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Doenças causadas por Clostridium spp. TÉTANO BOTULISMO CARBÚNCULO SINTOMÁTICO EDEMA MALIGNO (GANGRENA GASOSA) HEPATITE NECRÓTICA INFECCIOSA (DOENÇA NEGRA) HEMOGLUBINURIA BACILAR ENTEROTOXEMIA ETIOLOGIA Espasmo muscular resultante da ação da exotoxina tetanoespasmia, produzida pelo estagio vegetativo do Clostridium tetani Neurotoxina produzida pelo C. botulinum durante crescimento vegetativo Miosite infecciosa causada pelo C. chauvoei. É encontrada apenas em bovinos, mas infecção por esse microrganismo, iniciada por trauma, ocorre ocasionalmente em outros animais Infecção aguda de ferida causado por microrganismos do gênero Clostridium. C. sordellii é o principal agente causador do edema maligno em bovinos Toxemia aguda de ovinos, bovinos e, algumas vezes, de suínos e equinos, causada pela toxina do C. novyi. Surtos comumente associados a fascíola A toxina beta, necrotóxica e hemolítica, é produzida quando o C. haemolyticum, um anaeróbio originário do solo, cresce em um infarto necrótico do fígado Toxinas produzida no trato gastrointestinal pelo C. perfringens, provocando enterite hemorrágica, e ulceração na mucosa intestinal, resultando em diarreia e desinteira em cordeiros, caprinos, bezerros, suínos e potros jovens EPIDEMIOLOGIA Todas as espécies são susceptíveis. Geralmente há histórico de uma ferida ou outro trauma tissular. Ocorre em casos isolados, mas também em surtos em ruminantes jovens após a castração e corte da cauda Onde a preparação ou a estocagem do alimento permitem a multiplicação de toxina, ocorre a ingestão da toxina pré-formada. Consumo de carniça nas pastagens por deficiência de fosforo. Casos raros ocorrem devido a produção de toxina por microrganismos em intestino ou feridas. Bovinos entre 6 meses a 2 anos, que crescem rapidamente e são mantidos em um alto plano nutricional. Ocorrência sazonal em meses quentes e úmidos Alta morbidade Animais de todas as idades e espécies são susceptíveis. É uma doença esporádica, acometendo, acometendo animais individualmente, mas surtos sucedem a contaminação de feridas provocadas por procedimento de manejo Ovinos adultos e em boas condições. Prevalência sazonal, relacionada à migração de fascíolas hepáticas imaturas no fígado Bovinos e ovinos. No verão e outono, ocorre em áreas endêmicas, as quais geralmente são campos irrigados ou mal-irrigados Acomete animais jovens. Frequentemente ocorre na forma de surtos com alta taxa de mortalidade SINAIS CLÍNICOS Rigidez muscular generalizada e espasmos, hiperestesia, prolapso da terceira pálpebra, trismo, convulsões, parada respiratória e morte. Alta mortalidade Tremor muscular precoce, fraqueza simétrica progressiva e paralisia motora conduzindo ao decúbito. Midríase, ptose, fraca retenção da língua, sensibilidade e consciência permanecem até a morte. Claudicação e pronunciada tumefação da parte superior do membro. Mionecrose dos músculos cardíaco ou esqueléticos, grande toxemia e alta taxa de mortalidade. Morte súbita. Superfície de corte escura e com odor de ranço Início agudo com febre e toxemia. Inflamação e tumefação no local de uma ferida com calor, edema e dor à apalpação, bem como, geralmente, enfisema subcutâneo Ovinos- o curso clinico é rápido e geralmente são encontrados mortos. Curso clinico de curta duração em bovinos e equinos com depressão e toxemia graves, dor abdominal e peritonite. Toxemia, febre, hemoglobinúria e icterícia. Alta taxa de mortalidade Curso rápido com diarreia hemorrágica, dor abdominal e toxemia DIAGNÓSTICO O diagnóstico é baseado em característicos sinais clínicos e em histórico de feridas Demonstração da toxina em soro ou alimento. Demonstração do microrganismo em alimentos, conteúdos intestinas ou feridas Identificação do C. Chauvoei na lesão por anticorpo fluorescente Demonstração dos microrganismos causadores pela coloração com anticorpo fluorescente Achados de C. novyi nas lesões típicas do fígado. A coloração com anticorpo fluorescente identifica o C. novyi mas não o tipo Lesão hepática típica e coloração por anticorpo fluorescente positiva para o microrganismo em lesão Sinais clínicos, patologia macro e microscópica de animais sacrificados ou recém-mortos, bem como exame direto ou cultura para clostrídios TRATAMENTO Neutralizar a toxina residual, controlar os espasmos musculares até a toxina ser eliminada ou destruída, manter hidratação e nutrição, bem como prover o tratamento de suporte Anti-soro especifico para a espécie e tratamento de suporte Altas doses de penicilina nos estágios iniciais. Debridamento cirúrgico Antibióticos, debridamento cirúrgico Penicilina parenteral, mas a taxa de mortalidade é alta Antibióticos, anti-soro e transfusão de sangue Antibióticos, antitoxina especifica e terapia suporte CONTROLE Administrar antitoxina, se a lesão for recente, mas há risco de hepatite sérica em equino. Vacinação Evitar a exposição por meio de manejo nutricional. Vacinação Vacinação Vacinação. Profilaxia com antibióticos Vacinação Vacinação anual precedendo o período de risco Vacinação
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