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Direito Civil V


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DIREITO CIVIL V - PROPRIEDADE POSSE E DIRETOS REAIS SOBRE COISAS ALHEIAS
INTRODUÇÃO
Uma leitura superficial da Constituição Federal, absorve somente princípios no âmbito do Direito Civil das pessoas. Há uma civilização da constituição e não uma constitucionalização do direito civil como deveria ser à luz da interpretação e aplicação de normas brasileiras de acordo com a hierarquia, Constituição > Lei federal. 
Historicamente o direito das coisas foi substituído. Agora, “ter” e “ser” são equiparados, não mais “ter” é vinculado ao “ser”. A nomenclatura adequada, ao direito constitucionalizadmente e ao princípio da função social é Direitos Reais. 
Art. 5º CRFB/88 direitos fundamentais:
 Caput: direito absoluto
Propriedade direito inviolável (junto com a vida e a liberdade)
 existe direito absoluto: Não.
 II: vinculado à Função Social. (ou seja, tem uma condição)
A Constituição Federal da República Federativa do Brasil é junção das Constituições Francesa e Portuguesa pós ditaduras de mais de três décadas. 
CRFB/88: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;”.
CRFB/88: “Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
II - propriedade privada;
III - função social da propriedade;”.
DIREITOS REAIS – POSSE E PROPRIEDADE
Autores doutrinários tradicionais como Savigny colocam a propriedade como superior à posse. Isso se deve à toda história sócio antropológica ocidental. No entanto, o que vamos ver é como o instituto da posse é muito mais relevante para o indivíduo. 
O direito sempre tutelou a posse. 
CCB/02: “Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. ”
CCB/02: Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
§ 1o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas.
§ 2o São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem.
§ 3o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente.
§ 4o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante.
§ 5o No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores.” 
Esses dispositivos se completam para definir pose e propriedade
Possuidor: quem exerce de fato (efetivamente). É físico, concreto, deixa vestígios. (Embora se aufira a posse como direito, a função se exige dinamicamente efetividade.
Proprietário: quem usa, goza e usufrui (teoricamente). É quem tem a faculdade; o direito a. 
Tradicionalmente nos direitos reais:
Sujeito Ativo: proprietário
 registro (grande diferença do débito das obrigações).
Sujeito Passivo: todos aqueles que não são proprietários para se tornar proprietário.
A função social deve garantir o direito ao passivo com vantagens a sociedade. 
onus probandi: Ao autor incumbe o ônus da prova. Presunção: prova frágil.
A “inversão do ônus da prova, está presente há 2000 anos quando se trata de posse. 
Força Modeladora do Direito: ocidentalmente, quem tem direito não admite perder, só quer aumentar. 
Constitucionalizadamente: 
- direito de usar: uso; 
- direito de gozar: gozo; usar e passar o uso a terceiros
- direito de dispor: disposição; alienar, transferir para outros. 
O proprietário pode transferir a propriedade 
O possuidor pode transferir a posse. 
Não há como transferir direito que não tem. 
CCB/02: Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
§ 1o O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas.
§ 2o São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem.
§ 3o O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente.
§ 4o O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante.
§ 5o No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores. ” 
O caput desse dispositivo é a regra geral, os § são as exceções que excedem e contrariam a regra. 
Posse:
- não há como existir duas posses sob o mesmo bem
- no entanto, há posse direta e indireta
Ex: locador (direto) e locatário (indireto) são possuidores, contudo não detém a mesma posse. 
A palavra Posse vem do sumérioCódigo de Hamurabi. Significa pisar, assentar, ter a coisa em seu poder e possui o mesmo sentido de posse do Código Civil Brasileiro atual.
Propriedade: Direito
Posse: Fato
A instituição “direito” é abstração, não se corporifica, ou seja, é difícil chegar ao seu cerne. 
A posse é auferível pelos sentidos, é possível ver, fotografar. A posse tem necessidade de contato e ato é o que “exercício” quer dizer no art. 1.196, CCB. 
CCB/02: “Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade”. 
A propriedade se revela em decorrência da posse. 
É possuidor até que outrem pise lá dentro e ainda terá proteção legal. 
Afruição ≠ posse
 é necessário o ato, a presença e contato
Posse de boa-fé: não cabe ação reivindicatória possessória.
A posse é de geração espontânea, está no Código de Hamu (8 séculos antes do de Hamurabi)
A propriedade veio muito tempo depois. 
Função Social 
Função é concreto; não é direito.
 Só é possível auferi-la a partir da posse.
= exercitação; movimento
A propriedade mínima garantida pela CRFB/88 ao hipossuficiente é garantida pela Função Social em decorrência do princípio da dignidade da pessoa humana e do direito à moradia. 
A propriedade é uma ficção criada por lei para evitar a violência. Historicamente, o homem só sentiu necessidade de se fixar em um local para se fixar em cavernas. O homem é um ser gregário por necessidade, isto é, juntava-se para matar um animal maior para se alimentar.A propriedade tem sequenciamento
títulos
A propriedade brasileira surgiu da posse. 
Lei 601/1850: a terra tinha obrigatoriedade de produzir em 5 anos sob pena de devolução da terra ao Estado. 
A posse tem uma ampla diversificação que torna a definição inconceituável. Quem sistematizou essas variedades foi Savigny. 
O que o legislador ente por:
- possuidor: 
- não possuidor
- como adquire
- como perde
São direcionamentos primordiais para tentar entender o conceito de posse num âmbito integral, ainda que mínimo. 
Propriedade:
CCB/02: “Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
este dispositivo apresenta um conceito de mais de 2000 anos de idade. 
Uso: quem tem o direito, pode não usar (personalíssimo)
Gozo: possibilidade de passar para terceiro a título oneroso ou gratuito. 
Dispor: direito de alienar
Posse é exercício fático da coisa em contraposição à utilização do direito à coisa que é a propriedade.
Proprietário pleno: aquele que detém posse. Só ele, em tese, tem direito sob a coisa. 
Justiniano: “a posse não se confunde com propriedade
Posse de má fé diferença tênuePosse de boa fé
Aristóteles: o definido não pode entrar na definição. A essência, que é o que a coisa é considerada per se em sentido estrito, prescindindo daquelas propriedades especificas que ela possui, isto é, daquelas características que, mesmo sendo peculiares à coisa, não entram na sua definição. 
Conceito Legal de Posse: 
Só existe função social na posse.
A posse leva à propriedade pela usucapião, a recíproca não é verdadeira. 
CCB/02: “Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade”. 
Possuidor: 
* “quem tem exercício fático” (≠ direito; propriedade).
- não se prova sua posse por documento 
- se prova por testemunha
* “pleno ou não”
- pleno: mais ninguém tem poder e direito sobre a coisa
- não: 
 Direto (imediato): corpo na coisa 
 Indireto (mediata): 
CCB/02: ”Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto. ”
Uma não anula a outra.
Pós contrato ou relação real
CCB/02: “Art. 1.223. Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade do possuidor, o poder sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196.”
*“Perde-se a posse”:
Quando cessa o poder sobre o bem ainda a que contra a vontade do possuidor. 
CCB/02: “Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade”. 
CCB/02: “Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.”
*”de alguns poderes inerentes à propriedade ( é o direito; abstrato)
- uso fático: possuidor destinação 
- direito a uso: proprietário 
Apenas quando esses poderes entrarem em conflito, se discutirá judicialmente. 
Hoje estado de aparências:
Para a posse esse elemento é intrínseco e essencial.
CCB/02: “Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário”. 
Quem é detentor (= quem não é possuidor)
É aquele que conserva para outrem. 
Para ser possuidor, deve-se adquirir e manter e não perder a posse sob a coisa. 
CCB/02: “Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo caráter com que foi adquirida”.
CCB/02: “Art. 1.204. Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à propriedade”.
CCB/02: “Art. 1.223. Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade do possuidor, o poder sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196. 
Perda da posse
A aparência do detentor e do possuidor não é distinta. Não é dessa forma que se define a posse. 
TEORIAS DA POSSE:
Savigny: sistematizador do conceito de posse Teoria Subjetiva 
Em todo direito romano, há dois elementos de posse:
- corpus: elemento material sobre qual incide o:
- animus: elemento imaterial subjetivo de vontade de ter a coisa para si
Corpus+ Animus
Provar o animus é impossível (psique do homem)
Rem sibi habendi: possessio pose 
Animus rem sibi habendi (intenção de ter a coisa para si)
A pessoa que possui corpus e não possui o animus é detentora.
Criticas a teoria Subjetiva:
O animus não pode ser visto 
Posse não é poder de fato pode ser do detentor
As coisas para serem objeto de posse deve estar no comércio e devem ser materiais. 
CCB/02: “Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião”. 
 os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. 
CRFB/88: “Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil”. 
 Função Social 
O estado é o maior proprietário de bens, ele estaria então isento de dar função social a suas propriedades? (crítica)
Ihering: crítico de Savigny Teoria Objetiva
Eminentemente prático. Para ele toda coisa tem destinação econômica.
Corpus animus detendi 
Animus: agire; axio
é possuidor quem age como agiria o proprietário se assim fosse
para provar; tem como fotografar, filmar
O corpus e o animus são um elemento só. Quem tem corpus tem o animus junto. 
Corpus Animus detendi + destinação econômica á coisa + (-n) 
Elemento (-n): nega a detenção. n = detenção; o contrário de posse. Detenção definda em lei. 
CCB/02: “Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade”.
CCB/02: “Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas”.
Quais os artigos do Código Civil seguem a teoria de Ihering?
 somente: 
A Constituição Federal cuida da posse á luz de Savigny. Isso se evidencia claramente no art. 183, quando aborda detenção física. 
CRFB/88: “Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
* Crítica: como focaria a questão da soberana atemporal da Constituição?
*Edgar B. Força Modeladora do Direito
Tradição: o velho não quer morrer para dar lugar ao novo. 
A constituição funcionalizou os institutos: Constitucionalização.
Função Social da Posse: é a efetiva e concreta utilização da coisa; as coisas devem ter benefício à sociedade. 
Crítica a Ihering: Teoria Objetiva X Função Social 
A sua teoria é incompatível com este instituto, já que nem sempre a destinação econômica traz consigo a função social. 
NATUREZA JURÍDICA DA POSSE: 
A Natureza Jurídica de um instituto nada mais é do que a idiocrasia (maneira de ser, ver, sentir, reagir peculiar a cada coisa/pessoa - Cada um tem sua idiocrasia), ele é o que é, e o que difere daquilo que não é. 
A natureza e os efeitos da posse estão bifurcados 
A posse é um fato?
Sim, ele é concreto.
A posse é um direito? 
Sim. Em relação a ela mesma é um fato, em relação a suas consequências, é um direito. Possuiproteção legal Ação Possessória. 
Se direito for, é pessoal o real?
É real já que possui registro; o exerce e se opõe erga omnes (propriedade – direito romano); por questão de oposição filosófica do art. 1.196; único direito real sobre a própria coisa. 
Ou sui generis?
A posse não seria ambos simultaneamente um fato e um direito?
Sim. Em relação a ela mesma é um fato, em relação a suas consequências, é um direito. Possui proteção legal.
A posse é uma função?
Sim. A propriedade só exerce a função social se for empresaria. Função é efetividade. Só quem está com a coisa efetivamente pode exercer função sobre ela. 
TIPOS, MODALIDADES E ESPÉCIES DA POSSE:
 
Posse Justa: é a posse que é isenta de vícios. Quais vícios: violência, clandestinidade e precariedade. São vícios objetivos materiais. 
Posse Injusta: é a posse que contém um dos vícios.
A posse violenta, clandestina, ou precária não existe, a lei proíbe! Elimina qualquer ideia de posse, independentemente do tempo de uso. A posse violenta e a posse clandestina são ´passíveis de se extinguirem pela própria pessoa que os cometeu. 
Violência........intervenção.......passividade.
 no momento que acabar com a violência, haverá a posse, contará a partir desse dia. 
Clandestinidade...........intervenção...............publicidade
A clandestinidade significa adquiri escondido do possuidor.
A precariedade é o vício mortal da posse. Decorre de abuso de confiança, não sofre intervenção, exceto se houver o perdão. 
CCB/02: “Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade”. 
Posse de Boa-Fé: é a posse que não deixa dúvida, enquanto não houver má –fé. 
*Boa-fé da posse é algo literal, não é só um princípio;
*Boa fé objetiva: ação (não admite omissão)
*Boa-fé subjetiva: desconhecimento do vício.
CCB/02: “Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. ” Posse de boa-fé
Posse de Má-fé: a menor suspeita de posse indevida gera a má fé. 
* CCB/02 “Art. 1.202. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente. “
* CCB/02: “Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção. “ a má fé prejudica
* CCB/02: “Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo” .
 usucapião dar título a quem não tem.
*CCB/02: “Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos”. 
 usucapião exige boa-fé
 § único: “Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico”. 
 usucapião ordinário: título imperfeito + boa-fé
OBS: pode haver boa-fé e má-fé em uma mesma posse. Será boa-fé enquanto durar, e será má-fé quando se estabelecer. 
As posses justa e injusta podem existir junto da posse d boa-fé e má-fé. Ex: uma posse pode ser de boa-fé e injusta. 
Posse Civil ou Jurídica (que decorre do título):
 é posse que não precisa de ocupação corpórea. Precisa apenas do ter título a coisa. 
 *tem proteção legal: (usucapião) Súmula 237: “O usucapião pode ser argüido em defesa”. 
*cadeia nominal transferência da posse (tem lastro)
 tem registro no cartório de imóveis
*justo título: a pessoa possui um título formal
 o título, na forma, é verdadeiro, mas na realidade, não é verdadeiro, pois possui vícios. 
 são vícios: 
 CCB/02: “Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção”. 
CCB/02: “Art. 168. As nulidades dos artigos antecedentes podem ser alegadas por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público, quando lhe couber intervir.
Parágrafo único. As nulidades devem ser pronunciadas pelo juiz, quando conhecer do negócio jurídico ou dos seus efeitos e as encontrar provadas, não lhe sendo permitido supri-las, ainda que a requerimento das partes.
CCB/02: “Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro”. 
*toda posse transmitida por documento é civil/jurídica. (a posse é fato)
A boa-fé (desconhecimento do vício) pode virar má-fé?
Sim, no momento do conhecimento ou quando houver qualquer dúvida.
Qual a diferença entre posse justa e injusta? E posse de boa-fé e de má-fé?
- A boa e má-fé são subjetivas 
- A justa e injusta são objetivas
O conceito de posse justa é trazido pelo Código Civil, de forma negativa. 
CCB/02: “Art. 1.200. É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária”. 
O artigo 1.200 conceitua posse justa como sendo a posse que não é violenta, clandestina ou precária. Por essa disposição, chega-se ao conceito de posse injusta, sendo aquela que é adquirida de forma violenta, clandestina ou precária. Não obstante, posse justa é aquela desprovida de qualquer vício. Como ensina Silvio de Salvo Venosa, "a justiça ou a injustiça é conceito de exame objetivo. Não se confunde com a posse de boa-fé ou de má-fé, que exigem exame subjetivo".
Só comete esbulho através de violência/clandestinidade/precariedade?
Esbulho: posse obtida contra a vontade do anterior possuidor, por meios ilícitos.
O titular de posse justa pode obter a proteção possessória, inclusive contra o proprietário que lhe deseja esbulhar ou turbar a posse, pois tem a melhor posse. 
Se o esbulhado tentasse retomar a posse pela força em momento posterior ao apossamento, o possuidor injusto teria condições de utilizar a ação de reintegração e sair vitorioso na demanda. 
CPC/15: Art. 561. Incumbe ao autor provar:
I - a sua posse;
II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu;
III - a data da turbação ou do esbulho;
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, ou a perda da posse, na ação de reintegração.
Cautela Ordinária 
Possibilidade de pessoa comum, com inteligência mediana, prever o resultado (homo medius)
- Para invocar a boa-fé, é preciso verificar a intenção e o comportamento dos agentes nas relações jurídicas. 
- Ninguém pode transmitir mais direito do que tem. 
- Quando não precisa de ocupação, ter a coisa em seu poder, há proteção. 
- A posse quando tem raiz, licitude (pro labore por 5 ano, por exemplo) tem mais força e proteção legal do que a propriedade. 
O que é justo título? 
É o título formalmente perfeito vicioso na substância. 
Em outras palavras, é o ato translativo inapto a transferir a propriedade por padecer de um vício de natureza formal ou substancial.
Sumula 263STF: “O possuidor deve ser citado pessoalmente para a ação de usucapião”
accessio possessionis Inter vivos: é do que a possibilidade de o usucapiente somar as posses anteriores à sua, desde que contínuas e pacíficas
Sucessi Possessionis causa mortis
CCB/02: “Art. 1.243. O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido pelos artigos antecedentes, acrescentar à sua posse a dos seus antecessores (art. 1.207), contanto que todas sejam contínuas, pacíficas e, nos casos do art. 1.242, com justo título e de boa-fé.
Posse natural (adjetivo): que decorre/necessita permanentemente do contato físico 
 é exercício de fato, não tem título 
 em tese não “ teria” proteção (por título)
Posse Pro Indiviso: 
Esta classificação nada tem a ver com divisão. Se associa com a não localização de seus possuidores. 
 2 ou + pessoas podem ter posse sob mesma coisa = Composse. Elas possuem a coisa por inteiro até haver o formal de partilha. 
Sub-rogação: só o valor de compra da coisa não se comunica. 
OBS: compra Ferrari por 1 milhão de reais, depois se casa e vende a Ferrari por 1 milhão, mas registra a venda por 700 mil reais. O valor de 300 mil reais se comunica na comunhão parcial de bens. 
Súmula 377: No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento. se comunicam os bens mesmo com o pacto antenupcial.
- Aberta a sucessão, o domínio e a posse ficam com o(s) sucessor(es) até a partilha. 
CCB/02: “Art. 1.199. Se duas ou mais pessoas possuírem coisa indivisa, poderá cada uma exercer sobre ela atos possessórios, contanto que não excluam os dos outros compossuidores. Composse
(Há também a copropriedade). 
Toda composse é pro indiviso. 
Quando se tem composse não é possível determinar a localização exata de cada parcela da posse de cada compossuidor. Por isso, cada utiliza o todo sem excluir os atos possessórios dos outros compossuidores. 
A composse é “injusta”, pois um compossuidor que possui 1% e o que possui 99% são igualados para utilizar o todo igualmente. 
Posse Pro Diviso:
 é posse de cada um dos indivíduos compossuidores; aquela que cada possuidor sabe a localização exata da sua posse. 
A transformação da posse pro indiviso para a pro diviso é a localização fática ou jurídica do percentual da sua posse. 
CCB/02: “Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto”.
Ação de Manutenção de Posse em Juízo se um compossuidor excluir os atos possessórios dos demais. Ex: cercar uma parte do terreno (mesmo com estimativa próxima do percentual). 
- Contado 1 ano e um dia não será concedida liminar A posse já será considerada posse velha. A pessoa não sairá mais do terreno.É errado no Brasil o juiz não conceder a liminar. 
- O fato de cercar é antijurídico: é fazer justiça com as próprias mãos. O fato coloca no lixo todas as normas? Sim. A posse é subversiva no sentido etimológico da palavra, ela derruba a lei. 
Ação de divisão: para coisas indivisíveis 
Ação de Extinção de Condomínio: para coisas divisíveis. 
Autonomia da Ação: a pessoa não precisa ter direito para propor uma ação. 
Usucapião de condômino contra condômino 
- usucapião é uma nomenclatura tecnicamente errada.
Perante terceiros, o condômino é tido como possuidor do todo acaba com o litisconsórcio no direito processual. 
 Usucapião é posse exclusiva com certo tempo que segue requisitos genéricos:
Requisitos para usucapir:
Posse em seu próprio nome (≠ detenção)
Posse ininterrupta por X tempo (21 tipos)
Posse sem oposição 
CCB/02: Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis.
 não exige justo título boa fé
A usucapião ordinária exige justo título e boa-fé.
CCB/02: 
“ Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto”. 
“ Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) cuja propriedade divida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. (Incluído pela Lei nº 12.424, de 2011)
§ 1º: O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez”. 
“ Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade”. 
“ Art. 1.261. Se a posse da coisa móvel se prolongar por cinco anos, produzirá usucapião, independentemente de título ou boa-fé”. 
“ Art. 1.262. Aplica-se à usucapião das coisas móveis o disposto nos arts. 1.243 e 1.244” . 
Cavalo: bem móvel = semovente
é suscetível a usucapião. 
Posse Ad Interdicta:
Interdicta: proibição que o pretor dava para alguém. 
OBS: não existe réu em Ação Possessória. 
Fase da ação possessória: preliminar da tutela possessória através da liminar. 
Quando alguém “ priva” de exercer os direitos da propriedade
Posse Função:
A CRFB/88 atribui função a seus institutos
Para Ihering a posse existe para tornar visível a propriedade 
Como a propriedade tem função, a propriedade também teria
A função é dada com dinamização de uma pessoa.
A posse é bloqueada pelo poder econômico 
A função é produtividade
A função é implícita, mas deve se tornar explícita
Toda posse protegível é uma posse função. 
 Inclusive a de má-fé.
Crítica: ponto final da função: Bem Público
O bem público deveria ter função pela justificativa de ser um bem comum. Contudo, nem sempre possui função social. 
- Bem público: bem d réu e seus sucessores depois passou a ser o Estado; É público tudo aquilo que não é particular ( o ônus da prova é do indivíduo)
Possessio Ad usucapionem maior dos efeitos da posse. 
É o fim da posse. Detém todos os requisitos que a torna uma “super” posse. No sentido que quem a possui, dificilmente a perderá. 
CCB/02: “Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis”. da aquisição da propriedade
- O código adotou a usucapião como meio de adquirir propriedade. Isso é histórica, jurídica e racionalmente errôneo. 
Sumula 237 STF: “o usucapião pode ser arguido em defesa” Exceção!
Hoje: as vezes a pessoa é obrigada a postular usucapião, mas ela só gostaria de poder financiar lote registrado, ou seja, propriedade de outrem. 
- Quem tem posse, so posse, não tem nada mais, ou seja, ela necessita de permanência no exercício dessa função. 
Súmula 263: “O possuidor deve ser citado pessoalmente para a ação de usucapião”. 
A posse ad usucapionem é um dos efeitos da posse
Encontro marcado entre fato (posse) e direito (propriedade)
A posse com plenitude de seus efeitos se torna propriedade
Acessão: tudo aquilo que é constituído e plantado 
Efeito de propriedade
Benfeitoria: tudo aquilo fruto de ação humana para melhorar algo feito em acessão 
Efeito de posse 
Uma é causa da outra: não há benfeitoria sem acessão. 
CONCEITO DE USUCAPIÃO
- Posse 
- Boa Fé 
- Tempo
Encontro marcado entre fato (posse) e direito (propriedade). É meio de aquisição da propriedade ou ireito real mediante umaposse com requisitos genericos acrescidos dos requisitos específicos. 
Requisitos genéricos para usucapir:
Posse em seu próprio nome ( ≠ detenção)
Posse com animus de domini: comportar como se proprietário fosse
Posse ininterrupta por X tempo (21 tipos)
Posse sem oposição: pacífca
É nulo o processo arguido usucapião, se deixar de citar as pessoas (nome de quem o imóvel está registrado e seus sucessores) 
Duguit: função social da propriedade bateu de frente com o direito subjetivo
Função é posse; Propriedade só exerce função social no âmbito empresarial. 
Duguit é de geração próxima a napoleão, compartilhava da ideia de reconstruir a moral de seu povo. Em 1920 iniciou sua produção. 
“O possuidor de uma riqueza tem que destiná-la a um fim social (argumentos). A função é a regra. 
O único direito que surgiu tendo a ação antes do direito é a posse
 Roma. 
 Posse: pater familis: dono tudo era propriedade de acordo com a lei. Posse era coisa. 
Responsabilidade Civil: não havia, se não tivesse culpa
Responsabilidade Civil Objetiva: dolo eventual. 
OBS: a propriedade é um direito subjetivo
OBS: possuidor está cuidando da função social da propriedade
TIPOS DE USOCAPIÃO:
EXTRAORDINÁRIA:
Bens Imóveis:
Requisitos específicos:
- independe do justo título e da boa-fé (sem exceções)
- posse durante 15 anos
- CCB/02: “Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário”. 
. admite prova em contrário
- CCB/02: “Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de Imóveis”. 
 usucapião extraordinário para imóveis. 
Bens Móveis:
Requisitos específicos: 
- independe de título ou boa-fé (sem exceções)
- posse durante 5 anos
- CCB/02: “Art. 1.261. Se a posse da coisa móvel se prolongar por cinco anos, produzirá usucapião, independentemente de título ou boa-fé”.
 –> usucapião extraordinário para móveis
ORDINÁRIA:
Imóveis:
Requisitos específicos: 
- tempo 10 anos 
- precisa de justo título e boa fé
- CCB/02: “Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos”. 
Móveis:
Requisitos específicos: 
- tempo 3 anos 
- precisa de justo titulo e boa fé 
- CCB/02: “Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade”. 
 boa-fé objetiva ser honesto por lei
- CCB/02: 
“Art. 1.202. A posse de boa-fé só perde este caráter no caso e desde o momento em que as circunstâncias façam presumir que o possuidor não ignora que possui indevidamente”. 
“Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se manter a posse o mesmo caráter com que foi adquirida”. 
 Deve ser perfeito na forma art. 108 CC qualquer transição mobiliária, se o valor for 30x salários mínimos
- CCB/02: “Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País”. 
- CCB/02: “Art. 166 CC teoria geral
- CCB/02: “Art. 168, § único.
- CCB/02: “Art. 1.201. É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção”. 
 Justo título: apenas formalmente perfeito, observa requisitos intrínsecos ao negócio.
Arguição usucapião em defesa.
- CCB/02: “Art. 1.225. São direitos reais: I - a propriedade; II - a superfície; III - as servidões; IV - o usufruto; V - o uso; VI - a habitação; VII - o direito do promitente comprador do imóvel; VIII - o penhor; IX - a hipoteca; X - a anticrese; XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; XII - a concessão de direito real de uso; e; XIII - a laje. (Incluído pela Medida Provisória nº 759. de 2016); XIII - a laje”.
- ação reivindicatória: rainha das ações contra as hipóteses do art., 1225: certidão de registro de imóveis nova- a mais recente possível - (proprietário)
Se a pessoa não arguir a usucapião em defesa, ele perde o direito à propriedade. Não há defesa, tema probandi. Se o réu não prova o autor ganha. 
(três formas de arguir usucapião em defesa: 
237 STF: “Súmula 237: A usucapião pode ser arguido em defesa. ” 
Usucapião: réu: “mundo inteiro”
Devem ser citados a pessoa em nome de quem o imóvel está registrado, seus cônjuges, e todos os confrontantes do imóvel, ministério público, município, pessoalmente (mandado) 
Lei de condomínio hoje estatuto da cidade: permite usucapião em prédios edilícios
Lei 6969/1981: usucapião especial
“Art. 7º: A usucapião especial poderá ser invocada como matéria de defesa, valendo a sentença que a reconhecer como título para transcrição no Registro de Imóveis”. 
O que vai cair na prova do dia 14/09:
Posse; Interversão da posse (violenta para pacifica); Ações Possessórias (art. 1210 manutenção de posse, reintegração de posse, interdito proibitório - probação, esbulho-; função social (interdisciplinaridade Código civil + Constituição; Usucapião (ordinária e extraordinária); Teoria de Savigny e Teoria de Ihering.