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Sobre o conhecimento Histórico o primeiro objetivo do conhecimento histórico é compreender os processos e os sujeitos históricos, o desenvolvimento das relações que se estabelecem entre os grupos humanos, em diferentes tempos e espaços. Buscar a construção ou resgatar a identidade local tem sido uma preocupação para as mais diferentes comunidades espalhadas pelo mundo, talvez para que se possam evitar alguns erros do passado e organizar projetos para o futuro. Na escola, essa construção ou resgate torna-se um trabalho importante, pois faz com que cada uma das crianças e demais pessoas da comunidade sintam-se inseridas na sociedade, por meio dos laços culturais e afetivos resgatados pela pesquisa e, por isso, respeitadas enquanto agentes históricos. HISTÓRIA TRADICIONAL: tem como fontes apenas documentos, cartas escritas, memória dos dominadores. Esta está focada apenas nos supostos heróis que fizeram a história, enquanto que a maioria dos sujeitos são simplesmente esquecidos. HISTÓRIA CRÍTICA: os sujeitos (povo) são respeitados como atores da história. Ler o mundo é entender a realidade, é decifrar seus códigos, é traduzir, através dos conceitos, o mundo vivido. A realidade social é o conteúdo da Geografia e da História que deve possibilitar uma leitura crítica da realidade, levando a criança a compreender a sociedade em que está inserida. A abordagem POSITIVISTA do ensino da História implicou numa metodologia fundamentada na aula expositiva, na qual os alunos eram ouvintes passivos e contemplativos. Muitos autores classificaram essa forma de ensinar Geografia como um sacrifício para os alunos pois exige a retenção de muitas informações, que na maioria das vezes não possuía significado para eles. O programa usado é formado das famosas gavetinhas, ou seja, saberes que se bastavam por si só: dados políticos, clima, relevo, vegetação, hidrografia, população, recursos naturais e produção, aplicados aos estados, países e continentes. Na escola Tradicional a geografia era marcada pela explicação objetiva e quantitativa da realidade. Tinha como meta abordar as relações do homem com a natureza de forma objetiva, sem priorizar as relações sociais, Atualmente é perspectiva desse estudo desenvolvem propostas pedagógicas que vislumbrem a relação daquilo que deve ser aprendido com a realidade vivida do aluno, a historicidade enfoca o homem como sujeito construtor do espaço geográfico, imprimindo seus valores no processo de construção do seu espaço, o exercício da memorização desvinculada do entendimento, da identificação e da compreensão não tem mais sentido e não considerar e explicar apenas o mundo, mas buscar entendimento quanto à sua transformação. A maior parte da literatura dedicada ao ensino de Geografia continua presa a uma visão geográfica tradicional e especializada com seus saberes fragmentados. A geografia como ciência social surge orientada pela reflexão sobre a dinâmica do espaço e da sociedade que compõem a realidade enfatizando a necessidade de engajamento político e defendendo a diminuição das disparidades socioeconômicas e regionais – POSITIVISMO E MARXISMO. A Geografia deixou de ser holística (indivisível) para se tornar uma ciência pulverizada e especializada com seus saberes fragmentados. Assim, surgem várias ¿Geografias¿ como a geomorfologia, a biogeografia, a climatologia etc. A descrição, a enumeração e a classificação dos fatos referentes ao espaço constituem o seu método. A corrente de pensamento que propiciou essa mudança de enfoque da Geografia chama-se POSITIVISMO. POSITIVISMO: Tudo aquilo que não pudesse ser provado pela ciência era considerado como pertencente ao domínio teológico ou metafísico caracterizado por crendices e superstições. A Geografia positivista deixou de ser holística para se tornar uma ciência pulverizada e especializada, com saberes fragmentados .Surgiu com o desenvolvimento do Iluminismo, das crises social e moral do fim da Idade Média e do nascimento da sociedade industrial. Os seguidores desse movimento acreditavam num ideal de neutralidade, isto é, na separação entre o pesquisador/autor e sua obra. TEMPO: É o momento ou ocasião apropriada para que uma coisa se realize; período no qual acontecem os fatos históricos (realizações humanas). OBJETO: É aquilo que está em estudo; que encontra-se em pesquisa, análise. Pode ser o fato histórico, ou documento histórico. FATO HISTÓRICO: É o resultado da ação do sujeito no tempo e no espaço. É aquilo que aconteceu; são as realizações humanas. SUJEITO: É considerado o portador da ação. É aquele que constrói a história; aquele que vive; aquele que analisa, enquanto transforma e, ao mesmo tempo, transforma enquanto analisa. DOCUMENTO HITÓRICO: É o instrumento que permite analisar o fato. Podem ser peças de vestuário, peças de artes, monumentos, construções, registros escritos (livros, revistas, jornais, certidões, fotografias etc). No conceito de espaço geográfico está implícita a ideia de articulação entre natureza e sociedade. Na busca desta articulação, a Geografia tem que trabalhar, de um lado, com os elementos e atributos naturais, procurando não só descrevê-los, mas entender as interações existentes entre eles; e de outro, verificar a maneira pela qual a sociedade está administrando e interferindo nos sistemas naturais. Para perceber a ação da sociedade é necessário adentrar em sua estrutura social, procurando apreender o seu modo de produção e as relações socioeconômicas vigentes, evidenciando as relações de interação entre esses dois elementos da realidade. É NECESSÁRIO PENSAR O ESPAÇO, PARA SABER NELE SE ORGANIZAR, PARA SABER NELE COMBATER. Essa frase de Yves Lacoste representa uma linha de pensamento da Geografia chamado MARXISTA. Desde o seu nascimento a Geografia sempre esteve atrelada ao contexto histórico, sendo influenciada pelo positivismo e apolítica. Nos anos 1960 a Geografia Marxista teceu críticas à Geografia Tradicional. A Geografia, como as demais ciências humanas foi apropriada pelo poder e sem conteúdo social. O Positivismo foi uma doutrina que englobou tanto perspectivas filosóficas como científicas do século XIX. Uma das características dessa doutrina é a redução dos fenômenos a um conteúdo físico. Métodos positivistas para os estudos geográficos: A metodologia de estudo positivista de investigação da Geografia como ciência além de traduzir descrever paisagens consiste também em catalogar as informações sistematizando as informações nos livros e enciclopédias de Geografia O positivismo enquanto metodologia de investigação caracteriza-se em observar e descrever paisagens naturais e fatos sociais ou humanos. Apesar da corrente positivista ter sido fundamental para os estudos da Geografia tradicional, esse método de ensino ainda está presente no ensino de Geografia contemporâneo, A corrente filosófica positivista é uma corrente não dialética, pelo fato de que não se compara ou questiona os fatos geográficos semelhantes e diferentes que foram descritos e catalogados nas pesquisas. COMTE: HISTÓRIA NÃO É ARTE, MAS UMA CIÊNCIA PURA. (POSITIVISMO) Sobre a geografia e a construção da cidadania: um espaço realiza-se como social quando é, e fato, apropriado, a exclusão multiforme, do espaço, constitui e reflete a redução do cidadão a usuário. Cronologicamente, as mais importantes correntes do pensamento geográfico são: Geografia Tradicional, Geografia Marxista e Geografia Crítica, respectivamente nesta ordem. É perigoso quando a história toma como inspiração primária a ideia de preservar a memória individual ou a ideia de que deva funcionar como uma forma de comemoração. E tampouco devemos ver a história como uma forma de tradição, a despeito das afinidades entre história e tradição. O ato de submergir a história na memória, na comemoração ou na tradição tende a apagar a função crítica da história: Segundo o autor, a memória não possui necessariamente o mesmo rigor crítico da história. O ensino da História tem por objetivo compreender e interpretar as várias versões de um determinadoacontecimento. Ciência que estuda os seres humanos no tempo, privilegiando os fatos que afetam toda sociedade.
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