Jakob (CJD) e em 
ovelhas “scrapie” 
 Intruções Normativas nº 15 do MAPA de 01 de fevereiro de 
2001 que proíbe o uso deste suplemento protéico na 
alimentação de ruminantes.
• Origem 
– Restos de matança, de catação de açougues 
ou desossa, são classificados, picados, 
triturados ou moídos
Farinha de carne e ossos
• Fatores que afetam a qualidade
– Umidade elevada
– Alta temperatura no processamento reduz a 
disponibilidade de aminoácidos (baixo valor biológico)
– Contaminações – resíduos intestinais, estomacais, 
couro, pelos, calcário, areia, caulim, etc.
– Proteína bruta inversamente proporcional ao teor de 
umidade, gordura e minerais (ossos). 
– Contaminação microbiana (salmonellas) 
Farinha de carne e ossos Farinha de carne e ossos
 Subprodutos de abatedouros e graxaria
 Farinha de carne e ossos (35-40% de PB)
 Ingrediente produzido em graxarias, a partir de ossos e 
resíduos de tecidos animais, após a desossa da carcaça 
de bovinos. Não deve conter contaminantes.
 Farinha de carne e ossos (45-50% de PB)
 Ingrediente produzido em abatedouros) a partir de 
ossos e resíduos de tecidos animais, após a desossa da 
carcaça de bovinos. Não deve conter contaminantes.
 Farinha de carne (55% de PB)
 É o produto oriundo do processamento industrial de 
tecidos animais
Subprodutos do abatedouro e graxaria
Parâmetros FCO FCO FCO FCO FC
Umidade (máx., %) 8 8 8 8 8
Proteína bruta (min, %) 35 40 45 50 55
Extrato etéreo (min., %) 4 4 8 10 10
Fósforo (min, %) 6,5 6 5 4 3
Matéria mineral (máx., %) 48 45 40 35 28
Salmonella (máx em 25g) - - - - -
FCO – farinha de carne e ossos; FC – farinha de carne
Alimentos protéicos de 
origem animal
Ingredientes de origem animal
 Farinha de carne e ossos
 Farinha de ossos autoclavada e calcinada
 Farinha de peixe
 Farinha de sangue
 Farinha de subprodutos de aves
 Produtos lácteos
21
Farinha de ossos autoclavada e calcinada
 Farinha de ossos autoclavada e calcinada
 Fonte de Ca e P
 Ossos de carcaças isentas da maior parte dos 
tecidos provenientes de abatedouros ou açougues 
cozidos a vapor sob pressão para extração das 
proteínas e gorduras, sendo secos e moídos
Farinha de ossos autoclavada e calcinada 
 Farinha de ossos autoclavado e calcinado
 Para obtenção da farinha calcinada, os ossos são 
calcinados em fornos a altas temperaturas (600ºC)
 Cuidar para não formar pirofosfatos pela 
supercalcinação reduzindo a disponibilidade do Ca 
e P
Farinha de ossos autoclavada e calcinada 
 Farinha de ossos autoclavada
 Apresentam odor acentuado e contem resíduos de 
tecidos, gordura e gelatina
 Proteína de baixa qualidade – 25 a 28%
 Uso não recomendado na alimentação animal
IDEAL - farinha de ossos autoclavada e calcinada
Farinha de ossos
Parâmetros Autoclavada Calcinada
Umidade (máx., %) 10 -
Proteína bruta (%) 25 a 28 -
Extrato etéreo (max., %) 5 -
Matéria mineral (%) 2 96
Cálcio (%) 18 a 20 32
Fósforo (%) 9 a 10 16
Salmonella Ausente em 25g -
Alimentos protéicos de 
origem animal
Ingredientes de origem animal
 Farinha de carne e ossos
 Farinha de ossos autoclavada e calcinada
 Farinha de peixe
 Farinha de sangue
 Farinha de subprodutos de aves
 Produtos lácteos
Farinha de peixe
 Farinha de peixe
 Brasil – farinha de peixe é proveniente da sardinha 
pescada para produção de conservas
 Farinha de resíduos de partes não comestíveis 
(cabeça, rabo, coluna vertebral e vísceras)
 Peixe integral quando é rejeitado para consumo 
humano
 Farinha de peixe integral provem do Peru e Chile
22
Farinha de peixe
 Farinha de peixe
 Ricas em aminoácidos, Ca e P
 Fonte de ácidos graxos ômega 3, DHA e EPA
 Variabilidade de EB e PB
 Deve-se adicionar antioxidantes
 Para aves níveis acima de 5% na dieta ocorre sabor 
de peixe nos ovos e carne
Farinha de peixe
 Fatores que restringem o uso da farinha de peixe
 Histamina (amina biogênica) leva a ocorrência de erosão 
na moela em aves jovens alimentadas com farinha de 
carne
 Tiaminase – com temperatura indequada de 
processamento
 Gizzerosina – “tipo histamina” estimula a secreção de 
ácido, formada pelo aquecimento da histidina 
Farinha de peixe
Parâmetros 52 55 62
Umidade (máx., %) 8 8 8
Proteína bruta (min, %) 52 55 62
Extrato etéreo (min., %) 4 4 6
Matéria mineral max,(%) 24 22 18
Fósforo (min,%) 3,5 3,3 3,0
Relação cálcio/fósforo 
(max,%)
1:1,8 1:1,8 1:1,8
Salmonella Ausenteem 25g
Alimentos protéicos de 
origem animal
Ingredientes de origem animal
 Farinha de carne e ossos
 Farinha de ossos autoclavada e calcinada
 Farinha de peixe
 Farinha de sangue
 Farinha de subprodutos de aves
 Produtos lácteos
Farinha de sangue
 Farinha de sangue
 Subproduto de abatedouro
 Fonte de proteína, mas desbalanceada em 
aminoácidos
 Sangue – poluente 
 Alternativa – alimentação animal
Farinha de sangue
 Fatores que restringem o uso de farinha de 
sangue na dieta de monogástricos
 Palatabilidade ruim
 Baixa digestibilidade
 Desbalanceamento de aminoácidos
 Resulta em:
 Baixos índices de crescimento de aves
 Empenamento deficiente nas aves
23
Farinha de sangue
 Subprodutos do sangue na alimentação animal
 Farinha de sangue
 É o produto obtido do sangue após o cozimento 
e secagem através de tambores, chama ou 
“spray-dryer”
Farinha de sangue
 Farinha de sangue
Farinha de sangue
 Subprodutos do sangue na alimentação animal
 Plasma
 Produto resultante após centrifugação do 
sangue, concentração do plasma, resfriamento 
e secagem através do sistema de “spray-dryer”, 
conhecido também como fonte de 
imunoglobulinas plasmáticas
Farinha de sangue
 Subprodutos do sangue na alimentação animal
 Concentrado de hemáceas (células vermelhas)
 Produto resultante após centrifugação do 
sangue, hemólise, remoção das membranas 
celulares (estroma), remoção da fração HEME, 
filtração e secagem através do sistema “spray-
dryer”, conhecido como hemoglobulina animal 
desidratada
Produtos do sangue
Parâmetros 1 2 3
Umidade (máx., %) 10 10 7
Proteína bruta (min, %) 80 70 89
Extrato etéreo (min., %) 2 2 2
Matéria mineral (max,(%) 4,5 15 8
Bactérias totais (U.F.C./g) - <150.000 -
E. Coli (N.M.P./g) Ausente Ausente Ausente
Enterobactérias (N.M.P./g) - <10 -
Salmonella Ausente em 25g
Alimentos protéicos de 
origem animal
Ingredientes de origem animal
 Farinha de carne e ossos
 Farinha de ossos autoclavada e calcinada
 Farinha de peixe
 Farinha de sangue
 Farinha de subprodutos de aves
 Produtos lácteos
24
Farinha de subprodutos de aves
 Farinha de subprodutos de aves
 Brasil – maior exportador de carne de frango
 Poucos abatedouros possuem processamento 
adequado ocorrendo uma mistura de resíduos 
(vísceras, penas, resíduos de incubatório...)
Farinha de subprodutos de aves
 Fatores que restringem o uso de farinha de 
subprodutos de aves
 Farinha de penas – lantionina, aminoácido 
encontrado nas penas que pode cisar os demais 
aminoácidos, reduzindo a digestibilidade
 Contaminação- Salmonella
Subprodutos de aves
 Farinha de penas e vísceras
 Produto resultante do processamento de penas 
não decompostas, bem como vísceras de aves 
abatidas. São permitidas inclusões de carcaças, 
sangue e gordura, desde que a composição 
química fique dentro dos limites permitidos 
Subprodutos de aves
 Farinha de penas hidrolizadas
 Produto resultante da cocção sob pressão de 
penas não decompostas. É permitida a presença 
de sangue, desde que a composição química fique 
dentro dos limites permitidos 
 Farinha de vísceras
 Produto resultante do processamento de vísceras 
de aves, sendo permitida apenas, a inclusão de 
cabeça e pés, presença de sangue, desde que a 
composição química fique dentro dos limites 
permitidos 
Subprodutos de aves
 Farinha de resíduos de incubatório
 Produto resultante da cocção sob pressão de 
resíduos da incubação de ovos, composto de casca 
e ovos não eclodidos
 Farinha de vísceras com ossos
 Produto resultante da cocção de vísceras de aves 
e resíduos de ossos de desossa mecânica, sendo 
permitida a inclusão de cabeças e pés, desde que a 
composição química fique dentro dos limites 
permitidos 
Subprodutos de aves
 Farinha de Vísceras com ossos e resíduos de incubatório
 Produto resultante da cocção de vísceras de aves, 
resíduos de ossos de desossa mecânica e resíduos da 
incubação de ovos, sendo permitida a inclusão de 
cabeças e pés, desde que a composição química fique 
dentro dos limites permitidos 
 Farinha de carne de frango
 Produto resultante da cocção da carne, resíduos de 
carne mecanicamente separada e vísceras de aves, 
sendo permitida a inclusão de cabeças e pés
25
Subprodutos de aves
Parâmetros 1 2 3 4 5 6 7
Umidade (máx., %) 8 8 8 8 8 8 8
Proteína bruta (min, %) 62 80 58 25 52 54 58
Extrato etéreo (min., %) 7 2 10 10 10 11 9
Matéria mineral (máx., 
%)
17 4 13 60 22 25 20
Cálcio (max., %) 6 - 5 20 8,5 9 8
Fósforo (min, %) 1,1 - 1,5 0,5 2,5 2 2
Salmonella Ausente em 25g de produto
1 – Farinha de penas e vísceras; 2 – Farinha de penas hidrolizadas; 3 – Farinha de 
vísceras; 4 – Farinha de resíduos de incubatório; 5- Farinha de vísceras com ossos; 6 –
Farinha de vísceras com ossos e resíduos de incubatório; 7 – Farinha de carne de frango
Alimentos protéicos de 
origem animal
Ingredientes de origem animal
 Farinha de carne e ossos
 Farinha de ossos autoclavada e calcinada
 Farinha de peixe
 Farinha de sangue
 Farinha de subprodutos de aves
 Produtos lácteos
Produtos lácteos
 Produtos lácteos
 Utilizados na alimentação de desmame precoce de 
bovinos, como substituto do leite materno
 Utilizados na alimentação de suínos nas fases pré-
iniciais 
 Fonte de lactose em alimentos neonatais na primeira 
semana (equinos, suínos, cães, gatos) 
Produtos lácteos 
Parâmetros Leite 
desnatado 
em pó
Leite 
integral 
em pó
Soro 
desidratado Lactose
Umidade (máx., %) 6 6 6 1
Proteína bruta (min, %) 32 24 10 0,5
Extrato etéreo (min., %) - - 4 -
Lactose (min, %) 48 36 70 98
Matéria mineral (máx., %) 8 6 10 0,5
Cloreto de sódio (max., %) - - 4 -
Outros Alimentos
 Suplementos minerais:
Formação de ossos e dentes
Formação de sangue e gordura
Macrominerais: Ca, P, Na, Cl, K, Mg, S
Microminerais: Fe, Cu, I, Co, Se, Mn, Zn, F
Outros: Mo, Vd, Cr
Inter-relações entre os minerais
Minerais deficientes nas dietas: Ca, P, Na, Cl, Fe, Zn, I, Cu
Ingredientes minerais
Ingredientes minerais
 Calcário calcítico e farinha de ostra
 Fosfato bicálcico
 Cloreto de sódio
26
Calcário calcítico e 0 dolomítico
 Calcário calcítico 
 Fonte de cálcio
 Origem: jazidas (minas), rocha calcária moída
 Tamanho de partículas diferentes
 Importante: poedeiras
Farinha de ostras
 Farinha de ostras (origem orgânica)
 O produto resultante das conchas marinhas, após 
lavagem (retirada de sal e areia), secagem e moagem, 
provenientes de depósitos naturais, devendo ser 
isenta de matéria orgânica
Fontes de cálcio
Parâmetros Calcário calcítico Ostra
1 2
Umidade (máx., %) 2 2 2
Matéria mineral (máx., %) 97 97 97
Cálcio (min, %) 37 35 35
Enxofre (min, %) -
Magnésio (max, %) 1 1 1
NaCl (max, %) - 1 1
Ingredientes minerais
Ingredientes minerais
 Calcário calcítico e farinha de ostra
 Fosfato bicálcico
 Cloreto de sódio
Fosfato bicálcico
 Fosfato bicálcico
 Origem: jazida mineral (apatita)
 Produto obtido do tratamento de fontes de cálcio pelo 
ácido fosfórico, submetido ao processo de desfluorização
Fontes de fósforo
Parâmetros Fosfato
bicálcico
Umidade (máx., %) 2,5
Cálcio (max, %) 24
Fósforo (min, %) 18
Relação fósforo/flúor (min, %) 100:1
27
Ingredientes minerais
Ingredientes minerais
 Calcário calcítico e farinha de ostra
 Fosfato bicálcico
 Cloreto de sódio
Cloreto de sódio
 Cloreto de sódio
 Origem: marinha, minas ou sintético
 Origem marinha – processo contínuo de evaporação da 
água do mar
 Beneficiamento
 Sal moído – sal grosso é transportado daáreas de 
estocagem para armazéns de moagem onde é moído, 
iodado e embalado
 Sal refinado – na refinaria o sal grosso recebe uma 
segunda lavagem, é moído ainda úmido e centrifugado. 
Após sofre secagem e resfriamento
Cloreto de sódio
Parâmetros NaCl
Umidade (máx., %) 2
Pureza (min, %) 97
Sódio (min, %) 38
Impurezas (max, %) 1
Outros Alimentos
Suplementos vitamínicos (premixes):
14 vitaminas tem funções específicas no organismo
K e Biotina são sintetizadas pela microflora
Devem ser suplementadas: A, D, Riboflavina, Niacina, Ácido 
Pantotênico, B12
Aminoácidos sintéticos: lisina, metionina, treonina
Aditivos
Aditivos
Enzimas
Nucleotídeos
Promotores de crescimento
Antibióticos
Aditivos antimicotoxinas
Flavorizantes
Acidificantes
Prebióticos
Probióticos
Aditivos
São substâncias ou microrganismos 
adicionados intencionalmente a rações, 
mas que não são prejudiciais aos animais, 
ao homem, não deixam resíduos nos 
produtos de consumo, não contaminam o 
meio ambiente e que são utilizados sob 
determinadas normas
28
Normas para o uso de aditivos
 Melhorar o desempenho de maneira efetiva e econômica
 Ser atuante em pequenas dosagens
 Não apresentar resistência cruzada com outras 
substâncias
 Permitir a manutenção da flora gastrintestinal normal
 Não ser tóxico aos animais e a o ser humano nas 
dosagens recomendadas
 Não ser mutagênico ou carcinogênico
 Não ter efeitos deletérios ao ambiente
Categorias de aditivos de acordo com 
suas funções e propriedades
 Tecnológicas – qualquer substância adicionada ao 
produto destinado à alimentação animal
 Sensoriais – qualquer substância adicionada ao produto, 
para melhorar ou modificar as propriedades 
organolépticas deste ou as características visuais dos 
produtos
 Nutricionais – toda substância utilizada para manter ou 
melhorar as propriedades nutricionais do produto
 Zootécnico – toda substância utilizada para influir 
positivamente na melhoria do desempenho dos animais
 Anticoccidianos – substância destinadas a eliminar ou 
inibir protozoários
Categorias de aditivos de acordo com 
suas funções e propriedades
 Aditivos tecnológicas
 Adsorventes ou aditivos antimicotoxinas
 Aglomerantes 
 Antiaglomerantes
 Antioxidantes
 Antiumectantes
 Conservantes
 Emulsificantes
 Estabilizantes
 Espessantes, etc.
Categorias de aditivos de acordo com 
suas funções e propriedades
 Aditivos sensoriais
 Aromatizantes
 Palatabilizantes
 Flavorizantes
 Corantes
 Pigmentantes
Categorias de aditivos de acordo com 
suas funções e propriedades
 Aditivos nutricionais
 Oligoelementos ou compostos de oligoelementos
 Aminoácidos seus sais e análogos
 Ácidos graxos
 Nucleotídeos
 Nitrogênio não-protéicos
Categorias de aditivos de acordo com 
suas funções e propriedades
 Aditivos zootécnicos
 Digestivos (enzimas)
 Equilibradores da flora (probióticos e prebióticos)
 Melhoradores de desempenho
 Aditivos anticoccidianos
 Ácido salicílico
 Amprólio
 Amprólio + etopabato e monasina
29
Óleos e gorduras
 Misturas de triglicerídeos de diferentes 
composições de ácidos graxos, uma vez que 
possuem estruturas lineares de carbono, que 
contêm hidrogênio e oxigênio e que se 
caracterizam por apresentarem uma função 
química ácida chamada grupo carboxílico em um 
exremo e um grupo metilo em outro
Óleos e gorduras
 Fontes concentradas de energia
 Vantagens em relação aos carboidratos e 
proteínas 
 Os óleos e gorduras possuem um valor calórico 
cerca de 2,25 vezes maior que carboidratos e 
proteínas
Óleos e gorduras
 Funções 
 Melhoria da conversão alimentar (consumo de 
ração/ ganho de peso)
 Redução da poeira e do desperdício de ração
 Melhoria da palatabilidade e da estrutura da ração
 Facilidade de absorção das vitaminas 
lipossolúveis, cálcio e pigmentos
 Melhor ação lubrificante dos misturadores e 
peletizadores
 Permite uma melhor formulação das rações 
altamente energéticas
Composição dos ácidos graxos em 
diferentes óleos e gordura
INGREDIENTE ÁCIDOS GRAXOS 
SATURADOS (%)
INSATURADOS 
(%)
POLIINSATURADOS (%) 
LINOLEICO LINOLENICO
Óleo de algodão 27 19 50 -
Óleo de 
amendoim 
18 48 29 -
Óleo de arroz 19 42 3 0,3
Óleo de canola 6 58 26 10
Óleo de coco 92 6 2 -
Óleo de girassol 11 2 69 -
Óleo de linhaça 9 9 6 57
Óleo de milho 13 25 57 1
Óleo de palma 51 39 10 -
Óleo de soja 15 24 54 7
Banha 41 47 10 -
Óleo de peixe 15 25 2 25*
Sebo bovino 52 44 3 -
Óleo de vísceras 
de aves
32 43 14 0,8
*EPA e DHA – ácidos graxos da família ômega 3

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