Buscar

PROCESSO CIVIL 3 (3)

Prévia do material em texto

PROCESSO CIVIL 3
EMENTA:
AV1
Ordem dos processos no tribunal, desembargador relator poderes, teoria geral dos recursos, princípios, conceitos, atos do juiz, juízo de admissibilidade de mérito, efeitos e espécies recursais apelação, agravo (instrumento, interno, regimental) embargos de declaração, recurso ordinário recurso especial e extraordinário.
AV2
Procedimentos especiais (cpc e leis especiais)ação de consignação em pagamento, ação possessória ação monetária ação de família, uso capiao extrajudicial
ORDEM DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL
“Inconformismo”
1º grau/instancia – juízo aquo
2º grau/instancia- juízo adquem
Tribunais superiores / superposição – STF E STJ
Esses dispositivos se aplicam a qualquer processo que tramite no tribunal (recursos, ação originária e remessa necessária).
Em geral, o procedimento no tribunal tem 2 fases distintas:
Perante o desembargador relato a quem se atribui a função de praticar todos os atos até a seção de julgamento, e a outro, perante o colegiado (normalmente composto por 3 desembargadores) que tem por finalidade o debate e o julgamento do caso.
REGIMENTO INTERNO
Art 930, regimento interno
Art 930, I – 1º recurso tornará PREVENTO o desembargador relator, OBS: câmara especializada em relação de consumo.
Protocolado o recurso art 929 será o mesmo distribuído art 930 de acordo com o regimento interno do tribunal e encaminhado imediatamente ao desembargador relator art 931 que em 30 dias apresentará relatório. 
DESEMBARGADOR RELATOR
1 – Protocolo/interposição do recurso
2- Presidência do TJ
3- Especificado/determinado a câmara cível
4- desembargador relator
PODERES DO DESEMBARGADOR RELATOR
Art 932, I – homologar a auto composição das partes “e “produção de provas.
A prova oral no tribunal pode ser colhida de 3 formas:
1ª – expedição de carta de ordem do juiz de 1º grau para que colha a prova oral art 972
2ª – o próprio relator faz a colheita da prova em seu gabinete
3ª – a prova oral pode ser produzida em seção de órgão do colegiado.
Art 932, II – apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos
Art 932,III- não conhecer (juízo de admissibilidade, nega) de recurso que não tenha impugnado especificamente a decisão recorrida.
JUIZO DE ADMISSIBILIDADE – PRESSUPOSTOS RECURSAIS, REQUISITOS, PAGAMENTO, MOTIVAÇÃO, TODA TEM QUE ESTAR PRESENTES
JUIZO DE MERITO – analise do mérito do recurso
Art. 932 IV – nega provimento ao recurso que foi contrário a:
Aqui é o próprio recurso interposto pela parte que está em rota de colisão com o sistema de precedentes obrigatórios art. 927
Art. 932, V – dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contraria a:
Neste caso a decisão recorrida que contraria os precedentes.
PODERES DO DES. RELATOR
Art 932, VI – desconhecer da personalidade jurídica, art 133 a 137 cdc, objetivo por algum motivo a pessoa jurídica está se valendo de manobras para burlar, o desconhecimento da personalidade jurídica é poder pegar os bens dos sócios.
ORIGINARIAMENTE
Art 932, VII- intimação do MP art 78 cpc. O MP precisará intervir na ação (interesse de incapaz, fazenda pública), pena de nulidade caso não participe.
Art 932,VIII – regimento interno
PU- antigamente não cabia emenda em recurso, vicio sanável antes de não conhecer deve o desembargador relator intimar a emenda no prazo de 5 dias.
Obs1: a regra do PU pressupõe que o defeito seja sanável, ex: falta de juntada de procuração.
Obs2: não pe permitido a complementação das razoes recursais nem a formulação de pedido recursal que não fora formulado originariamente.
 JULGAMENTO PELO COLEGIADO
O desembargador relator não julga sozinho mas com o colegiado.
Art 934 – publicação – todos os atos precisão ser publicador
Art 935 – há necessidade de um intervalo mínimo de 5 dias entra a publicação da pauta e a efetiva realização da sessão de julgamento.
Art 937,§ 4º - domicilio profissional em cidade diversa: facilita a vida do adv, pode julgar em qualquer lugar por vídeo conferencia ao ato recurso tecnológico.
Art 940 – solicitar vista : o desembargador relator pode solicitar vista.
*Art 941 – acordão : é a decisão do colegiado, a secção de julgamento culminam num acordão.
Art 942 – pode ser que haja um julgamento não unanime neste caso não tem acordão quando isto ocorre é preciso convocar mas 2 desembargadores para que possam modificar o julgamento inicial, isto pode ocorrer no mesmo dia ou data posterior.
Trata-se de uma novidade trazida pelo CPC/15, justamente em razão da extinção do desembargador infringente previstos no cpc 73, estamos diante da criação do incidente de resolução de julgamento não unanime, na forma do art 941 a decisão da apelação deve ser toada no órgão colegiado pelo voto de 3 membros, um julgamento não unanime, neste caso e uma decisão com 2 votos vencedores e 1 voto vencido logo não podem ser convocados mas 2 julgadores para que possa eventualmente ser invertido a conclusão, nestes casos há a aplicação do órgão julgador em caso de divergência. 
ATOS DO JUIZ
ART. 203
Sentença art. 203,§1: é o ato do juiz que poe fim a uma fase cognitiva do processo. O processo é único, dividido em 2 partes: conhecimento e cumprimento de sentença.
Decisão interlocutória: é o ato do juiz que decide ponto controverso/importante do processo.
Despacho: é o ato do juiz que apenas impulsiona o processo.
OBS: ato ordinatório – ato do serventuário.
Questionamentos a cerca dos atos do juiz
1º da sentença cabe recurso ? sim
2º cabe recurso de decisão interlocutória ?
Rol taxativo art 1015 cpc
JEC lei 9099/90, excepcional – cabe mandado de segurança como a função do recurso
3º A princípio não cabe recurso de despacho. 
Quando causam embaraço no processo cabe recurso de correição parcial.
CONCEITO DE RECURSO
Recurso é o remédio voluntário, idôneo a enseja dentro do mesmo processo a reforma, a invalidade, o esclarecimento ou a integração de decisão judicial que se impugna.
VOLUNTARIEDADE: um dos princípios característicos do recurso, recurso é remédio voluntario, o que exclui ao âmbito de incidência do seu conceito a remessa necessária.
Recurso não se confunde com reexame necessário art 496.
CASOS DE DISPENSA DE REEXAME NECESSÁRIO: 
O cpc/15 mudou um ponto:
1º condenações inferior a 1000 salários mínimos – união
2º condenações inferior a 500 salários mínimos – estado
3º condenações inferior a 100 salario mínimos – município
Dentro do mesmo processo: Ocorre dentro da relação processual, ou seja, não houve ainda o transito em julgado da sentença diferentemente do que ocorre na ação rescisória art 965 em que já ocorreu o transito.
DISTINÇÃO EBRE RECURSOS E AS AÇÕES AUTONOMAS DE IMPUGNAÇÃO
A ação autônoma de impugnação é aquela que resulta do exercício do direito de ação e que impugna uma nova relação jurídica processual, com o objetivo também de reformar ou invalidar uma determinada decisão judicial. Ex: ação rescisória.
DIFERENÇA ENTRE RECURSOS E SUCEDANEOS RECURSAIS: 
O sucedâneo recursal pode ser compreendido como qualquer mecanismo processual que mesmo não sendo recurso possa vir a gerar refirma de invalidação de uma decisão judicial, ex: petição de reconsideração.
A petição de reconsideração não suspende nem interrompe o prazo recursal.
REFORMA
O que se espera do órgão julgador do recurso é a prolação de nova decisão sobre a mesma questão decidida pelo ato impugnado, devendo esta nova decisão substituir o ato recorrido.
ERRO IN JUDICANDO= erro no julgamento
INVALIDAÇÃO
O que se espera obter do julgamento do recurso é uma decisão que anule o pronunciamento impugnado retirando-se do processo e determinando ao órgão profira nova decisão sobre a mesma questão.
ESCLARECIMENTO
A decisão é obscura ou contraditória nesses casos o que se deseja é que o julgador reprima o que já havia afirmado em sua decisão, sendo que de uma forma, mas esclarecedora.
INTEGRAÇÃO
Quando a decisão for omissa, aqui o objeto do recurso é suprir uma lacuna é diferente da hipótese anterior, tendo em vista que neste caso aatividade julgadora não se encerrou, pois, o juízo se omitiu sobre uma determinada questão que deveria ter sido mencionada.
PRINCIPIOS
1º princípio do duplo grau obrigatório de jurisdição: toda decisão judicial do qual possa resultar prejuízo para alguém admite revisão judicial, mas não necessariamente por órgão de maior hierarquia em relação aquele que proferiu a decisão recorrida.
 2º principio da taxatividade: são considerados recursos apenas aqueles que expressamente previstos no CPC precisamente no art 994 e em algumas leis especiais 9099/90
3º unirecorribilidade : também conhecido como unicidade ou singularidade este princípio indica que para cada espécie de atos judiciais a serem recorridos deve ser cabível um único recurso.
4º principio da proibição da reformacio impejo: proibição de que o julgamento do recurso interposto exclusivamente por um dos sujeitos venha a tornar sua situação pior do que aquela excludente de insurgência.
5º principio da fungibilidade recursal: é simplesmente a possibilidade de se admitir um recurso no lugar de outro.
Princípio da adequação: para cada decisão existe um recurso adequado
Prevalece na doutrina e na jurisprudência a adoção da fungibilidade recursal desde que:
1º não tenha havido esgotamento do prazo
2º o erro não seja grosseiro
3º não tenha havido má fé do recorrente
Ex: utilizar apelação no lugar de agravo.
6º princípio da variabilidade: atualmente este princípio não pode mas ser empregado, mas há teve previsão no cpc de 39. De acordo com este princípio a parte que interpôs recurso errôneo poderia desistir do mesmo e se ainda estivesse na fluência do prazo recursal poderia interpor um novo recurso sendo agora correto.
RECURSO ADESIVO
O recurso adesivo é aquele que subordina se ao que tiver sido anteriormente interposto pela outra parte, no entanto não se trata de uma nova espécie recursal mas sim de uma modalidade de interposição.
Hipóteses de cabimento:
O que permite o manejo do recurso adesivo é a sucumbência reciproca, conforme art 997,§1º CPC
Prazo para interposição do recurso adesivo:
O prazo para interposição do recurso adesivo será o mesmo que a parte dispõe para responder o recurso interposto pelo litigante contrário precisamente na oportunidade da apresentação das contrarrazões.
 A APELAÇÃO
 B APELAÇÃO
 SENTENÇA
Neste cenário não há recurso adesivo.
 SÓ O AUTOR RECORREU, ABRE PRAZO PARA O RÉU.
Contra Razões – 15 DIAS.
Recurso adesivo pode ser chamado também de subordinado.
No momento em que é permitido as contra razões – 15 dias
4 opções:
1ª: apresenta as contrarrazões e apresenta o recurso adesivo, duas peças distintas, pois em uma ele debate o mérito e na outra o pedido. O recurso adesivo pode atacar qualquer pedido da sentença. (é livre pra voar)
2ª: só apresenta as contrarrazões no prazo de 15 dias
3ªso interpõe recurso adesivo
4ª se mantém inerte
ESPÉCIES RECURSAIS QUE ADMITEM A INTERPOSIÇÃO DO RECURSO ADESIVO
Na forma do art 997,§2º, II será admissível no recurso de apelação, recurso especial e recurso extraordinário.
 Nem sempre poderá usar recurso adesivo.
CONSEQUÊNCIA PARA O RECURSO ADESIVO NO CASO DE DESISTÊNCIA DO RECURSO PRINCIPAL OU DE SUA INADMISSÃO.
Conforme art 997, nestes casos o recurso adesivo não será conhecido, isto porque quem se valeu do recurso adesivo inicialmente havia aceitado a decisão que lhe satisfazia e somente reconheceu porque a outra parte interpôs seu recurso. 
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE/MÉRITO - EFEITOS DOS RECURSOS
Considerações iniciais: todo recurso que é interposto o recorrido espera que o recurso passe por 2 análises:
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
Momento em que o recorrente precisa comprovar todos os requisitos de admissibilidade. Esta análise pode ser positiva(conhece o recurso) ou negativa(não conheço recurso). Todos os requisitos devem estar presentes.
JUÍZO DE MÉRITO
Momento em que 0 tribunal analisa o mérito, positivo (dou provimento) negativo (nego provimento)
Só há juízo de mérito se houver juízo de admissibilidade positivo.
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE
Verificação da presença dos requisitos do juízo de admissibilidade ou pressupostos recursais.
 Alguns requisitos de admissibilidade ou pressupostos recursais:
1º legitimidade para recorrer art 996, parte vencida, 3º qualificado ou MP
2º interesse em recorrer: necessidade de recorrer, princípio da adequação.
3ºregularidade formal: surge em decorrer de uma especificidade da lei art 1017,I
4º motivação de exigência de fundamentação:
Este requisito existe por dois motivos;
1º para que o tribunal saiba o que decidir se o sujeito recorre sem fundamentos.
2º a parte contrária precisa ter conhecimento em que de funda o recurso da parte para que apresente suas contrarrazões.
Art. 932, III
5º tempestividade: respeito aos prazos
 ED: 5 dias
Art. 1003,§5º DEMAIS RECURSOS: 15 DIAS
(uniformização) CPC, ART 994
 LEI 9099-> RECUSRO INOMIDADO – 10 DIAS
Art. 1003,§6º - “feriado local.”
JUIZO DE ADIMISSIBILIDADE – 06/09/2017
5º tempestividade: respeito ao prazo
 Exceção quanto ao prazo de interposição de recurso
I MP, DP,FAZENDA PUBLICA – PRAZO EM DOBRO
II litisconsórcio diferentes c advs diferentes art. 180, 183 e 186
O novo cpc mudou quanto a isto, art.229: não se aplica o prazo em dobro para processos eletrônicos.
NOVIDADES QUANTO AOS PRAZOS DE UM MODO GERAL
Art. 219: dias uteis
2º: recurso extemporâneo ou prematuro
Antes da publicação, não precisa ratificar.
Art. 218,§4º 
3º Preparo: pagamento das custas processuais + porte de remessa e de retorno
Regra: pagamento do preparo
Exceção: pode ser que dependendo da espécie ou da pessoa não haverá preparo:
Ex: ED,FAZENDA PUBLICA, DEFENSORIA, MP E JUSTIÇA GRATUITA
SÓ O E.D É EXCESSÃO DE REPARO (COMO RECURSO)
Momento da comprovação do preparo
CPC: art. 1007, no ato da interposição do recurso(sistema de preparo simultâneo)
Deserção: mão comprovamento do preparo.
JEC: a principio não tem custas, após a sentença(momento da comprovação do preparo no JEC), até 48h após a interposição do recurso – NÃO ADOTA REPARO SIMULTANEO. 
POSSIBILIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO DO PREPARO
Cpc: Não pode complementar, art 1007
Jec: não há possibilidade de complementação
OBS: GREVE BANCÁRIA
Porte de remessa e retorno
Recolhimento tardio – interpôs recurso e não pagou, art 1007 – recolhimento em dobro.
Tardio não pode complementar.
CPC: recolhimento tardio = não cabe preparo.
JUIZO DE MERITO
Positivo, conseguiu convencer o tribunal
Negativo: nega se provimento
EFEITO DOS RECURSOS
1º EFEITO IMPEDITIVO: a interposição do recurso impede o transito em julgado da decisão, assim, interposto o recurso e enquanto se aguarda o julgamento, não há como incidir sobre decisão impugnada como coisa julgada. É uma característica do recurso, enquanto houver espaço no processo para recurso não haverá o transito em julgado.
2º Devolutivo: é a possibilidade de reapreciação da matéria, todos os recursos terão efeito devolutivo.
3º Suspensivo: é aquele que impede que a decisão recorrida produza seus regulares efeitos.
REGRA: de acordo com o CPC, o Art. 994 estão as espécies recursais, o efeito em regra é devolutivo.
Excepcionalmente: pode se pedir o suspensivo.
OBS: lei 9099/95 -> art. 43 – em regra devolutiva.
4º Ativo, suspensivo ou antecipação dos efeitos da tutela recursal: é quando o recorrente pretende obter, durante o processamento do recurso e em caráter provisório uma decisão que lhe permita fazer algo que a anterior decisão de cunho NEGATIVO não lhe permitiu (art. 995, pu, C/C 1019, I,2ª parte)
5º regressivo e de retratação:é aquele que autoriza o juízo adquo a rever a decisão recorrida. Ocorre nos casos de recurso de agravo de instrumento e excepcionalmente também na apelação.
1º contra sentença que indefere a pet inicial art 331 cpc
2º quando o pedido autoral for sumariamente julgado improcedente e ainda quando apelação em quais dos casos previstos no art. 485 CPC.
6º efeito substitutivo: é aquele que faz com que a decisão do juízo adquem qualquer que seja ela, substituiu a decisão recorrida( art.1008 CPC)
REQUISITOS EXTRINCICOS: inerentes ao próprio recurso: regularidade formal, tempestividade e preparo.
REQUISITOS INTRINCICOS: relacionados a pessoa do recorrente: legitimidade e interesse em recorrer.
RECURSO DE APELAÇÃO
Art. 1009 a 1014.
É cabível contra uma sentença com ou sem resolução do mérito.
E acordo com o art. 1009, §1º se qualquer decisão interlocutória proferida no curso da fase de conhecimento não comportar recurso de agravo de instrumento art. 1015 não ocorrerá a preclusão e a matéria deverá ser suscitada em preliminar de recurso de apelação.
PROCEDIMENTO DO RECURSO DE APELAÇÃO.
Onde a apelação nasce
1º Grau: 1º passo: interposição do recurso de apelação é o endereço ao juiz de 1º grau.
2º passo: contrarrazões, não pe obrigado art 1010, §1º no momento em que o recorrido pode apresentar as contrarrazões pode usar recurso adesivo no caso de sucumbência reciproca.
3º passo: remessa dos autos ao TJ.
2º Grau: 4º passo: desembargador presidente.
5º passo: distribuição art. 930
6º passo: especificado a câmara será nomeado um desembargador relator na forma do art 931 CPC 
Possibilidades: julgar monocraticamente art. 932
 Colegiado no dia as sessão
É neste passo que ocorrerá o 1º juízo de admissibilidade.
 7º designação de pauta para sessão e julgamento.
8º passo: sessão de julgamento, 2º juízo de admissibilidade.
9º passo: acórdãos – sentença oral art.937
Quando sustentar, se apresente, saiba o nome do desembargador relator – efeitos do recurso de apelação.
EFEITOS DO RECURSO DE APELAÇÃO -> tem como regra o duplo efeito.
1 DEVOLUTIVO
2 SUSPENSIVO
Art.1012 – DE UM MODO GERAL SÓ TERÃO EFEITO DEVOLUTIVO
A APELAÇÃO FOGE A REGRA, TERÁ DUPLO EFEITO.
Art. 1012§1º apelação recebida no efeito DEVOLUTIVO.
Teoria da causa madura – intimamente ligada ao efeito devolutivo.
A princípio o tribunal não deve avançar no exame de temas não decididos ainda em 1º grau, já que se supõe normalmente que isso violaria o princípio do duplo grau de jurisdição. No entretanto em conformidade com o art. 1013, §1º do CPC é possível que o tribunal julgue desde logo a lide, quando estiver diante de uma das hipóteses contidas nos incisos I e IV.
3 REGRESSIVO OU DE RETRATAÇÃO.
AV1 – CASO 4 APERFEIÇOADO.
PODERES DO DES. RELATOR
PRINCIPIOS
RECURSO ADESIVO
REQUISITO DE ADMISSIBILIDADE – PREPARO + PORTE 
PRAZOS DE UM MODO GERAL
AULA 5
AGRAVO
Considerações iniciais: é um recurso interposto diante de decisão interlocutória.
Espécies: 
Instrumento
Inominado/interno
Regimental
Previsão legal: art 1015 a 1020
ROL TAXATIVO – alguns doutrinadores entendem que se faz necessário uma interpretação extensiva.
“das decisões interlocutórias” não cabem recurso no JEC usam mandado de segurança.
Art. 1015 
Tutelas provisórias: a decisão que defere ou indefere revela algo ou modifica a tutela provisória sujeita se ao recurso de agravo de instrumento.
IV- desconsideração da personalidade jurídica, o incidente de desconsideração da personalidade jurídica instaurada]ndo a pedido da parte é regulada nos art 133 a 137 do cpc e além de suspender o processo art 134 é resolvido por decisão interlocutória art 136 se a consideração for requerido na peça inicial ficará dispensado a instauração de incidente e não haverá suspensão do processo.
1- em regra devolutivo
2- suspensivo (exceção) impede que a decisão recorrida produza seus efeitos, possibilidade de atribuição excepcional desse efeito art 995 c/ 1019
3- ativo suspensivo ou antecipação da tutela recursal
obs: suspensivo(relembrando) 1º caso gratuidade de justiça- ato do juiz(decisão interlocutória, indeferiu a gratuidade de justiça(autor pagar custas de 10 dias sob pena de cancelamento da distribuição;
presidente do tribunal - câmaras cíveis - desembargador relatos - sessão 60 dias
2ºcaso: obrigação de fazer c tutela de urgência indefere a tutela de urgência 
4 efeito regressivo: possibilidade que o juiz tem de se retratar
art 1017,i - para interpor um agravo de instrumento a princípio precisa instruir algumas peças obrigatórias.
obs: 5º : processos eletrônicos não ocorre em processo eletrônico: torna-se desnecessário pois já consta no processo
-> comunicação ao juízo aqui da interposição de agravo de instrumento
objetivo: efeito retratação.
petição é obrigatória ?sim por dever, caso não faça pode ser admitido o agravo
PRAZO: 3 DIAS EM PROCESSOS FÍSICOS.
AGRAVO INTERNO
Trata-se de recurso para questionar as decisões monocráticas singulares prolatadas pelos desembargadores ou ministros nos casos do art 1932.
o que objetiva com o agravo interno é que o colegiado aprecie o mérito do recurso anteriormente interposto, mas que foi fulminado pelo relator.
PRAZO 15 DIAS.
AGRAVO REGIMENTAL;
O agravo regimental se difere do interno por não estar previsto no CPC mas sim no próprio regimento interno do tribunal.
CASO 5
NÃO, o art 1015 que possui rol taxativo de decisões agraváveis estabelece que as decisões que excluem litisconsórcio caberá agravo de instrumento.
B
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E RECURSO ORDINÁRIO
AULA 6:
recurso gratuito,
os embargos de declaração não tem a princípio a função de modificar ou anular as decisões judiciais.
OBJETIVO: esclarecer, complementar as decisões.
sua finalidade pe corrigir defeitos , omissão, obscuridade
OBS: controvertido - alguns doutrinadores dizem que não é uma espécie de recurso.pois quem avalia é o próprio juiz que prolatou a sentença, mas taxativamente é previsto como espécie de recurso.
25/10/2017
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO E RECURSO ORDINÁRIO
-> efeitos do ED: 
tem efeito devolutivo? sim porque todos os recursos têm efeito devolutivo.
1º) o efeito devolutivo é devolver a matéria para reapreciação do juiz aquo
nos Embargos quem analisa é o próprio juiz aquo
2º) o segundo efeito é o INTERRUPTIVO, e também uma característica dessa espécie de recurso.
DISTINÇÃO ENTRE INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DO PRAZO
interrupção: o prazo começa a ser contado novamente do início.
suspensão: o prazo recomeça de onde parou.
art.1026- prazo para interrupção de recurso decisão interlocutória comportam ED.
ED - DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS.
O efeito interruptivo na lei 9099/95 ? também interrompe.
antes do CPC de 2015 estendia o prazo não interrompia.
OBS: a modificação atual 1065
INTERRUPÇÃO DO PRAZO E JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE NEGATIVO
Os ED que não forem conhecidos também terão o poder de manter o efeito interruptivo?
a questão é divergente na doutrina mas o STF já se posicionou sobre o tema no sentido de que a interposição dos ED interrompem o prazo os demais recursos mesmo nos casos de juízo de admissibilidade negativo, salvo nos casos de intempestividade.
e se houver interposição de apelação antes que a outra parte tenha interposto seus ED e os mesmos ED tenham sido providos ?
caso seja interposta apelação antes da apresentação de ED pela outra parte, a sentença originariamente apelada será substituída por outra caso os ED sejam providos razão pela qual a parte que já apelou deve ter novo prazo de 15 dias para aditar a primeira apelação.
3º) EFEITOS INFRINGENTES OU MODIFICATIVOS
o ED como regra não se presta a modificar a decisão, diante de uma decisão absurda:
1- quando o juiz julga deserto um recurso que foi objeto de preparo
2- quando o juiz, em sentença supõe a revelia do réu, não obstante a clara apresentação de defesa tempestiva.
-> em tais situações admite-se os ED com efeitos infringentes ou modificativos para a correção do defeito sem a necessidadede recursos mais complexos como apelação, agravo ainda que desejem o preparo o que não ocorre nos embargos.
4º) EFEITO SUSPENSIVO
REGRA: 1026 não possui efeito suspensivo, mas poderá ter art. 1026.§1º
PROCEDIMENTO:
prazo: 5 DIAS
PREPARO: não possui preparo.
PRAZO PARA MANIFESTAÇÃO DO EMBARGADO: 
só as contrarrazões 
embargos protelatórios: quando embarga qualquer decisão:
multa de até 2% do valor da causa
multa elevada até 10%
embargos de declaração para fins de prequestionamento: fomentar possível discussão a cercas do cod. serve para atacar violação infraconstitucional _ recurso especial.
RECURSO ORDINÁRIO
suas hipóteses de cabimento são restritas:
art 102,II e 105III e 1027 e 1028
AULA 6 
1 não o cpc de 2015 alinhou a sistemática do ED regido pela lei 9099 com a regra geral dos embargos de declaração neste sentido os embargos de declaração interrompem o prazo para os demais recursos tanto no CPC como no micro sistema processual dos JECS a forma do art 1065. desta forma equivocou-se o magistrado ao inadmitir o recurso inominado interposto pela parte.
2- c
08/11/2017
aula 11
requisito especial da ação de consignação em pagamento,
além do autor precisa conter todos os requisitos do art.319 ( PRAZO PARA DEPÓSITO 5 DIAS)
-> NOS PEDIDOS TEM QUE CONSTAR A AUTORIZAÇÃO PARA PAGAMENTO.
QUESTIONAMENTO:
e caso o autor não deposite no prazo legal(5 dias), após o deferimento do juiz, o valor que pretende consignar ? r: de acordo com o P.U do art 542 não realizado o depósito tempestivamente, o processo será extinto sem resolução do mérito.
DESDOBRAMENTO DA AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
1 possibilidade de consignar prestações periódicas/ sucessivas
2 desdobramento - possibilidade de formular pedido para rever os valores das prestações.
numa única ação pode consignar e rever os valores ?pode fazer numa mesma ação, só que no rito comum
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO RITO : ESPECIAL (pq está dentro do capítulo 3)
O stj faz distinção entre consignação pura só faz ação de consignação em pagamento impura quando cumula pedidos, admite os dois.
-> atitudes do réu(credor) após o recebimento da citação:
uma vez citado o réu poderá adotar 3 posturas/
1ª aceitar a prestação devida sem ressalva o que acarretará a extinção do processo com resolução do mérito.
2ª ficar inerte neste caso quase que inevitavelmente o pedido será julgado procedente com base no art. 546
3º apresentar contestação
HIPÓTESES DE CABIMENTO: quando o devedor tem dúvida de quem é o credor ou o credor se recusa a receber.
VALOR DA CAUSA:
contratos até 12 meses : o valor da causa será o somatório das parcelas vincendas.
contratos maior que 12 meses: contrara somente as 12 parcelas vincendas.
SEMANA 11
o juiz não agiu corretamente tendo em vista que a ação de consignação em pagamento é cabível também em caso de dúvida sobre quem tenha legitimidade para receber determinado pagamento.
2 - D
PROVA:
CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
RECURSO DE APELAÇÃO
RECURSO ADESIVO
PRINCÍPIOS RECURSAIS
APELAÇÃO
PODERES DO DES. RELATOR
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
SOBRE DESCONSIDERAÇÃO DA PER. JURIDICA.
é possivel no JEC a desconsideração da personalidade jurídica: SIM.
USUCAPIÃO EXTRAJUDICIAL art. 216 desjudicialização.

Continue navegando