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Gestação normal Profª Elina Fernandes Gestação (gestante) Parto (parturiente) Puerpério (puérpera) CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL OMS = 15% das gestantes tendem a apresentar alguma intercorrência de maior gravidade, culminando na necessidade da conclusão da gestação por cesariana Estimativa = 40% das gestantes vivenciam alguma forma de morbidade Episódio do ciclo de vida das mulheres, vivenciado de modo fisiológico pela maioria delas. GESTAÇÃO ❖ Período de modificações fisiológicas, anatômicas, psicológicas e sociais à mulher e à família; ❖ Diversos fatores envolvidos para a manutenção da gestação*; ❖ Adaptações do organismo materno; ❖ Alta velocidade de crescimento fetal; ❖ Maior vulnerabilidade mãe-filho. * Estatísticas DURAÇÃO DA GESTAÇÃO ❖ 280 dias ou ❖ 40 semanas ou ❖ 09 meses solares ou ❖ 10 meses lunares ❖ Período embrionário: da fecundação até o final da 12ª semana ❖ Período fetal: da 13ª semana ao nascimento (40ª semana) ❖ Nascimento prematuro (pré-termo): menos de 37 semanas ❖ Nascimento a termo: da 37ª à 42ª semana ❖ Nascimento pós-termo: a partir de 42 semanas 1 dia PERÍODOS GESTACIONAIS A partir da data da última menstruação (D.U.M.) CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL ▪GESTAÇÃO A TERMO - Toda gravidez que estiver entre a 37ª á 41ª semanas e 6 dias . Termo: 37 semanas completas (259 dias) a 41 semanas e 6 dias (293 dias) ▪PARTO PREMATURO / PRÉ-TERMO – O ocorre antes da gestação completar 37 semanas – 23ª a 36ª semanas e 6 dias ▪PÓS-TERMO ( Serotina ) - gestação com duração igual ou maior que 42 semanas ▪40 semanas - 280 a 286 dias GESTAÇÃO... O começo Fecundação GESTAÇÃO... O começo ❖ Duração da fecundação: até 14 dias. ❖ Ovo ou Zigoto migra pela tuba por aproximadamente 3 dias, quando chega na cavidade uterina e permanece livre por 2 dias. ❖ Fase do ovo durante este percurso: Mórula Glástula Blástula (mitoses sucessivas) ❖ Nidação: ocorre no 6º dia - fase de blastocisto. ❖ Inicia-se o processo de diferenciação celular e continua a intensa mitose. ❖ Por volta do 9º dia o blastocisto já esta totalmente nidado. Fecundação GESTAÇÃO... O começo NIDAÇÃO GESTAÇÃO MODIFICAÇÕES DO ORGANISMO MATERNO DURANTE A GRAVIDEZ Os sinais, sintomas e achados laboratoriais que sugerem ou determinam a presença de gravidez podem ser classificados em 3 grupos : I. Presuntivos II. Probabilidade III. Certeza Obs: Além do diagnóstico clínico, temos o laboratorial ou hormonal e o ultrasonográfico SINAIS PRESUNTIVOS São sinais subjetivos e observados (sentidos ) pela própria mulher que levam a mesma supor que está grávida. Amenorréia – atraso menstrual de 4 semanas 5 semanas - Náuseas e vômitos, anorexia, perversão do apetite e extravagância alimentar Alterações mamária( hipersensibilidade ) - Congestão mamária Com 8 semanas surge a aréola primária ( hiperpigmentação e espessamento do tecido ) e os tubérculos de montgomery ( em números de 12 a 15 – regridem no puerpério) Com 20 semanas surge uma pigmentação de limites imprecisos ao redor do mamilo denominada aréola secundária – SINAL DE HUNTER Aréola secundária Cloasma gravídico ou melasma - hiperpigmentação na face Polaciúria – 6 semanas Linha nigrans ou linha alba SINAL DE HALBAN – lanugem na testa, junto aos limites do couro cabeludo Fadiga Chutes (movimento fetal) - 16 a 20 semanas Aumento do útero – 7 a 12 semanas SINAIS PRESUNTIVOS SINAIS PR0BABILIDADE Alterações da vulva e vagina ( resultante de grande aumento da vascularidade ) – 6 a 8 semanas Aspecto violáceo da mucosa vulvar – SINAL DE CHADWICK OU JACQUEMIER – 6 a 8 semanas Aspecto violáceo da vagina – SINAL DE KLUGE SINAL DE PISKACEK - caracteriza-se pelo abaulamento e amolecimento na zona de implantação SINAL DE HEGAR – amolecimento do istmo uterino – 6 a 8 semanas Sinais e sintomas muito sugestivos , que o examinador detecta ao exame. SINAIS PR0BABILIDADE Aumento do diâmetro ântero- posterior do útero; 12 semanas – aumento do volume abdominal, quando o útero torna-se palpável logo acima da sínfise púbica; 18 semanas – percepção e palpação dos segmentos fetais cabeça e membros SINAIS PR0BABILIDADE Alterações anatômicas cervicais – 6 a 8 semanas ▪Amolecimento do colo do útero / cérvice , detectado através do toque vaginal – SINAL DE GODELL ▪ Contrações de Braxton Ricks – 16 a 28 semanas ▪ Crescimento do abdome – causado pelo amolecimento do útero e o crescimento fetal ▪ Rechaço fetal/ Sinal de Puzos – 16 a 18 semanas , movimento passivo do feto, sentido durante o exame pélvico, é a resposta do feto sobre uma pressão aplicada SINAIS DE CERTEZA Sinais e sintomas definitivos, causados especificamente pela gravidez: Ausculta e contagem batimentos cardíacos fetais ❖ BCF – 120 a 160 bpm. ❖ A partir 10 a 12 semanas pelo sonar-Doppler ❖ Com estetoscópio de Pinard em gestantes não obesas: A partir da 20ª semana, segundo manual de Pré-Natal e Puerpério -2006 ❖ Ultra-Sonografia detecta embrião ou feto entre 4 a 6 s. ❖ Percepção pelo examinador de movimentos fetais ativos após 20ª semanas. Existem três tipos de diagnósticos para a confirmação de uma gestação 1- Diagnóstico Bioquímico da Gestação Fator precoce da gestação (FPG) Gonadotrofina coriônica humana (hCG) 2- Diagnóstico Ultra- Sonográfico da Gestação ▪ Ultra-sonografia obstétrica via transvaginal ▪ Ultra-sonografia obstétrica via transabdominal 3- Diagnóstico Clínico da Gestação ▪ Sinais de presunção ▪ Sinais de probabilidade ▪ Sinais de certeza DIAGNÓSTICO BIOQUÍMICO Dois sinais bioquímicos de importância são emitidos pelas células embrionárias: 1. Fator precoce da gestação (FPG): proteína imunossupressora presente no sangue materno durante a 1a semana do desenvolvimento fetal, formando base para testes precoces de gravidez. É um fator produzido pelo ovário cerca de 24 a 48 horas após a fertilização em resposta a um sinal embrionário. Uma vez implantado, o blastocisto passa a secretá-lo. 2.Gonadotrofina coriônica humana (hCG): é uma glicoproteína secretada pelo embrião a partir do estágio de 8 a 12 células, cerca de 3 dias após a fertilização, quando ainda não é detectável no soro materno, mas acredita-se servir de estímulo direto ao corpo lúteo ovariano. Pode ser detectado no soro materno a partir do oitavo dia após a fertilização. DIAGNÓSTICO HORMONAL Gonadotrofina Coriônica Humana- hCG ▪ Teste positivo para gravidez – Níveis de B-hcG aumentam 8 dias após a concepção, atingem níveis máximos da 9ª semana, depois diminuem gradativamente. ▪ Os valores de B-hCG iguais ou superiores a 1000 mUI/ML já permitem a confirmação de gestação intra-uterina. ▪ A gonadotrofina Coriônica Humana- Hcg - É um hormônio sintetizado pelo sinciciotrofobrasto, entretanto, a vesícula vitelina somente poderá ser visualizada quando os níveis de hcG atingirem cerca de 7200mUI/ml. ▪ TESTES IMUNOLÓGICOS– URINÁRIOS (TIG) DIAGNÓSTICO ULTRA-SONOGRÁFICO ULTRA-SONOGRAFIA TRANSVAGINAL ▪ 4 semanas – SG ▪ 5-6 semanas – vesícula vitelina ▪ 6-7 semanas – eco embrionário/ bcf ▪ 12 semanas – placenta 4 SEMANAS -SACO GESTACIONAL 12 SEMANAS – BCF E PLACENTA DIAGNÓSTICO ULTRA-SONOGRÁFICO OBJETIVOS DA INDICAÇÃO DA US 1º TRIMESTRE DA GESTAÇÃO: 1) Diagnóstico de gravidez em cavidade extra uterina 2) Diagnóstico da gravidez 3) Localização do SG 4) Vitalidade ovular – bcf 5) Diagnóstico e caracterização de gemelidade 6) Cálculo da idade gestacional 7) Avaliação da translucência nucal (TN)8) Confirmação de idade gestacional 9) Detecção de patologias obstétricas (ex: mola hidatiforme) 2º TRIMESTRE DA GESTAÇÃO: 1) Visualizar estruturas anatômicas do feto 2) Investigar o sexo do feto 3) Diagnosticar malformações ósseas da coluna vertebral, cardiopatias congênitas 4) Averiguar implantação placentária 3º TRIMESTRE DA GESTAÇÃO: 1) Acompanhar crescimento e desenvolvimento fetal 2) Determinar a posição do feto e inserção do cordão umbilical 3) Avaliar volume do LA CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL A Idade Gestacional corresponde à duração da gestação, isto é, o tempo em semanas completas e dias completos. Este cálculo também é feito a partir da DUM e serve tanto para saber o número de semanas de uma gestação ainda em curso, como para saber com quantas semanas ocorreu o parto. A IG é calculada da seguinte maneira: 1. Primeiro escreva a DUM num papel dessa forma: Dia / Mês. 2. Pule algumas linhas e escreva a data de hoje, se ainda estiver grávida, ou a data em que o parto ocorreu (o cálculo é igual para ambos). 3. Depois é preciso saber quantos dias tem cada Mês (Jan 31 / Fev 28 ou 29 / Mar 31 / Abr 30 / Mai 31 / Jun 30 / Jul 31 / Ago 31 / Set 30 / Out 31 / Nov 30 / Dez 31). CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL 4- escreva quantos dias faltam para terminar o primeiro Mês, depois escreva os dias de cada Mês completos e por fim escreva os dias completados no último Mês. Some todos os dias e divida por 7; o resultado será o número de semanas completas e o resto será o número de dias (da semana incompleta). Ex: gestação em curso com DUM = 15 / 06 / 2010 DUM = 15 / Jun (Jun é de 30 dias, falta 15 dias para terminar o mês) = 15 Jul = 31 Ago = 31 Set = 30 Data de hoje = 18 / Out (já transcorreram 18 dias de Out) = 18 Soma = 15 + 31 + 31 + 30 + 18 = 125 dias Divisão por 7 = 125 / 7 = 17 e restam 6, ou seja, IG = 17 semanas e 6 dias. Se a gestante não souber ou não conseguir precisar a DUM, a idade gestacional será calculada medindo a Altura do Fundo do Útero (AFU) e/ou o tamanho do feto pelaUltrassonografia (US). Contudo, os valores encontrados também serão aproximados, considerando-se sempre uma margem de erro de duas semanas para mais e para menos. CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL x AUMENTO DO VOLUME UTERINO AUMENTO DO VOLUME UTERINO • 12 semanas – sai da pelve • 16 semanas – ponto médio entre a sínfise púbica e o umbigo • 20-22 semanas – cicatriz umbilical • 28 semanas – fundo do útero está a um terço de distância entre o umbigo e o processo xifóide • 40 semanas – apêndice xifóide MODIFICAÇÕES GRAVÍDICAS ▪ Durante o ciclo gravídico-puerperal ocorrem inúmeras alterações no organismo, se adaptando a novas necessidades da mãe e do feto. ▪ Existem modificações em praticamente todos os sistemas, incluindo mudanças hemodinâmicas importantes e profundas alterações hormonais. ▪ Essas variações devem ser bem compreendidas para a correta interpretação dos achados fisiológicos e patológicos deflagrados neste período + 7 dias ao 1º dia da D.U.M. * e - 3 meses ou + 9 meses ao mês em que ocorreu a D.U.M. ❖ Gestograma CÁLCULO DA DATA PROVÁVEL DO PARTO Aplicativos para celulares ❖ Regra de Nagele Exemplo: D.U.M. em 13/06/2013 E quando não se sabe a DUM? • Início do mês = dia 05 • Meio do mês = dia 15 • Final do mês = dia 25 CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL D.U.M. Data atual Exemplo: D.U.M. em 13/06/2013 64 7 Quociente = nº semanas 1 9 Resto = nº dias 17 dias de junho 31 dias de julho 16 dias de agosto 64 dias Idade Gestacional em 16/08/2013 = 9 semanas e 1 dias * * Aplicativos para celulares * * IDADE GESTACIONAL PELA ALTURA UTERINA Equivalência AU e IG: ❖ 20ª a 34ª semana (McDonald, 1906) ❖ Hormonais ❖ Imunológicas ❖ Anatômico- fisiológicas ❖ Metabólicas / Nutricionais ORGANISMO MATERNO Objetivo: Criar um ambiente favorável para o desenvolvimento do concepto. ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS ❖ Alta produção de hormônios (mais de trinta hormônios) ❖ Manutenção do corpo lúteo até o 4º mês de gestação secreção de progesterona ❖ Produção de hormônios Placentários (hCG, hGh, relaxina, inibinas etc) ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS HORMONAIS O sistema imunológico protege células, tecidos e órgãos percebidos como próprios e ataca e destroi material antigênico estranho ou reconhecido como “não próprio”. IMUNOSSUPRESSÃO DA GESTANTE Metade do embrião/feto provém do pai = corpo estranho (?) ❖ Queda imunológica tanto em número quanto em função de células. Ex.: Células NK – matadoras naturais e Linfócios T – células de memória ❖ Maior vulnerabilidade à doenças Ex.: H1N1; infecção urinária* ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS IMUNOLÓGICAS ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS VOLUME UTERINO ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS VOLUME UTERINO: PLACENTA A placenta é uma barreira ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS VOLUME UTERINO: LÍQUIDO AMNIÓTICO ❖ Provém da filtragem de plasma materno e fetal. Este é deglutido pelo feto e reabsorvido em seu trato intestinal, até chegar aos rins, onde é filtrado e excretado para a cavidade amniótica, fechando o ciclo; ❖ Normalmente claro e translúcido, de odor característico*; ❖ Aumenta em volume à medida que a gestação evolui, podendo chegar a 1000 ml; ❖ A partir da 34ª semana, o volume diminui, podendo atingir 200 ml por volta da 41ª semana; ❖ Promove a maturação e desenvolvimento pulmonar do feto; ❖ Ajuda a evitar compressões no cordão umbilical e lubrifica a pele do feto; ❖ Oligoâmnio e Polidrâmnio POSTURAIS ❖ Mudança de eixo (desconforto lombar) ❖ Andar como “pata” (marcha anserina) ÓSSEAS ❖ Pelve ❖ Cóccix (relaxamento das articulações) ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS ANATÔMICAS Disposição de alguns órgãos ❖ Bexiga e trato urinário (urgências urinárias e infecções) ❖ Intestino ❖ Coração ❖ Pulmão (respirações + profundas) ❖ Estômago ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS ANATÔMICAS Objetivo: Fornecimento de nutrientes e oxigênio ao concepto ❖AUMENTO DA VOLEMIA: 30% a 40% (plasma – 45% e eritrócitos – 33% Hemodiluição – “anemia fisiológica”) ❖Dificuldade no retorno venoso (inchaço) ❖ Débito cardíaco ❖Resistência vascular periférica (PA) ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS CIRCULATÓRIAS ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS CIRCULATÓRIAS Diafragma se eleva e o coração fica mais horizontalizado. “Síndrome de hipotensão supina“ - lipotímia por reflexo vaso-vagal, bradicardia e hipotensão. No parto/cesárea: pode ser necessário deslocar manualmente o útero para a esquerda na ocorrência de hipotensão. ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS SISTEMA URINÁRIO ▪Dilatação da pelve dos cálices e ureteres a partir da 10ª semana, retardando o fluxo de urina, predispondo a infecções urinária. ▪Filtração glicose rim 50% - capacidade reabsorção tubular permanece igual = glicosúria fisiológica. ▪Aumento da excreção de nutrientes e glicose ▪Relaxamento da bexiga ▪Aumento da vascularização ▪Polaciúria ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS SISTEMA RESPIRATÓRIO ▪Consumo de O2 aumenta 20-30%. ▪Abertura últimas costelas - diafragma se eleva em 4 cm, aumentando seu diâmetro transverso em 2 cm. ▪Comum sensação de dispnéia, mais no final da gestação - incursão diafragmática está reduzida, devido pressão do útero sobre o diafragma. ▪Queixa de dispnéia está presente em 60-70%. ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS SISTEMA GASTROINTESTINAL ▪ Motilidade bastante diminuída. ▪ Estômago: elevado pelo aumento uterino, motilidade diminuída, tempo de esvaziamento aumentado. ▪Aumento do apetite e sede - muda qualitativamente alimentação - avidez por frutas ácidas, alimentos condimentados, conservas, café, frituras e etc. ▪ Aversão a certos alimentos, podendo ocorrer náuseas e vômitos. ▪ Boca: pode haver hiperemia, edema e sangramento gengival, sialorréia, periodontite, cáries(comuns) - cuidar da saúde bucal da gestante! ▪ Pirose: 50% das gestantes, sobretudo após 5º mês. ▪ Intestino tem trânsito enlentecido (útero/ação progesterona), gerando constipação e meteorismo. ▪ Intestino tem trânsito enlentecido (útero/ação progesterona), gerando constipação e meteorismo. ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS SISTEMA TEGUMENTAR ▪ Estrias gravídicas ▪ Distúrbios pigmentares devido ao hormônio estimulador dos melanócitos. Os mais comuns são a linha nigra ou Alba e o cloasma ▪ Aumento do fluxo sanguíneo subcutâneo que facilita o aparecimento de angiomas e eritema palmar. ▪ Unhas firmes, cabelos brilhantes, sinal de ALLBAN ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS SISTEMA NEUROLÓGICO ▪Neuragia parestésia sensação de dormência na parte ântero –lateral , devido a compressão do nervo cutâneo femoral ▪Tonteiras, desmaios e sincopes: devido a alterações vasos motoras e hipoglicemias ▪Hipotensão ortostáticas ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS ÚTERO ▪O útero se modifica intensamente na consistência, e no volume, no peso e na forma, na posição e coloração. Ao mesmo tempo, o útero aumenta de tamanho de forma desigual, sendo mais importante o crescimento da zona de implantação, o que lhe dá uma forma assimétrica -SINAL DE PISKACEK ▪Conversão uterina de forma globosa para cilíndrica ou ovóide . ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS COLO/CÉRVICE ▪A intensa vascularização modifica sua consistência para amolecida – SINAL DE GODEL . ▪ As glândulas hipertrofiadas secretam um muco espesso, opaco, que obstrui o canal cervical, recebendo o nome de tampão mucoso Como preparo para a distensão a que serão submetidos com sua incorporação ao canal de parto, as paredes vaginais ficam aumentadas e perdem sua rugosidade características. A vascularização aumentada promove a mudança de tonalidade das paredes vaginais para arroxeado – SINAL DE KLUGE. A vulva também exibe sinais de hipertrofia, podendo manter os pequenos lábios entreabertos, Também há tom violáceos da mucosa vulvar ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS VAGINA ▪ A hipersensibilidade mamária, em geral diminui até a 10ª semana. É importante recomendar uso de sutiã com orifício central e de alças largas para uma boa sustentação da mama ▪ Aumento da vascularização – rede de Hallen ▪ O estrogênio estimula a deposição de gordura nas mamas; progesterona e a prolactina acasionam o crescimento e desenvolvimento dos lóbulos e alveolos da mama. A prolactina estimula o tecido mamário a secretar leite. ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS MAMAS ❖ Até a 24ª - 26ª semana: maior estoque de gordura no tecido adiposo (para suprir a pequena demanda fetal) ❖ A partir de 26ª semana: aumento da resistência à insulina ❖ Necessidades nutricionais: aula de 30 ou 22/08! ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS METABÓLICAS E NUTRICIONAIS CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL BIOMETRIA FETAL ULTRA-SONOGRÁFICA ▪ 1º trimestre variação de +/- 1 semana ▪ 2 º trimestre variação de +/- 2 semanas ▪ 3º trimestre variação de +/- 3 semanas ▪ QUAL EXAME US DEVE-SE VALORIZAR NO CÁLCULO DA IDADE GESTACIONAL ❖ AUMENTO DA ❖ DÉBITO CARDÍACO ADAPTAÇÕES E MODIFICAÇÕES MATERNAS SISTEMA DIGESTÓRIO Boca Diminuição do pH Hipertrofia gengiva (+50% gengivite) Hipertrofia papilas gustativas Esôfago Relaxamento musculatura lisa Esfíncter esofágico inferior Refluxo (+30% a 50%) Estômago ↓Radicais ácidos ↑Radicais básicos e muco protetor Vesícula biliar ↑Tempo de esvaziamento Cálculo biliar Intestino Relaxamento musculatura lisa Obstipação ALTERAÇÕES MATERNAS 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre Amenorreia (ausência de menstruação) Cãibras Ganho de peso Sono e letargia (progesterona ação inibidora) Movimentos fetais Dificuldade respiratória Estrias Gestação (seios, barriga e coxas por superestiramentoda pele) Mudança no centro de gravidade Afastamentos dos pés Azia – pirose – queimação (melhora com dieta fracionada) Náusea e vômitos Sangramento nas gengivas Sialorréia (excesso de saliva) ↑ Frequências Urinárias Cloasma gravídico (Manchas na pele por alterações hormonais) Dor nas costas - Dor lombar (Incentivo à prática de atividade física) Obstipação Linha nigra (↑Melanina) Edema nas pernas Mudança no caminhar Contrações uterinas Produção de secreção láctea 1. Quais as principais adaptações que ocorrem no organismo materno? 2. Dentre todas as alterações que ocorrem durante a gravidez, quais podem alterar o sistema digestório da gestante? PERGUNTAS NORTEADORAS - Moodle
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