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Desafio_Profissional_Contabilidade_Tributaria

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POLO DE APOIO PRESENCIAL DE SALVADOR
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
FELIPE BARROS DE ARAUJO
1279350674
Desafio Profissional
Disciplinas Norteadoras: 
Contabilidade Tributária
Gerenciamento Estratégico de Custos
Laboratório de Gestão Contábil
Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária e
Contabilidade e Orçamento Público.
Tutora EAD:
Carmem Martíns Régis
	
Salvador/BA
2016
POLO DE APOIO PRESENCIAL DE SALVADOR
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
FELIPE BARROS DE ARAUJO
1279350674
Desafio Profissional
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis 6ª série do Centro de Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota na Atividade Avaliativa Desafio Profissional da qual compõe as disciplinas norteadores: Contabilidade Tributária, Gerenciamento Estratégico de Custos, Laboratório de Gestão Contábil, Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária e Contabilidade e Orçamento Público, sob orientação da tutora EAD Carmem Martíns Régis.
Salvador/BA
2016
Sumário
Introdução………………………..……………………………………………………………3
Desenvolvimento	
Tabela Prática de Tributos Sobre as Vendas……………..…………………………………..4
Projeção de Vendas com Cálculos dos Tributos……………….…………………………….8
Demonstração do Resultado do Exercício 2016 Projeção…………..………………………9
Demonstração do Resultado do Exercício 2016 Ajustada a Proposta……….……………..10
Repasse de Receita aos Municípios……………………………………………………...…13
Conclusão……………………………………………………………………...……………..16
Referências Bibliográficas……………………………………………………………..……17
INTRODUÇÃO
	O presente trabalho tem por objetivo evidenciar os conceitos da Contabilidade Tributária, Gerenciamento Estratégico de Custos, Laboratório de Gestão Contábil, Legislação Social, Trabalhista e Previdenciária, Contabilidade e Orçamento Público, seus métodos análises e aplicações. O estudo das matérias mencionadas tem como seu objetivo atribuir o melhor emprego das Leis e Normas presentes no dia a dia das empresas comerciais. Além de cumprir as exigências fiscais, são um valioso instrumento de gestão, pois possibilita gerenciar e atribuir decisões coerentes e eficazes a diversos setores das empresas. 
TABELA PRÁTICA DE TRIBUTOS SOBRE AS VENDAS:
	Tributo/
Obrigação
	Tributo
(Federal/
Estadual/
Municipal)
	Regime Tributário
	Nº. Lei
	Alíquota
	ICMS: 
Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços
	Estadual
	Lucro Real
	Lei Complementar 87/1996, alterada posteriormente pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000.
	O cálculo do ICMS é feito multiplicando o valor da mercadoria pela alíquota vigente. Porém, é necessário observar que devido às diferentes alíquotas, o ICMS poderá variar da origem para o destinatário. Além disso, existe a questão da substituição tributária que deverá ser levada em conta na hora do cálculo do imposto devido.
	IPI:
Imposto sobre Produtos Industrializados
	Federal
	Simples Nacional
	Decreto nº 7.212, de 15/06/2010
	São várias e estão presentes na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI).
	CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
	Federal
	Lucro Real
	Lei 7.689/1988
	15% no caso das pessoas jurídicas de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1º do art. 1º da 
Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001; e 9% no caso das demais pessoas jurídicas.
	PIS:
Programa de Integreação Social
	Federal
	Lucro Presumido/Luro Real
	Lei Complementar 07/1970
	0,65%/0,82%
	COFINS:
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social
	Federal
	Lucro Presumido/
Luro Real
	Lei Complementar 70/91 e
atualmente, é regida pela Lei 9.718/98, com as alterações subsequentes.
	3,0%/3,8%
	ISS:
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza,
	Municípios e do Distrito Federal
	Simples Nacional
	Lei Complementar 116/2003
	5%
	INSS PATRONAL:
Instituto Nacional do Seguro Social 
	Federal
	Lucro Presumido
	Decreto nº 99.350 de 27 de junho de 1990 
	20%
IMPOSTO CUMULATIVO
	Diz-se de um imposto ou tributo que incide em todas as etapas intermediárias dos processos produtivos e/ou de comercialização de determinado bem, inclusive sobre o próprio imposto/tributo anteriormente pago, da origem até o consumidor final, influindo na composição de seu custo e, em consequência, na fixação de seu preço de venda.
IMPOSTO NÃO-CUMULATIVO
	Diz-se do imposto/tributo que, na etapa subsequente dos processos produtivos e/ou de comercialização, não incide sobre o mesmo imposto/tributo pago/recolhido na etapa anterior. Exemplos: IPI, ICMS e PIS/COFINS Não Cumulativos.
	TABELA DE INCIDÊNCIA DE ENCARGOS TRABALHISTAS (INSS, FGTS e IRRF)
	Encargos Trabalhistas
	Incidências
	
	INSS
	FGTS
	IRRF
	Abono
	Abono de Qualquer Natureza, salvo o de Férias.
	Sim.
Artigo 28, I, Lei 8.212/1991 § 1º, artigo 457 da CLT.
	Sim.
Artigo 15 da Lei 8.036/1990.
	Sim.
Artigos 3º e 7º da Lei 7.713/1888.
	
	Abono Pecuniário de Férias.
	Não.
Artigos 28, § 9º, e, item 6, da Lei 8.212/1991.
	Não.
Artigo 144 da CLT.
	Não.
Solução de Divergência COSIT 001/2009, a partir de 06/01/2009, ficou determinado que não incidirá o Imposto de Renda sobre o abono pecuniário correspondente à conversão de 1/3 (um terço) das férias em pecúnia (artigo 143 da CLT)
	Adicionais
(Insalubridade, periculosidade, noturno, de função e tempo de serviço, de transferência, Horas extras)
	Sim. Art. 28, I, da Lei nº 8.212/91, Súmula 688 do STF
	Sim. Art. 15 da Lei nº 8.036/90, Súmulas 60 e 63 do TST
	Sim. Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88
	Aviso Prévio 
	indenizado 
	Sim.Art.1º do Decreto nº 6.727/2009
*Nota Econet: o posicionamento do STJ não há a incidência de INSS sobre o aviso prévio indenizado, devendo o verificado o posicionamento do Sindicato Representativo da Categoria
	Sim. Art. 15 da Lei nº 8.036/90, Súmula nº 305 do TST 
	Não. Art. 6º, V da Lei nº 7.713/88 
	
	trabalhado 
	Sim. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 
	Sim. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 
	Sim. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88 
	Comissões 
	Sim. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91 
	Sim. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 
	Sim. Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88 
	13º Salário 
	1ª parcela 
	Não. Art. 214, §6º, do Decreto nº 3.048/99 
	Sim. Art. 15 da Lei nº 8.036/90 
	Não. Art. 16, I da Lei nº 8.134/90 
	
	2ª parcela 
	Sim. Art. 214, §6º, do Decreto nº 3.048/99 
	Sim. Art. 12, XIV IN nº 25/2001 
	Sim. Art. 16, II da Lei nº 8.134/90 
	13º Salário
(Proporcional pago na rescisão contratual)
	Sim. Art. 214, §6º, do Decreto nº 3.048/99
	Sim. Art. 12, XIV IN nº 25/2001
	Sim. Arts. 3º e 7º da lei nº 7.713/88
	Horas Extras
	Sim. Art. 28, I da Lei nº 8.212/91
	Sim. Art. 15 da Lei nº 8.036/90
	Sim. Arts. 3º e 7º da Lei nº 7.713/88
	Vale-Transporte
	Não. Art. 28, §9º, f da Lei nº 8.212/91
	Não. Art. 2º, b da Lei nº 7.418/85
	Não. Art. 6º, I da Lei nº 7.713/88
Os encargos trabalhistas correspondem aos valores pagos ao empregado em cada mês ou ao término do contrato, a saber:
PARECER À DIRETORIA
	A partir das atividades observadas foi constatado que com os estoques elevados, as vendas em redução e as despesas operacionais elevadas, leva a um custo elevado por consequência um impacto nas finanças. Como alternativa a crise nacional enfrentada neste momento se faz necessário a captação de novos clientes nos mercados interior e exterior e tão logo seja concluída esta conquista de novos clientes poderemos diminuir e estabilizar os estoques há níveis de demanda.
RECOMENDAÇÃO
	Diante da DRE 2015, foi observada que as despesas com matéria-prima e embalagens são mais altas que o faturamento.
	Materiais em geral adquiridos com os mesmos fornecedores há um preço elevado e produção
para fim de estoque.
	Do ponto de vista do produto produzido, logo ha a necessidade de buscar novos fornecedores, com o intuito de melhorar o preço de aquisição de matéria-prima e embalagens.
	Há uma dependência, uma vez que o mercado interno é somente o setor público. Recomendo buscar novos clientes, uma vez que a empresa está no mercado há 20 anos. O setor público Brasileiro pela minha experiência é confiável, mas preços praticados nas vendas são mais elevados que os de mercado, deve ser devido a demora em receber o pagamento.
PARECER SOBRE A PROPOSTA DE NOVO NEGOCIO
	Com base nas informações prestadas, foi possível constatar que o lucro por unidade vendida será no valor de R$ 3,00 e o lucro bruto será de R$ 2.340 mil, levando em consideração custos com máteria-prima e embalagens esta margem de lucro esta abaixo de mercado, mas devido a redução de 30% nos do mercado interno esta negociação pode compensar a longo prazo.
CUSTO-META
	Conhecido como custo-alvo, segundo Padoveze (2013), é o processo inverso da precificação de um produto, em que a empresa usa precificação por custo mais a margem de lucro para estabelecer o preço de venda do produto. Neste contexto do custo-alvo, é o mercado que determina o preço de venda máximo para a comercialização de determinado produto. 
	Desta forma, o preço é o principal elemento para determinar o montante de custos e de despesas. A gestão do custo inicia-se antes mesmo que ele exista, ou seja, é um custo futuro. Em quanto que a:
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 
	Segundo Padoveze (2013), a margem de contribuição representa o lucro variável, sendo a diferença entre o preço de venda unitário do produto com os seus respectivos custos e despesas variáveis unitários. A contribuição marginal do produto para a empresa é resultante da multiplicação da margem unitária pelo volume vendido.
REPASSE DE RECEITA AOS MUNICÍPIOS
	Conforme costa na Constituição Federal de 1988, o Governo Estadual deve repassar aos municípios: 25% da receita arrecadada com ICMS, 25% da parcela do IPI transferida pela União aos Estados proporcionalmente ao valor das respetivas exportações de produtos industrializados e 50% da receita arrecadada com IPVA.
	Os repasses referentes a ICMS e IPI devem ser feitos até o segundo dia útil de cada semana, com base na receita obtida pelo Estado na semana imediatamente anterior, conforme previsto no artigo 5º da Lei Complementar nº 63, de 11/01/1990. Nesses casos, o valor a ser creditado para cada município deve ser proporcional a seu respectivo índice de participação que é apurado pelo Estado observando-se os critérios estabelecidos em Lei Complementar Federal nº 63, de 11/01/1990 - artigo 3º e, Lei Estadual nº 13.803, de 28/12/2000.
	Do montante a ser repassado em 2007 pelo Estado aos municípios, 16,6% referentes a ICMS e IPI devem ser destinados ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais do Magistério (FUNDEB), conforme determina a Lei Federal nº 11.494, 20/06/2007. Para 2008, os percentuais destinados ao FUNDEB são: 18,33% referentes a ICMS e IPI. A partir de 2009, a parcela destinada ao FUNDEB passa a ser de 20%.
RECEITA PÚBLICA
	É todo e qualquer recolhimento feito aos cofres públicos bem como as variações ativas provenientes do registro dos direitos a receber na ocorrência do seu fato gerador, independentemente do seu recebimento. Ela representa aumentos da situação líquida patrimonial durante o exercício financeiro, que podem ser entradas de recursos, aumento de ativos ou diminuição de passivos. Lembrando que as receitas e despesas públicas são tratadas sob o enfoque orçamentário.
	A Classificação da receita orçamentária da cota-parte do ICMS para o município é lançada na CONTA TRANSFERÊNCIAS CORRENTES.
OS SISTEMAS DE CONTAS DA CONTABILIDADE PÚBLICA
	São classificados em: Sistema Orçamentário, Sistema Financeiro, Sistema Patrimonial e Sistema de Compensação 
	O Sistema Orçamentário é representado pelos atos de natureza orçamentária, registrando a receita prevista e as autorizações legais da despesa constantes da Lei Orçamentária Anual (LOA) e dos créditos adicionais abertos. 
	No Sistema Financeiro são registrados todos os ingressos e dispêndios, a arrecadação da receita e o pagamento da despesa orçamentária e extra orçamentária. 
	O Sistema Patrimonial é constituído das contas que registram as movimentações que concorrem ativa e passivamente para a formação do patrimônio da entidade, ou seja, são registrados os bens patrimoniais (móveis, imóveis, estoques, créditos, obrigações, valores, operações de crédito, dentre outras), originadas ou não da execução orçamentária. É registrado também no Sistema Patrimonial o resultado econômico do exercício.
	No sistema de Compensação são efetuados os registros dos atos administrativos praticados pelo gestor da entidade, que, direta ou indiretamente, possam a vir afetar o patrimônio da entidade, ainda que de imediato, isto não ocorra, mas possa implicar em modificação futura. Ressalta-se que no Sistema de Compensação estão compreendidas apenas as contas com função específica de controle, não relacionadas a fatos que correspondam a patrimônio, mas que possam vir à afetá-lo.
REPASSE AOS MUNICÍPIOS
	Lei Complementar Federal nº 63, de 11/01/1990 em seu Art. 3º 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação serão creditados, pelos Estados, aos respectivos Municípios, conforme os seguintes critérios:
	I - 3/4 (três quartos), no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;
	II - até 1/4 (um quarto), de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos territórios, lei federal.
CONCLUSÃO
	O objetivo deste trabalho foi aplicar na condição de CONTROLLER os conceitos vistos nas aulas ministradas neste curso, levantando a possibilidade de aconselhar e desenvolver novos negócios unindo a teoria a um exemplo prático com o emprego das Leis e Normas presentes na Contabilidade 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Contabilidade Tributária, 2016.Disponível em:< http://www.portaltributario.com.br/>.Acesso em: 1º de nov. 2016. 
Tributos para Empresas em regime normal, 2016. 
Disponível em:< http://www.sebrae-sc.com.br/leis/default.asp?vcdtexto=4923&%5E%5E/>.Acesso em: 1º de nov. 2016. 
Encargos Trabalhistas e Sociais, 2016. 
Disponível em:< http://www.cebrasse.org.br/2875/>.Acesso em: 1º de nov. 2016. 
Tabela de Incidência de INSS, FGTS e IRRF, 2016. Disponível em:< http://www.sitecontabil.com.br/tabelas/tabela_incidencia_inss_fgts_irrf.html>.Acesso em: 1º de nov. 2016. 
TORRES, Adilson. Gerenciamento Estratégico de Custos: Custo-Meta - uma Ferramenta para Gerenciamento Estratégico dos Custos e do Lucro. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014. 
TORRES, Adilson. Gerenciamento Estratégico de Custos: Aplicação Gerencial dos Sistemas de Custeio. Caderno de Atividades. Anhanguera Publicações: Valinhos, 2014. 
Noções Básicas sobre repasse de receita aos municípios, 2016. Disponível em:< http://www.fazenda.mg.gov.br/governo/assuntos_municipais/repasse_receita/_nocbasicas.htm>.Acesso em: 15 de nov. 2016. 
Lei Complementar nº 63, de 11/01/1990, 2016. 
Disponível em:< https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp63.htm>.Acesso em: 15 de nov. 2016. 
Sistemas Contábeis de Contabilidade Pública, 2016.
Disponível em:<http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/sistemas-contabeis-contabilidade-publica.htm>.Acesso em: 15 de nov. 2016.

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