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Exercícios Aula 04 Explique o que é o empirismo colaborativo. Empirismo: o entendimento do caso é construído e validado ao longo do processo terapêutico. Colaborativo: terapeuta e paciente formam uma parceria da qual o andamento da terapia depende diretamente, inclusive para conceituação do caso. Explique quais são os elementos de uma boa relação terapêutica em TCC. Boas habilidades terapêuticas e compreensão acurada; Compartilhar a conceituação e plano de tratamento; Tomar decisões colaborativamente; Buscar feedback; Variar seu estilo (instrutivo, “acolhedor”, treinador, orientador, etc); Ajudar o cliente a resolver seus problemas e regulas suas emoções. Explique como a transferência e a contratransferência são entendidas pela TCC. A transferência é entendida como uma reedição, na relação terapêutica de elementos chaves de outros relacionamentos. O foco está nas maneiras habituais de pensar e agir do cliente. A transferência pode ou não ocorrer – observar sua ocorrência e utiliza-la para melhorar a relação terapêutica e modificar padrões disfuncionais do cliente. A contratransferência ocorre quando a relação com o cliente ativa no terapeuta emoções ou cognições que possam influenciar o processo de terapia. Defina cada um dos elementos das sessões terapêuticas em TCC. Breve atualização (humor, semana, adesão, etc). Ponte com a sessão anterior. Definição da agenda da sessão atual. Revisão da “atividade terapêutica” Abordagem dos tópicos da sessão atual. Nova “atividade terapêutica” Resumo e feedback. Exercícios Aula 05 Explique como os estágios de mudança interferem no processo terapêutico. O modelo transteórico postula que o processo de mudança planejamento ou determinação, envolve progressão ao longo de seis estágios: pré-contemplação, contemplação, determinação, ação, manutenção e término. Na fase de pré-contemplação o individuo não pretende dar inicio a qualquer tipo de mudança no futuro próximo. O individuo na contemplação considera a possibilidade de tomar uma atitude em um futuro próximo (no caso de comportamentos de adição, nos próximos seis meses) e começa a avaliar o custo e os benefícios dos comportamentos ou cognições mal-adaptativos. No estagio da determinação, a pessoa pretende alterar seu comportamento e cognições em um futuro imediato. Na fase da ação toma uma atitude definitiva pra mudar. A manutenção é a que o individuo faz um esforço ininterrupto para continuar com a mudança. E por fim o termino é atingido quando ele não sofre tentações e está bastante confiante que não retornará aos padrões comportamentais ou cognições mal-adaptativas. O processo terapêutico só é possível a partir do momento de contemplação, pois a partir dele o individuo já considera que necessita de uma mudança de comportamento através da avaliação que faz dos custos e benefícios e observa as cognições mal-adaptativas. O que o terapeuta pode fazer para aumentar a motivação do cliente à terapia? Uma estratégia especifica de intervenção que pode auxiliar o paciente na análise de custo e beneficio de seus comportamentos é a intensificação motivacional ou entrevista motivacional. As técnicas de intensificação motivacional foram desenvolvidas e testadas pela primeira vez em indivíduos com transtornos de uso de substancias. Contudo, elas também podem ser aplicadas, em principio, em qualquer problema psicológico, e apresentam maior eficácia em pessoas na fase de contemplação, ,as também tem potencial de motivar indivíduos em outros estágios do modelo transteórico. Essas técnicas se baseiam em quatro princípios terapêuticos: (1) expressão de empatia; (2) desenvolvimento de discrepância; (3) manejo de resistência; e (4) promoção de autoeficácia. Quais são as estratégias para realizar a avaliação clinica do cliente e que informações são relevantes o terapeuta investigar? As estratégias são: estabelecer um relacionamento terapêutico, enfoque no problema, identificar cognições mal-adaptativas, contestar cognições mal-adaptativas, testar a validade dos pensamentos, substituir cognições mal-adaptativas por adaptativas e suscitar feedback. Uma avaliação precisa no mínimo possuir as seguintes informações: Quais as queixas principais? Por que o paciente decidiu procurar ajuda agora? Qual o histórico do problema? Qual o histórico psiquiátrico do paciente? Qual histórico familiar e social relevante? Explique, brevemente, os objetivos e principais características das estratégias de intervenção apresentadas no texto. Modificação de atenção e de situação: uma resposta a um evento ou uma situação pode ser enfrentada ao se modificar o evento ou a situação responsável pela aflição. Reestruturação cognitiva: realiza a reestruturação cognitiva de esquemas. Os esquemas são as crenças centrais sobre o mundo, sobre si e sobre o futuro. As avaliações mal-adaptativas são tratadas como hipóteses que podem ou não corresponder à verdade. Meditação: refere-se a um processo que conduz a um estado mental caracterizado pela consciência sem juízo de valor da experiência do momento presente, incluindo próprias sensações, os pensamentos, os estados corporais, a consciência e o ambiente, ao mesmo tempo em que encoraja receptividade, curiosidade e aceitação. Aceitação: estimular a aceitação de pensamentos e sentimentos indesejados e incentivar tendências à ação que contribuem para a melhora das cirscuntancias de vida. Exercícios de respiração: a hiperventilação está vinculada a transtornos mentais. Por isso, em várias intervenções psicológicas são utilizados exercícios de respiração. Modificação comportamental: Sentimentos subjetivos, comportamentos e sintomas fisiológicos influenciam uns aos outros bidireccionalmente, portanto, mudar comportamentos produz alterações na excitação fisiológica e na experiência subjetiva Relaxamento: o relaxamento pode ser usado como um procedimento de desafio se outras estratégias foram desenvolvidas para enfrentar e manejar os sintomas corporais de uma forma adaptativa. Sem essas estratégias, o relaxamento como único método de intervenção é contraproducente e ineficaz em vários casos, como por exemplo, no transtorno de pânico. Exposição: consiste na apresentação repetida e continua do estímulo temido.
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