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21/11/2017 Conselho Regional de Psicologia do Paraná; http://portal.crppr.org.br/noticia/especial-temas-da-psicologia-psicologia-na-assistencia-social 1/6 O CONSELHO TRANSPARÊNCIA CONTATO SERVIÇOS Declaração Profissional Taxas e Anuidades 2a. Via CIP Cadastrar Divulgação Fazer Denúncia ISENÇÃO DE ANUIDADE Cancelamento de Inscrição CADASTRO Consultar Profissionais e Empresas Atualização Cadastral MURAL Cursos e Eventos Oportunidades de Trabalho Locações de salas Calendário de Comissões 21/11/2017 Conselho Regional de Psicologia do Paraná; http://portal.crppr.org.br/noticia/especial-temas-da-psicologia-psicologia-na-assistencia-social 2/6 Convênios CERTIFICADOS EDITAIS E LICITAÇÕES PUBLICAÇÕES Psicologia Para Todos Notícias Documentos e notas técnicas Revista Contato Vídeos Referências Técnicas Cadernos Temáticos Anais BANCO DE IMAGENS LEGISLAÇÃO E ORIENTAÇÃO Código de Ética Dúvidas Frequentes Legislação Federal Resoluções CFP Código de Processamento Disciplinar Resoluções CRP-PR Tabela de Honorários Testes Psicológicos Selo de Credenciamento de Sites COMISSÃO DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO INSCRIÇÕES Inscrição Principal Inscrição Empresa Inscrição Secundária Reativação de Inscrição Transferência de Conselho PESQUISA SERVIÇOS DECLARAÇÃO PROFISSIONAL TAXAS E ANUIDADES 2a. VIA CIP CADASTRAR DIVULGAÇÃO FAZER DENÚNCIA ISENÇÃO DE ANUIDADE CANCELAMENTO DE INSCRIÇÃO CADASTRO 21/11/2017 Conselho Regional de Psicologia do Paraná; http://portal.crppr.org.br/noticia/especial-temas-da-psicologia-psicologia-na-assistencia-social 3/6 CONSULTAR PROFISSIONAIS E EMPRESAS ATUALIZAÇÃO CADASTRAL MURAL CURSOS E EVENTOS OPORTUNIDADES DE TRABALHO LOCAÇÕES DE SALAS CALENDÁRIO DE COMISSÕES CONVÊNIOS CERTIFICADOS EDITAIS E LICITAÇÕES PUBLICAÇÕES PSICOLOGIA PARA TODOS NOTÍCIAS DOCUMENTOS E NOTAS TÉCNICAS REVISTA CONTATO VÍDEOS REFERÊNCIAS TÉCNICAS CADERNOS TEMÁTICOS ANAIS BANCO DE IMAGENS LEGISLAÇÃO E ORIENTAÇÃO CÓDIGO DE ÉTICA DÚVIDAS FREQUENTES LEGISLAÇÃO FEDERAL RESOLUÇÕES CFP CÓDIGO DE PROCESSAMENTO DISCIPLINAR RESOLUÇÕES CRP-PR TABELA DE HONORÁRIOS TESTES PSICOLÓGICOS SELO DE CREDENCIAMENTO DE SITES COMISSÃO DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO INSCRIÇÕES INSCRIÇÃO PRINCIPAL INSCRIÇÃO EMPRESA INSCRIÇÃO SECUNDÁRIA REATIVAÇÃO DE INSCRIÇÃO TRANSFERÊNCIA DE CONSELHO PESQUISA Noticia Especial “Temas da Psicologia”: Psicologia na Assistência Social Atualizado em 28/01/2015 Na terceira matéria da série especial “Temas da Psicologia”, vamos mostrar como é o trabalho da(o) Psicóloga(o) na Assistência Social. Como tudo começou O marco da Assistência Social no Brasil é a Constituição de 1988, a qual conferiu maior destaque aos direitos sociais. De acordo com o texto: Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. A partir disso, o governo passou a adotar uma série de medidas que culminam com a implantação do Suas (Sistema Único de Assistência Social). De acordo com o site do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), ao qual o Suas está associado, “O Suas é um sistema público que organiza, de forma descentralizada, os serviços socioassistenciais no Brasil. (...) O Suas organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção social. A primeira é a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos sociais e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção Social Especial, destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos. O 21/11/2017 Conselho Regional de Psicologia do Paraná; http://portal.crppr.org.br/noticia/especial-temas-da-psicologia-psicologia-na-assistencia-social 4/6 Suas engloba também a oferta de Benefícios Assistenciais, prestados a públicos específicos de forma articulada aos serviços, contribuindo para a superação de situações de vulnerabilidade. Também gerencia a vinculação de entidades e organizações de assistência social ao Sistema, mantendo atualizado o Cadastro Nacional de Entidades e Organizações de Assistência Social e concedendo certificação a entidades beneficentes, quando é o caso.” A Psicologia entra em cena A inserção da(o) profissional de Psicologia nesta área, portanto, é bastante recente e ainda tímida. De acordo com dados divulgados pelo Conselho Federal de Psicologia, em uma pesquisa realizada com 1673 Psicólogas(os) brasileiras(os) em 2004, 55% dedicam a maior parte do seu tempo ao atendimento clínico individual ou em grupo; 17% à área organizacional; 11% à Psicologia Educacional; e 11% a políticas públicas de saúde, educação e segurança. Além disso, 41% das(os) profissionais trabalham em consultório particular. Em entrevista publicada na revista Contato ed. 93 (maio/junho de 2014), a Psicóloga Solange Maria Rodrigues Leite (CRP-08/09294), fala sobre o papel da(o) Psicóloga(o) no Suas: “A inserção da Psicologia e do(a) Psicólogo(a) nas Políticas Públicas é relativamente recente, assim como na Política de Assistência Social. Nesse contexto, a Psicologia se apresenta da seguinte forma: de um lado, encontramos práticas profissionais de outras profissões e de gestões que resistem a mudanças; de outro, nós mesmos, Psicólogas e Psicólogos, precisamos reinventar teórica e tecnicamente nossa atuação. Sob estes aspectos, encontramos duas frentes: a primeira, no âmbito da gestão, em que é necessário haver o aprendizado do exercício multidisciplinar dos serviços públicos que atendem à população; e o segundo trata-se da formação e capacitação técnica, que precisa disponibilizar à(ao) Psicóloga(o) instrumentos e possibilidades de construção da sua intervenção no cenário psicossocial.” A função da(o) Psicóloga(o) neste contexto é o de resgatar o vínculo do usuário com a Assistência Social, ajudando-o desenvolver a autonomia, cidadania e dignidade. De acordo com o Conselho Federal de Psicologia, a(o) profissional que atua na assistência social deve se nortear pelos seguintes princípios: 1. Atuar em consonância com as diretrizes e objetivos da PNAS (Política Nacional de Assistência Social) e da Proteção Social Básica (PSB), cooperando para a efetivação das políticas públicas de desenvolvimento social e para a construção de sujeitos cidadãos; 2. Atuar de modo integrado à perspectiva interdisciplinar, em especial nas interfaces entre a Psicologia e o Serviço Social, buscando a interação de saberes e a complementação de ações, com vistas à maior resolutividade dos serviços oferecidos; 3. Atuar de forma integrada com o contexto local, com a realidade municipal e territorial, fundamentada em seus aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais; 4. Atuar baseado na leitura e inserção no tecido comunitário, para melhor compreendê-lo, e intervir junto aos seus moradores; 5. Atuarpara identificar e potencializar os recursos psicossociais, tanto individuais como coletivos, realizando intervenções nos âmbitos individual, familiar, grupal e comunitário; 6. Atuar a partir do diálogo entre o saber popular e o saber científico da Psicologia, valorizando as expectativas, experiências e conhecimentos na proposição de ações; 7. Atuar para favorecer processos e espaços de participação social, mobilização social e organização comunitária, contribuindo para o exercício da cidadania ativa, autonomia e controle social, evitando a cronificação da situação de vulnerabilidade; 8. Manter-se em permanente processo de formação profissional, buscando a construção de práticas contextualizadas e coletivas; 9. Atuar com prioridade de atendimento aos casos e situações de maior vulnerabilidade e risco psicossocial; 10. Atuar para além dos settings convencionais, em espaços adequados e viáveis ao desenvolvimento das ações, nas instalações do CRAS, da rede socioassistencial e da comunidade em geral. Leituras
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