Buscar

REVISÃO AV1 HISTORIA DO DIREITO BRASILEIRO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

REVISÃO AV1 HISTORIA DO DIREITO BRASILEIRO
Portugal nasce das armas!
Condado Portucalense Reino de Castela
(Henrique de Borgonha) (Afonso VI)
1086 e o processo de Reconquista... 
Condado
Portucalense + Condado de Coimbra
Cronologia da independência portuguesa
1139 – Afonso Henriques autoproclama-se “rei” (Rex) após a Batalha de Ourique. Cria-se o Reino de Portugal.
•Afonso Henriques assume duas frentes de combate: ao sul com os mouros e ao norte e leste com Castela.
1143 Reconhecimento da independência portuguesa por Castela/Leão – Tratado de Zamora - Vassalagem ao Papa.
1249 – Conquista do Algarve aos mouros – Portugal alcança sua extensão geográfica definitiva. 
A formação do estado nacional
A descentralização do poder e a dispersão das fontes normativas
•Poder eclesiástico
•Particularismo (instituições não eclesiásticas)
•Poder régio
•Poder senhoria local
•Poder corporativo
A Dinastia de Avis – A Era Áurea do Império Português
D. João, Mestre de Avis, dá gênese à Dinastia de Avis em substituição à Dinastia de Borgonha.
Dinastia de Avis descende diretamente da Dinastia de Borgonha.
Aumento da autoridade da Coroa com a ascensão de D. João.
A ascensão da Dinastia de Avis atende a múltiplos interesses:
Classes mercantis = expansão do comercio
Nobreza = expansão por novas terras.
Religiosos = divulgação do cristianismo
Cronologia das grandes navegações
•1415-Ceuta
•1434–Cabo Bojador
•1460–Senegal, Serra Leoa (Comércio de Escravos)
•1462–Guiné (Ouro)
•1481–Declaração de monopólio régio para exploração colonial
•1488–Cabo da Boa Esperança (Bartolomeu Dias)
•1492–Calicute na Índia (Vasco da Gama)
•1498–América (Cristóvão Colombo)
•1504–Antilhas
•1519/1522-Circunavegação (Fernão Magalhães)
As grandes navegações
•Interesses envolvidos para:
•Reis – Impostos, prestígio e terras
•Nobreza – Terras e prestígio
•Comerciantes e Investidores – Lucro
•Igreja – novos fiéis
Fatores tecnológicos para ocorrência das grandes navegações
•Bússola, astrolábio, quadrante.
•Caravela e naus.
•Cartografia, mapa portulano.
•Desenvolvimento da astronomia e física.
•O papel da Escola de Sagres.
As bases do direito português
Tradição romano - germânica (civil law) Tradição da common law
Descende do direito romano Descende de um direito autóctone 
Predomina a codificação e a lei (em Predomina a consolidação jurisprudencial
sentido estrito)
Raciocínio lógico – abstrato Raciocínio concreto
Direito legislado (produzido pelo Direito judicialista (produzido pelo juiz
Legislador)
A tradição jurídica portuguesa
Direito romano (Corpus Iuris Civilis)
Principais influências:
Direito Canônico – concílios, decretais, etc.
Direito românico - (visigodos e suevos)
Ordenações portuguesas
São compilações das leis régias em vigor no País.
Buscavam sistematização dos diplomas jurídicos dos reinados sucessivos.
São três os principais: Ordenações Afonsinas (meados do Século XV, Ordenações Manuelinas 
(primeira edição em 1512/1513); Ordenações Filipinas (impressa em 1603).
AULA 2
Período pré-colonial
Prioridade portuguesa comércio com as Índias
Papel secundário das terras brasileiras no período.
Atividades de escambo – decorrência do desenvolvimento do projeto mercantilista português.
Fim do período pré-colonial necessidade de reprimir presença estrangeira na costa brasileira.
Martim Afonso de Souza – demarcação da soberania portuguesa com início de núcleos de povoamento.
Capitanias hereditárias
Donatários empreendimento privado dirigido a burocratas e militares.
Plantio: açúcar, algodão e tabaco
Razão para o fracasso:
•Ausência de recursos para o empreendimento
•Paulatina transformação das capitanias hereditárias em capitanias reais
Principais Documentos Jurídicos
•Carta de Doação – concessão da capitania ao donatário.
•Carta de Foral – Proibições (revender as terras recebidas, explorar pau-brasil, etc.) e direitos (amplos, inclusive funções de justiça e de doar sesmarias).
•Sesmaria – normatiza a distribuição de terras para produção.
O Governo-Geral (1548-1759) 
FUNÇÕES:
Coordenar a defesa; auxiliar as capitanias e explorar o sertão.
Holandeses no Brasil
•A União Ibérica e o projeto mercantil holandês;
•Ascenção e decadência dos holandeses no Brasil ;
•Deslocamento para as Antilhas e crise do açúcar luso-brasileiro.
AULA 03
A Era do Ouro 
A interiorização do processo colonial
A decadência da economia açucareira com a expulsão dos holandeses em 1654.
A interiorização e suas circunstâncias:
•Desconhecimento temporário do Tratado de Tordesilhas com a União Ibérica
•Interesse da Coroa e dos colonizadores nos metais preciosos
•Apresamento de índios (dificuldade de suprimento de escravos africanos)
•Combate a rebeliões indígenas e à formação de quilombos
•Expansão da pecuária e atividades agrárias (algodão, cacau nativo, baunilha, trigo, etc...)
•-Era e não mero ciclo – a complexidade da economia Brasileira no fim do Século XVII;
•1695–o início das descobertas significativas;
•O grande fluxo migratório (1700 a 1760);
•Circuito triangular (Portugal, Brasil e Inglaterra);
•Eixo da economia e da política Transferência do Nordeste para o Sudeste;
•Controle fiscal (principalmente quinto e capitação) e controle legislativo;
•Maior sofisticação e diversificação do quadro social
•Escravagismo sem plantation
Aspectos Jurídicos 
As Ordenações Filipinas e seus Livros:
Livro I – Direito Administrativo e Organização Judiciária.
Livro II – Direito dos Eclesiásticos, Rei, Fidalgos e dos Estrangeiros.
Livro III – Processo Civil.
Livro IV – Direito Civil e Direito Comercial.
Livro V – Direito Penal e Processo Penal.
A Lei da Boa Razão de Pombal de 1769 – a decadência da influência do direito romano e eclesiástico no processo de interpretação das normas estatais.
Guerras e Revoltas
Revolta dos Beckman (MA) –1684 – População maranhense vs. jesuítas e governantes.
Guerra dos Emboabas (MG) –1708- Paulistas vs. colonos baianos e portugueses.
Guerra dos Mascates (PE) –1709– Comerciantes do Recife vs. fazendeiros de Olinda.
Revolta de Felipe Santos (MG) –1720– Mineiros e escravos vs. governo
Penas previstas no Livro V das Ordenações Filipinas
Mutilação das mãos e da língua; j) queimaduras com tenazes ardentes (metal muito quente); k) capela de chifres na cabeça – essa pena era aplicada aos maridos condescendentes (traídos por suas mulheres), no qual eram submetidos a andarem com uma grinalda com chifres em suas cabeças até segunda ordem do magistrado. As mulheres adúlteras também eram punidas, mas com a morte; l) polaina ou enxavaria vermelha na cabeça – era uma pena aplicada às alcoviteiras, que por sua vez eram submetidas a usarem na cabeça uma peça de lã vermelha até segunda ordem do juiz; m) confisco, como pena principal ou acessória, ou multa – privava os descendentes do condenado da sua herança; e n) prisão até a nossa mercê – era a condenação por tempo indeterminado, a critério do julgador. Os arruaceiros eram condenados a essa pena.
A Conjuração Mineira
As disputas políticas e econômicas das elites circunstanciadas pelos ideais liberais europeus.
“Conjuração” ou “inconfidência”?
Sentimento de pertença nacional ou local? 
Penas previstas no Livro V das Ordenações Filipinas
 Morte natural – era o típico enforcamento; b) morte natural para sempre – o 
Réu era enforcado e ficava pendente até cair podre sobre o solo do patíbulo, mas não era sepultado. c) morte natural cruelmente – o agente era morto, esquartejado, seus restos mortais expostos, seus bens confiscados, atingindo-se a infância decorrente do
Crime até sua quarta geração; d) morte pelo fogo, até ser feito o condenado em pó, para que nunca de seu corpo e sepultura pudesse haver memória; e) açoites, com ou sem baraço (laço de forca); f) pregão pela cidade ou vila – o Réu, depois de morto, era levado ao lugarmais público da cidade e aos sítios de maiores povoações, esquartejado e pregado em postes altos, até que o tempo o consumisse; g) degredo para as galés – eram trabalhos forçados com os condenados acorrentados pelos pés
Ou aprisionados em embarcação e obrigados a remar; h) degredo, perpétuo ou temporário – os condenados eram enviados para a África, para a Índia, para o reino
Ou fora da vila, para fora do bispado e, quando o julgamento ocorria em Portugal, para o Brasil;
Foi condenado à pena de morte natural para sempre, cumulada com açoites com baraço, pregão pela cidade e confisco de bens como pena acessória.
Segue trecho de sua condenação:
“PORTANTO, condenam ao Réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha o Tiradentes, Alferes que foi da tropa paga da Capitania de Minas, a que, com baraço e pregão, seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca e nela morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila
Rica onde, em o lugar mais público dela, será pregada em um poste alto, até que o
Tempo a consuma e o seu corpo será dividido em quatro quartos e pregados em postes, pelo caminho de Minas no sitio da Varginha e das Cebolas aonde o Réu teve
As suas infames práticas, e os mais nos sítios de maiores povoações, até que o tempo também os consuma; declaram o Réu infame, e seus filhos e netos tendo-os, e os seus bens aplicam para o Fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique, e não sendo própria, será avaliada e paga a seu dono pelos bens confiscados, e no mesmo chão se levantará um padrão, pelo qual se conserve em memória a infâmia deste abominável Réu (...).”
A conjuração Baiana ou Conjuração dos Alfaiates
•A estratificação social da sociedade de Salvador do Século XVIII.
•O “defeito mecânico” (ausência de pureza de sangue) de cristãos - novos, índios, mouros ou negros e a proibição de participação política.
•Os ideais iluministas e a igualdade perante a lei e o livre comércio.
•A participação popular no movimento e a severa punição aos conjurados.
A Transferência da Corte portuguesa para a América
O contexto das relações internacionais com o “Bloqueio Continental”.
Abertura dos portos e o fim do pacto colonial.
O Rio de Janeiro como nova sede do Império.
AULA 04
Família Real no Brasil – A Interiorização da Metrópole
•Abertura dos portos às nações amigas.
•Tratado de Comércio e Navegação e Aliança e Amizade – a supremacia inglesa.
•Avanços: a Casa da Moeda, o Banco do Brasil, a liberdade de funcionamento de fábricas e manufaturas, a vida cultural e a circulação de jornais.
•A elevação à condição de Reino Unido: passo institucional para o reconhecimento de um novo status.
A Revolução do Porto e o Processo de Emancipação da América Portuguesa
•O fim da ocupação francesa em 1814 e a permanência da Corte no Brasil: a intenção de refundação do Império português a partir das Américas.
•Os ideais liberais (antiabsolutistas) do período.
•1820: o acirramento das insatisfações em Portugal (exigência de retorno do Rei e promulgação de Constituição) o retorno de D. João à Portugal.
O Processo de Independência
•A permanência do primogênito, D. Pedro.
•Partido Brasileiro X Cortes portuguesas: a polêmica permanência do Príncipe Regente no Brasil.
•O acirramento dos conflitos e o projeto de separação capitaneado pelas elites do Centro-Sul.
•A independência do Brasil sob orientação dos Bragança.
O Brasil no Processo de Independência
•“Havia um país chamado Brasil; mas absolutamente não havia brasileiros” Auguste Saint-Hilaire
•A questão da identidade e o antagonismo das elites do Centro – Sul e as do Norte - Nordeste: o perigo da fragmentação.
•Brasil ou Império português? A resistência pró – Portugal na Bahia e no Grão - Pará.
Centralizar ou Descentralizar: Os Projetos das Elites “Brasileiras”
Partido Brasileiro:
Aristocratas (José Bonifácio)
Executivo forte
Centralização do poder
Projeto imperial (expansão para o interior)
Democratas (Gonçalves Ledo)
Legislativo forte
Descentralização do poder
Partido Português
Retorno do Príncipe Regente
Alinhado ao movimento da Revolução do Porto, retorno do Brasil ao status de colônia
•O constitucionalismo em um quadro de emergência das linhas liberais europeias (ideário das revoluções francesa e americana).
A constituição e o governo das leis como superação do governo dos homens.
O processo de produção da Constituição de 1824: a Constituição da Mandioca
Absolutistas X Monarquistas constitucionalistas
A Constituição Outorgada de 1824: As Contradições do Período
•O Unitarismo
•O Centralismo e Monarquia Parlamentar
•O Poder Moderador e os quatro “Poderes”
•O Sistema Eleitoral indireto e censitário
•O Padroado 
•O rol de direitos fundamentais do art.179
•Liberalismo Escravocrata
O Código Penal de 1830
•Influência de Cesare Beccaria.
•Revogação do Livro V das Ordenações Filipinas, mantendo as penas de morte e de galé e açoite para os escravos (mesmo que extinta pela Constituição).
•Utilização de princípios gerais penais presentes na Constituição de 1824 conforme inciso XVIII do Art.179:“Organizar-se – há quanto antes um Codigo Civil, e Criminal, fundado nas solidas bases da Justiça, e Equidade.”(sic)
•Previsão de crimes contra a civilidade e bons costumes (vadios, capoeiras, prostituição, etc.)
•Maioridade penal: 14 anos.
•Código liberal e aplicação conservadora.

Continue navegando