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Nutrição veterinária - alimentos

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Nutrição
Classe de alimentos
Possuem mais de 18% de fibra bruta 
Baixa energia líquida 
Base de alimentação de ruminantes
Ex: palhas, fenos, forragens verdes, pastos e silagem 
Volumosos ou forragens
Concentrados
proteico
energéticos 
minerais 
vitaminas
aditivos 
Menos de 18% de fibra bruta 
Dividido em:
Fontes de energia
Possuem menos de 20% de proteína bruta e menos de 18% de
fibra bruta 
Ex: milho, sorgo, trigo, raízes, tubérculos, grãos e cereais 
Fontes de proteína
Podem ser tanto de origem vegetal como animal 
Possuem mais de 20% de PB 
Ex: farinha de carnes, sementes oleaginosas 
suplementos minerais
Ex: farinha de ossos calcinada, fosfato bicálcio
Suplemento Vitamínico 
Aditivos
Podem ser medicamentos, aromatizantes, antifúngicos e
aglutinantes 
Exceções
Tem mais de 17% de fibra, mas que entram na dieta como
alimentos concentrados 
ex: concentrado fibroso - poupa cítrica 18% a 23% de fibra,
mas ela entra na dieta como suplemento concentrado
energético 
Casca de soja (sub produto da soja) 23% a 24% de fibra,
entra na dieta como suplemento concentrado energético 
Milho desintegrado com palha e sabugo (MDPS) 30% a 32%
de fibra, mas entra na dieta como concentrado energético 
MDS tem mais energia que o MDPS 
Resíduo úmido de cervejaria alimento rico em água 30 a 32%
de fibra, entra na dieta como concentrado proteico
Caroço de algodão 20% a 32% de fibra (depende da máquina
que faz a colheita) é um alimento concentrado proteico 
fontes proteicas de origem animal
Farinha de carne e ossos 
Farinha de carne - proteica 
Farinha de carne e ossos - proteica 
Farinha de ossos - mineral 
Nas farinha de carne e de carne e ossos, quanto menor a
quantidade de fósforo melhor, pois o alimento vai ter maior
quantidade de proteína 
Fosforo até 2% na farinha de carne e mais de 2% de carne e
osso 
 
A farinha de carne tem um baixo teor de gordura
Praticamente todas as rações pet tem farinha de carne 
- No Brasil é proibido ter farinhas de carne nos alimento de
bovinos, pois podem ter Encefalite esponjiforme bovina
(doença da vaca louca) 
Fraudes na farinha de carne: não armazenar corretamente,
contaminação por falta de higiene, adição de ureia (para aumentar
a proteína), adição de couro (detectado pelo cromo), adição do
conteúdo de vísceras (aumenta a fibra), adição de pele de frango,
cascos, chifres e penas (aumentando a quantidade de colágeno e
proteína) 
Farinha de sangue 
Acima de 80% de proteína bruta 
- rápida deterioração
- baixos níveis de isolucina 
- feita de sangue de suíno e frango
- perde muito fácil, pois absorve muita umidade 
- digestibilidade de pepsina 85%
- em grandes quantidade pode dar diarreia
- é um produto caro
Farinha de peixe
Proteína bruta 65% (se o peixe for inteiro)
O sub produto é o resto da indústria de filé de peixe 58% de
proteína bruta 
Boa digestibilidade 
Feita para vacas, suínos e aves
 
A farinha de peixe tem muita gordura, parte dessa gordura é
excretada e outra absorvida, passando sabor de peixe para o leite,
só pode dar 10% de farinha na alimentação 
Farinha de penas hidrolisadas
85% a 88% de proteína 
A farinha de pena hidrolisada tem maior digestibilidade, mas é
deficiente em aminoácidos essenciais 
Se a farinha não for hidrolisada não é boa
Baixo nível de lisina (um aminoácido essencial para os ruminantes) 
Tem muita cistina
A proteína não é degradável no rúmen 
Farinha de pena e vísceras: é um produto de boa qualidade
Possui de 30% a 50% de vísceras, mas diminui a quantidade de
proteína 
A quantidade de lisina aumenta 
Aumenta a qualidade do produto
Fontes proteicas de origem vegetal
farelo (com casca ou sem)
farinha de soja (extruzada ou não) - consumo humano
proteína de soja (extruzada tem melhor digestibilidade) 
óleo de soja (borra ou com 1-2 refinações) - alimento
energético 
lecitina - alimentação PET e humana 
casca - 12-13% de PB mas é uma exceção
Soja 
Na alimentação animal, o sub produto da soja que é o mais
utilizado 
Fonte proteica básica para aves e suínos
Suplemento proteico para ruminantes 
A soja em grão não pode ser utilizada na alimentação para
aves e suínos
 Soja crua tem fatores antinutricionais para monogástricos,
ela inibe a digestão da tripcina, saponinas, hemaglutininas 
O único animal que pode comer a soja em grãos é o ruminante
Farelo de soja tem mais proteína que o grão 
O óleo de soja é usado mundialmente sobrando:
Os mais utilizados para a alimentação animal são: farelo de
soja (45-55% de proteína)- quanto mais casca e mais óleo
menor a PB , óleo de soja (ruminantes e herbívoros), proteína
de soja (PETS) 
Farelo de soja com casca aumenta o nível de FB diminuindo a
qualidade do produto 
2 métodos de extração: pressão mecânica (torta de soja) 
extração com solventes hexano e éter 
Para suínos e aves a ração não pode ter farelo de soja
Nenhum sub-produto da soja tem fator antinutricional 
É o produto vegetal com maior quantidade de aminoácidos
essenciais 
Farelo de algodão
Caroço de algodão - produto integral
Torta de algodão - sobra da prensa 
Farelo com casca 28 e sem casca 38 
28 - 28-31% de PB (+casca e +óleo)
38 - 38-40% de PB (-casca e - óleo) 
Fator antinutricional: gossipol, que pode causar: debilidade
muscular, edema cardíaco e problemas reprodutivos 
Caroço de algodão: subproduto de alto valor proteico 
Não oferecer para animais antes da puberdade, pois pode dar
problemas reprodutivos
Limite de inclusão: 2 a 4kg MS/vaca/dia
Farelo de amendoim 
Excelente fonte de proteína, mas perde muito rápido por causa da
alta quantidade de gordura 
Limitação: presença de aflatoxinas, que em excesso pode levar o
animal a óbito
Linhaça
Pouco utilizada na alimentação animal, por ser um produto caro 
É mais utilizada em alimentação de cavalos de esporte ou cães de
exposição 
Propriedades diuréticas 
Equinos: diminui cólica, melhora de peso, melhora a disposição e
os pelos 
Ruminantes: aumento da produção de leite
em 1 grão tem 38% de gordura
Não pode dar para aves
Grão - humano consome
farinha integral - grão inteiro seco e moído 
Farelo - subproduto da indústria de óleo 
É um alimento proteico mas o óleo faz com que vire alimento
energético
Em grandes quantidades pode causar: cólica e desidratação e
desbalanceamento da dieta
Farelo de girassol 
Resultante de moagem das sementes de girassol no processo
da indústria para a extração do óleo 
FB até 15% se passar de 15% tem uma digestibilidade baixa
PB varia de 28 a 45% 
Deficiente em lisina
Não tem fator antinutricional 
Resíduo úmido de cervejaria
A composição bramatológica não é específica, pois podem ser
usados: malte de cevada, arroz ou milho de cerveja 
Mias de 80% de umidade 
23 a 30% de PB
Pobre em lisina 
A PB sofre baixa digestibilidade no rúmen ou seja PNDR=
proteína não degradada no rúmen
Minerais: baixa quantidade de K e Na 
É um alimento melhor para animais em confinamento ou semi-
confinamento 
Apodrece muito fácil 
Vantagens: tampão regula a função ruminal, alta
palatabilidade, baixo custo e pode ser ensilado na propriedade 
Outras fontes 
Farelo de babaçu
Farelo de cacau
Colza
Levedura de álcool

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