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PPLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: PROPOSTA DE ESTRATÉGIAS PARA A ONG CHUTE PARA O FUTURO

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� PAGE \* MERGEFORMAT �21�
FACULDADE UNIÃO DAS AMÉRICAS - UNIAMÉRICA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
PROJETO INTEGRADO 
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: PROPOSTA DE ESTRATÉGIAS PARA A ONG CHUTE PARA O FUTURO
Cesar Rodrigo dos Santos�
Evelyn Endelle¹
Mayara Vanessa dos Santos¹
Nicolle Nogueira Dzioba¹
Patrícia da Rocha Lima¹
Antônio Pitaguari²
 
PALAVRAS-CHAVE: planejamento estratégico – gestão estratégica – ONG.
Foz do Iguaçu, PR
28 de Novembro de 2014
INTRODUÇÃO
Tema: Planejamento Estratégico
O planejamento estratégico é um processo gerencial que visa a formulação de objetivos que seleciona programas, ação e consequentemente sua execução. Leva-se em conta as condições internas e externas da empresa. O planejamento prevê o futuro da empresa no seu longo prazo, também o que será executado e de que maneira se executará. Isso é vital para o sucesso da organização. A responsabilidade do planejamento é dos gestores, pois os mesmos terão que tomar decisões para que a empresa cresça.
Delimitação: Proposta de estratégias para a ONG Chute para o Futuro.
A ONG Chute para o Futuro, constituiu um trabalho de assistência que conta com a ajuda de alguns voluntários que dedicam seu tempo á 125 crianças que frequentam o estabelecimento. A ONG completa 6 anos, na qual crianças de 3 a 16 anos vão em busca de um melhor caminho. 
Problema: Não há um problema especifico na ONG, o gestor da ONG não tem conhecimento na área administrativa, há inúmeras necessidades e o não domínio da administração dificulta o trabalho. Na parte da estrutura, o lugar é enorme, porém não há muito que se fazer. A falta de patrocínio e voluntariados não permite á ONG o crescimento correto. Se houvesse patrocínio daria para se montar quadras, implantar parquinhos, melhorar a sala de informática e melhorar a cozinha e refeitório, só que para que isso aconteça, é importante regularizar a documentação, para que se possa pedir apoio de empresas a fim de melhorar a estrutura e dar uma melhor qualidade de vida para as crianças que a frequentam.
Questões: Para se desenvolver este trabalho busca-se integrar as disciplinas de: Organização, Sistemas e Métodos, Gestão Empresarial e Planejamento Estratégico.
Organização, Sistemas e Métodos: Gestão de processos visa um conceito de qualidade e busca um objetivo de compromisso e melhoria nesse processo, onde se proporciona um clima de inovação para uma melhoria continua da qualidade, também orienta a modelagem e a gestão voltada ao alcance de resultado. O que ser quer é alcançar objetivos, e para que isso aconteça tem que haver uma reflexão das características de prestadores de serviços da ONG, dos seus recursos consumidos e os insumos necessários pra que se os primeiros passos do Planejamento Estratégico tenha qualidade.
Gestão Empresarial: Apresenta as pilastras da gestão de uma organização, onde se trabalha técnicas consagradas por autores ou as que a empresa adota de sua própria autoria. Visa propor conhecimentos para o gestor, que por fim tem o objetivo de esse profissional ser generalista, e tenha uma atuação ética, sustentável e empreendedor, que tenha competências necessárias para atuar nas diversas áreas funcionais da empresa. Ao propor os 3 primeiros passos do Planejamento Estratégico, o fundador da ONG, tem que estar a par de como será realizado este planejamento, pois ao realizar um voluntariado para a empresa, deve-se ser escrito o que o gestor quer , de uma forma sucinta para que os empresários possam ajudar, e consigam enxergar o foco da ONG. Com o recurso do ciclo PODC (Planejamento, Organização, Direção e Controle), que fazem parte do processo administrativo, este instrumento faz com a administração seja prática. 
Planejamento Estratégico: Um dos fatores para o sucesso da empresa é ter um bom planejamento, que consiste em decidir antecipadamente o que, como e quando fazer e com quais recursos. Com a dificuldade encontrada na ONG, essa matéria irá auxiliar como uma melhor visão da parte do planejamento estratégico, pois deixa mais claro os tópicos de missão, visão e valores, análise SWOT, além de deixar claro uma visão futurista e condizente com o que a ONG quer propor, que é tirar as crianças da rua para não cair no mundo da prostituição, bandidagem e drogas.
	Pergunta: Como construir propostas de planejamento estratégico para a ONG Chute para o Futuro?
Objetivo: Analisar as atividades e propor a formulação de planejamento estratégico para a ONG Chute para o Futuro.
Justificativa: Dada a carência em todos os sentidos da ONG Chute para o Futuro, este artigo ao propor as três primeiras etapas do Planejamento Estratégico (formulação dos objetivos, analise das forças e limitações internas, analise do ambiente externo), tais como a regularização da ONG, ajuda para colaborar no conhecimento administrativo do gestor, a inclusão de novos voluntários, adquirir alguns patrocinadores e etc. Ao sugerir um redirecionar para ONG, a mesma consiga ter uma estrutura com maior qualidade, pois com a vontade que a Faculdade União das Américas está em ajudar, recomendando que cada curso faça projetos em prol de um melhoramento, isto faz com que, a sociedade acabe se solidarizando e possa também entrar nessa árdua batalha, que é buscar um melhor futuro para crianças e jovens carentes.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Este capítulo apresenta a revisão da literatura, onde constam tópicos explicativos de definição ONG, de Planejamento Estratégico, Missão, Visão, Valores e Análise SWOT. 
CONCEITO DE ONG
Terceiro setor ou Organizações não governamentais tem inter-relação com grupos sociais organizados, sem fins lucrativos, que pode ser constituído anonimamente ou formalmente, que visa a solidariedade de órgãos públicos, privados ou de quaisquer pessoas. Essas organizações podem receber doações do Estado ou entidades privadas. Para Fernandes (1994, p. 21): 
O conceito denota um conjunto de organizações e iniciativas privadas que visam à produção de bens e serviços públicos. Não gera lucros e respondem a necessidade coletiva. Isso quer dizer que quaisquer excedentes de recursos devem ser revertido ou reinvestido na própria organização. 
O campo não governamental e não lucrativo veio da necessidade de suprir a ausência do Estado em áreas de extrema carência que não interessavam nem à iniciativa estatal nem à privada. Estas organizações tem um propósito público e atuam em diversas áreas tais como o meio ambiente, combate a pobreza, educação, reciclagem, saúde, desenvolvimento sustentável e etc. Suas principais funções são seus serviços, pois chega a situações ou locais que o Estado não é muito presente. 
As ONGs adquirem recursos através de financiamentos do governo, empresas privadas, da população (doações) ou através de venda de produtos. 
1.1 Importância e as funções de uma ONG
As ONGs podem ser constituídas juridicamente e são classificadas como: fundações, organizações religiosas, associações, partidos políticos. Dedica-se a prevenção, diagnósticos de situações da sociedade, enfim, realizam trabalhos que deveriam ser feitos por uma entidade. 
As principais características estruturais dessas organizações são: não têm proprietários; dispõem de autonomia diretiva; surgiram a fim de suprir o papel do Estado em relação às questões sociais; são formadas a partir do interesse público; precisam sair em busca de recursos para poderem sobreviver; e possuem alguns privilégios fiscais – e estes, muitas vezes, são estendidos aos seus financiadores e parceiros (PRANDO; MILANI FILHO, 2006, p. 19).
A falta de capacidade de prover todas as necessidades ambientais e sociais por parte do setor público e das organizações privadas tem sido desempenhada por ONGs. As mesmas vêm para, garantir melhor qualidade de vida, cidadania e, sobretudo, para defender os valores, a tradição e os direitos da sociedade como um todo. Por isso, se tornaram o novo centro da ação social, onde o compromisso ativo e de contribuições.Nessa estrutura organizacional, que se configurou com o surgimento do terceiro setor, tem como finalidade a finalidade de defender seus interesses. Essas organizações se constituem e formam as associações de classe, os sindicatos, as federações, os clubes de mães, as comunidades de base, os movimentos ecológicos, de etnias, de defesa do consumidor, dos trabalhadores sem-terra, entre outros.
Segundo Froes e Paulo Neto (1999, p. 60), “uma tendência necessária à profissionalização das ONGs é a necessidade de os projetos agirem em parceria com a comunidade”. Por muito tempo, ONGs introduziam projetos que eram desenhados. A maioria dos projetos não tem a participação da comunidade durante o processo de planejamento, então se propõe um diálogo, uma vez que a comunidade é o próprio objeto das ações. 
O terceiro setor deveria se enquadrar no mercado, ou seja, prezar pela qualidade da prestação de serviços, formação de recursos humanos e cuidar para garantir custo-eficiência-efetividade. Dulany (1997, p. 70) acrescenta: 
Construir parcerias felizes toma tempo e exige esforço, mas conduz a soluções sancionadas. Também fortalece a participação dos movimentos populares, para que estes sejam capazes de lidar com outras questões por conta própria ou com novos parceiros. O potencial mais estimulante surgido dessas colaborações entre setores talvez seja a sinergia, quando o talento, capacidade e recursos oriundos de diferentes grupos começam a atuar harmoniosamente, e não com propósitos conflitantes. 
A importância das ONGs ao agir em parceria com organizações privadas ou públicas possibilitará novos projetos, além de fortalecer o envolvimento da sociedade com a causa. Salomon (1997, p. 102) levanta uma série de desafios para as organizações do terceiro setor. Entre eles:
■ Desafio da legitimidade: o terceiro setor precisa aparecer e se divulgar mais. Existem muitas informações sobre a área e não pode haver, como há, mistérios sobre seus números, resultados etc. É necessário que a população se conscientize sobre o que fazem as organizações. Nas palavras do autor, “o setor do cidadão e como tal não pode permanecer incompreensível e invisível à maioria dos cidadãos, ou àqueles que o representam na esfera pública” 
■ Desafio da eficiência: as organizações do terceiro setor precisam vencer o desafio da profissionalização e mostrar capacidade de gestão e competência. Para isso, é necessário um preparo de toda a equipe a fim de se aprimorar e buscar a melhor gestão;
■ Desafio da sustentabilidade: o autor defende a necessidade de as organizações terem uma sustentabilidade financeira que garanta sua existência. Para isso, é necessário que se pense em como manter o volume e fidelidade das doações – e não só delas, mas também do seu capital humano, que precisa compreender que o terceiro setor é uma área na qual é possível construir uma carreira profissional;
■ Desafio da colaboração: este item se divide em três casos. O primeiro é o da colaboração com o Estado, cujo apoio é fundamental para o setor, principalmente porque ele é um grande colaborador e financiador. Portanto, o relacionamento com ele é de grande preocupação e deve exigir grandes esforços. O segundo é a colaboração do setor privado. As empresas privadas, além de grandes financiadoras, são também grandes parceiras no que diz respeito à união de esforços. As empresas precisam se sensibilizar para questões do terceiro setor e entrar verdadeiramente na busca por soluções. O terceiro setor está ligado à colaboração, união entre as próprias entidades. Elas devem se unir e buscar maior fortalecimento, favorecendo a criação de políticas públicas, incentivos fiscais, entre outros. Precisam buscar uma forma de representação mais sólida.
	Para que o trabalho de uma ONG aconteça, acaso não tiver parcerias, o voluntariado é um requisito para ajudar a mesma se manter. Para Quinteiro (2006, p. 211-230):
os profissionais que trabalham como voluntários devem ter um envolvimento e comprometimento com a causa e, além disso, as ONGs devem cobrar deles o profissionalismo da atividade que desenvolvem, bem como a concretização de metas. 
O voluntário deve abranger os mais diversos problemas do planeta. “É o voluntariado que agrega e garante o avanço da moral, da ética, do respeito ao próximo, aumentando esses espaços físicos e de consciência, com sua ação paulatina e consistente” (QUINTEIRO, 2006, p. 228). 
Todos os autores citados tem uma ligação com a gestão administrativa, pois as entidades precisam se enquadrar nas formas e modelos de administração modernas, a fim de garantir eficácia na utilização dos recursos e nos resultados que a entidade se propõe a alcançar. Portanto, o grande desafio de uma ONG é encarar os fundamentos da administração como uma empresa privada, que precisa ter objetivos e atingir metas.
2. DEFINIÇÃO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
A definição mais clara de Planejamento Estratégico, de acordo com Munhoz (1993, p.1): 
É o processo de seleção dos objetivos de uma organização. É a determinação das políticas e dos programas estratégicos necessários para se atingir objetivos específicos rumo à consecução das metas: é o estabelecimento dos métodos necessários para assegurar a execução das políticas e dos programas estratégicos.
Enfim, o planejamento estratégico é um processo que envolve a empresa e tenta atingir o sucesso e construir o seu futuro, por meio de um comportamento antecipatório, considerando o ambiente atual e futuro. 
Para ser produtivo como gestor, devem-se desenvolver habilidades e ter um pensamento estratégico. Para que isso aconteça, tem que aprender a transformar uma visão de negócio em realidade, isso faz que estabeleça uma liderança, aperfeiçoe o trabalho com os colaboradores e gerar condições para resolver os problemas do dia a dia. 
Tudo isso, se encaixa no plano de negócio, o mesmo é utilizado como uma ferramenta de gestão estratégica, e pode confrontar mudanças, entrever novas oportunidades e possibilidades. Dentro do planejamento estratégico encontra-se a missão, visão, valores e análise swot.
2.1 Conceito de estratégia
Estratégia é uma palavra que tem origem grega, porém como utilizados essa palavra, muitos não sabem o real significado da palavra. Para Stoner (1985, p. 1):
Estratégia é o programa geral para a consecução dos objetivos de uma organização e, portanto, para o desempenho de sua missão. A palavra ‘programa’ implica, em nossa definição, um papel ativo, consciente e racional desempenhado por administradores na formulação da estratégia da organização. Uma estratégia estabelece uma mesma direção para a organização em termos de seus diversos objetivos e orienta o aproveitamento dos recursos usados para a organização seguir em direção a estes objetivos”.
Portanto, estratégia é o caminho que a organização deve seguir junto a um planejamento, isso é fundamental para a sobrevivência da empresa.
2.2 Conceitos de planejamento
O planejamento é um processo contínuo que consiste em um conjunto de ações integradas e coordenadas, que tem a orientação para tornar realidade um objetivo futuro, de forma que possibilita a tomada de decisões antecipada. Para Sampaio (2008, p. 01): 
Planejamento é um processo contínuo e dinâmico que consiste em um conjunto de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar realidade um objetivo futuro, de forma a possibilitar a tomada de decisões antecipadamente. Essas ações devem ser identificadas de moda a permitir que elas sejam executadas de forma adequada e considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e outras condicionantes. Um planejamento bem realizado oferece inúmeras vantagens à equipe de projetos.
Tais ações devem ser identificadas de modo que permitam que haja a execução de forma adequada e também á consideração de aspectos como prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e etc.
3. DEFINIÇÕES DE MISSÃO, VISÃO E VALORES
Várias organizações vêm enunciando suas missões,visões, princípios e valores, como o resultado de uma etapa inicial de um processo de implantação de um sistema de gestão de qualidade. Porém, ao utilizar essas ferramentas a organização terá sucesso. Mas o que são missão, visão e valores?
3.1 Missão
Missão é o desígnio de a empresa existir, sua razão de ser. A missão é tida como pormenorizar a razão da empresa. Na missão, frisa-se o que a empresa produz, a previsão de conquistas futuras e como espera ser reconhecida pelos clientes e stakeholders. Ambrósio (2007, p. 9) diz que “estágio que define a missão da organização, a razão de sua existência, a função que ela desempenha para se tornar útil e justificar seus retornos, atendendo ás expectativas de seu publico e da sociedade que ela atua”. 
A missão de uma empresa está ligada ao lucro e também ao seu objetivo, toda missão tem o dever de orientar objetivos financeiros, humanos ou sociais da empresa. Exemplo da missão da empresa SEARA: “atender e superar as expectativas dos nossos clientes e parceiros fornecendo produtos seguros e com qualidade diferenciada, através de modernas tecnologias e elevada qualificação das pessoas, atuando com responsabilidade social e ambiental e gerando valor para nossos clientes, parceiros, empregados, acionistas e para a sociedade”.
3.2 Visão
Visão é a situação que a empresa deseja chegar a um determinado período. Também é responsável por orientar a organização. É um aglomerado de princípios que direcionam o percurso. Ambrósio (2007, p. 9) diz que “se estabelece a visão do futuro da organização, da maneira mais precisa possível, procurando determinar elementos que ajudem a controlar o próprio destino”.
A visão pode ser entendida como o caminho que se pretende decorrer, uma proposta do que a organização cobice a médio e longo prazo e como espera ser ter seu panorama. Exemplo de visão da empresa Casas Bahia: “ser uma empresa de atuação e reconhecimento internacional que atende as necessidades de todas as classes sociais nos mercados em que atuamos, com eficiência e rentabilidade, contribuindo para o crescimento do Brasil.”.
3.3 Valores
Valores são ideais, atitudes, comportamentos e resultados, que devem estar presentes nos colaboradores e na relação da empresa com clientes, parceiros e fornecedores. Os valores refletem nos princípios que justificam as escolhas de um modo de conduta tanto de um sujeito ou de uma organização. Ambrósio (2007, p. 9) diz que “é a identificação e a definição dos valores éticos e dos princípios que norteiam as atividades da organização”.
Os valores da organização, resumidamente são os princípios que guiam a vida da empresa, tendo um papel importante ao olhar seus objetivos e prestar as necessidades de todos que estão em junção com a organização. Exemplo de valores da empresa Eurofarma: “agilidade, comprometimento, desenvolvimento sustentável, foco em saúde, empreendorismo, ética, igualdade (diversidade), reinvestimento, respeito e resultados (desempenho ou performance)”.
4. DEFINIÇÃO DE ANÁLISE SWOT
Swot é uma sigla, de um termo inglês que significa: strengths (forças), weaknesses (fraqueza), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças), são muito usadas no âmbito empresarial (AMBRÓSIO, 2007, p. 9). Na administração de empresas, essa análise é uma ferramenta importante muito utilizada no planejamento estratégico, e se baseia em receber dados importantes que distingue o ambiente interno (forças e fraquezas) do externo (oportunidades e ameaças) da empresa.
4.1 Forças
No ambiente interno podemos encontrar as força, está esta relacionada com as vantagens que a empresa possui em relação ao concorrente. “Recursos e habilidades de que dispõe a organização para explorar as oportunidades e minimizar as ameaças” (MATOS, MATOS, ALMEIDA, 2007, p. 151). Para ajudar a entender o que é força, algumas perguntas podem ser feita, tais como:
- O produto tem alguma diferença das do concorrente?
- Há alguma vantagem competitiva?
- Com relação ao preço, está pareô para competição.
- A qualidade é boa?
- A distribuição é eficaz?
- O pós-venda é eficaz?
- Os controles são aceitáveis?
Depois da elaboração de algumas perguntas sobre o negócio da empresa, deve-se fazer a uma analise de onde se encontram pontos da vantagem competitiva.
4.2 Fraquezas
No ambiente interno podemos encontrar as fraquezas de uma organização, que estão relacionadas às suas desvantagens. As perguntas que foram feitas para as forças, podem ser definidas nessa etapa, pois se há competitividade em alguns pontos, a outra parte muitas vezes são as fraquezas. “As fraquezas são consideradas deficiências que inibem a capacidade de desempenho da organização e devem ser superadas para evitar falência da organização” (MATOS, MATOS, ALMEIDA, 2007). Quando a fraqueza é detectada, demora um tempo para os gestores pensarem em quais decisões irão tomar, por isso, uma análise é essencial. 
Ao analisar a própria empresa, deve-se levar em conta fazer uma análise de tudo que acontece em volta, isso servirá para diagnosticar as oportunidades e ameaças.
4.3 Oportunidades
No ambiente externo temos a oportunidade, está esta relacionada a uma influência positiva que há na organização, mas não há o controle sobre uma situação. Para se determinar as oportunidades da empresa, deverá ser feita uma pesquisa sobre o que está acontecendo no âmbito social, demográfico, político e etc, a fim de fazer a correlação do ambiente externo com a empresa (interno). “As oportunidades para a organização são as variáveis externas e não controladas, que podem criar as condições favoráveis para a organização, desde que a mesma tenha condições ou interesse de utilizá-las” (SILVA, 2012, p. 7).
4.4 Ameaças
No ambiente externo encontramos as ameaças, que são os fatores que e inspiram negativamente no negócio da empresa. As ameaças devem ser remediadas com atenção, pois podem prejudicar não somente a estratégia, mas o resultado da empresa. Para determinar a ameaça, analisa-se assim como na oportunidade, os ambientes sociais, demográfico, político e etc, depois fazer uma análise futura de como aquele fator tende a dificultar o negócio da empresa.
Ameaças são fatores do ambiente externo que impactam diretamente na empresa e não podem ser controlados, eles podem prejudicar seu desenvolvimento e acarretar em perca de posicionamento de mercado. Portanto, devem ser analisados no planejamento estratégico da empresa (SILVA, 2012, p. 8). 
Ao distinguir as ameaças, é possível elaborar ações preventivas que reduzem o embate da ameaça na empresa.
METODOLOGIA
Neste tópico será descrito como o projeto foi realizado, a partir de conceitos de ciências, método e pesquisa, tipologia, população, plano de coleta e de análise de dados. A elaboração da metodologia necessita ter um bom planejamento, reflexões sólidas e também um alicerce de bons conhecimentos.
	
5.1 CONCEITOS
A ciência reporta qualquer prática ou conhecimento sistêmico. Lakatos e Marconi (1991, p.19) dizem que “a ciência é um conjunto de conhecimentos racionais certos ou prováveis obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetivos de uma mesma natureza”. 
Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se devem empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa. (GIL, 1999, p. 26).
Pesquisa de forma simples significa procurar respostas para a averiguação proposta. Minayo (1993, p. 23) cita que “é uma atividade básica da ciência na indagação e descoberta da realidade. É uma atitude e uma pratica teórica de constante busca que define um processo intrinsecamente inacabado e permanente”.
Pesquisa é a construção de conhecimento original de acordo com certas exigências cientificas. Para que o estudo seja considerado cientifico, devem obedecer aos critérios de coerência, consistência, originalidade e objetivação (GOLDENBERG, 1999, p. 106).
5.2 TIPOLOGIA
Este trabalho aplica a pesquisa-diagnóstico,avaliação dos processos de uma empresa. Assim, este tópico apresenta o conceito pesquisa-diagnóstico, o diagnóstico interno ou externo de uma organização. Não tem custo alto, porém há dificuldades quando se refere à confidencialidade, pois em geral quem faz este tipo de pesquisa são estagiários ou acadêmicos. 
A pesquisa-diagnóstico propõe levantar e definir problemas, explorar o ambiente. O diagnóstico normalmente reporta-se a uma situação, em um momento definido. A rigor, qualquer mudança organizacional deveria ser procedida de uma fase de diagnósticos (ROESCH, 1999, p. 71).
A escolha deste tipo de pesquisa serve para explorar o ambiente e definir os problemas, utilizando técnicas de pesquisa qualitativa.
 
5.3 POPULAÇÃO
No setor da população, segundo Alves (2011, p. 01), ela “é definida como o conjunto de elementos que apresentam características comuns e que os identificam como pertença daquela população e características que os diferenciam de outras populações”. 
Neste trabalho a população a ser consultada é formada pelo gestor e dois voluntários para se conhecer e poder diagnosticar os problemas da ONG. O gestor da ONG foi consultado para obtenção das informações administrativas. Ainda foram entrevistados mais dois voluntários da ONG que fazem o projeto integrador, para averiguar quais são os objetivos e propostas de cada para a ONG. Estes dois voluntários são alunos que cursam Engenharia Ambiental, este cuida do córrego que passa pela estrutura da ONG, e Psicologia, que atende as crianças e dá apoio as mesmas.
5.4 PLANO DE COLETA DE DADOS
Nesta etapa, será feita uma pesquisa de campo de caráter qualitativo, pois, se aplicam técnicas para coletas de dados, tais como entrevista e observação. 
5.4.1 Observação
A observação é uma técnica muito utilizada para quem faz a pesquisa-diagnóstico, pois faz enxergar melhor e detalhadamente falhas ou problemas da organização. “Observação é quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados de determinados aspectos da realidade” (SILVA E MENEZES, 2005, p. 33).
Esta observação foi por equipe, onde todos os integrantes do grupo observou o cotidiano da ONG. A observação se deu em três dias diferenciados, e foi uma observação não participante, pois ao presenciar o cotidiano do gestor e das crianças, poderão ocorrer algumas situações que nós do grupo não poderemos ajudar, as mesmas deverá ser relatada no tópico roteiro de observação para depois propor resultados área administrativa. 
5.4.2 Entrevista
A entrevista é muito utilizada na pesquisa cientifica. Para Silva e Menezes (2005, p. 33) “entrevista é a obtenção de informações de um entrevistado, sobre determinado assunto ou problema”. Antes de se fazer uma entrevista deverá primeiramente fazer um planejamento, onde projeta-se um roteiro, perguntas ou questões. É importante que se tenha um registro das respostas, pode-se gravar, filmar ou apenas escrever.
Dentre os três tipos coexistentes, a entrevista a semiestrutura foi escolhida, pois faz com que o entrevistado dá respostas claras e precisas, além do fato, que mesmo havendo duvidas durante a entrevista, dá-se a amplitude de se fazer outras perguntas que não se encontra naquele momento no papel. Segundo Silva e Menezes (2005, p. 33) “entrevista semiestruturada é aquela que não existe rigidez de roteiro, pode-se explorar amplamente algumas questões”.
Para a utilização da entrevista, tem-se algumas vantagens, tais como resposta objetiva do entrevistado, deixando claro suas ideias, objetivos, foco. Porém, a desvantagem da mesma se dá pelo tempo que a pesquisa leva e possíveis distorções no entendimento da comunicação do entrevistado, por isso faz-se necessário à utilização de um gravador. 
5.5 PLANO DE ANÁLISE DE DADOS
Neste plano será utilizado o modelo de pesquisa qualitativa. Esta se dá através de “o pesquisador, ao encerrar sua coleta de dados, se depara com uma quantidade imensa de notas de pesquisa ou de depoimentos, que se materializam na forma de texto, os quais terão de organizar para depois interpretar” (ROESCH, 1999, p. 68).
O plano de análise de dados deste projeto se sujeita primeiramente a uma observação, será analisado o roteiro de observação e o roteiro da entrevista, estes ajudaram a proporcionar um resultado que ajude a ONG a ter uma melhor administração. 
A análise de conteúdo constitui uma metodologia de pesquisa usada para descrever e interpretar o conteúdo de toda classe de documentos e textos. Essa análise, conduzindo a descrições sistemáticas, qualitativas ou quantitativas, ajuda a reinterpretar as mensagens e a atingir uma compreensão de seus significados num nível que vai além de uma leitura comum. Essa metodologia de pesquisa faz parte de uma busca teórica e prática, com um significado especial no campo das investigações sociais. Constitui-se em bem mais do que uma simples técnica de análise de dados, representando uma abordagem metodológica com características e possibilidades própria. (MORAES, 1999, p. 01).
	A análise de conteúdo é um método de investigação, que percebe processos para processamentos de dados científicos. Este é um instrumento de ação, em prol dos problemas variados que propõe a averiguar. É um instrumento único, mas de grande diversidade de formas e com um campo de aplicar muito extenso. O fundamento da análise de conteúdo constituído de qualquer material natural de comunicação verbal ou não verbal, estes dados resulta de diversas fontes no estado bruto, necessita-se então, um processamento, para facilitar a compreensão e interpretação. 
	A análise de conteúdo é basicamente uma interpretação pessoal por parte do pesquisador com relação a intuição que tem dos dados. Não é possível ter uma leitura neutra, pois toda leitura estabelece uma interpretação.
A escolha deste tipo de pesquisa serve para explorar o ambiente e definir os problemas, utilizando a técnica de pesquisa qualitativa (o ambiente natural é a fonte direta de coleta de dados, e deve analisar os dados, pois está é de caráter descritivo). A pesquisa-diagnóstico é valida para aplicação na ONG Chute para o Futuro, pois este projeto antes de propor soluções, precisa diagnosticar os problemas da ONG.
ANÁLISE DE DADOS
Este capítulo inclui a análise dos dados coletados para este artigo. A ONG Chute para o Futuro, localiza-se no bairro Porto Belo, tendo o professor de Educação Física Ronaldo Cleber Cáceres, que lidera o projeto há mais de nove anos.
Ao realizar a observação e a entrevista com o gestor, pode-se concluir as três primeiras etapas do planejamento estratégico (formulação de objetivos, análise das forças e limitações internas e análise do ambiente externo), ao analisar os dados coletados e juntamente com o roteiro de observação, distinguiu-se quais eram as fraquezas e ameaças, forças e oportunidades, isto fez com que os primeiros passos do planejamento começasse a ser escrito. 
Com a falta de conhecimento do gestor, a parte administrativa não está adequada, pois não há um escritório ou lugar especifico para guardar documento. Tem-se uma sala de informática, dentro da mesma encontra-se outra sala menor, e lá ficam guardados brinquedos, alimentos e junto com pastas que contem a documentação tal como, notas fiscais, cadastro das crianças, relatórios e etc. O cadastro das crianças é feita quando a mesma entra, e não há uma pessoa certa para cuidar só dessa questão, de sempre estar procurando saber a situação da criança, como está na escola, como anda o relacionamento da família. Além do mais que a ONG não é regularizada, pois foi emprestada por um empresário de Foz do Iguaçu, porém é uma situação incerta, pelo fato de que este empresário ainda não sabe se irá vender a chácara onde fica situada a ONG ou irá fazer a doação.
O roteiro de observação ainda fez com que a análise do ambiente fosse eficaz para poder fazer a Análise SWOT da ONG. A observação do ambiente se deu em três momentos, o primeiro contato com a ONG, na qual pode-se relatar os problemas encontrados na mesma,o Gestor mostrou toda a chácara, explicou que estavam ali a apenas 2 anos, pois a localização era outra, porém teve que mudar pelo fato das meninas começarem a sair com os homens que trabalhavam na construção ao lado, isso fez com que as mães impedisse essas meninas de participarem. Só que quando mudaram para está chácara, que friza-se novamente tem uma estrutura precária, foi vandalizada ao longo dos anos por pessoas irresponsáveis, e como não tem uma renda fixa, o Gestor está arrumando aos poucos, suas melhorias se deu nos ganhos de alguns computadores usados, no parquinho, cama elástica, mesa de ping-pong e um formo industrial, este último era para poder dar um curso profissionalizante para os jovens de 16 anos que frequentam a ONG, também foi relatado a sua batalha, de que tira do próprio bolso para dar para as crianças, além do que foi percebida a dedicação do Gestor, mas sua falta de conhecimento na área administrativa faz com que não tenha um embasamento para melhorias da ONG. O segundo momento foi à participação juntamente com o grupo da Risoterapia no divertido dia das crianças, os integrantes desse artigo conseguiram uma arrecadação e compraram doces para distribuir para as crianças, o pessoal da Risoterapia arrecadou brinquedos novos e usados além da alimentação que foi dada nesse dia, houve ainda a participação de pessoas que fazem projeto integrador de outros cursos e a solidariedade do pessoal de Educação Física que propuseram brincadeiras divertidas. O último contado se deu pela entrevista com o Gestor, está entrevista foi na ONG mesmo, onde o Ronaldo que relatou com clareza as dificuldades, o que espera para o futuro, suas fraquezas e os pontos fortes.
Na entrevista, entrevistou-se o Gestor da ONG e dois voluntariados que são acadêmicos universitários, onde propuseram a relatar quais problemas também são encontrados, pela ONG não ter uma estrutura adequada, tal como não possuir uma cozinha, sala de informática precária, não ter uma sala especifica para vídeo, este divide o mesmo espaço que a cozinha, a piscina está estragada, não há brinquedos suficiente no parquinho para abranger o número de crianças participantes, e a partir dessas informações, a observação e entrevista rendeu um maior conhecimento em relação aos problemas que são somente detectados pelo gestor e voluntários.
RESULTADOS
7.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES
Missão: Interagir e integrar as famílias e comunidade em geral, visando o atendimento sócio educativo-cultural de crianças, adolescentes e jovens, resgatando valores éticos e morais, com vista à superação de todo tipo de desigualdade social e produzindo a transformação de suas realidades.
Visão: Ser vista como uma instituição de referência na inserção social, oferecendo serviços, de forma ética e transparente, gerando benefícios para os jovens atendidos, os parceiros e para a sociedade como um todo.
Valores: Ética, responsabilidade comunitária, integridade, comprometimento, solidariedade, dignidade.
Objetivos: - Desenvolver programas de educação e cultura que contribuam para transformação infantil.
- Levar alternativas de desenvolvimento para crianças, com atividades sócio-educativas.
- Contribuir para que crianças e adolescentes não abandonem a escola, diminuindo o índice de desistência dos estudos das escolas publicas da região.
7.2 ANÁLISE SWOT
Ambiente interno: 
Forças: - Dedicação e cuidados dos jovens para com as crianças mais novas. 
- União do gestor para os jovens e as crianças que frequentam a ONG.
Fraquezas: - Pouca doação em dinheiro.
- Espaço físico não estruturado. 
- A ONG não possui pessoal qualificado em administração.
Ambiente externo: 
Oportunidades: Parceria com instituições privadas e empresas. 
- Interesse crescente de voluntários e uma maior divulgação do projeto nas redes sociais.
Ameaças: - Estrutura não qualificada. 
- Possível desistência de instituições em prol de parceiras 
- Pouco interesse de profissionais a respeito de ONGs.
CONCLUSÃO
	Ao chegar até esse ponto do caminho, foi percebido que a questão investigada: Como construir propostas de planejamento estratégico para a ONG Chute para o Futuro, é muito extensão e para a construção deste planejamento é necessário percorrer um longo percurso. Deste modo não considera este artigo finalizado, pois acerca dos outros passos do planejamento será decorrido no próximo Projeto Integrador.
	Esta pesquisa procurou investigar formas de elaborar o Planejamento Estratégico dentro das diretrizes propostas. O diagnóstico estratégico, a definição das diretrizes organizacionais, o entendimento de estratégias, mostra que o planejamento se bem planejado torna a gestão empresarial um instrumento de aprimoramento do aprendizado organizacional.
	Conforme estudado ao longo do trabalho, teve como foco principal análise de atividades e proposta de formulação de planejamento estratégico. Constou-se que o Planejamento Estratégico é um tema atual e pode apresentar através do seu lapidado a correta interpretação para o bom uso dessa ferramenta importante. A elaboração deste instrumento é importante para qualquer organização, porém cabe ao gestor dar o processo de implementação do projeto, mostrar o aumento da eficiência e eficácia e também a competitividade que a ONG agregará para enfrentar o mercado.
	Com a ajuda das bibliografias estudadas, pretende-se relacionar o resultado da pesquisa e propor uma nova perspectiva ou sugestão. Espera-se que na ONG algum voluntário possa cuidar da parte administrativa, e que ao fim de todos os passos do Planejamento Estratégico a ONG Chute para o Futuro possa explorar o mercado, ter uma nova reflexão das diretrizes que envolvem a administração. 
	Por fim, a intenção quanto essa pesquisa foi fomentada, pelo desejo de que a ONG se desenvolva, cresce e lute por melhores condições, que a sociedade veja a sua história e possa se solidarizar e ajudar a não deixar as crianças na rua.
REFERÊNCIAS
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DULANY, Peggy. Tendências emergentes em parcerias intersetoriais: processos e mecanismos para colaboração. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
EUROFARMA. Missão, visão e valores. Disponível em: <http://www.eurofarma.com.br/versao/pt/institucional/missao.asp>. Acesso em: 03 de novembro de 2014.
FERNANDES, Rubem Cesar. Privado, porém público: o terceiro setor na América Latina. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1994.
FROES, Cesar; PAULO NETO, Francisco. Responsabilidade Social & Cidadania Empresarial: A Administração do Terceiro Setor. 2. ed. Rio de Janeiro: QualityMark Editora, 1999.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
GOLDENBERG, Miriam. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1999.
LAKATOS, Eva M; MARCONI, Marina A. Metodologia cientifica. São Paulo: Atlas, 1991.
MATOS, José Gilvomar R.; MATOS, Rosa Maria B.; ALMEIDA, Josimar Ribeiro de. Análise do Ambiente Corporativo: do caos organizado ao planejamento. Rio de Janeiro: E-papers, 2007.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec, 1993.
MORAES, Roque. Análise de conteúdo. 1999. Disponível em: <http://cliente.argo.com.br/~mgos/analise_de_conteudo_moraes.html>. Acesso em: 22 de novembro de 2014.
MUNHOZ, Aylza. Seminário sobre estratégia empresarial. 1993.Disponível em: http://www.strategia.com.br. Acesso em 14 de agosto de 2014.
PRANDO, Rodrigo Augusto; MILANI FILHO, Marco Antônio Figueiredo. Marketing para o terceiro setor. São Paulo: Instituto Presbiteriano Mackenzie, 2006.
QUINTEIRO, Eudosia Acuña Aquino. Um sensível olhar sobre o terceiro setor. São Paulo: Summus, 2006.
SALAMON, Lester. Estratégia para o fortalecimento do terceiro setor. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
SAMPAIO, Marcio Eduardo Correia. O que é planejamento. 2008. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-que-e-planejamento/39381>. Acesso em: 08 de agosto de 2014.
SCHIMITZ, Selma. O planejamento estratégico como instrumento de gestão estratégica de negócios. Disponível em: <http://unibave.net/images/2009/10/5312/anexo_5312_9216.pdf>. Acesso em: 08 de agosto de 2014.
SEARA. Missão e valores. Disponível em: <http://www.seara.com.br/empresa/missao-e-valores>. Acesso em: 03 de novembro de 2014.
SEBRAE. Planejamento estratégico. Disponível em: <http://www.sebraepr.com.br/PortalInternet/Destaques/Melhorando-minha-empresa/Planejamento-estrat%C3%A9gico>. Acesso em: 08 de agosto de 2014.
SILVA, Edna Lucia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. Disponivel em: <https://projetos.inf.ufsc.br/arquivos/Metodologia_de_pesquisa_e_elaboracao_de_teses_e_dissertacoes_4ed.pdf>. Acesso em: 03 de novembro de 2014.
SILVA, Natalia Salmont da. A Utilização da Matriz Swot como Ferramenta Estratégica – um Estudo de Caso em uma Escola de Idioma de São Paulo. 2012. Disponível em: <http://cetir.aedb.br/seget/artigos11/26714255.pdf. Acesso em: 25 de setembro de 2014. 
STONER, James A. O que é Estratégia? Disponível em: <http://www.strategia.com.br>. 1985. Acesso em: 14 de agosto de 2014.
ANEXO
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO
Dificuldades de administração na ONG: A administração se dá pelo gestor da ONG, o mesmo não tem um conhecimento do que é planejamento estratégico e o quão importante este é para uma empresa. Pela sua falta de conhecimento, faz com que houvesse acumulo de documentos, não há uma contabilidade, uma parceria fixa, isso interfere no andamento, pois sabendo a quantidade que entra e que sai, quem são os empresários e empresas que ajuda fica mais fácil de conseguir mais recursos financeiros ou materiais. Primeira visita a ONG Chute para o Futuro, colhendo dados do projeto, obtendo conhecimento do local e da parte administrativa da ONG, na qual se observou que não há um escritório apropriado, computadores na qual não funcionam, não há organização dos documentos, a estrutura é precária. O cadastramento das crianças é feito pelo Ronaldo na qual a mesma coleta os dados e vai até a casa das crianças coletando informações para finalizar o cadastramento delas.
Ambiente: O ambiente interno é precário, pois não há uma estrutura adequada para poder realizar o setor administrativo, a documentação, cadastro das crianças ficam arquivados juntamente a sala de informática, não há uma pessoa especifica que para poder administrar a ONG, isso faz com que acabem perdendo voluntários e pessoas para ajudar. O ambiente externo também não ajuda, pelo fato de ter varias ONGs, centros comunitários e isso faz com que empresários ou empresas acabem ajudando aqueles que tem um reconhecimento ou a empresa esteja adequada.
Atividades: No sábado na véspera dos dias das crianças, compareceram-se alguns integrantes deste artigo na ONG Chute para o Futuro juntamente com o grupo da Risoterapia, para fazer a alegria das crianças, foram proporcionados vários tipos de brincadeiras, comidas, atividades esportiva, tudo em prol das crianças carentes. A ONG recebeu muitas doações, como roupas, comidas, materiais de higiene, materiais para atividades esportivas, brinquedos para ser doados para as crianças. Um dia muito marcante para a vida de quem esteve nesse dia e para a vida dessas crianças, pois quase não há a cumplicidade e o carinho na vida das mesmas. No início a ONG contava apenas com o futebol, mas hoje, as crianças possuem também aula de cidadania e música. Além de contarem com pista para bicicletas, rede de vôlei, sala de leitura, sala de computação, parquinho e pula-pula.
APÊNDICE
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: PROPOSTA DE ESTRATÉGIAS PARA A ONG CHUTE PARA O FUTURO
ROTEIRO DE ENTREVISTA
Nome da organização: Chute para o Futuro
Data da entrevista: 12/11/2014
Nome do respondente: Ronaldo Cáceres
Cargo que ocupa na organização: Gestor
Qual sua formação: Curso superior completo (Educação Física)
A organização está com todos os registros constituídos?
( )Sim
(x)Não
( ) Em processo de constituição. Quais?
Situação do imóvel onde esta localizada a organização:
( ) alugado
( ) próprio
(x) cedido
( )invadido
( ) outro. Qual?
População-alvo:
(x) criança (x) adolescente ( ) adulto
( ) idoso ( ) família ( ) vitima de violência
( ) discriminados ( ) morador de rua ( ) voluntários
( ) drogas dependentes ( ) doentes ( )comunidade em geral 
Quanto à área de atuação da ONG?
(x) Infantil ( ) Abrigos 
(x) médio (x) fundamental
(x) Programas educativos 
Principais fontes de recurso: 
(x) doações individuais
(x) doações de empresas
( ) governo
( ) prestação de serviço
(x) venda de produtos ou serviços da própria organização
( ) Outras. Quais
Numero atual de: 
Beneficiados: 130
Voluntariados: 4
Funcionários: 0
Responda se conhece, qual a importância e se já implementou o Planejamento Estratégico
	CONHECE
	IMPORTANCIA
	IMPLEMENTOU
	Sim
	 Não 
	Parcial
	Sem
	Pouca
	Muita
	Sim 
	Não
	Parcial
	P. E
	
	x
	
	
	
	x
	
	x
	
	Missão
	
	
	x
	
	
	x
	
	x
	
	Visão
	
	
	x
	
	
	x
	
	x
	
	Valores
	
	
	x
	
	
	x
	
	x
	
	Objetivos
	
	
	x
	
	
	x
	
	x
	
	Estratégias
	
	x
	
	
	
	x
	
	x
	
	Plano de
Ação
	
	x
	
	
	
	x
	
	x
	
Quais seus principais problemas:
Não havendo conhecimento suficiente a respeito da parte administrativa da ONG. O gestor acredita que os principais problemas seria a parte da regularização, documentação, e falta de uma visão objetiva e fixa a respeito da importância de um planejamento e atividades estratégicas para poder se ter uma renda, derivada do esforço dos adolescentes, participantes da ONG. Acredita-se que a importância da área administrativa uma instituição sem fins lucrativos, mas não há uma estrutura condizente para que possa sanar alguns dos problemas.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: PROPOSTA DE ESTRATÉGIAS PARA A ONG CHUTE PARA O FUTURO
ROTEIRO DE ENTREVISTA
Nome da organização: 
Data da entrevista: 
Nome do respondente: 
Cargo que ocupa na organização: 
Qual sua formação: 
Quais são os principais problemas encontrados?
Como seu grupo irá contribuir para ajudar a ONG?
� Acadêmicos do curso de Administração da Faculdade União das Américas – UNIAMÉRICA. 
² Professor do curso de Administração da Faculdade União das Américas – UNIAMÉRICA. 
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