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Notas de aula – 13/09/2017 – assunto da seguda prova – 2017.1 Sheylla Monteiro Prof.: Liane Freitas Planejamento e controle da produção TÉCNICAS DE SEQUENCIAMENTO PARTE I A programação da produção é efetivada quando o PCP libera as ordens de produção. Uma ordem de produção é onde está escrito o número do lote, qual o modelo que o lote representa, o volume do lote, especificação do produto e por qual roteiro o produto vai passar. Quando o PCP libera as ordens de produção, a soma desse volume de produção que é ordenado deve ser a mesma soma do plano mestre de produção. Dentro de programação nem todo PCP precisa fazer sequenciamento, somente o PCP que tiver como sistema a ser gerenciado aqueles quem tem alta variedade e volume intermediário (os sistemas discretos), programação empur- rada e que utilizem os mesmos recursos. Processo decisório do PCP Qual lote/ordem de produção tem prioridade para utilizar o recurso? Qual a priorização leva à maior eficiência? Qual a priorização reduz as filas? Qual a priorização atende com velocidade? Qual a priorização que reduz o lead time? Problemas de sequenciamento PEPS: primeiro que entra, primeiro que UEPS: último que entra, primeiro que sai São as duas principais regras de sequenciamento Exemplo: O PCP tem 3 ordens, produto X, Y e Z PEPS: segue a ordem de pedido, o primeiro pedido foi o primeiro a ser produzido UEPS: o último pedido foi o primeiro a ser produzido Notas de aula – 20/09/2017 – assunto da seguda prova – 2017.1 Sheylla Monteiro Prof.: Liane Freitas Planejamento e controle da produção TÉCNICAS DE SEQUENCIAMENTO PARTE II Tempo de processamento (TP): tempo efetivamente gasto desde que o trabalho começa a ser processado ate que termine. Tempo de espera do trabalho (TE): é o tempo decorrido desde a entrada do primeiro trabalho no centro de processamento até o inicio do processamento do trabalho. (é o tempo que o produto fica “em fila”) Tempo de término do trabalho (TT): é a soma do tempo de processamento e da espera do trabalho. Data devida (DD): é a data na qual um trabalho deve estar pronto, tomando como base um dia de referência. Atraso de um trabalho (AT): é a diferença entre o tempo de término e a data prevista. Exemplo: PEPS: primeira a entrar, primeira a sair TE: tempo que o lote espera em fila até ser processado (ex. C = total do tempo de espera desde o produto A até o produto B acabar) TT: TE + tempo que espera para ser processado (ex. B = 5 + 8 = 13) AT: atraso(ex. E = 7 – 20 = 13 = atraso) UEPS: último a entrar, primeiro a sair MTP: menor tempo de processamento DD: data devida Razao crítica: Calcula a criticidade ordem a ordem para poder definir a sequência RC = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎𝑡𝑎 𝑑𝑒𝑣𝑖𝑑𝑎−𝑑𝑎𝑡𝑎 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙 O primeiro da sequência será B pois tem a maior razão crítica 6 12 2,4 Nota-se que o tempo de atraso diminuiu em relação a anterior apenas com uma técnica de sequenciamento mais eficaz. Quanto menor o tempo de espera, menor o estoque A regra MTP resultou no sequen- ciamento E, C, D, A e B Em relação a todos os critérios analisados, portanto, a regra MTP mostrou-se neste caso superior à regra PEPS e UEPS. Segundo a regra DD, a ordem de seqüenciamento agora é E (7), B (9), C (10), A (14) e D (20). A regra DD conduziu a dois atrasos, porém o máximo atraso é agora do trabalho A, com apenas dois dias. Após selecionar a ordem, no caso a B, deve-se calcular novamente a razão crítica para saber a próxima ordem: A próxima ordem a ser selecinada é a E pois já está em atraso (negativo) Calcular nova RC: a data atual será a data atual de E + TP de E = 8+1=9 A próxima ordem a ser selecionada será a C pois tem maior RC, deve-ser calcular novamente a RC, a data atual será a data atual de C + TP de C = 9 + 2 = 11 A próxima ordem a ser selecionada será a A pois tem maior RC Sequenciamento final: B → E → C → A → D Notas de aula – 25/09/2017 – assunto da seguda prova – 2017.1 Sheylla Monteiro Prof.: Liane Freitas Planejamento e controle da produção TÉCNICAS DE SEQUENCIAMENTO PARTE III Método do tempo de esgotamento: Faz-se a programação em função do nível de estoque Averigua quanto que se tem de estoque, compara com a demanda e seleciona o modelo que precisa ser produzido Tempo de esgotamento: TE = 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 Exemplo: se tivermos 3.000 unidades em estoque e uma demanda média de 800 unidade/semana, então: TE = 𝐸 𝐷 = 3000 800 = 3,75 semanas, ou seja, o tempo de esgotamento é o tempo de cobertura que o estoque fornece à demanda É um tipo de programação empurrada pois tempos estoque e está se tirando a demanda do estoque (1ª rodada) O produto V tem maior prioridade na programação pois tem menor tempo de esgotamento, o estoque está mais próximo de acabar. O tempo de esgotamento “diz” que é necessário programar uma ordem de produção para o produto V, essa ordem de produção vai para o estoque de matéria prima, e irá produzir 2.800 unidades (tamanho do lote) durante uma semana (lead time = 1). No final da semana terá 2800 produtos V, e terá saído 800 unidades, totalizando 2.900 unidades do produto V. Também sairá do estoque as demandas dos produtos I, II, III e IV. 1.600/200 4.830/1.200 6.000/1.500 9.600/1.000 900/800 O tempo de esgotamento é recalculado para todos os produtos na semana seguinte de acordo com os novos estoques: (2ª rodada) O produto III tem maior prioridade na programação pois tem menor tempo de esgotamento, o estoque está mais próximo de acabar. Mesmo com o tempo de cobertura relativamente alto (3 semanas), a programação é do tipo empurrada, então é aproveitado ao máximo a sua capacidade. O tempo de esgotamento “diz” que é necessário programar uma ordem de produção para o produto III, essa ordem de produção vai para o estoque de matéria prima, e irá produzir 5.000 unidades (tamanho do lote) durante uma semana e meia (lead time = 1,5). No final de uma semana e meia serão produzidos 5.000 unidades, porém será demandado 2.250 unidades (1500 + 1500/2). Estoque de produtos III ao final da semana 2,5: 4.500 + 5.000 – 2.250 = 7.250 unidades. O mesmo irá acontecer com os produtos I, II, IV e V onde a demanda será correspondente a uma semana inteira e a metade da outra (ex.: produto 1 = 300 unidades, produto II = 1600 unidades, etc). (3ª rodada) Estoque de produtos II ao final da semana 3,5: 1.830 + 2.300 – 1200 = 2.930 unidades. O lead time é de 1 semana. (4ª rodada) Estoque de produtos V ao final da semana 4,5: 900 + 2.800 – 800 = 2.900 unidades. o lead time é de 1 semana. Resultado da programação – TE dinâmico: No tempo de estogamento não é considerado o tempo de setup, por isso é considerado limitado. Outra limitação do tempo de estogamento é quando a carteira de produtos é muito grande (exemplo: havaianas). A grande dificultade de fazer aplicação do tempo de esgotamento é a definição da taxa de demanda. Solução simplificada e estática: Quando há duas máquinas em série não é possível aplicar MTP (menor tempo de processamento) por que são tempo diferentes. REGRA DE JOHNSON: ele fez uma adaptação da MTP, a programaçãodeve ser feita olhando sempre para o menor tempo, olhar individualmente. Se o menor tempo for do posto 1, então o trabalho deve ser alocado no primeiro local vago. Caso seja do posto 2, deve ser alocado no último local vago. 1º: pedido 3 na máquina 2 (se o menor tempo está alocado na máquina 2, então o sequenciamento vai começar de trás para frente. Então se o pedido 3 é o último alocado na máquina 2, ele será o último alocado na máquina 1). 2º: pedido 2 na máquina 1 (como o menor tempo é na máquina 1, então o pedido será colocado no início tanto na máquina 1 como na máquina 2). 3º: pedido 1 na máquina 2 (será alocado no final pois é na máquina 2). 4º: pedido 4 na máquina 1 (será alocado no início). Eficiência = 𝟓𝟏 𝟐𝟗+𝟐𝟗 = 𝟎, 𝟖𝟖 Caso seguisse a regra PEPS: Eficiência = 𝟓𝟏 𝟑𝟔+𝟑𝟔 = 𝟎, 𝟕𝟏
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