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Relatório 5 - Colorimetria e Cromatografia em papel de corantes alimentícios

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
ANÁLISE DE ALIMENTOS
 PROFESSORA: Andresa Carla Feihrmann
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
Cromatografia em papel e Colorimetria
Acadêmicos: 
Carolina Moser Paraíso – RA: 68455
Ueslei Felipe dos Santos – RA: 67266
Victor Martin Silva – RA: 77831
Maringá, 22 de Abril de 2014
1. MATERIAIS E MÉTODOS
1.1 Cromatografia em papel
1.1.1 Materiais e equipamentos
Béquer;
Placa de petri;
Papel filtro;
Corantes;
Solventes.
1.1.2 Procedimentos
Cortou-se o papel filtro de maneira a caber dentro do béquer, demarcando o espaço para o solvente percorrer 5,0cm x 10,0 cm.
Deixou-se o espaço inicial de 1,5 cm onde foram colocadas as amostras, uma ao lado da outra. Aproximadamente uma gota de cada corante (Marrom chocolate, verde hortelã, amarelo gema e carmim cochonilha);
Adicionou-se o solvente (hexano, etanol e acetona) no béquer;
Colocou-se o papel filtro com a amostra dentro do béquer, tampou-se com a placa de petri e esperou o solvente percorrer os 10 cm determinados.
Foram feitos um béquer com cada solvente, para analisar como os corantes se comportavam em diferentes solventes.
1.2 Colorímetria
1.2.1 Materiais e equipamentos
Colorímetro;
Amostra.
1.2.2 Procedimentos
Ligou-se o colorímetro (Minolta) e limpou-se o leitor com água destilada;
Utilizando uma placa padrão, calibrou-se o “branco” para o aparelho;
Colocou-se o leitor sobre a amostra, apertou-se o botão e aguardou o aparelho disparar os três flashs de luz;
Anotaram-se os valores respectivos de L*, a* e b*.
2. RESULTADOS E DISCUSSÕES
2.1 Cromatografia em papel
Foi possível observar que cada um dos corantes apresenta uma migração no papel (fase estacionária) diferente para cada caso. No momento em que a fase móvel se desloca de maneira ascendente sobre o papel, há processos de interação intermoleculares entre os componentes em análise, os corantes e as duas outras substâncias: a fase móvel (etanol, acetona e hexano) e a fase estacionária (celulose, rica em grupos hidroxilas –OH terminais). Assim, em função das características de cada corante, haverá diferenças entre as intensidades dessas interações. Caso a substância que caracteriza um determinado corante apresente uma alta polaridade, espera-se que interaja mais intensamente com papel (fase estacionária) do que com os solventes orgânicos (fase móvel). Desta forma, a migração deste corante ocorrerá mais lentamente se comparada à de outra que apresente uma polaridade menor. Isto ocorre porque a fase estacionária apresenta diversos grupos polares que atraem moléculas polares, dificultando assim a migração na direção da fase móvel.
O parâmetro mais importante a ser considerado na cromatografia em papel é o fator de retenção (Rf), o qual é a razão entre a distância percorrida pela substância em questão e a distância percorrida pela fase móvel. Os valores Rf estão entre 0,4 e 0,6.
Os dados coletados nas medições de distância amostra e da distância solvente referentes às amostras estão dispostos na tabela 2.1. Além disso, os resultados da cromatografia em papel estão dispostos no anexo.
 Tabela 2.1- Dados referentes aos valores de Rf para o corante Marrom Cholocate
	Eluente (fase móvel)
	Distancia amostra (cm)
	Distância solvente (cm)
	Rf
	Acetona
	1,5
	8
	0,19
	Etanol
	1
	8
	0,13
	Hexano
	0
	0
	0
É considerado que a partir de um Rf > 0,5 a amostra (corante) possui afinidade com a fase móvel. Porém, os valores obtidos, os Rf são menores do que 0,5, logo temos que o corante marrom chocolate possui maior afinidade com a fase estacionária, no caso o papel. Observamos também que o efluente hexano possui afinidade somente com corantes naturais, no caso carmin de cochonilla. 
É possível ainda verificar se os corantes são puros, pela cromatografia em papel. O corante Marrom Chocolate é composto de tartazina (amarelo), ponceau (vermelho) e azul brilante. A partir da cromatografia, só conseguimos observar os corantes azul e vermelho, podendo ter ocorrido alguma falha no experimento, onde pode ter mascarado a cor amarela ou o corante analisado não possui a tartazina como estava informando o rótulo. Para o corante verde hortelã que é composto por tartazina (amarelo) e azul brilhante, foi possível observar a separação dessas duas cores, logo o corante é puro. O amarelo gema é composto de tartazina (amarelo) e amarelo crepúsculo, neste caso conseguimos observar dois tons de amarelo, logo o corante não contém impurezas. 
2.2 Colorimetria
Os dados coletados nas medições de L*, a*, b*, H°, C* referentes às amostras carne de hambúrguer caprina estão dispostos na tabela 2.1.
Tabela 2.1- Dados referentes aos valores de L*, a*, b*, H°, C*.
	Amostra
	L*
	a*
	b*
	H°
	C*
	1
	47,37
	10,55
	10,82
	45,72
	15,11
	2
	48,63
	13,15
	12,10
	42,82
	17,86
	3
	44,43
	12,35
	12,71
	45,82
	17,72
	Média
	46,81
	12,02
	11,88
	44,79
	16,90
	
Logo, os valores obtidos são L*= 46,81 ± 1,75, a* = 12,02 ± 1,09, b* = 11,88 ± 0,78, H° = 44,79 ± 1,39, C* = 16,90 ± 1,26.
Os valores de L* (luminosidade), a* (componente vermelho-verde) e b* (componente amarelo- azul) foram obtidos diretamente do colorímetro e utilizados para o cálculo da tonalidade cromática H° (H°=arct b*/a*) e croma (C*=(a*2+b*2)). Também pode-se calcular ∆E (cromaticidade) que é utilizada para medir a cor de um produto durante a vida de prateleira, para verificar se há alteração de cor.
A cromaticidade (∆E) é determinada a partir da fórmula:
Para obterem-se os valores de ∆L*, ∆a*, ∆b*, é necessário os valores de L*, a*, b*, no dia zero de armazenamento (inicial) menos o último dia de armazenamento (final).
Se o valor de ∆E ˃ 1, indica que há diferença de cor entre as amostras. Como não temos os valores de armazenamento, esta análise não foi realizada.
O valor de L* varia de 0 a 100, em que o valor 0 indica o preto (ou cor escura) e 100 indica o branco( cor clara). Valores de H° próximos de 0°, 90°, 180°, 270° indicam respectivamente, tonalidade vermelha, amarelo, verde e azul. Com relação ao croma, quanto mais altos os valores de C*, mais viva a cor observada.
De acordo com Santos Júnior et al. (2009), no desenvolvimento de hambúrguer de carne de ovinos de descarte enriquecido com farinha de aveia, a avaliação do parâmetro L* apresentou valores entre 43,28 e 51,27, sendo que a formulação adicionada de toucinho possuiu o maior valor de L*, indicando um produto mais pálido. Resultados semelhantes foram encontrados para o parâmetro L*, sendo 46,81 ± 1,75, na amostra de hambúrguer de carne caprina. Ainda de acordo com o autor, os valores de a* variaram de 4,38 a 7,8, sendo o menor valor correspondente à formulação com 100% de carne ovina. O resultado obtido para a* está acima do citado na referência, isso pode ser explicado devido ao fato de uma coloração mais intensa vermelha na amostra do hambúrguer analisada. Além disso, o nosso valor H° foi 44,79°, que já era um valor esperado quanto mais próximo de 0° mais vermelho é o produto.
3. CONCLUSÃO
Analisando os resultados obtidos, podemos concluir que os objetivos do experimento, foram atingidos. Porém, alguns erros experimentais, como a imprecisão dos alunos em verificar as medidas, devem ser considerados.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MEIRA, P. D. Produto tipo hambúrguer formulado com carne bovina e mandioca. Universidade Federal de Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2013.
FRACETO, L. F; LIMA S.L.T. Aplicação da Cromatografia em Papel na Separação de Corantes em Pastilhas de Chocolate. Quimíca Nova na Escola n°18, Novembro,2003.
SANTOS JUNIOR, L.C.O.; RIZZATTI, R.; BRUNGERA, A. et al. Desenvolvimento de hambúrguer de carne de ovinos de descarte enriquecido com farinha de aveia. Cienc. Anim. Bras., v.10, p.1128-1134, 2009.  
ANEXOS

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