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Abordagens da Psicologia para o Transtorno Depressivo

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
UNIDADE 3
PSICOLOGIA
Luane Sena R.A: 8485173396
 PSICOPATOLOGIA 
CAMPINAS
2
2017
14
Introdução.
 O trabalho tem como objetivo trabalhar com as diferentes abordagens de psicologia para que a assim possamos ver diferentes intervenções no processo de transtorno depressivo abordagens trabalhadas serão Psicanalise,Humanista, comportamental.
O Transtorno depressivo
 Muitas pessoas se sentem deprimidas em alguns momentos de suas vidas. Sentimentos de decepção, frustração de algo que aconteceu até mesmo desespero em muitas determinadas citações são normais diante de uma decepção e podem durar vários dias antes de ir desaparecendo gradualmente.
 Mas, para algumas pessoas, esses sentimentos duram meses ou anos, causando sérios problemas no seu dia a dia e muitas das vezes não buscam um tratamento para essa doença.
 A depressão é uma palavra muito usada nos dias de hoje porem as pessoas não dão o real valor a essa psicopatologia grave e debilitante, ela afeta a maneira como uma pessoa se sente, pensa e age. Pode causar tanto sintomas físicos como psicológicos. Por exemplo: problemas de digestão, problemas de sono, mal-estar, fadiga, entre outros.
Esse transtorno ocorre em diferentes idades ,o tratamento é bem demorado em algumas situações ,existem a grave ,leve, moderada; Cada abordagem trabalha de um jeito em sua intervenção é isso que vamos desenvolver no trabalho. 
Psicanalise.
 Para a psicanalise a depressão tem a ver com um sofrimento afetivo do ser humano moderno têm levado a maioria da população a depressão. O que vemos hoje em dia é uma nova concepção do luto e da depressão, agregada ao novo homem deste século. 
 A depressão é um transtorno do humor com dados epidemiológicos distribuídos por faixa etária: infância, adolescência e senectude se não tratada corretamente, pode perdurar o resto da vida
A Prevenção o como tratar da Depressão na Visão Psicanalítica existe uma diferencia segundo Freud entre luto e depressão melancólica ele estabelece isso se da quando a perda real do objeto se da ao luto já na melancolia o objeto perdido é mais emocional do que real o paciente melancólico sente uma profunda perda de auto –estima acompanhada de culpa entre outros fatores, já o luto mantem um senso de auto estima de modo leve; os pacientes depressivos tendem a sentir raiva de si mesmos. Mais especificamente, a raiva é dirigida internamente pelo fato de o self do paciente se identificar com o objeto perdi,tem um superego severo por relacionar a própria culpa em direção aos objetos amados. Assim, manter a dinâmica da depressão supõe ao sujeito que a instância do ego poderia matar a si próprio apenas tratando-se como um objeto. Isso implica no fato de o suicídio resultar no deslocamento de desejos destrutivos em relação a um objeto internalizado que é dirigido contra o self 
 O diagnóstico da depressão na psicanalise perpassa por várias etapas: anamnese com o paciente e a família, exame psiquiátrico, exame clínico geral, avaliação neurológica, identificação de efeitos adversos de medicamentos, exames laboratoriais e de neuroimagem. Estes são procedimentos para verificar o diagnóstico da depressão. O tratamento da depressão intenciona reduzir o sofrimento psíquico causado por esta enfermidade. O paciente em tratamento diminui o risco de suicídio, melhora o estado geral dele e garante qualidade de vida.
 Na atualidade os relatos ditos aos sintomas depressivos como desinteresse, apatia, tristeza, nem sempre estão associados a uma perda. Estes sintomas são interpretados pela literatura clássica como os indicadores da depressão e melancolia. Entende-se que outros fatores podem causar sintomas depressivos, os quais decorrem das relações e situações do cotidiano vivido pelo homem moderno.
Humanista
	A Depressão pode ser uma expressão dessa incongruência, por esse desacordo entre o que o indivíduo faz e a imagem ou percepção que ele cria de si mesmo. Rogers procura entender o que está causando esse desequilíbrio e assim compreender o sofrimento psíquico desse sujeito, acreditando na tendência inata que qualquer ser humano possui de se atualizar, crescer e reestabelecer as condições antes desestruturadas, através de um clima favorável na relação interpessoal terapeuta-cliente. Ele também defende que é o terapeuta o responsável por facilitar o processo de experienciação que o indivíduo deve seguir para atingir esse equilíbrio, mas o sucesso do processo depende muito mais do cliente. Com esse pensamento Rogers, achava possível manter uma relação com qualquer pessoa, seja qual for seu distúrbio psíquico.
		Segundo Andrew Solomon, a depressão é a retirada do amor, “quando amamos algo ou alguém, certamente isso dará um sentido à vida, é uma solidão que destrói a conexão com os outros, mas que principalmente tira a paz de quem estar sentindo”. Para o autor “a vida é cheia de tristeza, não importa o que fizer, a falta de perspectiva tomo conta do sujeito acometido”. (SOLOMON, 2014, p. 15). Esse sofrimento grandioso, como a pessoa vive essa experiência e as possibilidades de enfrentamento desse quadro é o que, de fato, funciona como foco para a abordagem humanista-fenomenológica.
	Dar a oportunidade para o sujeito que se encontra em estado depressivo falar, contar sobre seu sofrimento, provavelmente dará condições para que ele se atualize, para que experiencie essa dor e a partir daí possa enxergar o motivo aparente de se encontrar nessa situação, podendo resgatar nessa força inata, o seu processo de atualização, construção e crescimento. Ver o outro que foi acometido por algum distúrbio psíquico como pessoa em si e não somente como aquele acometido por essa ou aquela psicopatologia, ajuda bastante no crescimento e na melhora do quadro. Acreditar nas potencialidades das pessoas faz toda a diferença
 Tentar compreender como se dá a experiência subjetiva da pessoa acometida pelo fenômeno depressivo, ou seja, seu sofrimento diante desse fenômeno, como o vivencia e o que sente é de grande importância para poder oferecer uma ajudar nesse processo. Entendemos que é bastante doloroso, difícil e desgastante falar sobre, mas se torna imprescindível para que nós enquanto profissionais da saúde mental, tomemos conhecimento e proporcione uma melhor qualidade de vida para tais pessoas. 
Comportamental cognitivo
 O que perturba o homem não são os fatos, mas a interpretação que ele faz dos fatos. Epitectus Ana Beatriz Ligabue EM TCC  A Terapia Cognitiva foi desenvolvida por Aaron Beck, na universidade da Pensilvânia, década de 60, sendo uma terapia inicialmente estruturada, orientada para o presente, para o tratamento da depressão. Tendo como foco, problemas atuais através da modificação de pensamentos e comportamentos disfuncionai
 Beck enfatizou os aspectos cognitivos da depressão; Desenvolveu um método que enfatize a depressão; A Tríade Cognitiva: Uma visão negativa de si, do mundo e do futuro;  Os estudos apontam que os pacientes com depressão geralmente exageram suas culpas e problemas em suas vidas
 A visão da TCC das psicopatologias é a de que as crenças disfuncionais influenciam as emoções. Modificando os pensamentos e os tornando mais funcionais, torna-se possível uma resposta emocional considerada mais saudável, melhorando os sintomas psicopatológicos.
 As crenças tem sua gênese na infância, quando as pessoas desenvolvem suas percepções do mundo/ outros, de si e do futuro, essa é a tríade cognitiva. Essas crenças são consideradas verdades absolutas, mesmo sendo imprecisas e disfuncionais. As crenças centrais compõem o nível mais fundamental de crença. Elas são globais, rígidas e supergeneralizadas.
 Os pensamentos automáticos estão no nível mais superficial da cognição,influenciados pelas crenças centrais.  Pode ser considerado como neste esquema: CRENÇAS CENTR CRENÇAS INTERMEDIÁRIAS PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS.
Estudos controlados mostram eficácia da TCC no Transtorno Depressivo Maior, Ansiedade Generalizada, Transtorno do Pânico, Fobia Social, Abuso de Substâncias, Transtornos Alimentares, problemas de casais. (Beck); Não é a situação em si, mas o modo como ela é interpretada que interessa ser verificado no tratamento
Pesquisas revelam que os pensamentos negativos que alteram as emoções, normalmente contém distorções; Distorções Cognitivas: Absolutismo: Avaliar capacidades pessoais de forma extrema. Ex: Sou o pior ou Sou o melhor; Supergeneralização: Algo que acontece uma vez sempre se repete. Ex: Minha última apresentação foi péssima, portanto todas serão.Escalas Utilizadas: Escalas Beck: Inventário de Depressão, Inventário de Ansiedade e Escala de Ideação suicida.
 Abstração Seletiva: Escolher um detalhe único da situação e se apegar a ele, sendo negativo. Ex: Pintei a parede toda, ficou péssima, borrei um pedacinho no canto; Desqualificação do Positivo: Experiências neutras ou positivas são desqualificadas. Ex: Passei no vestibular, mas também a prova estava fácil;
 Inferência Arbitrária: Quando se chega a conclusões negativas do fato sem justificativa. Ex: Minha namorada não me chamou para ir com ela, não gosta mais de mim;  Magnificação e Minimização: Situações aumentadas ou diminuídas fora de proporção
 Racionalização Emocional: As emoções são tomadas como evidências da verdade. Ex: Estou me sentindo mal, tudo vai dar errado;  Afirmações de devo: Afirmações de devo acabam gerando muita pressão. Ex: Preciso fazer tudo isso.  Rotulações: Criação de auto-imagem negativa. Ex: Sou um fracasso.
 Personalização: Quando se assume responsabilidade por algo negativo. Ex: Devo ter feito algo para aborrecer minha terapeuta;  Conceituação Cognitiva: Contém dados relevantes da infância, crenças centrais, crenças condicionais, estratégias comportamentais, situações vividas, pensamentos automáticos, significados, emoção, comportamento. Ambiente – Fisiologia – Afeto – Comportamento – Cognição; A mudança em um desses componentes pode iniciar alterações nos demais.

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