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PROJETO DE TRABALHO: UM ENFOQUE INTEGRADOR NA CONSTRUÇÃO DE
CONHECIMENTOS
Felipe da Silva Machado
Graduado em Geografia - UFRJ
felipemachado1@gmail.com
Regina Cohen Barros
Professora de Geografia – DEGEO/UFRRJ
reginacohenctur@gmail.com
“Se temos como objetivo o desenvolvimento integral dos alunos
numa realidade plural, é necessário que passemos a considerar as
questões e problemas enfrentados pelos homens e mulheres de
nosso tempo como objeto de conhecimento”. (ARROYO, 1994,
p.31).
RESUMO
 O presente estudo discute a importância dos projetos de trabalho num processo dinâmico
e global de construção de conhecimentos. Segundo Hernandéz (1998), o projeto de trabalho é
entendido como uma oportunidade onde os alunos percebem que o conhecimento não é
exclusividade de determinada disciplina. A articulação dos conhecimentos é objetivo fundamental
deste tipo de projeto, uma vez que rompe com essa forma rígida de enquadrar os conteúdos. O
corpo discente, ao procurar estudar os diferentes aspectos de um processo, terá a possibilidade
de empregar na prática aquilo que foi aprendido em sala de aula e articular os diversos saberes. 
 O projeto de trabalho é um enfoque integrador da construção de conhecimentos que
transgride o formato da educação tradicional de transmissão de saberes compartimentados e
selecionados pelo professor, não sendo uma metodologia, mas uma forma de refletir sobre a
escola e sua função.
 Neste estudo é apresentado um exemplo de projeto de trabalho realizado junto com os
alunos do Curso Pré-Vestibular do Caju/RJ, curso que faz parte de uma ação da Pró-Reitoria de
Extensão da UFRJ. O tema do projeto de trabalho, “Vestígios Franceses no Rio de Janeiro: Uma
história do espaço urbano carioca a partir dos monumentos” envolveu as disciplinas de Geografia
e História. 
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
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Palavras-Chave: Projeto de Trabalho, Interdisciplinaridade, Geografia, História.
APRESENTAÇÃO
 As instituições escolares necessitam repensar seu papel diante das transformações que
caracterizam o acelerado processo de integração e reestruturação capitalista mundial. Libâneo
(2004) aponta que o novo paradigma econômico, os avanços científicos e tecnológicos, a
reestruturação do sistema de produção e as mudanças no mundo do trabalho e o perfil dos
trabalhadores, repercutindo na qualificação profissional e, por conseqüência, nos sistemas de
ensino e nas escolas são transformações que ocorrem em escala mundial e decorrem da
conjugação de um conjunto de acontecimentos e processos que acabam por caracterizar novas
realidades sociais, políticas, econômicas, culturais e geográficas. Diante dessas mudanças, a
organização do ensino passou por um movimento educacional renovador, conhecido como
Escola Nova. Este movimento, do final do século XIX, no contexto europeu, e de 1920 – mais
fortemente na década de 30 no Brasil, foi uma reação à educação tradicional alicerçada no
silêncio e no imobilismo, criticava o estudo de conteúdos descontextualizados e o descompasso
que ocorria entre a escola e a vida. Assim, já apontavam como base para propostas de ensino
integrado à Pedagogia de Projetos.
 A proposta que inspira os projetos de trabalho está vinculada à perspectiva do
conhecimento globalizado e relacional. Para Hernandéz e Ventura (1998) essa modalidade de
articulação dos conhecimentos escolares é uma forma de organizar a atividade de ensino e
aprendizagem, que implica considerar que tais conhecimentos não se ordenam para sua
compreensão de uma forma rígida, nem em função de algumas referências disciplinares
preestabelecidas ou de uma homogeneização dos alunos. A função do projeto é favorecer a
criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação ao tratamento da
informação e a relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que
facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação
procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio.
 Segundo Hernandéz e Ventura (1998), o projeto de trabalho é entendido como uma
oportunidade onde os alunos percebem que o conhecimento não é exclusividade de determinada
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
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disciplina. Como o próprio autor ressalta, a articulação dos conhecimentos é objetivo fundamental
deste tipo de projeto, uma vez que rompe com a forma rígida de enquadrar os conteúdos. O
corpo discente, ao procurar estudar os diferentes aspectos de um processo, terá a possibilidade
de empregar na prática aquilo que foi aprendido em sala de aula e articular os diversos saberes.
Sendo assim, o projeto de trabalho é visto como um momento de construção de conhecimento,
pois o aluno sai daquele posicionamento passivo, onde é apenas receptor do conhecimento já
elaborado, e terá a responsabilidade de construir algo novo a partir das suas próprias pesquisas e
conclusões. É justamente neste ponto que se encontra o ganho pedagógico. Aos alunos tenta-se
dar o maior grau possível de autonomia como, por exemplo, na escolha do tema, do material
utilizado. Sendo assim, não haverá somente contemplação na questão da interdisciplinaridade,
mas também no tratamento de informações, ponto este citado pelo próprio Hernadéz e Ventura
(1998) como sendo um dos objetivos de um projeto de trabalho, onde se realiza “uma variedade
de ações de compreensão que mostrem uma interpretação do tema, e, ao mesmo tempo, um
avanço sobre o mesmo.” (HERNÁNDEZ, 2000, p.184).
 Hernandéz e Ventura (1998) chama Projeto de Trabalho, o enfoque integrador da
construção de conhecimentos, que transgride o formato da educação tradicional de transmissão
de saberes compartimentados e selecionados pelo professor e reforça que o projeto não é uma
metodologia, mas uma forma de refletir sobre a escola e sua função.
Quando se fala de projetos, supõe-se que eles podem ser um meio que nos ajude a
repensar e a recriar a Escola. Entre outros motivos, pois, através deles tenta-se organizar a gestão
do espaço, o tempo, a relação entre os docentes e os alunos e, principalmente porque permite
redefinir o discurso sobre o conhecimento escolar. Hernandéz (2000) aponta que os projetos de
trabalho supõem, nos debates e experiências, uma abordagem do ensino que procura redefinir a
concepção e as práticas educativas e dar respostas às mudanças sociais, às mudanças
experimentadas e não simplesmente readaptar uma proposta do passado e atualizá-la. 
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UM EXEMPLO DE PROJETO DE TRABALHO
 O exemplo de projeto de trabalho do presente estudo apresenta o seguinte tema:
“Vestígios Franceses no Rio de Janeiro: Uma história do espaço urbano carioca a partir dos
monumentos”. A abrangência do tema proposto permite que os alunos abordem questões que
vão desde o século XVI até o século XXI e, com isso, haverá a possibilidade de uma maior
interferência dos grupos em diversas aulas previstas.
 Apesar de não ter colonizado o Brasil e de nunca ter exercido hegemonia política ou
econômica sobre o país, a França tem presença marcante ao longo da história brasileira. A
invasão do Rio de Janeiro no século XVI representou mais do que uma experiência movida por
interesses meramente econômico. Mais tarde, os ideais iluministas repercutiram nos primeiros
movimentos emancipacionistas brasileiros, configurando a matriz que caracterizaria a influência
francesa entre nós: o viés econômico. Isso ficou claro no século XIX, com a vinda da Missão
Francesa em 1816, que renovou as artes; com a penetração da filosofia positivista; com as
escolas literárias do Romantismo e do Realismo, que serviram de modelo aos escritores
brasileiros; com os hábitos sociais, a gastronomia e a moda. A contribuição francesa prosseguiu
no século passado,com o advento do Modernismo, movimento informado pelas vanguardas
parisienses.
 A partir de uma aula de História sobre o conteúdo citado no parágrafo anterior surge por
um grupo de alunos a dúvida - ainda existe algum vestígio na cidade dessa herança francesa?
Essa pergunta é respondida pelo professor, que afirma que a Missão Francesa de 1816
representou o início de novas relações, que deixaram marcas na vida cultural, na arquitetura e nas
artes. Hoje, da velha Praça do Comércio de Grandjean de Montigny no Rio de Janeiro, onde
está a Casa França-Brasil, ao prédio da Academia Brasileira de Letras, uma réplica do Petit
Trianon de Versalhes, passando pela transformação urbanística da cidade, realizada pelo prefeito
Pereira Passos (1902-1906) segundo os moldes da reforma urbana concebida pelo barão
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Haussmann em Paris, a França continua presente no Rio mais do que em qualquer outra cidade
brasileira. É daí que surge pelos alunos e pelo professor de História e Geografia o interesse na
realização deste projeto de trabalho.
 Para um melhor diálogo com o tema, foi proposto pelo professor de Geografia e alguns
alunos um estudo dos vestígios franceses a partir dos monumentos. Idéia sugerida, quando se
pensa que o Rio de Janeiro é uma cidade que pode ser considerada um museu a céu aberto,
dadas a quantidade e a variedade de obras de arte públicas. Monumentos, esculturas, estátuas,
bustos, obelisco, relógios, marcos e chafarizes. Praticamente todos têm relação com a história da
cidade. Uns resgatam valores e personalidades históricas; outros enaltecem as criações artísticas
e a função utilitária.
 Outro ponto importante no projeto de trabalho é que ele valoriza os monumentos
públicos, que segundo Guimarães apud Capitel (1988) são importantes referências na construção
de uma paisagem urbana. Através deles é possível refletir de maneira rica acerca da experiência
histórica de uma determinada comunidade. Ainda ajudam a estabelecer conexões temporais com
outras épocas, com outros personagens, enfim, com outras experiências sociais desenroladas
naquele espaço urbano. Servem ainda para comemorar e marcar um ato de lembrança.
“Ajudando-nos a decifrar a vontade de lembrança de uma determinada época empenhada em
construir monumentos para a lembrança de eventos passados. Dessa forma os monumentos estão
irremediavelmente inscritos na memória social de uma cidade”.(GUIMARÃES apud CAPITEL,
1988).
 No projeto de trabalho busca-se uma valorização pelos monumentos, que quando
ausentes nos leva, em muitos casos, a uma falha de lembrança de tudo que já foi vivido. Quando
se destrói um monumento, um pouco da memória coletiva se apaga. Além disso, busca-se uma
visão crítica de que a demolição de prédios importantes expressa o descaso de sua existência no
conjunto urbano e de que sua conservação e valorização são fundamentais, na medida em que
“um monumento é um artefato elaborado para ser um símbolo capaz de fortalecer a identidade e
a memória coletiva”.(MESENTIER apud CAPITEL, 1988).
 A escolha do tema específico e da metodologia utilizada será responsabilidade dos
alunos, lembrando que ao professor caberá a tarefa de auxiliar na escolha e na elaboração do
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trabalho. Tendo como base o texto de Vasconcellos (2002), será dada sempre a possibilidade de
indefinição do assunto abordado.
 Neste ponto, o fundamental é trabalhar a capacidade dos alunos de organizarem seu
próprio trabalho, ou seja, conceder um maior grau de independência do corpo discente.
Objetivos
Conceituais
 Promover a interdisciplinaridade;
 Fazer com que o corpo discente construa seu próprio conhecimento.
Procedimentais
 Orientação do professor: a este caberá a função de orientar os alunos na escolha
do tema, do material que será utilizado para pesquisa;
 Aos alunos caberá buscar materiais além do que foi oferecido pelo professor e
também organizar as etapas de seu trabalho.
Atitudinais
 Procurar desenvolver uma atitude mais ativa dos alunos frente aos conhecimentos
adquiridos;
 Desenvolver também a capacidade do corpo discente trabalhar em grupo.
Expressivos
 Neste ponto, o fundamental é trabalhar a capacidade dos alunos de buscar suas
próprias respostas, é verificar quais soluções eles apresentaram para a problemática proposta.
Instrucionais
 Relacionar teorias e realidades;
 Demonstrar a ligação entre as diferentes matérias de forma coerente.
Metodologia
a) Etapas previstas
 Constituição dos grupos de trabalho;
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 Planejamento do trabalho pelos grupos;
 Pesquisa e Teorização;
 Trabalho de Campo e
 Produção de registros
b) Produto final e apresentação
 Este ponto possui um importante papel na sistematização preliminar do
conhecimento e elemento de motivação. A forma do produto final será a elaboração de um livro
paradidático, que retrate através de textos e imagens o tema do Projeto de Trabalho. 
c) Fontes para pesquisa
 Livros, revistas, jornais disponibilizados pelos professores/orientadores;
 Internet (será construída uma lista de sites visitados e que possam ser fontes da
pesquisa – construída pelo professor e alunos no decorrer do projeto);
 Material recolhido pelos alunos (livros, revistas, jornais, fotografias, folder,
informativos recolhidos no trabalho de campo);
 Visita a duas exposições que acontecem no centro da cidade do Rio de Janeiro:
- Mulheres reais - Modas e modos no Rio de Dom João VI - Casa França-Brasil e
Nicolas-Antoine Taunay no Brasil: uma leitura dos trópicos - Museu Nacional de Belas Artes.
d) Globalização
O Projeto de Trabalho focaliza o trabalho numa visão globalizadora, onde se tenta
romper com uma trajetória que transformou as disciplinas nos únicos objetos de estudo e enfatiza
uma determinada forma de conceber o ensino, na qual o conhecimento da realidade se realiza sob
uma visão metadisciplinar, ou seja, segundo uma perspectiva global que tenta reconhecer a
essência dos objetos de estudo e das disciplinas, que são meios para reconhecer uma realidade
que é holística (ZABALA, 2002).
 Com um enfoque globalizador temos uma perspectiva globalizadora, na qual a maneira de
organizar os conteúdos a partir de uma concepção de ensino na qual o objeto fundamental de
estudo para os alunos seja o conhecimento e a intervenção na realidade. A partir desses
conhecimentos pode-se afirmar que as duas disciplinas envolvidas no projeto podem contribuir
bastante na construção de um currículo integrado. A História contribuirá no entendimento do
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processo histórico do Brasil nas fases em que a França tem presença marcante, não meramente
com influências políticas e econômicas, mas principalmente culturais. À Geografia interessará
discutir e refletir sobre a construção e o legado espacial que essa influência atuou e deixou como
herança, pontos que muito contribuirão para o entendimento do debate do que é o espaço
urbano, a paisagem urbana, a identidade local e construção da cidadania. Essas duas disciplinas
estarão bem conectadas, providas de comprometimento e responsabilidade para o
desenvolvimento reflexivo do aluno.
 O seminário sugerido será feito por um tema escolhido pelo grupo condizente com a
situação-problema do projeto: “Vestígios Franceses no Rio de Janeiro: Uma história do espaço
urbano carioca a partir dos monumentos”. Haverão algumas aulas voltadas para o esclarecimento
de dúvidas e, com dia marcado, os alunos deverão fazer a apresentação oral e entregar um
trabalho escrito sobre o assunto escolhido por eles. Diante disso, os critérios para tal avaliação,
consistem nos seguintes: aspectos formais; texto;coerência, coesão e inteligibilidade. Ademais,
durante as orientações que os professores oferecerem ao grupo, pode-se verificar qual foi o grau
de interesse dos alunos em pesquisar novos materiais e apresentar soluções diversas para o
problema. Os relatórios serão entregues ao professor-orientador e deverão neles constar um
resumo do tema tratado, apontando as principais evidências que os grupos procuraram salientar.
Após essas etapas os grupos iniciarão a elaboração de um livro paradidático que retrate através
de textos e imagens o tema do Projeto de Trabalho. 
 As avaliações visam, acima de tudo, excluir do ambiente escolar a postura arbitrária que
alguns professores apresentam aos seus alunos, tendo ela um significado de transformação e não
apenas uma simples avaliação. Para isso, é de grande importância o diálogo e a maior
aproximação desses “dois pólos” que convivem no dia-a-dia das salas de aula
(VASCONCELLOS, 2002).
 Dessa forma, entende-se que os seminários, ao longo de seu preparo por cada grupo,
terão o acompanhamento dos professores envolvidos no projeto. A idéia é reorientar. Com isso,
pretende-se usar a função diagnóstica, prevista por Romão (2005), que procura de certa forma,
conduzir e verificar as dificuldades do aluno e a possível superação de seus equívocos. Ademais,
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este último seria o termo mais adequado, em detrimento da idéia de trabalhar com “erros”,
segundo o mesmo autor.
 Junto a isso, os relatórios propostos seriam uma maneira de globalização do tema. Assim,
cada grupo teria de se responsabilizar pelo assunto por eles escolhido. No entanto, toda turma
estaria habilitada a adquirir e, possivelmente, dialogar com as demais abordagens.
CONCLUSÃO
 São várias as modalidades de projetos educativos integrados, mas de um modo geral
todos envolvem atitudes interdisciplinares, planejamento conjunto, participação ativa e
compartilhada entre professores e alunos, bem como aspectos da realidade cotidiana de ambos.
Assim, pode-se enxergar a necessidade de todos serem co-responsáveis pelo desenvolvimento
do trabalho e a possibilidade de cada um expor sua singularidade e encontrar um lugar para sua
participação na aprendizagem. 
 Os projetos de trabalho representam uma maneira de entender o sentido da escolaridade
baseado no ensino para a compreensão, o que implica que os alunos participem de um processo
de pesquisa que tenha sentido para eles e no qual usem diferentes estratégias de estudo; podem
participar no processo de planejamento da própria aprendizagem e ajuda-os a serem flexíveis, a
reconhecerem o “outro” e a compreenderem seu próprio ambiente pessoal e cultural. Tal atitude
favorece a interpretação da realidade e o antidogmatismo. (HERNÁNDEZ, 2000).
 Os projetos apontam para uma representação do conhecimento escolar baseado na
aprendizagem da interpretação de uma realidade que está em constante transformação e,
conseqüentemente, onde os conhecimentos estão em constante revisão. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARROYO, M. Escola Plural. Proposta pedagógica Rede Municipal de Educação de Belo
Horizonte. Belo Horizonte: SMED, 1994.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
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CAPITEL, A. Metamorfosis de monumentos y teorías de la restauración. Madri: Alianza
Editorial, 1988.
HERNÁNDEZ, F. & VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho:
o conhecimento é um caleidoscópio. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
HERNÁNDEZ, F. Cultura visual, mudança na educação e projetos de trabalho. Porto
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LIBÂNEO, J. C. Uma escola para novos tempos. Goiânia: Alternativa, 2004.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2000.
PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens. Entre duas
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ROMÃO, J. E. Avaliação dialógica. Desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2005.
SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1998.
VASCONCELLOS, C. S. Planejamento. Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto
Político - Pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002.
ZABALA, A. Enfoque globalizador e pensamento complexo: uma proposta para o
currículo escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
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