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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
RENATA GONÇALVES CHAGAS ROSA, RU-1051655
RELATÓRIO DE GESTÃO EDUCACIONAL E
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
VARGINHA
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
RENATA GONÇALVES CHAGAS ROSA, RU-1051655
RELATÓRIO DE GESTÃO EDUCACIONAL E
ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
 
 Relatório da UTA 
 Gestão Educacional fase 1
 Licenciatura em Pedagogia.
 Tutora: Giselle Maria Ribeiro de Souza
 Centro Associado: Varginha
VARGINHA
2015
 
	
1.INTRODUÇÃO
Este relatório abordará a Gestão Educacional e a Organização Pedagógica em Espaços Não Escolares. A gestão educacional e suas implicações para a organização e o desenvolvimento do trabalho escolar. A partir de uma nova visão de organização do trabalho e desenvolvimento das ações democráticas do gestor em sintonia com a equipe escolar. Atualmente a realidade está marcada pelas desigualdades sociais, incertezas e tensões. Desta forma a escola necessita rever sua organização para atingir seu real objetivo que é ensinar, democratizando os conhecimentos da ciência e da tecnologia. Assim, não é mais possível trabalhar de forma fragmentada e hierarquizada, é preciso que os membros da escola se apropriem da nova perspectiva de se trabalhar em equipe e de fato apliquem esta teoria na prática do cotidiano escolar. O principal desafio da escola é a complexidade do processo de ensino que, para seu desenvolvimento e aprimoramento, faz-se necessário a participação consciente da equipe gestora e de toda a comunidade escolar. Para tanto, a escola define seus objetivos, suas metas estratégicas e os planos de ação para alcançá-los conjuntamente.
Com as mudanças econômicas e sociais, surgiram novos espaços educacionais não formais que abrem para o pedagogo novas oportunidades de trabalho. Desta forma atividades educativas intencionais, com objetivos e planejamentos pré-definidos, aparecem não só nos espaços escolares formais, mas também em outras instituições sociais: nas empresas, hospitais, ong’s, meios de comunicação de massa, sindicatos, orfanatos etc. Também várias outras instâncias e atividades sociais foram se desenvolvendo e necessitando de uma organização em torno de ações e projetos educativos, que tenham como objetivo a formação do sujeito. Daí a necessidade de um mediador capaz de formar esses profissionais, relacionando a teoria com a prática. Esse mediador teria que saber lidar com a prática de ensino, sem deixar de lado seu caráter humano, sua preocupação com o sujeito. Esse profissional não podia ser ninguém mais que o pedagogo. 
2.CONCEPÇÕES DE GESTÃO ESCOLAR
2.1 Resenha –resumo do capítulo 3 – Concepções de gestão escolar, do livro da disciplina intitulado Gestão Educacional de BARTNIK, Helena Leomir de Souza
As concepções de gestão escolar estão classificadas em quatro grupos: técnico- científica, autogestionária, interpretativa e democrático- participativa.
Técnico- científica: Baseado na hierarquia de cargos e de funções, nas regras e nos procedimentos administrativos, para a racionalização do trabalho e a eficiência dos serviços escolares. Atualmente sua versão é a gestão da qualidade total com ênfase na utilização dos princípios da administração empresarial.
Autogestionária: Fundamenta-se na responsabilidade coletiva, na ausência de direção centralizada e na acentuação da participação direta e por igual de todos os membros da instituição escolar. 
Interpretativa: Contrapõe-se fortemente á concepção técnico-cientifíca por priorizar a análise dos processos de gestão e de organização nos significados subjetivos, nas intenções e na interação das pessoas, vendo assim as práticas de organização como uma construção social. 
Democrático-participativa: Baseia-se na relação entre a direção e a participação dos membros da equipe, priorizando os objetivos assumidos por todos e a tomada de decisões coletivas.
Em um modelo de gestão democrática, gestores e docentes devem proporcionar um espaço de interação de saberes e delegação de poder em prol da aprendizagem significativa do aluno. Pensar o trabalho coletivamente significa construir mediações capazes de garantir que os obstáculos não imobilizem o trabalho, que as diferenças não sejam impedimentos da ação educativa coerente, responsável e transformadora. Para melhor entender essas concepções, é necessário conhecer suas principais características:
Características das concepções de gestão escolar
	Técnico-científica
	Autogestionária
	Interpretativa
	Democrático--participativa
	Detalhamento de funções e tarefas, com divisão técnica do trabalho escolar.
	Negação da autoridade e formas centralizadas de poder, valorizando a construção de normas e regulamentos pelo próprio grupo.
	A escola é uma realidade social subjetivamente construída, não dada nem objetiva.
	Definição por parte da equipe escolar, de objetivos sociopolíticos e pedagógicos da escola.
	Poder centralizado no diretor, com relações de subordinação, em que uns têm mais autoridade do que outros. 
	Vínculo das formas de gestão interna com as formas de autogestão social.
	Privilegia menos o ato de organizar e mais a ação organizadora com valores e práticas compartilhados.
	Articulação da atividade de direção com a iniciativa e participação das pessoas da escola e das que se relacionam com ela.
	Administração regulada (rígido sistema de normas, regras, burocracia)
descuidando-se ás vezes, dos objetivos da instituição escolar.
Comunicação linear
Baseada em normas e regras. Mais ênfase nas tarefas do que nas pessoas.
	Decisões coletivas
(assembleias, reuniões) e eliminação de formas de autoridade e poder.
Acredita no poder instituinte da instituição e recusa todo poder instituído. Enfatiza as inter-relações mais do que as tarefas.
	
A ação organizadora valoriza muito as interpretações, os valores, as percepções e os significados, subjetivos, destacando o caráter humano, preterindo o caráter formal, estrutural, normativo.
	Qualificação e competência profissional.
Busca objetividade no trato das questões
da organização e da gestão mediante coleta de informações reais. 
Todos dirigem e são dirigidos, todos avaliam e são avaliados.
Ênfase tanto nas tarefas quanto nas relações.
Os princípios e os métodos das concepções de gestão estão presentes na prática educativa escolar, mas na maioria das vezes não são aplicados na íntegra. As concepções de gestão não se estabelecem no interior da práxis escolar isoladamente. Os gestores escolares utilizam elementos de uma e de outra, construindo de forma específica a organização do trabalho pedagógico e o processo de ensino aprendizagem.
Concepção técnico-cientifíca
Apresenta como sua versão mais conservadora a denominada administração clássica ou burocrática. A versão mais conhecida como modelo de gestão da qualidade total (GQT), com utilização de métodos e práticas de gestão da administração empresarial. O modelo GQT é originário da administração japonesa e tem foco na participação dos colaboradores, resultando em maior produtividade e eficiência nas tarefas.
A GQT, quando implantada nas escolas, requer um cabedal de informaçõespara se chegar a uma análise efetiva de resultados. Esta estratégia vem auxiliando instituições educacionais, na busca por melhores condições de trabalho por meio da aplicação do tratamento gerencial nas atividades administrativas e pedagógicas. Nesse tipo de gestão, cada membro é responsável pelo seu processo e todas as pessoas fazem o gerenciamento da qualidade por meio do cumprimento das metas estabelecidas nos manuais, os quais fornecem os dados necessários para agilizar as ações essenciais de forma que o atendimento ao cliente seja cada vez melhor. Foram estabelecidas terminologias paralelas aos termos da GQT, para utilização nas escolas como grade curricular, planejamento, avaliação e aproveitamento do aluno. Observe alguns termos e suas aplicações na gestão escolar:
Processo: Na gestão escolar, a instituição de ensino como um todo é o processo, cuja consequência principal é a prestação dos serviços educacionais. O processo escolar na GQT é constituído de vários outros processos, como setor administrativo, a secretaria, o departamento pedagógico e todos os outros setores.
Produto: Na gestão escolar o produto é visto como o resultado das ações das pessoas ou dos setores responsáveis. Na escola há que se analisar o produto do trabalho da equipe docente, pedagógica e administrativa, tendo como eixo a aprendizagem do aluno.
Cliente: São todas as pessoas envolvidas no processo de ensino aprendizagem, como professores, equipe pedagógica, funcionários, alunos, pais e comunidade em geral. Nas escolas particulares em especial, onde esse tipo de gestão se efetiva com maior intensidade, observa-se uma interpretação confusa por parte de alunos e pais. Por se considerarem clientes, em razão do pagamento pelo ensino, sentem-se no direito determinar aos professores e á equipe pedagógica o que os alunos devem ou não aprender. A ideia de que o cliente tem direito é princípio da GQT, mas na prática pedagógica, isso não é pertinente.
Fornecedor: São todos os setores que fornecem informações e subsídios para o processo principal, que é a escola.
Ainda com relação a esses conceitos, é preciso considerar que estão envolvidos em todo o processo os órgãos responsáveis pela política educacional do país por meio de suas atribuições, como o MEC, as secretarias de educação e outros órgãos que respondem pelo processo de ensino- aprendizagem e pelas políticas educacionais, inclusive as diretrizes curriculares nacionais. A gestão escolar considerando-se os conceitos de processo, produto, cliente e fornecedor, volta-se para a necessária adequação da cultura empresarial á cultura escolar. Para a GQT na gestão escolar, a qualidade é realizada em três dimensões: inspeção, controle do processo e desenvolvimento de novos produtos.
A prática da gestão da qualidade na escola
A prática da GQT parte de um conceito, de uma filosofia, de uma cultura e de um método de trabalho. A gestão escolar coerente com tais princípios preocupa-se com a satisfação das pessoas. Assim cada colaborador, dentro da instituição, deve estar ciente dos objetivos de sua função, a fim de que o processo pelo qual é responsável atenda as expectativas. A avaliação dos resultados é feita por meio dos itens de controle definidos pelo coletivo, tais como índice de faltas, índice de desistência, custo operacional e outros. A implantação desse sistema de gestão na escola exige planejamento criterioso e criação de um processo sistemático e permanente de educação, informação e mudança de atitudes e valores.
Para efetivar a “melhoria contínua das formas de organização” na implantação dessa gestão, faz-se necessário o aperfeiçoamento contínuo e continuado de todo o sistema escolar. O real objetivo da gestão pela qualidade, passa pela necessidade de atingir um padrão de operações que garanta a eficiência e a eficácia dos procedimentos; com o aumento da competitividade da escola. Se no processo educativo o aluno obtiver bons resultados de aprendizagem, pode-se dizer que o valor agregado ao processo foi significativo e contribuiu para elevar o grau de compreensão dos alunos sobre os saberes das diferentes áreas, sobre os elementos culturais e sobre a cidadania.
As características e as concepções da GQT para a adequação das normas de gestão escolar e para a implantação da proposta pedagógica, orientada por uma visão empresarial, demonstram um raciocínio reducionista. É questionável a não participação do professor na elaboração de material didático, tendo que seguir na íntegra as instruções dos manuais na ação docente.
Pontuada a diferença entre a instituição escolar e a empresa, percebe-se a importância que é dada ás relações desenvolvidas na escola, dentro do contexto social, em contraposição ás empresas que priorizam fatores técnicos.
Concepções autogestionária e interpretativa
As concepções autogestionária e interpretativa têm em comum os princípios de decisões coletivas, ações organizadoras, ênfase nas inter-relações mais do que nas tarefas, etc., desenvolvendo, como consequência, o raciocínio que orienta a concepção da gestão compartilhada. Elas contemplam o processo de evolução nas escolas, foco no planejamento participativo, no compartilhamento das tarefas e na estrutura organizacional de relacionamento.
A gestão compartilhada se caracteriza pela ênfase na participação da sociedade, na medida em que integra os processos de planejamento e gestão dos interesses sociais. Esse modelo é geralmente assumido pelo poder público como uma politica de planejamento participativo. 
A inserção de segmentos da sociedade na gestão poderá contribuir significativamente para que esse processo deixe de ser dirigido pelos prefeitos ou por outros dirigentes e torne-se de fato um instrumento de conquista da sociedade civil organizada.
No Brasil, o conceito de gestão compartilhada emerge articulado ao conceito de gestão democrática nos organismos do Poder Público tanto nas áreas de saúde como nas de educação e de saneamento; nas gestões empresariais, esse conceito se articula ao de gestão participativa. Compartilhar significa “ter ou tomar parte em; participar de; partilhar.” Nessa acepção os diferentes setores da escola devem “fazer parte” do planejamento, da tomada de decisões e da execução do projeto escolar. Essa postura de compartilhamento no processo educativo escolar engloba as dimensões administrativa, jurídica, pedagógica e financeira, que não estão dissociadas umas das outras na construção das práticas pedagógicas escolares.
O diretor e a equipe pedagógica devem promover muitos momentos para estudar, pensar, planejar, acompanhar, avaliar, fazer com que a gestão da escola garanta, por meio do movimento de ação-reflexão-ação, a aprendizagem do exercício da democracia.
Concepção democrático-participativa
A gestão democrática na escola se apresenta como elemento de contra hegemonia em face da implantação direta e acrítica dos princípios e métodos da administração geral na gestão e organização escolar.
A democracia expressa valores, responsabilidade e subtende não apenas ideais, mais práticas de participação no planejamento, construção e exercício das diferentes formas de gestão, quer seja em termos de Estado, quer seja em termos de gestão de instituições locais.
A democracia participativa pressupõe uma sociedade civil politicamente preparada e consciente quanto aos direitos e deveres necessários para a concretização de causas coletivas. Ao transpor esse raciocínio para a gestão escolar, em que o objetivo maior é a formação técnica e política do cidadão humano, a participação adquire maior relevância e se configura na forma mais adequada de construir uma gestão democrática:
- possibilita o envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de tomada de decisão, organização e funcionamento do trabalho pedagógico e administrativo;
- o fato de todos participarem do planejamento, reflexão e execução das práticas de gestão amplia o conhecimento acerca dos objetivos, aprofunda a compreensão das funções e metas da escola e, amplia o grau de interaçãoentre equipe diretiva e pedagógica, docentes e discentes, pais e comunidade.
Essa discussão sobre participação democrática na gestão escolar é fundamentada por Libâneo, Oliveira e Toschi (2003, p.328) que relacionam o conceito de autonomia. Para os autores:
O conceito de participação fundamenta-se no princípio da autonomia, que significa a capacidade das pessoas e dos grupos para a livre determinação de si próprios, isto é, para a condução da própria vida. Como a autonomia opõe-se às formas autoritárias de tomadas de decisão, sua realização concreta nas instituições dá-se pela participação livre na escolha de objetivos e processos de trabalho e na construção conjunta do ambiente de trabalho.
Os princípios sociopolíticos pressupõem por parte do diretor:
 - compromisso no sentido de não descuidar da formação para a cidadania;
-clareza de que a escola e sua organização estão inseridas em um contexto social amplo e que seus atores sofrem e emanam influências da e para sociedade civil e política, de que fazem parte;
-compreensão de que na prática da gestão escolar está imbricada a concepção de educação, de homem, de ensino-aprendizagem e para que tipo de sociedade a proposta pedagógica de sua escola está comprometida.
As práticas de gestão exigem de toda equipe, em especial da direção da escola, espírito de liderança, capacidade de dialogar, de construir consensos e coordenar o processo de decisão e realização do trabalho pedagógico, além de postura firme e autonomia para construir encaminhamentos e criar condições para a operacionalização das decisões.
Esses elementos compõem a “ competência pedagógica, ética e profissional para assegurar que as decisões tomadas de forma participativa e respaldadas, técnica, pedagógica e teoricamente sejam cumpridas por todos,” (VEIGA, 1995, p. 45)
Veiga (1998) amplia o conceito de autonomia da gestão escolar ao analisar sua importância nas instituições educativas, classificando-as em quatro dimensões: 
Autonomia administrativa: possibilita tomada de decisões através da elaboração de planos, programas e projetos elaborados por pessoas que conhecem a realidade da escola, ou seja, o Conselho Escolar, contribuindo para que a comunidade escolar participe, de forma democrática, nas tomadas de decisões.
Autonomia pedagógica: Tem a ver com as normas, encaminhamentos e procedimentos das questões pedagógicas, tais como elaboração e explicitação de objetivos pedagógicos, científicos, tecnológicos, artísticos e culturais; análise, implementação e avaliação do currículo escolar; seleção e organização de conteúdos; construção de metodologias e práticas avaliativas; instituição da pesquisa e de programas de formação continuada; estabelecimento de critérios sobre acesso, promoção e recuperação dos alunos; e conferência de graus e outros títulos escolares, considerando-se sempre a função social da escola, a organização do trabalho pedagógico e a melhoria permanente do processo de ensino-aprendizagem. define sobre o desenvolvimento e a avaliação do PPP, tendo como condição necessária o ensino e a pesquisa. É nessa dimensão que encontramos a identidade e função social da escola. Através dela a escola define as atividades pedagógico-curriculares.
Autonomia jurídica: Refere-se à possibilidade de a escola elaborar, em coerência com as políticas e diretrizes dos órgãos centrais, as próprias normas e orientações internas no que se refere a aspectos como admissão de professores, estabelecimento de convênios, matrículas e transferências dos alunos, implantação de projetos diversos, etc., oferecendo, nesse processo, condições de participação cultural, profissional e sociopolítica a todos os sujeitos que atuam no processo educativo escolar.
Autonomia financeira: Configura-se na prerrogativa de a escola pública, que recebe as verbas repassadas pelo Poder Público, administrar os recursos financeiros e aplicar e remanejar diferentes rubricas; compreende “a competência para elaborar e executar seu orçamento, com fluxo regular do poder público, permitindo à escola planejar e executar suas atividades, independentemente de outras fontes de receita com fins específicos”.
As autonomias, nessas dimensões referenciadas, relacionam-se entre si, e suas implicações se interpretam no dia a dia da gestão escolar, criando em maior ou menor grau, condições ao exercício da autonomia. 
A função da escola básica e os fundamentos da gestão democrática na organização escolar

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