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Caso Concreto 1 Direito Civil IV - ESTACIO 2016_2

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NOME: FELIPE PESSANHA RANGEL
MATRÍCULA: 201402015062
DISCIPLINA: DIREITO CIVIL IV
CORREÇÃO – CASO CONCRETO 1
QUESTÃO DISCURSIVA
Caso Concreto
Jarbas adquiriu de Jerônimo em julho de 2012 um apartamento localizado na praia de Balneário Camboriu. Após cinco meses morando no imóvel Jarbas foi notificado pelo condomínio para que pagasse as taxas condominiais atrasadas referentes ao período de janeiro de 2011 a junho de 2012. Jarbas contra-notificou o Condomínio afirmando que as taxas condominiais não lhe poderiam ser cobradas, uma vez que à época não era proprietário do imóvel. Pergunta-se: quem tem razão, o Condomínio ou Jarbas? Explique sua resposta e indique nela qual o prazo prescricional para a cobrança dessas taxas.
RESPOSTA: O condomínio tem razão. A taxa condominial é obrigação PROPTER REM. Como o Jarbas é o novo proprietário do imóvel e as taxas decaem sobre a coisa, é dever do Jarbas quitar as taxas de condomínio do imóvel. O boleto de cobrança é um título particular. Logo, o prazo prescricional para a cobrança dessas taxas é de 5 anos, conforme Art. 206, parágrafo 5º, I.
Agora, desde 18/03/2016, as dívidas condominiais são instrumentalizadas por uma execução de título extrajudicial. O condomínio deve anexar a petição inicial os boletos não pagos. 
Se o Jarbas não paga, o apartamento poderá ser penhorado. 
JURISPRUDÊNCIA:
Seção Cível de Direito Privado
PUBLICAÇÃO DE DESPACHOS E DECISÕES MONOCRÁTICAS
0018628-66.2016.8.05.0000 Reclamação
Reclamante : Luiz Agres de Carvalho
Advogado : Marcos Vinicius da Costa Bastos (OAB: 23335/BA)
Reclamado : 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveise Criminais
Classe: Reclamação nº 0018628-66.2016.8.05.0000 Foro de Origem: Salvador Órgão: Seções Cíveis Reunidas Relator: Des. Desª. Maria da Graça Osório Pimentel Leal Reclamante: Luiz Agres de Carvalho Advogado: Marcos Vinicius da Costa Bastos (OAB: 23335/BA) Reclamado: 3ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais Assunto: Obrigações 
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RECURSO MANEJADO SOB A ÉGIDE DO CPC/73. AÇÃO DE COBRANÇA DE TAXAS CONDOMINIAIS. PRESCRIÇÃO. ART. 206, § 5º, I, DO CC/02. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. VERIFICAÇÃO DAS PARCELAS PRESCRITAS. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 7 DESTA CORTE. DECISÃO MANTIDA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1.
DOUTRINA:
Por sua vez o artigo 206 não teve a mesma sorte e, na regressão histórica de Maria Helena Diniz, “o dispositivo sofreu várias modificações tanto na Câmara como no Senado” (54) o que pode nos levar a concluir que, com as subsequentes alterações de redação do dispositivo e a redução do prazo prescricional com relação aos pedidos de reparação civil, diminuindo-o para 3 anos e não havendo a atenção para a redação do artigo 2.028, o qual disciplina as regras de direito transitório, a confusão estava feita. Daí que, se mostra extremamente importante, a interpretação do dispositivo pelos operadores jurídicos em geral, nos moldes das sugestões apresentadas no capítulo anterior, até para que verdadeiras “aberrações jurídicas” não pululem a jurisprudência brasileira.
QUESTÃO OBJETIVA
Letra D e B.

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