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Síndrome da Angústia Respiratória em RN

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INTERDISCIPLINAR 2017.2
CURSO DE ENFERMAGEM
	
SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA AGUDA EM RECÉM-NASCIDO
Alunos: Camila Alexandre, Jamylle Ribeiro, Maria José, Pamalla Cirimele, Raiza Rafaela, Rita Carla, Silvana da Silva.
Professor(a) Fomentador(a) da Turma 4AN: Danielle Queiroz
E-mail: silvanarosa26@outlook.com
Instituto Brasileiro de Saúde (IBS)
Curso de Enfermagem – Interdisciplinar 2017.2 
Recife, PE. 
Palavras-chave: SARA em RN, Diagnóstico de enfermagem, Intervenções de enfermagem.
1 INTRODUÇÃO 
 A síndrome da angústia respiratória, também conhecida como doença da membrana hialina é uma patologia causada pela deficiência do surfactante pulmonar, uma substância que serve para manter os alvéolos abertos e evitar a atelectasia difusa. A SARA é mais comum em recém-nascidos pré-termo com menos de 36 semanas de gestação e peso <1500g, evidenciado que quanto maior a idade gestacional ao nascimento menor o risco. Em gestantes diabéticas e hipertensas a probabilidade de se desenvolver é maior, considerada uma das doenças respiratórias mais letais em RN (SOUSA, V, M, A, et al).
100
500
 -
 750g
751 -
 1000g
1001 -
 1250g
1251 - 
 1499g 
90
80
70
60
50
40 
30
20
10 
0 
Prevalência da DMH por faixa de peso Foi realizado um estudo descritivo do tipo série de casos, onde população em estudo foram 34 prematuros com peso inferior a 1500 gramas e/ou idade gestacional inferior a 32 semanas nascidos no período de julho de 2010 a julho de 2011 no Hospital Universitário de Canoas/RS. O gráfico abaixo mostra que todos os RNs com peso inferior a 1000 gramas tiveram DMH. Nos prematuros com peso ao nascer maior que 1000 gramas, a prevalência foi mais baixa (RUSCHEL, L, et al).
 Foi constatado que as intervenções terapêuticas oferecidas estão relacionadas as características clinicas do RN, realizadas através de suportes ventilatórios como IOT, PEEP, CPAP nasal, monitorização do ssvv, aspiração de secreções, administração de surfactante exógenos e outras medicações, nutrição, entre outros (ROTTA, A, T. et al).
 Devido à grande necessidade de administração de drogas e nutrição aos RN, principalmente os de muito baixo peso, com os avanços na tecnologia foi desenvolvido o cateterismo epicutâneo, também conhecido como cateter venoso central de inserção periférica (PICC), dispositivo intravascular, que tem o objetivo de fornecer ao RN vantagens como evitar inúmeras punçoes venosas que podem levar a infecções, flebite, hematomas, infiltrados e necrose tecidual. O PICC é de fácil inserção, de media a longa duração e poucas complicações, comparado com AVP. É indicado para realização de terapias intravenosas de longa duração, como por exemplos uso de antibióticos. É necessário a realização dos devidos cuidados com assepsia do sitio, observação e evitar obstruções do dispositivo. Com a ajuda da tecnologia foi possível proporcionar um melhor atendimento ao RN de alto risco na UTI neonatal (REIS, A, T, et al)
2 OBJETIVO GERAL
 Ressaltar como a assistência de enfermagem pode contribuir para o acompanhamento neonatal dos portadoras da SARA. Através de um correto diagnóstico de enfermagem e planejamento de intervenções que possam colaborar para o conforto e recuperação do RN.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
 Pesquisa descritiva com revisão bibliográfica, que procedeu com escolha do tema, a partir da problemática da pesquisa e dos objetivos do estudo, elaborado através de coleta de material que foi realizada entre os meses Setembro a outubro de 2017, com base de dados eletrônicos em sites como scielo, google acadêmico e artigos em revistas cientificas on line e livros de diagnóstico de enfermagem NANDA NIC- NOC.
4 ESTUDO DE CASO 
 4.1 Anamnese
 Parturiente, ACS, 37 anos, fator Rh O-, pré-natal 5 consultas, DUM 17/06/2016, DPP 24/03/2017, IG: 34 semanas, multípara, conduzida pelo serviço de atendimento móvel de urgência (SAMU) a unidade obstétrica de alto risco, apresentando dor em baixo ventre, sangramento, hiperglicemia de 290 mg/dl, hipertensão arterial de 170x100 mmHg. Realizado parto cesáreo de urgência com intercorrência de pré-eclâmpsia, RN sexo masculino, prematuro de 34 semanas, nasce pouco reativo, apgar de 5 e 7 no primeiro e quinto minuto, com dificuldade respiratória e cianose (3+/4+), necessitando de suporte de oxigênio com urgência.
4.2 Exame Físico
 
 RN, JPS, EGC, pouco reativo, normocefálico, couro cabeludo integro com presença de vernix caseoso, cianótico (3+/4+) , hidratado, olhos simétricos, acuidade visual preservada, pavilhão auditivo preservado sem lesão e sem secreção, cavidade nasal localizado na linha media da face, com secreção, mucosa oral cianótica, pescoço simétrico, sem sustentação da cabeça, tórax cariniforme com movimentos respiratórios presentes, porém, com dificuldade em expansão torácica, presença de retração costais e abaulamentos, MV + em AHT, com RA (sibilos e roncos), dispneico (25 rpm), normotenso (75X50 mm/hg), taquisfígmico (185 bpm), RCI, BHF, afebril (T 36° c), SPO2 87%, Apgar 5-7, abdome semi globoso, RHA +, hiperativos, som timpânico, genitália preservada, MMSS e MMII simétricos, hábitos vesicais e intestinais presentes, AVP em região cefálica, monitorizado, dieta por SNG n° 06, em PEEP bem adaptado.
 
4.3 Diagnóstico de Enfermagem
 - Padrão respiratório prejudicado, relacionado à imaturidade pulmonar, evidenciado por esforço respiratório.
 - Risco de aspiração, relacionado à dificuldade em deglutir, evidenciado por acumulo de secreções nas vias aéreas.
 - Risco de infecções, relacionado à exposição a microrganismos, evidenciado por procedimentos e dispositivos invasivos. (NANDA 2015-2017).
4.4 Intervenções de Enfermagem
 - Fornecimento de oxigenioterapia e monitorização dos SSVV.
 - Manter vias aéreas pérvia, através de aspiração de secreções e posicionamento.
 - Realizar lavagem das mãos antes e depois de manuseio do paciente e dispositivos. (NANDA 2015-2017).
Tabela – MANIFESTAÇÕES NO PACIENTE GRAVE:
	
	
	
			 CASOS GRAVES
	SINAIS E SINTOMAS
	INTERVENÇÕE DE
 ENFERMAGEM
	Pneumotórax
Hipoxemia
Hemorragia intraventricular
Infecções e septemia.
Barotrauma
Broncodisplasia Pulmonar
	Cianose
Taquicardia
Bradicardia
Dispneia
Retrações costais
Batimento da asa do nariz
Esforço respiratório
	Oxigenioterapia
IOT
Aspiração das secreções
Monitorização dos ssvv
Ventilação Mecânica 
Posicionamento correto
	
	
	
	
5 CONSIDERAÇÔES FINAIS
 O intuito do trabalho foi abordar as manifestações clinicas e terapêuticas da síndrome da angústia respiratória, que levaram a identificação dos diagnósticos de enfermagem e planejamento das intervenções através do conhecimento da patologia e sua sintomatologia, correta anamnese e exame físico. Com o objetivo de contribuir para a evolução da melhora do quadro do paciente.
REFERÊNCIAS
Diagnostico de enfermagem da Nanda, 10° edição. 2015-2017. 
REIS, A, T.; SANTOS, S, B.; BARRETO, J, M.; SILVA, R,G. < O uso do cateter epicutâneo na clientela neonatal de um hospital público estadual: Estudo retrospectivo> Revista de enfermagem UERJ,19(4): 592-7, Out/Dez, Rio de Janeiro, 2011.
ROTTA, A, T.; PIVA, J, P.; ANDREOLIO, C.; CARVALHO, W, J.; GARCIA, P, C, R. <Progressos e perspectivas na síndrome do desconforto respiratório agudo em pediatria. > Revista brasileira de terapia intensiva, v .27, n.3, p.266-273, 2015.
RUSCHEL, L.; NADER, P, J, H. < A doença da membrana hialina em prematuros de baixo peso > Revista da AMRIGS, 58 (3): 193-197, jul.-set. 2014.
SOUSA, V, M, A.; OLIVINDO, D, D, F; <Síndrome do desconforto respiratório em recém-nascidos> Anais de Congresso Brasileiro de Enfermagem Neonatal. Junho 2012

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