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DESENVOLVIMENTO DA MORAL - Piaget

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DESENVOLVIMENTO DA MORAL
CAROLINA SCARPATTO
CAROLINE MOTA
ISABELA MATIOLA
MARIA EDUARDA CANDIOTTO
MARIA PAULA DEFAVERI
NATALIA DE OLIVEIRA MACHADO
introdução
Em 1932 Jean Piaget publicou “ O Juízo Moral na criança”;
O estudo da moralidade é uma parte da obra piagetiana onde não aprofundou suas pesquisas;
Base Filosófica da moralidade para Piaget é o respeito.
introdução
Juízo Moral na Criança pode ser entendido como um estudo psicogenético das relações entre respeito e a obrigação moral;
Criou experimentos para comprovar suas teorias procurando justificar a relação entre respeito e moralidade.
PSICOLOGIA MORAL
A interpretação dos brasileiros sobre moral levou para uma interpretação negativa;
Moral soa, para muitos indivíduos, como normas restritivas e cerceadoras da liberdade;
A moralidade tem vários aspectos, estes dados pela história dos homens na construção das sociedades e da diversidade cultural.
PSICOLOGIA MORAL
Segundo KANT, a moral procura formas através das quais os indivíduos podem viver melhor, com a finalidade de garantir a felicidade e o bem-estar;
“(...) a moralidade não é a única maneira de colher tais frutos. Mas é a maneira mais barata e a menos vagarosa.” (PIAGET; WRIGHT,1996, p.293)
PSICOLOGIA MORAL
Para ARISTÓTELES, a busca da felicidade é a busca da excelência moral, e a excelência moral é a prática das virtudes;
“(...) toda ação e todo propósito, visam a algum bem.” (Livro I, p. 118).
PSICOLOGIA MORAL
No estudo da psicologia moral sentia-se a necessidade de se fazer uma ciência dos costumes, procurando as leis que regem a moral humana;
Buscou compreender como se da o desenvolvimento da moral, partindo da criança, estudos realizados principalmente por Piaget;
Para compreender como fazemos julgamentos morais, para posteriormente discutir as ações morais.
O JUÍZO MORAL 
Piaget buscou compreender o juízo moral do ponto de vista da criança e como se estabelecem as regras morais durante seu desenvolvimento;
Se propôs a investigar o juízo moral estudando as regras do jogo de bolinha de gude;
Ao termino do estudo concluiu que existem quatro estágios do ponto de vista da prática das regras.
O JUÍZO MORAL 
1° Estágio (até os 2 anos):
Motor e individual, a criança manipula as bolinhas para sua própria exploração e as utiliza como objetos diversos.
2° Estágio (entre 2 e 6 anos): 
Caracterizado pelo egocentrismo infantil, a criança aceita as regras que recebe do exterior, dos adultos ou dos meninos mais velhos;
Consideram as regras sagradas e possuem desorganização na memória. 
O JUÍZO MORAL 
3° Estágio (entre 7 a 10 anos):
Caracterizado por uma cooperação, a criança já conhece as regras e aceita suas mudanças, desde que o grupo esteja de acordo com elas; 
4° Estágio (11, 12 anos):
Finalmente a organização do pensamento e a autonomia;
As crianças jogam pelo prazer da disputa, mas procuram interagir quanto às regras, que jamais são fixas e sim decididas pelo grupo.
HOMENS E MULHERES 
Ao estudar o “Pique” com o grupo de meninas, percebeu basicamente o mesmo desenvolvimento na estruturação das regras;
Para Piaget, as meninas têm um “espírito jurídico” menos desenvolvido que os meninos;
Gilligan, defendeu que o julgamento moral dos homens estava centrado na ética da justiça, enquanto o das mulheres na ética do cuidado.
O JUÍZO MORAL 
Lawrence Kohlberg, estudou o desenvolvimento moral até os 21 anos de idade, dividindo em 6 estágios por 3 períodos: 
Pré-Convencional;
Convencional;
Pós-Convencional. 
Kohlberg acreditava que a discussão de dilemas morais podiam ajudar os sujeitos a evoluir de um estágio.
REGRAS 
Piaget obteve a sua inspiração da moral em Kant, cuja a orientação da moral trás a marca da justiça e do racionalismo;
A questão moral de Piaget pode chegar à 3 regras basicas.
DUDA
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REGRAS 
Regra Motora:
A criança ritualiza sua ação sobre os objetos e os elabora;
Regra Coercitiva:
Considera as regras como sagradas e imutáveis;
Regra Racional:
As regras não são mais aceitas como dadas, a menos que atenda as necessidades do outro.
DUDA
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RESPONSABILIDADE 
Os julgamentos morais das crianças se aplica em:
A responsabilidade objetiva (mais novas) é o momento em que o indivíduo julga os atos pelas suas consequências e não por sua intenção;
 Já a responsabilidade subjetiva (mais velhas) é o momento em que, descentrada de seu egocentrismo, a criança começa a perceber a internacionalidade dos atos.
DUDA
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NOÇÃO DE JUSTIÇA 
Quanto a noção de justiça, Piaget notou três:
Justiça imanente: 
Há algo de sagrado e imutável na justiça declarada pelos adultos;
 
Justiça Retributiva: 
Ligada às ideias de pena ou recompensa que corresponde à violação da criança;
A punição é uma consequência natural do ato. 
NOÇÃO DE JUSTIÇA 
Justiça Distributiva:
É a justiça da igualdade, são capazes de enxergar os outros e respeitá-los;
Existem dois níveis: 
A criança não considera as diferenças entre os indivíduos, o que é certo, é certo para todos; 
Considera-se a situação particular de cada um.
HETERONOMIA 
É imposta a partir do exterior como um sistema de regras obrigatórias;
É sagrada, baseia-se no princípio de autoridade e nas relações de pressão;
Encontra-se na maioria das relações e entre o adulto e a criança;
A noção de justiça se baseia primeiro na obediência à autoridade e no ato de evitar o castigo. E as proibições devem ser necessárias, dolorosas e castigadas;
AUTONOMIA 
Surge do próprio indivíduo como um conjunto de princípios de justiça;
Baseia-se no princípio da igualdade, no respeito mútuo e nas relações de cooperação;
Não é estática e fixa, mas uma forma de equilíbrio limite nas relações sociais;
Sua prática é correta por ser o resultado de uma decisão livre e racional;
AUTONOMIA 
A responsabilidade é julgada em função de intenção;
As leis e regras são opções que o sujeito faz na coletividade;
Considera-se a intencionalidade dos atos.
conclusão
Moral Heterônoma: o adulto é tido como autoridade e exerce um controle externo sobre o juízo moral da criança, as atitudes desse ficam como registros afetivos e comandam seus julgamentos;
Moral Autônoma: a criança rompe o conformismo com as regras e estabelece uma condição de liberdade da personalidade. A obediência agora se vincula mais a convivência do grupo e ao respeito mútuo.
conclusão
A moral depende da coletividade e essa do desenvolvimento da inteligência;
Se abandonado à heteronomia e ao egocentrismo, os indivíduos jamais chegarão à autonomia e a uma consciência do seu papel na moral do grupo;
O respeito mútuo e a cooperação entre as pessoas podem levar-nos à formação de uma sociedade mais democrática.
REFERÊNCIA
DE LIMA, Vanessa Aparecida Alves. A Psicologia Moral na Obra de Jean Piaget. In: Anais do Congresso de Epistemologia Genética da Região Amazônica. 2011.
PIAGET, Jean. O juízo moral na criança. São Paulo: Summus, 1994. 302 p.
DESENVOLVIMENTO DA MORAL
CAROLINA SCARPATTO
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ISABELA MATIOLA
MARIA EDUARDA CANDIOTTO
MARIA PAULA DEFAVERI
NATALIA DE OLIVEIRA MACHADO

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