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Aula 4 Necrose e apoptose

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NECROSE E APOPTOSE 
Profa: Erica Pacheco Caetano 
LESÃO CELULAR 
RESPOSTA 
CELULAR 
 
 Tipo 
CELULA Metabolismo 
 Grau de Adaptação 
 
 
 Tipo 
INJÚRIA Duração 
 Gravidade 
 
LESÃO CELULAR 
LESÃO REVERSÍVEL X LESÃO 
IRREVERSÍVEL 
 Estímulos persistentes levam a célula a cruzar o 
limiar da irreversibilidade 
 
 – Dano das membranas 
 – Edema de organelas 
 – Aumento do cálcio intracelular 
 
 Características de Lesões Irreversíveis 
 
 – Incapacidade de reverter a disfunção 
mitocondrial 
 – Alterações profundas de membrana - ruptura 
CRONOLOGIA DAS LESÕES CELULARES 
NECROSE E APOPTOSE 
NECROSE 
 Alterações morfológicas que se seguem após 
morte celular, em tecido vivo; 
 
 Sempre patológica; 
 
 Desnaturação das proteínas celulares e digestão 
enzimática; 
 
 Incapacidade de manter a integridade das 
membranas; 
 
 Reação inflamatória 
MORFOLOGIA DA CÉLULA NECRÓTICA 
 Degradação enzimática: autólise e heterólise; 
 
 Rapidez diagnóstico morfológico depende do 
método de investigação 
 – Microscópio eletrônico > Microscópio óptico > 
Macroscopia 
 
 Microscopia óptica: alterações nucleares e 
citoplasmáticas 
MORFOLOGIA DA CÉLULA NECRÓTICA 
 Citoplasmática 
 – Eosinofilia → perda do RNA e proteínas 
desnaturadas 
 – Volume aumentado ou não 
 – Vacuolização → digestão enzimática 
 – Figuras de mielina → massas fosfolipídicas 
 Nucleares 
 – Picnose → retração nuclear 
 – Cariorrexe → fragmentação do núcleo picnótico 
 – Cariólise → perda do DNA (endonucleases) 
TIPOS DE NECROSE 
 Coagulação 
 
 Liquefação 
 
 Caseosa 
 
 Gordurosa 
 
 Gangrenosa 
NECROSE DE COAGULAÇÃO 
 Preserva contorno celular e arquitetura do tecido 
 
 Caracterizada por: 
 
 – Predomínio da desnaturação protéica 
 – Degradação das organelas 
 – Tumefação celular 
 
 Lesão por hipóxia (infartos) 
NECROSE DE COAGULAÇÃO: 
ADENOHIPÓFISE 
NECROSE DE COAGULAÇÃO 
HIPÓFISE 
Normal Necrose 
NECROSE DE COAGULAÇÃO HIPÓFISE 
 Necrose: 
 – Perde-se a 
diferenciação entre os 
tipos celulares. 
 – Os núcleos picnóticos 
são menores e mais 
escuros com cromatina 
densa. 
 – O citoplasma é 
eosinófilo em todas as 
células. 
Necrose 
NECROSE DE COAGULAÇÃO HIPÓFISE 
Normal Necrose 
NECROSE DE LIQUEFAÇÃO 
 Predomínio de digestão enzimática (acúmulo de 
céls inflamatórias); 
 
 Infecções bacterianas (presença de pus) e 
fúngicas; 
 
 Morte hipóxica de céls no SNC; 
 
NECROSE LIQUEFATIVA 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) 
O melhor exemplo de uma necrose 
liqüefativa é um infarto cerebral 
NECROSE LIQUEFATIVA 
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) 
Normal 
NECROSE LIQUEFATIVA – 
ABCESSO DE PULMÃO 
 A necrose liquefativa é típica 
de órgãos ricos em lipídios ou 
quando há um abscesso com 
grande infiltração de céls 
inflamatórias que liberam 
enzimas proteolíticas. 
NECROSE CASEOSA 
 Tipo de coagulativa, tuberculose; 
 
 Aparência queijo branco; 
 
 Arquitetura tecidual destruída. 
NECROSE CASEOSA – LN HILAR 
 A necrose caseosa é uma 
combinação de necrose 
coagulativa e necrose 
liquefativa e é característica de 
inflamações granulomatosas. 
NECROSE CASEOSA 
ASPECTO MICROSCÓPICO DA NECROSE 
CASEOSA 
 É uma área homogênea ou finamente granulosa e de cor 
rósea forte, geralmente circundada por granulomas; 
 
 
NECROSE GORDUROSA 
 
 Lipases pancreáticas; 
 
 Liquefação das membranas dos adipócitos e 
combinação de ácidos graxos + íons Cálcio, 
formando áreas brancas (saponificação) 
NECROSE GORDUROSA 
 Necrose do tecido adiposo → pele, mama, 
peritônio; 
 
 Lesões traumáticas, isquêmicas ou químicas → 
ruptura de células adiposas. Ex: pancreatite 
aguda; 
 
 Os ácidos graxos livres e as enzimas pancreáticas 
são lesivos → disseminação da necrose. 
NECROSE GORDUROSA ESTEATONECROSE 
NECROSE GORDUROSA 
MICROSCOPIA 
 Histologicamente → 
focos de adipócitos 
necrosados de contornos 
sombreados, com 
depósitos basofílicos de 
cálcio, cercados por uma 
reação inflamatória. 
NECROSE GANGRENOSA 
 Não é padrão distinto de necrose; 
 
 Geralmente usado em relação a um membro; 
 
 Coagulação + Liquefação; 
 
 Gangrena úmida. 
NECROSE GANGRENOSA 
 É uma forma especial de 
necrose isquêmica em que 
o tecido necrótico sofre 
modificação por agentes 
externos como ar ou 
bactérias. 
NECROSE GANGRENOSA 
 Exemplos: 
 
 – No cordão umbilical após o nascimento: fica 
negro e seco. 
 
 – Nas extremidades inferiores, após obstrução 
vascular por aterosclerose, especialmente em 
diabéticos, traumatismos com lesão de vasos, 
moldes de gesso excessivamente justos, 
congelamento, etc. 
NECROSE GANGRENOSA 
 GANGRENA SECA → A área necrótica perde 
água para o ambiente, ficando seca, retraída e 
com aspecto mumificado; 
 
 GANGRENA ÚMIDA → Quando o tecido 
necrótico se contamina com bactérias saprófitas, 
que digerem o tecido, amolecendo-o. Estas 
bactérias são geralmente anaeróbicas e produzem 
enzimas proteolíticas e fosfolipases. 
NECROSE GANGRENOSA 
 GANGRENA GASOSA → Quando as bactérias 
contaminantes pertencem ao gênero Clostridium, 
pode haver também produção de gases, daí a 
gangrena gasosa. 
 
 Em órgãos internos pode também haver 
gangrena quando houver a combinação de 
necrose com infecção por agentes bacterianos. 
Exemplos: pulmão, vesícula biliar, intestino. 
NECROSE GANGRENOSA 
EVOLUÇÃO DA NECROSE 
APOPTOSE “SUICÍDIO CELULAR” 
APOPTOSE: PROCESSO FISIOLÓGICO DE 
MORTE CELULAR 
 Fases: 
 – A célula compacta-se 
 – A membrana forma 
invaginações 
 – A cromatina condensa 
 – O DNA se fragmenta 
 – Formação de corpos 
apoptóticos que são 
fagocitados 
APOPTOSE 
“MORTE CELULAR PROGRAMADA” 
APOPTOSE 
- FAGOCITOSE RÁPIDA 
APOPTOSE 
CARACTERÍSTICAS 
 Fisiológica, mas pode ser patológica; 
 
 Não há extravasamento do conteúdo intracelular 
no interstício; 
 
 Não há processo inflamatório associado 
 
 Privação de fator de crescimento, lesão de DNA e 
acúmulo proteínas anormalmente dobradas 
podem levar a indução da apoptose. 
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DA 
APOPTOSE 
 Moldar os tecidos na embriogênese; 
 
 Involução celular dependente de hormônios no 
adulto; 
 
 Manter um número constante de células de 
determinados tecidos; 
 
 Eliminar células que deixaram de ser necessárias 
(sistema imunológico); 
 
 Eliminar células alteradas (câncer). 
 
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DA 
APOPTOSE 
APOPTOSE EM PATOLOGIAS 
 Radiação; 
 
 Drogas citotóxicas; 
 
 Hipóxia; 
 
 Doenças virais 
 
Levam a: 
-↓ Sinais de sobrevivência 
- Lesão do DNA 
- Lesão de proteína 
APOPTOSE 
PATOLOGIAS ASSOCIADAS COM APOPTOSE 
DEFEITUOSA E ↑ SOBREVIDA CELULAR 
 Câncer 
 
 – Carcinomas com mutação do p53 
 
 Doenças auto-imunes 
 
 – Inibição da apoptose (Linfócitos auto-
reativos) 
PATOLOGIAS ASSOCIADAS COM 
AUMENTO DA APOPTOSE E EXCESSO DE 
MORTE CELULAR 
 Doenças neurodegenerativas; 
 
 Lesões isquêmicas; 
 
 Destruição de células infectadas por vírus 
PROCESSO DE APOPTOSE 
 2 fases:– Indução/Iniciação 
 Via intrínseca ou mitocondrial 
 Via extrínseca ou de receptor de morte 
 – Vias distintas envolvendo moléculas 
diferentes mas com interconexões 
 – Execução – ativação das caspases; 
FASE DE INDUÇÃO: VIA INTRÍNSECA 
 A) Viabilidade celular 
mantida por proteínas 
anti-apoptóticas (Bcl-2); 
 
 B) Ativação de sensores 
que antagonizam as 
proteínas anti-apoptóticas 
e ativam as pró- 
apoptóticas (Bak e Bax). 
FASE DE INDUÇÃO- VIA EXTRÍNSECA 
 Importante via de 
eliminação de linfócitos 
ativados de uma reação 
imune. 
APOPTOSE 
 Proteínas importantes: 
 – Bcl-2 e Bcl-XL – inibem a apoptose 
 – Bax e Bad – ativam caspases executoras 
 
 Gene p53 – desencadeia a apoptose 
FASE DE INDUÇÃO: VIA INTRÍNSECA 
APOPTOSE – FASE DE EXECUÇÃO 
Via Intrísceca 
Caspase 9 
Via Extrísceca 
Caspase 8/10 
Caspases 
Executoras 
Caspase 3 e 6 
Ativação de 
DNAses 
Fragmentação do 
núcleo 
PADRÃO MORFOLÓGICO DA APOPTOSE 
 Retração celular; 
 
 Condensação da cromatina; 
 
 Formação de bolhas citoplasmáticas e 
corpúsculos apoptóticos; 
 
 Fagocitose das células ou corpúsculos 
apoptóticos. 
PADRÃO MORFOLÓGICO DA APOPTOSE 
Célula na fase inicial da apoptose Início da formação dos corpos apoptóticos 
Células com tamanho reduzido, cromatina condensada, com 
formação de corpos apoptóticos 
APOPTOSE 
APOPTOSE 
APOPTOSE X NECROSE 
Apoptose 
Determinada geneticamente 
Processo fisiológico mas, pode 
ser patológico 
Resulta de diversos passos 
intrinsecamente regulados 
Participa no equilíbrio 
homeostático do organismo 
Fenômeno individual celular 
(suicídio celular) 
Célula compacta-se 
Cromatina condensada e 
fragmentação nuclear 
Nunca ocorre perda de 
estabilidade das membranas 
Conteúdo celular intacto, sendo 
liberado nos corpos apoptóticos 
que são removidas por fagocitose 
Sem inflamação 
Necrose 
Não determinada geneticamente 
Nunca é fisiológico 
 
Resulta da inviabilização 
metabólica da célula 
Não tem funções homeostáticas 
 
Fenômeno coletivo a todas as 
células vizinhas 
Citoplasma tumefeito ou não 
Núcleo sofre picnose, cariorrexe, 
cariólise 
Resulta na perda de estabilidade 
das membranas 
Digestão enzimática e 
extravasamento do conteúdo celular 
 
Causa processo inflamatório 
CALCIFICAÇÃO PATOLÓGICA 
 Depósito anormal de sais de cálcio, ferro, Mg e 
outros sais minerais. 
 Calcificação distrófica 
 – Ocorre localmente em tecidos inviáveis ou 
morrendo 
 – Níveis séricos de cálcio normais 
 – Ausência de perturbações no metabolismo do 
cálcio 
 Calcificação metastática 
 – Depósito de sais de cálcio em tecidos vitais 
 – Alteração do metabolismo do cálcio 
 – Hipercalcemia 
CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA 
 Causas principais: 
 – Aumento da secreção do paratormônio (PTH) 
 Tumores malignos (paratireóideos) 
 – Destruição de tecido ósseo 
 Tumores da MO, imobilização 
 – Distúrbios relacionados a vitamina D 
 – Insuficiência renal 
 Retenção de fosfato que leva ao hiperparatireoidismo 
ENVELHECIMENTO CELULAR 
 É o resultado do declínio progressivo do tempo de 
vida e da capacidade funcional das células 
 
 É regulado por um número limitado de genes e 
vias de sinalização. 
 
 Pode representar o acúmulo progressivo de lesões 
subletais que podem levar à morte celular ou a 
redução da capacidade da célula responder a 
lesões. 
 
 
CAUSAS DO 
ENVELHECIMENTO CELULAR 
 Lesão do DNA 
– falha nos mecanismo de reparo 
 
 Diminuição da replicação celular 
– encurtamento dos telômeros causando a parada do 
ciclo celular 
 
 Deficiência da homeostasia proteica 
– diminuição da síntese pela atividade defeituosa de 
chaperonas, proteossomos e enzimas de reparo. 
CONCLUÍNDO... 
 Os fenômenos que caracterizam lesão celular 
irreversível são disfunção mitocondrial grave e 
ruptura de membranas; 
 
 As células necróticas apresentam citoplasma 
eosinofílico e núcleos com picnose, cariorrexe e/ou 
cariólise; 
 
 As células apoptóticas apresentam citoplasma 
compactado, cromatina condensada e formação de 
corpos apoptóticos 
CONCLUÍNDO... 
 As causas de necrose são sempre patológicas, mas 
apoptose ocorre em situações fisiológicas ou 
patológicas; 
 
 Vários padrões de necrose são identificáveis: 
necrose de coagulação, decorrente de oclusão de 
suprimento vascular; liquefação, no cérebro e 
infecções; caseosa, na tuberculose, inflamações 
granulomatosas; gordurosa, pancreatite aguda; 
gangrenosa, necrose isquêmica modificada por 
agentes externos. 
CONCLUÍNDO... 
 
 Apoptose em condições fisiológicas: embriogênese, 
eliminação de células defeituosas (tumores, 
sistema imune); 
 
 Apoptose em patologias: cânceres, doenças auto-
imunes, outras. 
OBRIGADA!

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