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Método de estudo das células: Não há um microscópio que venha alcançar a visualização de um átomo. Microscópio Óptico: Ovo de peixe, células vegetais e animais, bactérias, plastos. Microscópio eletrônico: Vírus, proteínas, lipídios, pequenas moléculas. Percebe-se que o microscópio eletrônico é mais eficiente pra visualizar materiais de estudos menores, onde o microscópio óptico não consegue alcançar. A diferença entre o microscópio óptico para o eletrônico é o limite de resolução. O microscópio Eletrônico possui um comprimento de onda menor em relação ao microscópio óptico. Alguns organismos são transparentes ao olhar. Na maioria das vezes é necessário o uso de corantes ou marcadores. Ao usar um corante que é formado por elementos químicos, há morte da célula. É possível também o uso de contraste de fase, campo claro ou escuro. Microscopia de Fluorescência: Ver algo na célula, algo específico. Ver detalhes na célula. O elétron é excitado recebendo luz e pula de camadas, ao voltar à camada de origem, libera luz. A Fluorescência é a GPF: Proteína fluorescente verde – retirada de cnidários. ** A célula humana não possui, mas foi descoberta a sequência da proteína verde. Assim é só colocar uma proteína “x” essa sequência que um pontinho verde aparecerá. Desta forma é possível tornar um animal fluorescente. Microscópio Confocal: Gera uma imagem tridimensional (3D) Microscopia eletrônica de varredura: O corpo é bombardeado de elétrons. Há uma varredura que gera uma imagem 3D. Não necessidade do uso de corantes. Baixo comprimento de onda. Outro método usado e a adição de metais pesados para gerar um contraste da imagem – Constrastação positiva – Há uma diferença de imagem na célula em tons escuros e claros. Na Constratação negativa usam-se também metais pesados, fornecendo imagens com o fundo escuro e o objeto claro. Técnicas citoquímicas: Utilizam as propriedades bioquímicas das proteínas, carboidratos e outros componentes determinando sua localização célula. Podendo achar a localização de enzimas, carboidratos. Para o cultivo de células em laboratórios usam-se placas de cultura, placa de petri. Membrana Plasmática: Também chamada de membrana celular, a membrana plasmática é assimétrica. Funções da membrana: ➢ Permeabilidade seletiva: Separação entre meio interno e externo. ➢ Compartimentalização: enzimas próximas ao substrato. ➢ Transferência de informação: Podendo ser por proteínas sinalizadoras ou receptoras. ➢ Comunicação célula-célula: Junções e proteínas de adesão. ➢ Produção de energia: Síntese de ATP acoplada a gradientes eletroquímicos. A composição da membrana é feita por fosfolipídios – glicerolipídios e esfingosídeos (muito parecidos com os fosfolipídios) – Colesterol (em células animais), glicolipídios, proteínas e glicoproteínas. Cada membrana possui uma composição. Ao analisar uma mitocôndria é possível perceber que sua composição é ausente de colesterol. Isso faz perceber que a mitocôndria surge de uma célula procariota justificando a teoria endossimbiótica. FOSFOLIPÍDIOS: Suas partes são polares e apolares. Apresentam instauração. ***As Células usam a composição da membrana para se comunicar com a outra. Um exemplo é a apoptose onde a célula alerta o macrófago para fagocita-la. ***SINALIZAÇÃO. Outra importância do fosfolipídio é a fluidez da membrana. Mosaico Fluido: É uma bicamada lipídica com partes polares e apolares. Nos meio ácidos graxos e proteínas ficam mergulhadas na membrana. Fosfolipídios soltos trocam suas posições e permitem movimentação de proteínas. Açúcares estão fixados em proteínas ou lipídios. INSATURAÇÃO Os lipídios possuem movimentos, são quatro: Difusão lateral: Se movimentar de um lado ao outro. Flexão Rotação Flip-Flop: Troca de posição na monocamada. É espontâneo, mas lento. Para maior rapidez uma proteína denominada flipase faz a troca de posições. Isso ocorre em cerca de 4 dias, caso contrário seriam necessários 40 dias. EX: APOPTOSE - Com a mudança de posição de fosfo há uma liberação de sinal químico onde o macrófago fagocita a célula, já que macrófagos só fagocitam células desconhecidas do corpo. A temperatura influencia na fluidez. O calor aumenta a temperatura que aumenta a fluidez. O Frio diminui a temperatura que diminui a fluidez. O Colesterol também contribui para controlar a fluidez. É menor que um fosfolipídios e se encaixa perfeitamente entre 2 fosfolipídios. Esses fosfolipídios não se afastam e nem se tornam rígidos. O colesterol não permite grande variação de fluidez, mas permite movimentação dos fosfolipídios. O Colesterol não está presente entre todos os fosfolipídios. Lipídios de cadeia curta: fosfolipídios têm uma cabeça e duas caudas. Se essas caudas forem longas, aumenta a interação entre os lipídios vizinhos, logo, as caudas movimentam-se menos, ou seja, menos fluidez. Caso as caudas forem curtas vai haver maior fluidez. Relação de lipídios saturados e insaturados: Os insaturados possuem uma “cauda” dobrada. Isso vai fazer com que haja afastamento de lipídios tornando a membrana mais fluida, ao contrário de lipídios saturados que juntam esses lipídios tornando a membrana rígida. Balsas Lipídicas: São estruturas que fazem transportes de sinais, organizam as proteínas da membrana em domínios curtos. O Transporte é feito via cavéolas. As cavéolas são formadas por balsas lipídicas. Formam vesículas que entram na célula. Organismos como vírus se aproveitam para invadir a célula. PROTEÍNAS DE MEMBRANA: Proteínas são formadas por sequências de aminoácidos. São responsáveis por comunicação celular, síntese de ATP e marcadores celulares. Membrana fluida. Altas temperaturas aumentam fluidez. Membrana rígida. Baixas temperaturas diminuem a fluidez. Existem proteínas que agem tanto dentro quanto fora da célula. Outras agem apenas no interior da célula e ainda há aquelas que agem apenas no meio extracelular. É importante lembrar que a maioria das proteínas possui função de passagem e sinalização. Glicocálix: As proteínas se associam à carboidratos e juntamente com glicolipídios formam essa estrutura. Possui a função de proteção mecânica. Se a célula possuir acúcares negativos vão atrair íons positivos com o cálcio. O Glicocálix ajuda a repelir vírus. TRANSPORTE: ATIVO PASSIVO Há gasto de energia, contra o gradiente de concentração. Sem gasto de energia e a favor do gradiente de concentração. Proteínas carreadoras (permeases): Essas proteínas são necessárias para o transporte de quase todas as moléculas orgânicas pequenas. Transportam moléculas. Proteínas canais: São poros que ficam sempre abertos permitindo a passagem do soluto. Existe o CO-TRANSPORTE: Quando duas moléculas são transportadas pela mesma proteína ao mesmo tempo. Simporte: Quando duas moléculas são transportadas pro mesmo lugar, seja pro meio extra ou intracelular. Antiporte: Quando se aproveita a entrada de uma molécula para saída de outra, como uma porta de banco. Com isso evita o gasto de energia. CITOESQUELETO: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos que se localiza por todo o citoplasma da célula. Possuem muitas importâncias evolutivas. 1 Alimentação (fagocitose) 2 Sustentação3 Organização intracelular 4 Forma das células 5 Transporte intracelular (dentro das células: organelas e vesículas) 6 Comunicação 7 Divisão celular (Fuso mitótico) 8 Adesão Celular 9 Movimento (Migração, Músculo, Cílio e Flagelo) Essa rede de filamentos proteicos determina a posição das organelas na célula. A alimentação envolve o citoesqueleto, por isso, bactérias não desempenham funções de fagocitose ou pinocitose, pois são ausentes de citoesqueleto. Essas redes podem se reorganizar constantemente, como trilha de formigas. Há gasto de energia nesses movimentos. Polimerização: As moléculas protéicas vão se unindo e formando os filamentos. Por que um filamento de fita única é mais instável do que vários únidos? Isso ocorre, pois a superfície de contato na fita única é maior. Quando se tem muitos filamentos a superfície de contato é menor, pois as fitas estão aderidas uma das outras. Conclui-se que nos filamentos aderidos as moléculas que vão se soltar serão as que estão em cima e na ponta. Nucleação: É o ato de se adicionar uma subunidade a uma estrutura já formada. Onde houver nucleador há formação rapidamente de citoesqueleto. O citoesqueleto é formado por três componentes: MICROTÚBULOS: São longos e cilíndricos. É formado por tubulina. São mais rígidos do que a actina. Determinam o posicionamento das organelas e transporte interno (proteínas motoras). Centrossomo – presente na maioria das células animais – Onde surgem os microtúbulos. Há ainda uma droga que impede a despolimerização da tubulina, é chamada de taxol. FILAMENTOS DE ACTINA: Formados por dois filamentos distorcidos que se agrupam no córtex celular próximo a membrana. Determina forma e movimento da célula. A actina pode ser usada como um veículo de patógenos. FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS: São fibras menores do que microtúbulos e são formados por famílias de proteínas heterogêneas. Estão espalhados por todo o citoplasma – resistência mecânica (elástica) às células. A localização – rede que envolve o núcleo indo até a periferia onde interage com a membrana. Os filamentos de actina e microtúbulos são polarizados. • A ponta mais (+) é onde a polimerização é mais rápida. • A ponta menos (-) é onde a polimerização é mais lenta. • A ponta mais dinâmica (+) é também a que despolimeriza mais rápido. Existem proteínas que podem facilitar ou dificultar a polimerização. São chamadas de proteínas acessórias. Essas proteínas acessórias permite que um mesmo filamento participe de diferentes funções em diferentes regiões da célula. Regulam a velocidade da polimerização. Regulam a distribuição espacial. Filamento de actina ** Em determinados arranjos que esses filamentos realizam, há impedimento de passagem de certos organismos ou organelas. Os filamentos se entrelaçam fazendo com que haja uma espécie de rede. Proteínas Motoras: Proteínas que “trafegam” pelos microtúbulos, carregando organelas. Todas as organelas tem a capacidade de ser transportada, entretanto nem todas fazem o uso dos microtúbulos. Na maior parte do tempo, os microtúbulos servem pra fixar as organelas em determinados locais. Laminas Nucleares – proteínas filamentosas que formam uma rede abaixo da membrana interna nuclear. Possibilidade de ancoragem de cromossomos e poros nucleares Evidências de citoesqueleto em procariotos FtsZ: Homólogo da tubulina em bactéria e Archeaea. Essencial para divisão- forma uma banda no local do septo e sua destruição ajuda na separação das 2 células filhas. Mre B: Homólogo da actina em bactéria e Archeaea. Forma filamentos e regula o tamanho da célula. Ajudam a seprar plasmídeos.
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