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07 Nexo Causal

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
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AEPCON Concursos Públicos 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos. 
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Sumário 
 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
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AEPCON Concursos Públicos 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos. 
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Nexo Causal II 
Causas Absolutamente Independentes 
São causas que não têm relação alguma com o que o autor vinha desenvolvendo. Elas podem 
ser preexistentes, concomitantes e supervenientes. 
1) Preexistentes - O filho que, às 3h da manhã, vai à cama do pai e defere várias facadas, com o 
intuito de matá-lo. Contudo, no dia anterior, às 21h, o tal pai sofreu um infarto e morreu, ou seja, 
no momento em que o seu filho quis matá-lo, ele já estava morto. 
Isso é uma causa preexistente. O resultado morte não foi causado pelos atos do filho, e sim 
pelo infarto. Com isso, não haverá responsabilidade penal para o filho. 
2) concomitantes - "A" está prestes a matar "B", aquele já está com a arma apontada para "B". 
Todavia, antes de "A" atirar, "B" é atingido por um raio e morre. O resultado morte foi causado 
pelo raio, não pela ação de "A". "A" não será responsabilizado pelo resultado, apenas pela tentativa 
de homicídio. 
3) supervenientes - "A" descarrega a sua arma bem "B". Depois disso, "A" vai embora do local do 
crime. Porém, quando "A" está indo embora, "B" é atingido por um raio e morre. Desse modo, 
quem causou a morte de "B" foi o raio, pois, de acordo com o laudo pericial, ele morreu em 
decorrência do raio. Por isso, "A" responderá por tentativa de homicídio, e não por homicicídio 
consumado. 
Causas Relativamente Independentes 
As causas relativamente independentes originam-se da própria conduta do agente, mas 
isoladamente geram o resultado. Da mesma forma das causas absolutamente independentes, elas 
podem ser preexistentes, concomitantes ou supervenientes. 
1) Preexistentes - Um hemofílico leva várias facas de "A". Quando é socorrido, no hospital, acaba 
morrendo. O resultado morte do hemofílico, claro, foi agravado pela sua doença, entretanto, ele, 
também, morreu em decorrência dos golpes de faca. 
Nesses casos, jamais é excluída a responsabilidade penal pelo resultado. O assassino 
responde, sempre, pelo resultado. No caso citado acima, ele responderia por homicídio 
consumado. 
2) Concomitantes - No momento em que um indivíduo recebe tiros, ele é atropelado, ou seja, o 
carro termina piorando a situação do indivíduo. O agente será responsabilizado de acordo com o 
laudo pericial. Se a morte foi em decorrência do atropelamento, será responsabilizado por tentativa 
de homicídio. 
3) Supervenientes - Em uma briga de rua, "A" defere um soco em "B" e, em decorrência disso, é 
levado por uma ambulância ao hospital mais próximo. Porém, a caminho do hospital, a ambulância 
avança um sinal vermelho, colide com outro veículo e capota. Por causa disso, "B" sofre 
traumatismo craniano e morre. Em decorrência desse fato, "A" não será responsabilizado pela 
causa morte, apenas por tentativa, visto que "B" morreu de traumatismo craniano. Nesta hipótese, 
quando, por si só, tenham causado o resultado, não haverá responsabilidade pelo resultado, 
devendo o agente responder somente pelos atos anteriormente praticados. 
O §1.°, do art. 13, do CP, prevê hipótese de causa relativamente independente superveniente que 
gera a exclusão. 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com 
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos. 
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AEPCON Concursos 
Públicos 
As causas relativamente independentes supervenientes excluem a responsabilidade penal pelo 
resultado quando, por si só, tenham provocado o resultado (o agente responde pelos atos 
anteriormente praticados). 
Ex.: Tircio atira Tirúbio. Levado numa ambulância, o motorista desta fura o sinal vermelho, 
capotando-a, o que termina por ocasionar a morte de Tirúbio por traumatismo craniano. No caso, 
Tírcio somente responderá pelos atos anteriormente praticados (tentativa de homicídio) e não pelo 
resultado morte (homicídio consumado).

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