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Diálogo em uma cafeteria

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Quostao 1: Segundo Ernani Terra· "Numa situação de caráter informal, como num bate-papo descontraído entre amigos, é 'certo', isto é, é adequado que se utilize a língua de maneira espontánea, em seu nívI coloqu1al, portanto. Já numa situaçao formal, como num discurso de formatura, por exemplo, não sena 'certo', isto é, não seria adequado utilizar-se a língua em sua forma coloquial. Tal sltuaçáo exige não somente uma vestimenta, mas também uma linguagem adequada". Conclui-se, diante do exposto, que a cada situação comunicativa é necessário selecionar um uso da língua portuguesa. Assinale a alternativa que cumpre essa necessidade de adequar a língua a uma determinada situação.
A) eu doutor. o patuá é o seguinte depois de um gelo da coitadinha resolvi esquiar e caçar outra cabrocha
P 3ritaC..l como VTl poste na quebrada da rua veio uma para-queda se abrindo Eu dei a dica, ela bolou...chute1
'no
B)		Ca•a progenitora gostaria de lhe sohc1tar que por obséquio trouxesse-me o produto final da ordenha de um r .'e-o •1.1m1na"te conhecido como vaca
C) Gerente - Boa taroe Em que eu posso ajudá-lo?
Cliente • Estou interessado em financiamento para compra de veiculo.
 D) Sou se..i pai, por issc perdoar-lhe-e1 - O pai em conversa com o filho.
E) Então disse o professor em aula. 'A gente Já tá cheio de tanta cor rupçao."
2 Na interpretação de texto, o leitor faz um conjunto de suposições. Assim, baseado em nossos saberes, qual alternativa sugere informações adequadas ao texto a seguir, da série “pode imaginar. Aqui tem”, do site de vendas Submarino? 
“Seu (1) ____________ de pulso tocou. Ainda zonzo pelas doses de (2) __________ da noite anterior , Luis abriu os olhos. Ouviu barulho do (3) _______ chuveiro elétrico ligado vindo do banheiro. Opa, acho que me dei bem ontem, pensou. Olhou as peças de (4) _________ espalhadas pelo chão. Que corpinho é esse, pensou. Viu os (5) ________ de pingentes, delicados. Que orelhinhas é essa, pensou. Viu o (6) ________ de barbear ... perai, (7) ____________ de barbear? Que pernão é esse? pensou. De repente, o (8) __________ tocou. De dentro do banheiro, uma voz grossa disse: “Atende pra mim, garanhão”.
a) (1) relógio, (2) remédio, (3) barbeador, (4) roupas, (5) brincos, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) celular.
b) (1) relógio, (2) uísque, (3) chuveiro, (4) roupas, (5) brincos, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) celular.
c) (1) relógio, (2) uísque, (3) chuveiro, (4) roupas, (5) brincos, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) relógio
d) (1) relógio, (2) vinho, (3) chuveiro, (4) coisas, (5) anel, (6) aparelho, (7)aparelho, (8) celular.
e) (1) relógio, (2) vinho, (3) chuveiro, (4) coisas, (5) brinco, (6) aparelho, (7) aparelho, (8) celular.
3- Apesar de a oralidade e a escrita permitem a construção de textos coesos e coerentes, são duas modalidades da língua com características próprias. Leia o fragmento, a seguir, do texto “A vaguidão especificia”, de Millor Fernandes, e indique a alternativa FALSA.
 
“ – Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte
- Junto com as outras?
- Não ponha junto com as outras, não. Senão pode vir alguém e querer fazer coisas com elas. Ponha no lugar do outro dia.”
 
a) Trata-se de um texto escrito cujos referentes – “isso”, “lá fora” “qualquer parte”, “as outras” etc. – não são possíveis de recuperar pelo leitor
b) O texto de Millôr Fernandes é um ótimo exemplo de características da oralidade na produção escrita.
c) Se fosse um texto oral, os referentes seriam recuperáveis na própria situação discursiva, bastando, por exemplo, apontar para eles.
d) O texto de Millôr Fernandes não tem coerência, pois o leitor não pode saber se ele é de ficção ou não; se tem humor ou não, fatores (ficção e humor) que dariam coerência a ele.
e) Apesar de as referências de “isso”, “lá fora”, “qualquer parte”, “as outras”, etc. não serem recuperadas pelo leitor, o texto é coerente devido ao humor com que foi construído. 
auestao 4. Leia o texto a seguir:	--
Convorsinha Mineira
Fernando Sabmo
_ i:bom mesmo o cafezinho daqui, meu am1go7
_ Sei dizer nao senhor não tomo café
_ Você é dono do café, não sabe dizer?
_ Ninguém tem reclamado dele não senhor.
_ Então ,...,e dá café com leite pão e manteiga.
_ Café com leite só se for sem leite
_ Não teri leite?
_ Hoje '"Ião senhor
_ Por que hoje não?
_ Porque hoje o leiteiro não veio Ontem ele veio?
_ Ontem não.
_ Quando é que ele vem?
_ Tem dia certo não senhor As vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia vir em geral não vem.
_ Mas ah fora está escrito "Leiteria"'
Ah isso está, sim senhor.
()
_ Escuta uma coisa como é que vai indo a pollt1ca aqui na sua cidade?
_ Sei dizer não senhor· eu não sou daqui.
_ E há quanto tempo o senhor mora aqui?
_ Vai para uns quinze anos Isto é, não posso agaranllr com certeza. um pouco mais, um pouco menos.
_ Já dava para saber como vai indo a situação, não acha?
_ Ah o senhor fala da situação? Dizem que vai bem.
_ Para que Partido?
_ Para todos os Partidos, parece
_ Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui
_ Eu também gostaria . Uns falam que é um, outros falam que outro Nessa mexida...
_ E o Prefeito?
_ Que é que tem o Prefeito? Que tal o Prefeito daqui?
=
- O Prefeito? É tal e qual eles falam dele.
O•Je é que falam dele?
Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito.
= Você, certamente, já tem candidato.
_ Quem, eu? Estou esperando as plataformas.
Mas tem ah o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa?
:Aonde, ali? Ué, gente: penduraram isso ai...
ln: A Mulher do Vizinho. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p. 144 {com adaptações) Em relação â linguagem do texto, podemos afirmar que:
A1A d fc'ença de linguagem entre os interlocutores se dá por serem de diferentes países
 B)A lriguagem do dono da le1tena denunc,a sua 1gnoránc1a e Slla falta de estudo
C)A d ferença de :1nguagern entre os inter ocutores não os impede de estabelecei um dialogo
D'[A linguagem de ambos é inadequada para a s1tuaçao em que se encontram
E)A diferença de linguagem do dono da 1e1teria é encarada com preconceito pelo freguês
Questão 5: O trocho a seguir foi retirado do texto "A ética ajuda a ser mais competitivo". eia-o e assinale a alternativa que apresenta um substituto para o termo argumentativo "portanto" sem perda de sentido.
"O cap1tal1srno tem o seu próprio sistema de valores 1nclu1 a honestidade, a veracidade, a disposiço de honrar compromissos, de cumprir contratos Quanto mais ele se desenvolve, mais esses valores se pronunciam...No caso do brasileiro, QQL1ª.o.1Q, a evoluçao do ambiente de negócios tende a favorecer as corporações mais Integras ·
 
gra
fica
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Questão 6: Leia o fragmento da pesquisa, realizada por Tania Maas, as afirmações sobre ele, o assinale a alternativa correta.
Es·resse é definido por Sme'tzer e Sare (1998, p 93) como "um estado produzido por uma mudança no amb·ente qve é percebido como desafiador, ameaçador ou perigoso para o balanço ou equ: lbno d1nam1co da pessoa" Há um desequ1 bno real ou percebido 'la capacidade da pessoa de atender às demandas da nova s1tuaçao Nesse caso o estressor é o que gera a mudança a doença crônica e as sucessivas hospitalizações.
1 - No tocante à •ntertextualidade, ha referência explicita de outro texto por meio de aspas.
li - No tocante à intertextual1dade verifica-se a presença de outro texto , mas não ocorre referência explícita a esse outro texto
111 - No tocante à 1ntertextuahdade há referência explícita a outro texto cuja ideia é refutada por Maas.
 
ides para ser
ição a de
dos
A1Apenas a 1 é verdadeira B)Apenas a 1 e li são verdadeiras C)Apenas a Ili é verdadeira .
D)Apenas a li e Ili são verdadeiras E)Todas as afirmativas são verdadeiras
Questão 7: No primeiro quadrinho, o garoto diz que não se casaria com a menina da tiraa mnos que ela fosse a última garota na Terra. De acordo com a continuidade da conversa entre eles, NAO podemos
considerar:
 
va o
;ava
m a
\locE t>ISSE •.s€" O\J ....
"A N.9-K>SQUE»	1:
1.,
:r,•1,
.1
A)A expressão a menos que' tem sentido oposto de "se"
B)A menina sabe o significado dos termos "a menos que" e 'se"
C)A fa a final deixa 1mpllc1ta a poss1b1hdade de casamento entre ambos .
O)A menina não fica ofend da com a resposta (do 1º quadrinho) do garoto	tante da 4)0 termo·esperança", no último quadnnho, torna o texto incoerente, porque no tem ligação com 0 res
hstôna
0
Questão s· o anúncio publicitário a seguir foi publicado na Folha de São Paulo em 5 de setemro de 2º5• e
é sobre ua famosa marca de cerveja. Leia-o e assinale a alternativa que explica como o leitor enten e
enunciado "Seis, de preferência".
"Olé é deixar nossos
Adversários vendo estrelas.
Sers. de preferência	.
Brahma. patrocinadora of1c1al da seleçao. paraben1za o Brasil pela class1flcação
10-Leia o texto a seguir: “Nós, os brasileiros”, de Lya Luft
 
Uma editora européia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores, [...]”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.
Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta - e nunca realizada - vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários - portanto, gente razoavelmente culta - eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a espeito de quem, como e o que somos. - A senhora é brasileira? comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. -
Mas a senhora é loira! 
Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: - Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo: Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”. 
Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 
Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram ivros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato. E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens eróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.
(LUFT, Lya. Pensar e transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, p.49-51.)
Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está interpretada de forma INCORRETA. 
a) “A culminância foi a observação de uma crítica berlinense (...)”. (culminância = AUGE) 
b) “Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.” (folclórico = PRIMITIVO) 
c) “... mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores (...)” (espreitando = OCULTANDO-SE) 
d) “(...) esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira (...)” (alienação = ALHEAMENTO) 
e) "imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa' (instigante = ESTIMULANTE).
11- Quanto ao tema do texto “ À moda concretista”, que conhecimento de mundo prévio o leitor precisa ter para entender o texto?
À moda concretista
PT
Cueca
Cu
PT
Eca
Peteca
Te
Peca
Cloaca
 
a) Conhecer o significado da sigla PT
b) Saber que a sigla PT é política e relaciona-se aos políticos corruptos do partido
c) Saber que um poema concreto não é convencional, não tem verso tradicional
d) Conhecer a gramática, em especial a separação silábica. Por isso, o leitor percebe o jogo poético na separação silábica do termo “cueca” “cu – PT – eca”.
e) Conhecer história da corrupção política e os escândalos advindos da corrupção, tal como o escândalo do político que escondeu dinheiro não declarado na cueca.

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