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A relação entre conteúdo e expressão no texto não verbal em termos do percurso do olhar

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TRABALHO EM GRUPO – TG
ESTUDOS DISCIPLINARES III
 
 
Aluno(s):
Heloisa dos Reis Rodrigues Incontri 		 RA 1752390
Talita Junqueira Lima Avelar			 RA 1752693
POLO
Boqueirão - Santos
2017
A relação entre conteúdo e expressão no texto não verbal em termos do percurso do olhar.
A comunicação humana, entendida como processo, se realiza cotidiana e infinitamente. Deliberadamente, os humanos criaram um código para traduzir o pensamento, o juízo que formam sobre o mundo, o concreto, de modo a se fazer entender por seus semelhantes: a comunicação verbal é a expressão falada e escrita daquilo sobre o que nosso intelecto e nossas emoções se debruçam. 
Mas, sem nos darmos conta, traduzimos tudo o que traz significado para nós (conteúdo) também em outras plataformas. Segundo a classificação de M.L. Knapp (La Comunicación Non Verbal: el corpo y el entorno, Barcelona, Paidós, 1990), a comunicação não verbal engloba a paralinguagem (modulações da voz), proxêmica (uso do espaço pelo homem), tacêsica (linguagem do toque), características físicas (forma e aparência do corpo), fatores do meio ambiente (disposição dos objetos no espaço) e cinésica (linguagem do corpo).
Refletindo sobre essa classificação que trazemos aqui, fica evidente o papel do olhar como ponte entre conteúdo – assimilado não só pelos olhos, frise-se, mas também pelos ouvidos, pelo tato, pela audição, pela gustação e por outros canais sensoriais de que o corpo pode lançar mão – e a construção de sua tradução para códigos não verbais que podem ser decifrados pelo outro, como unidade mínima, por um grupo de identificação ou pela humanidade, como sistema máximo de assimilação de significados.
Trazemos aqui neste trabalho, como exercício ilustrativo do tema proposto, o percurso de decifração e significação realizado por um grupo de identidade definida: o grupo da nacionalidade brasileira. Para exemplo de conteúdo, vamos trazer um elemento concreto da cultura universal: a prática de uso de calçados. Esse uso será ilustrado por um aspecto específico desse uso, que é o de adoção de um calçado leve, adequado ao clima: os chinelos. Dentro dessa configuração, no caso brasileiro, a indústria definiu um conceito de chinelos, com determinado desenho, do qual o maior representante hoje pertence a uma marca de fantasia específica, nomeada como Havaianas. 
As estratégias mercadológicas não importam a este trabalho. As peças promocionais que trazemos aqui destinam-se antes a ilustrar o caráter de ponte que o olhar estabelece com o significado, ou os muitos significados, do objeto que captura. 
Não é nosso objetivo discutir se a propaganda criou esses significados ou a propaganda apenas se apropriou deles, mas é fato que, ao tomarmos contato com essas imagens, nós, o grupo de brasileiros no qual nos inserimos, abrimos em nossa mente um rol de mensagens relativas a: brasilidade; praia; férias; calor; despojamento; marca própria; identidade; orgulho nacional.
No outro lado dessa ponte, caminhando na direção contrária, está a forma como o conteúdo já comunicado, recheado por seus significados, passa a moldar o próprio olhar. E de tal forma que não se contesta esteticamente o uso de um simples calçado de borracha.

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