Buscar

revisao av2 constitucional - estacio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

REPARTIÇÃO DE COMPETENCIAS
ART 21: competencia da união.
ART 22: compete privativamente a União legislar sobre > direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítmo, aeronautico, espacial e do trabalho.
ART 23: competencia comum da união, dos etados, do distrito federal e dos municipios.
ART 24: compete a união, aos estados, e ao distrito federal legislar concorrentemente sobre > direito tributário, financeiro, penitenciario, econimico e urbanistico. 
ART 30: compete aos municipios > I – legislar sobre assuntos de interesse local
II- suplementar a legislação federal e a estadual no que couber.
Competências da União
Art 21: competência exclusiva material da União => são competências administrativas, e sua principal característica é a indelegabilidade, ou seja, não há previsão constitucional para que a União delegue o exercício dessa competência aos Estados, DF ou municípios.
Art 22: competência privativa legislativa da União => cabe apenas à União legislar sobre as questões enumeradas. Porém, é possível que os Estados e o DF venham a legislar sobre questões específicas, desde que a União delegue competência por meio de lei complementar. A marca dessa competência é a delegabilidade aos Estados e ao DF.
a União somente poderá delegar a competência para que os Estados legislem sobre “questões específicas” das matérias de sua competência privativa;
a delegação, se houver, deverá ser indistinta para todos os entes federados. Não poderá haver delegação para um ou alguns Estados, sob pena de ofensa ao pcp do equilíbrio federativo.
 
	Art. 21
	Art . 22
	Administrativa
	Legislativa
	Exclusiva
	Privativa
	Indelegável
	Delegável (por meio de lei complementar)
 
Competência comum (União, Estados, DF e Municípios)
A competência comum é uma competência administrativa (material e NÃOlegislativa) e todos os entes federativos exercem-na em condições de igualdade, sem nenhuma relação de subordinação; a atuação de um não exclui a dos outros.
Art 23 Parágrafo único: Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a U, E, DF e M, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem em âmbito nacional.
Competência legislativa concorrente
Também é chamada de sistema de repartição vertical de competência, e merece destaque:
a competência concorrente NÃO envolve os municípios
trata-se de competência legislativa
 ATENÇÃO a esses 4 parágrafos (sempre caem em provas);
 1º: no âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
2º: a competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
3º: inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
4º: a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.
 
IMUNIDADE DO PARLAMENTAR
Imunidade Parlamentar. Esta é, em resumo, uma prerrogativa que assegura aos parlamentares o livre de exercícios de suas funções, os protegendo contra toda sorte de processo vulgar ou prisão arbitrária.
Material – art 53 caput > dos Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalemente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
Isto é importante: sempre no exercício do mandato. Isto é, a imunidade material não é absoluta, pois somente se verifica nos casos em que a conduta possa ter alguma relação com o exercício do mandato parlamentar. Assim, constatada a ausência do nexo de causalidade entre a manifestação de opinião e o exercício da atividade parlamentar, o titular do cargo legislativo não estará isento da sanção cível ou penal.
Formal: art 53 inciso 2 > Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.
A imunidade formal diz respeito à privação da liberdade de ir e vir.
Importante isto: A imunidade formal é concedida apenas a Deputados Federais e Estaduais e Senadores. Vereador goza apenas da imunidade material - e esta é restrita a manifestação de expressão que digam respeito ao próprio município.
ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE SITIO
Estado de Defesa> É uma situação em que se organizam medidas que se destinam a vencer ameaças contra a ordem pública ou à paz social, disposto no art. 136 CF/88. É uma medida mais branda onde para a sua decretação se faz necessária a autorização do Congresso Nacional.
*Em locais restritos e determinados, a ordem publica ou paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade instutuional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
* O tempo de duraçao nao será superior a trinta dias (30), podendo ser prorrogado uma vez por igual período.
* Se o Congresso Nacional rejeitar o decreto imediatamente cessar-se-á o estado de defesa.
Estado de Sítio> É uma medida provisória de proteção ao Estado quando o mesmo se encontrar, parcial ou totalmente, sobre ameaça de guerra ou calamidade pública. O Presidente da República é quem depois de ouvido pelo Conselho de Defesa Nacional e pelo Conselho da República pode decretar estado de sítio se o Congresso Nacional autorizar o decreto.
Parágrafo único art 137 C: O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta. ( solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio)
+VER QUADRO COMPARATIVO NO CADERNO
INTERVENÇÃO FEDERAL
A intervenção federal é uma medida de caráter excepcional de supressão temporária da autonomia de um ente federativo. Tem por objetivo preservar a soberania do Estado e as autonomias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
- INTERVENÇÃO ESPONTÂNEA
        Neste caso o Presidente age de ofício (art. 34º, I, II, III e IV – CF);
- INTERVENÇÃO PROVOCADA POR SOLICITAÇÃO
        Quando reacair coação ou impedimento dos Poderes Legislativo ou Executivo, de exercerem suas atividades nas unidades, deverão por solicitar o decreto da intervenção federal ( art. 34º, IV, combinado com, o art. 36º, I, primeira parte);
- INTERVENÇÃO PROVOCADA, DEPENDENDO DO PROVIMENTO DE REPRESENTAÇÃO
1)       no caso de ofensa aos princípios constitucionais sensíveis, previstos no art. 34º, VII – CF, a intervenção federal dependerá de provimento, pelo STF, de representação do Procurador-Geral da República (art. 34º, VII combinado com o art. 36º, III, primeira parte);
2)      para prover a execução de lei federal a intervenção dependerá de provimento de representação do Procurador-Geral da República pelo STF (art. 34º, VI, primeira parte, combinado com, o art. 36º, III, segunda parte)
	LIMITAÇÕES	
Limites formais
Trata-se de limites referente ao tramite a ser adotado pelo órgão incumbido de fazer a reforma, ou seja, os limites formais especificam a tramitação procedimental de propostas de reforma ou de revisão, como, por exemplo, circunstancias especiais, espécie de maioria, quórum de votação, casas legislativas.
 Limites circunstanciais
São as limitações impostas para estabelecer os limites de segurança quanto ao momento de reforma do texto constitucional em razão de algumas circunstancias especiais presentes no Estado quando da tramitação do processo de revisão. Os limites circunstanciais existem para vetar qualquer reforma em situações de crise institucional, em razão do ambiente em que se instaura nesses momentos impróprios como em estado de guerra, de sitio ou qualquer outra situação que possa calar a opinião pública ou limitar outros direitos individuais, bem como a modificação constitucional quando o território nacional esta em todo ou em parte ocupado por tropas estrangeiras.
Limites Materiais
Os limites materiaistem a ver com o objeto da reforma. A Constituição prevê certas matérias que são imutáveis e não podem sofrer alteração, assim, os órgãos com competência para a reforma ficam impedidos de sobre elas deliberar. Se tornam imutáveis, não podendo sofrer qualquer tipo de alteração., são as chamadas clausulas pétreas.
No Brasil, desde a Constituição de 1891 tem sido estabelecidas limitações materiais ao poder de reforma. Na Atual Constituição, as limitações materiais encontram-se no artigo 60, §4.º, segundo o qual não poderá ser objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação dos poderes e os direitos e garantias individuais.
As cláusulas pétreas são limites fixados ao conteúdo ou substância de uma reforma constitucional e que operam como verdadeira limitação ao exercício do poder constituinte reformador. Elas traduzem um esforço do constituinte para assegurar a integridade da Constituição, impedindo que eventuais reformas provoquem a destruição, o enfraquecimento ou impliquem profunda mudanças de identidade.
MEDIDA PROVISORIA
No âmbito do direito constitucional brasileiro, medida provisória (MP) é um ato unipessoal do presidente da República, com força imediata de lei, sem a participação do Poder Legislativo, que somente será chamado a discuti-la e aprová-la em momento posterior. ... O processo legislativo é posterior.
Prevê a nossa Constituição que, em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, tendo força de lei, devendo ser submetidas imediatamente ao Congresso Nacional (artigo 62, caput, da Constituição Federal); este terá prazo de cinco dias para se reunir, após convocação extraordinária, caso esteja em recesso. Após editada, entrará em vigor e permanecerá assim por 60 dias, sendo também submetida à apreciação do Poder Legislativo, de acordo com os incisos do artigo 62, da CF. Caso dentro do prazo mencionado não for convertida em lei, perderá sua eficácia e, assim, caberá ao Congresso disciplinar as relações jurídicas delas decorrentes (§ 3º do já citado artigo).
IMUNIDADES DO PRESIDENTE
Estao tratadas nos artigos 86, §3º e §4º.
O §3º trata da imunidade formal relativa à prisão. 
O presidente só poderá ser preso após o trânsito em julgado da sentença condenatória. Ele não poderá sofrer prisões cautelares enquanto estiver nessa função.
§ 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
O §4º trata da chamada imunidade material relativa.
Durante o curso do mandato, o presidente só poderá ser punido por atos praticados no exercício de sua função. Por atos estranhos ele não poderá ser responsabilizado no curso do mandato.
Nesse caso, a prescrição ficará suspensa e, findo o exercício do cargo, poderá ser proposta ação penal.
§ 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
Mesmo durante a vigência do mandato, um crime praticado na vida privada pode gerar alguma consequência (não na esfera criminal, mas sim na esfera político-administrativa, pois o Senado pode considerar que houve uma infração político-administrativa e pode aplicar a pena de impeachment).
Essa imunidade material só se aplica à responsabilidade criminal do presidente da república (Inquérito 672). Não se aplica às responsabilidades civil, fiscal ou politico-administrativa.
Essas imunidades se aplicam a governadores e prefeitos?
Não, nem se houver previsão expressa na Constituição Estadual ou lei orgânica municipal.
As imunidades são excepcionais; elas restringem o princípio republicano (que tem como corolário natural o dever de responsabilização de autoridades públicas que cometam ilícitos).
Se a constituição só deu expressamente essa imunidade ao presidente, não se pode utilizar o raciocínio de simetria.
Quanto à prerrogativa de foro, o presidente é julgado no STF por crimes comuns e no Senado por crimes de responsabilidade.
Em relação a ações cíveis propostas em face de atos praticados pelo presidente da república, quais devem ser ajuizadas no STF? Mandado de segurança, mandado de injunção, habeas corpus e habeas data, contra atos omissivos ou comissivos.
Não há competência do Supremo para ações civis públicas e ações populares propostas em face de atos do presidente.Em relação à ação de improbidade também não há foro por prerrogativa de função (a lei 10628 foi declarada inconstitucional).

Outros materiais