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Medidas cautelares

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Resolução das competências/caso de 50%.
André Ramos dos Santos¹
Ver-se o programa da disciplina foi ofertado mediante resoluções de casos práticos dentro da sala de aula. Dito isto, verifica-se que na etapa de 50% foi posto o conteúdo das medidas cautelares, de forma que fique evidente que as medidas cautelares não foram extintas do NCPC, mas sim, separadas em partes, modelo diferente do atual Código de Processo Civil. Bem como a importância dessa e outras alterações sofridas pelo CPC, que visam tão somente facilitar a relação processual em que pese os procedimentos a serem seguidos pelos aplicadores do Direito. Como segui o caso posto em analise: 
CASO: Antônio Carlos é credor da quantia de R$ 10.000,00 (dez mil reais), representada pela nota promissória que, apesar de Antônio Carlos apuro que o devedor pretende deixar a cidade e fixar residência no Estado do Amazonas, conforme fica provado pelo contrato de aluguel firmado com a corretora de imóveis daquele Estado, (Doc. 2), e também pelo depoimento das testemunhas. Cumpre ressaltar que o devedor não possui bens imóveis, conforme certidão anexa (Doc. 2). Seu único bem é uma moto marca Honda, ano 2015, placas ART-171 conforme cópia do documento anexo (Doc. 4). O devedor, com toda aparência de insolvência, pretende vender a moto, em conformidade ao anúncio veiculado nos classificados do jornal da região (Doc. 5).
A resolução deste caso se da a partir tutelas cautelares, onde, analisamos que dentro do caso em analise podemos aplicar uma das tutelas provisórias. Para tanto, é necessário entendermos que a tutela cautelar era vista no CPC/73 como fato importante dentro de um processo autônomo. Assim, a cautelar obrigatoriamente tinha que aparecer em um processo a parte, como traz o art. 796 do CPC/73 e seguintes do CPC/73, denotando-se como um processo acessório que visa simplesmente assegurar a eficiência e utilidade do processo principal. Já no novo CPC/15 observamos uma fundamental alteração em que pese a tutela cautelar não ser obrigada a vir em um processo acessório. Dessa forma, o legislador procurou unificar o regime das tutelas provisórias, entretanto demonstrando as diferenças entre a tutela cautelar e a tutela antecipada. O próprio Art. 294 do CPC/15 estabelece devidamente que a tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. Demonstrando assim que o código de 2015 traz que a tutela de urgência antecipada é de caráter satisfativo e a tutela cautelar tem caráter meramente preventivo.
Contudo, o processo cautelar pressupõe que exista uma crise de segurança, podendo desse modo o autor buscar providencias que lhe assegure o resultado final do processo. Não distante, visualizamos que as atividades processuais para de fato garantir a satisfação do autor podem ser demoradas, objetivando desse modo em um grande risco quanto ao direito.
Como analisamos no caso em que Antônio Carlos é credor de uma quantia no valor de R$ 10.000,00 e seu devedor não possui bens a não ser uma moto (MARCA HONDA, placa ART-171 do ano de 2015) e que este devedor tem a pretensão de vender esta moto, afirmamos ser necessário uma tutela cautelar “assecória” que busca consegue o direito afirmado pelo autor, neutralizando os efeitos do tempo frente ao resultado útil do processo. 
Desse modo, é necessário a tutela cautelar que visa assegurar a sua futura satisfação, de modo que protege o bem. É preciso que o advogado entre com uma tutela provisória cautelar incidental como tra o NCPC 308 § 1º. Onde traz que “O pedido principal pode ser formulado conjuntamente como pedido de tutela cautelar”.
Dentro da perspectiva de assegurar o bem com a tutela provisória cautelar se ver necessário que o advogado use uma das formas do procedimento especial existente no Direito Brasileiro, para a resolução do caso analisamos ser aplicável o Arresto eu era tratado precisamente pelo Código de Processo Civil de 1973, ocorre que o NCPC não utilizou-se desses procedimentos especiais como no Código de 1973. Assim, o Art. 813 do CPC/73 abordo que “O arresto tem lugar: II- quando o devedor, que tem domicilio. B- caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens que possui [...]”. Passando a ter interpretação no NCPC sobre os artigos 300 a 310 sobre as tutelas de urgência, e as tutelas provisórias vai desde o Art. 294 até o 311 do CPC/15.
Assim, o novo CPC inovou frente à tutela provisória cautelar que poderá ser concedida em caráter incidental, ou seja, nos próprios autos do processo de conhecimento ou de execução, pois aproveita-se a mesma relação processual.

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