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Arquivo 5 Visao das cores sem as imagens

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Paula Tavares da C. Melo 1
Visão das Cores
Paula Tavares da Cunha Melo
�Toda luz é igual exceto pelo comprimento de onda. O sistema visual transformará o 
comprimento de onda em cor. 
�As cores são percepções e por isso são construções do nosso cérebro. A cor, como todos 
os aspectos da visão, não está localizada no objeto. 
�Os objetos parecem coloridos porque refletem para o nosso sistema visual comprimentos 
específicos de onda de luz.
�Quando uma luz “branca” vinda do sol ilumina uma superfície, ou objeto, os pigmentos 
sensíveis à luz nessa superfície absorvem alguns comprimentos de onda e refletem
outros. 
�
�A cor que percebemos numa superfície se baseia nos comprimentos de ondas de luz que 
eles refletem.
� Exemplos:
�A casca de uma pimenta nos parece verde porque absorve a maioria dos 
comprimentos de onda e reflete os que se encontram na região dos 500 nm (verde).
�Um sapato preto parece preto porque absorve quase toda a luz que o ilumina.
�Uma superfície parece branca porque reflete de maneira mais ou menos uniforme a 
maior parte da luz que incide sobre ela.
Espectro da energia eletromagnética
Físico x Psicológico
1
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3
4
5 �
Cor do céu e das nuvens
� Por quê o céu é azul?
�A atmosfera possui moléculas de gases, de vapor d´água e poeira. As moléculas dos 
gases espalham luz seletivamente (comprimentos de ondas curtos - azul)
� Por quê as nuvens são brancas?
�As nuvens contém partículas de água que atuam como refletores ópticos difusos, 
refletindo todos os comprimentos de onda.
�Que cor tem acima de 15 Km da superfície da Terra?
�Negra
�Por quê?
�Nesta altura não há partículas de nenhum tipo para espalhar a luz do sol.
�
�
�O brilho (dimensão psicológica) aumenta com a intensidade (dimensão física).
�Quanto mais intensa for a luz, mais brilhante será a cor, assim como, ao diminuir sua 
intensidade, teremos um aspecto mais escuro.
� Porém, para uma mesma intensidade, comprimentos de onda diferentes aparentam ter 
brilhos diferentes.
�Exemplo: amarelo parece mais brilhante do que o azul
�Ao mudar a intensidade de um estímulo, a tonalidade percebida também muda.
�Aumento da intensidade de ondas longas (vermelho-amarelo ou verde-amarelo), fará 
com que a luz não só apresentará maior brilho, como sua tonalidade parecerá mais 
amarelada.
�Comprimentos de onda mais curtos (violeta) tornam-se mais azulados com o aumento 
da intensidade.
�Efeito de Bezold-Brücke: a variação de tonalidade acompanha a variação na 
intensidade.
�
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Paula Tavares da C. Melo 2
Efeito de Bezold
A cor pode parecer diferente dependendo da sua relação com as cores adjacentes. 
�
Saturação
� É o atributo psicológico que se refere à quantidade relativa de uma tonalidade sobre uma 
superfície.
�Refere-se à pureza espectral: uma luz com somente um único comprimento de onda 
(monocromática).
�É uma luz pura, parecendo bastante saturada.
�Adição de outros comprimentos de onda à luz monocromática: perda de saturação.
�A luz suficientemente impura parece perder toda a sua tonalidade (a luz original 
parece “desbotada”)
Misturas cromáticas
�Mistura cromática aditiva
�Luzes de variados comprimentos de onda se combinam no sistema visual
�As luzes coloridas adicionam seus comprimentos de onda predominantes à mistura
�Quando a luz atinge o olho , os efeitos neurais dos comprimentos de onda individuais 
combinam-se no sistema nervoso.
�
�
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Círculo cromático e cores complementares
Cores complementares: ficam diametralmente opostas no círculo cromático
Metâmeros
�Mistura de cores não complementares: resultam em sensações intermediárias (região do 
círculo entre as cores)
�Vermelho + Verde (na mesma proporção) = Amarelo
�Os metâmeros são pares de luz de diferentes comprimentos de onda que exercem sobre 
o sistema visual os mesmos efeitos neurais de uma outra cor monocromática.
�No exemplo anterior: a mistura do vermelho e do verde estimula os receptores de cor 
precisamente da mesma forma que o amarelo monocromático.
�Uma vez que as luzes se combinam, o sistema visual não consegue distinguir os 
componentes individuais.
�A saturação da mistura cromática é menor que a das cores individuais que a compõem.
Cores primárias
�A combinação de três cores especialmente escolhidas pode produzir quase que qualquer 
outra cor.
�Nenhuma cor primária pode ser obtida pela mistura das outras duas.
�Nenhuma cor primária pode cancelar o efeito da outra, ou seja, não podem ser 
complementares. 
� Exemplo de cores primárias: vermelho, verde e azul
�Mas é possível existir muitos conjuntos diferentes de cores primárias.
� Equação geral para a cor: C = xR + yG + zB
�Sensações idênticas de cor podem ter composições de comprimentos de onda 
bem diferentes.
�
�
Procedimentos para demonstrar a natureza aditiva das misturas cromáticas
�Círculo cromático
� Projeção de 3 feixes de luz sobre uma tela
�Disco de cores: roda sobre a qual se montam discos de papel colorido.
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Paula Tavares da C. Melo 3
�
�
�Artistas plásticos: pontilhismo 
Misturas cromáticas
�Mistura cromática subtrativa
�A cor de uma superfície depende dos comprimentos de onda que ela absorve (subtrai) 
e reflete.
�Os pigmentos de tinta colorida seletivamente absorvem e subtraem alguns 
comprimentos de onda que lhes chegam, refletindo os comprimentos de onda 
remanescentes, os quais darão à tinta a sua cor característica.
�
�
Mistura cromática aditiva x subtrativa
�Aditiva
�As cores são combinadas nos olhos
�Amarelo + Azul = cinza (cores complementares)
� Subtrativa
�Inicialmente as cores componentes se misturam numa paleta ou lata de tinta.
�Subtração dos comprimentos de onda pela absorção da luz
�A luz remanescente se reflete e alcança o olho.
�Amarelo + Azul = Verde (fig. 5.7)
�Filtro amarelo: subtrai ondas curtas, transmite ondas médias e longas
�Filtro azul: subtrai ondas longas, transmite ondas médias e curtas 
�Ondas médias: Verde
Pós-Imagens
São os efeitos de um estímulo visual que persistem mesmo após sua cessação física.
� Pós-imagem positiva: mesmas relações de cores e de brilho que o estímulo original 
(efeito do flash na fotografia) – menos frequente
� Pós-imagem negativa ou complementar: persistência da imagem num estado invertido 
(mais comum)
Exemplo de Pós-imagem
Constância da Cor
Tendência da cor do objeto permanecer constante, a despeito das mudanças de 
comprimento de onda de luz que o ilumina
Exemplo: Uma superfície verde parece ter a mesma cor, seja ela iluminada por uma 
lâmpada incandescente (amarelada) ou fluorescente (azulada)
�
Principais teorias sobre a percepção de cores
�Teoria Tricromática de Young-Helmholtz
�Não precisamos de um receptor para cada cor
�temos apenas 3 tipos de receptores para percebermos todas as cores do espectro.
�Cones S, M e L (ondas curtas, médias e longas)
�Fotopigmentos: cianolábio (azul); clorolábio (verde) e eritrolábio (vermelho)
�Teoria do Processo Oponente de Hering
�3 oponentes: vermelho-verde; azul-amarelo; preto-branco
�Cada processo é capaz de fornecer 2 tipos de respostas que são antagônicas uma à 
outra.
�Segundo Hurvich e Jameson, a informação é processada pelos cones, que alimentam 
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Paula Tavares da C. Melo 4
�
os processos oponentes que ocorrem posteriormente, em nível neural (2 estágios).
�
�
Defeitos da Visão Colorida
�Origem genética
�Tricromatismo anômalo (def. do pig do cone L ou M)
�Dicromatismo (ausência do pig do cone L ou M ou S)
�Monocromatismo (ausência dos pigmentos)
�Adquiridas (doenças, lesões, exposição a subst. tóxicas, ...)
�Deficiências na percepção cromática
�Cegueira cortical para as cores (completa cegueira para as cores)
�Acromatopsia cerebral ou Discromatopsia�Dano nos neurônios especializados na codificação das cores
�Caso do pintor abstrato (ver no livro)
�
�
� Experiências psicológicas e neurofisiológicas comprovaram que o bebê é capaz de 
perceber cores desde o nascimento.
�O que aprendemos é denominar cores de acordo com a nossa cultura.
�Diversos brancos: esquimós
�Diversos verdes: índios
� Existem cores que transmitem mais calor e podem ser percebidas pelo tato.
�
�
�
Cores Subjetivas
� É a percepção de cor a partir de estímulos exclusivamente em preto e branco.
�As cores percebidas são dessaturadas (pálidas).
� Explicação: o padrão neural produzido nestas situações assemelham-se às excitações 
que normalmente ocorrem ao se verem estímulos coloridos.
�Ver figura 5.15
�
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