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20 questões resolvidas de contratos

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Questionário
O que é compra e venda?	
É o contrato em que uma das partes (vendedor) obriga-se a transferir o domínio ou posse de bem móvel ou imóvel, e a outra (comprador) a pagar o valor em dinheiro. Art. 481 CC.	
É valida a venda de coisa inalienável?	
Não se pode estabelecer a inalienabilidade pura e simplesmente num contrato de compra e venda ou pelo próprio proprietário, exceção feita ao bem de família previsto no Código Civil (art. 1711 do CC).	 
Quando pode ser inserida a clausula de inalienabilidade?
Um dos poderes do proprietário é o de disposição (art. 1228, caput, do CC), ou seja, o dono tem a prerrogativa de decidir, de acordo com a sua conveniência, se aliena ou não determinado bem de seu patrimônio. Assim, quando o assunto é "cláusula" de inalienabilidade é porque tal restrição nasce da vontade. O objetivo da cláusula é proteger o beneficiário, pois evita a dissipação do bem.
A inalienabilidade decorrente da vontade somente pode ser imposta em atos de liberalidade (testamento ou doação), quando o testador ou doador assim determinam no testamento ou no instrumento de doação.
Qual a distinção entre venda Ad corpus e venda Ad mensuram ?
 Ad Corpus = a venda de imóvel como corpo certo e determinado, independentemente das medidas especificas no instrumento.	
Ad Mensuram = a venda por medida certa, pela qual se garantem as dimensões descritas no instrumento para fixar a extensão e a área.
Quando se presume se a venda é ad corpus ou ad mensuram ?
Trata-se de venda de imóvel, a qual pode ser realizada de duas formas: ad corpus e ad mensuram . Na modalidade ad mensuram o preço é fixado por medida de extensão ou se determinada a respectiva área. Há uma relação proporcional entre o preço e a dimensão atribuída ao imóvel. Verificada a inexatidão, compete ao comprador o direito de reclamar o complemento da área, e, não sendo isso possível, o de promover a resolução do contrato ou ainda requerer o abatimento proporcional do preço.
Diversamente, a venda ad corpus é aquela que para a fixação do preço considera o imóvel em sua totalidade, um todo concebido por suas confrontações ou limites, sem o concurso influente do significado de sua extensão.
O que é venda a contendo ou ad gustum ?	
No Código Civil brasileiro está disposto no art. 509: “a venda feita a contento do comprador entende-se realizada sob condição suspensiva, ainda que a coisa lhe tenha sido entregue; e não se reputará perfeita, enquanto o adquirente não manifestar seu agrado”.
O que é doação e seus elementos?	
é um contrato em que uma pessoa, por liberalidade, entrega ou transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o patrimônio de outra pessoa. Logo podemos dizer que tem natureza jurídica contratual, unilateral, pois se aperfeiçoa por meio da manifestação de vontade dos contratantes .é gratuito, salvo exceção da construção da creche por exemplo; Tem natureza unilateral, e forma pode ser Formal ou solene e consensual. Para a doação de bens imóveis a lei
exige a escritura pública e o respectivo registro no cartório de registro imobiliário; a doação de bens móveis faz-se por instrumento público ou particular. Mas a doação de bens móveis de pequeno faz-se de forma verbal (art. 541, par. único).	
Quanto a Aceitação do beneficiário. Esta pode ser:	
Expressa.
Tácita.
Presumida. Art. 539 e art. 546	
Ficta. (consentimento para a doação ao incapaz, desde que doação pura)	
E por fim quanto aos elementos da doação:	
1. O animus donandi, ou seja, a intenção de praticar a liberalidade (elemento subjetivo).	
2. A transferência de bens, acarretando a diminuição do patrimônio do doador (elemento objetivo).
Quais as hipóteses de revogação de doação?	
São duas as hipóteses: Revogação por Ingratidão do donatário, previsto no art. 557 do Código Civil, e Revogação por inexecução de encargo, este previsto no art. 562 do Código Civil.
Qual a distinção entre doação colacionável e doação inoficiosa?
Diferença entre doação inoficiosa e colacionável: na doação inoficiosa anula-se o excesso, isto é, tem que devolver o excesso e os frutos. Já a doação colacionável é válida, dispensando-se a devolução dos frutos. A doação inoficiosa pode ser anulada ainda que o doador esteja vivo (posição dominante). Já a colação só é possível após a morte do doador. Na doação inoficiosa o donatário pode ser um terceiro ou um herdeiro necessário. Na colacionável o donatário é descendente ou cônjuge do doador, e os demais herdeiros, como pais, irmãos, etc., não têm o dever de colacionar. Assim, nem toda doação feita para herdeiro necessário se colaciona. Só se colaciona aquela que se faz para cônjuge ou descendente herdeiro.
O que é doação propter nuptiae?	
Doação condicionada à realização do casamento, estipulada nos contratos antenupciais, podendo ser ou não vinculada à morte do doador.
Quem pode ser fiador?	
Qualquer pessoa com renda formal, podendo ser parente ou pessoa próxima, como esposa, marido, mãe, pai, irmãos, filhos, etc. Não existe necessidade de comprovação de propriedade de imóvel. A renda do fiador deve ser independente do empreendimento a ser financiado.
O que é abonador ?	
Pessoa que presta um abono de natureza comercial a qualquer título. Aquele que fiança, comprometendo-se a saldar o compromisso, caso a pessoa não salde.
O que é fiança legal?	
é a fiança que decorre de preceito legal, ou seja, é a própria lei determina que uma pessoa garanta o pagamento da dívida em relação à outra pessoa em virtude uma relação jurídica; a lei pode, então, exigir a fiança para o exercício de determinados atos da vida civil.
O que é fiança mercantil?	
A fiança mercantil é um contrato de garantia pessoal, de natureza acessória, posto que acompanha a obrigação principal que garante. O contrato de fiança mercantil esta previsto nos artigos 256 a 263 do Código Comercial Brasileiro, é aquele pelo qual uma pessoa se obriga, perante a outra, o credor, a satisfazer a obrigação ou o débito do devedor comercial, caso este não pague seu compromisso e desde que a obrigação derive de causa comercial.
	
Quais os requisitos do mandato?	
Se todo negócio jurídico pressupõe uma declaração da vontade, a capacidade do agente é indispensável à sua participação válida na seara jurídica. 
A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
é a relação jurídica pela qual determinada pessoa se obriga diretamente perante terceiro, através de ato praticado em seu nome por um representante ou intermediário. Configurado está esse instituto jurídico no Código Civil, art. 116, pelo qual os direitos tanto se adquirem por ato do próprio adquirente, como por intermédio de outrem, visto que a manifestação de vontade pelo representante, nos limites de seus poderes, produz efeitos em relação ao representado.
De modo que, em regra, podem ser praticados por via de intermediário todos os atos, excluídos os personalíssimos.
O que é mandato legal?	
Mandato legal - dispensa a elaboração de qualquer instrumento.
- exemplo: aqueles que existem em favor dos pais, para administrarem os bens dos filhos.	
O que é mandato judicial?
A parte é representada em juízo por mandatário, seu advogado, por meio da procuração, capacitando ao causídico realizar diversos atos processuais em seu nome (CPC, art. 103, caput c/c CPC, art. 105), em todas fases do processo, salvo convenção em contrário (CPC, art. 105, § 4º) — existe situação habitual, exemplificando-se, que o cliente opta pela atuação de uma determinada sociedade de advogados que atue na causa perante os Tribunais Superiores.	
 Qual a natureza jurídica do mandato?
Gratuito: é unilateral, sendo assim apenas o mandatário assume a obrigação;
Oneroso: é bilateral, pois as partes têm obrigações recíprocas;
Personalíssimo: é baseado na confiança do contratante, o que o torna essencialmente revogável;
Consensual: se aperfeiçoa com o simples acorde de vontade.
O que é contrato estimatório?O contrato estimatório é também conhecido como contrato de consignação. Por ele, o consignante entrega bens móveis à outra pessoa, denominada consignatária, para que esta venda pelo preço estimado pelo consignante. Pode ainda ao invés de vende-los, ficar com os bens, pagando o preço estabelecido.	
O contrato estimatório possui as seguintes características: é de natureza real, pois se completa com a entrega da coisa ao consignatário; é oneroso, haja vista que tanto o consignante quanto o consignatário obtêm proveito mediante respectivo sacrifício; comutativo, pois não envolve risco de aleatoriedade; e bilateral, pois implica em obrigações recíprocas.
Não tendo havido a venda e na hipótese da impossibilidade da devolução integral da coisa consignada, o consignatário responde pelo preço junto ao consignante. Assim, na operação de consignação a propriedade da coisa pertence ao consignante. Assim, enquanto não tiver pago o preço total, o bem em poder do consignatário, por não lhe pertencer, não poderá ser objeto de penhora ou sequestro por parte dos seus credores. 	
Qual a natureza jurídica do contrato estimatório? 	
sua natureza jurídica é: negocio real, oneroso, pessoal, translativo, mercantil e facultativo.

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