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POR FAVOR, SEMPRESEMPRE DESLIGUEM CELULARES e computadores!!! Uso do celular, computadores e assemelhados em sala de aula – regras do jogo 1ª vez que o professor vê o aluno usando o celular: advertência verbal 2ª vez: cartão amarelo – perde 0,5 ponto de participação 3ª vez: cartão vermelho – perde 1,0 ponto de participação Vale a partir da 3ª semana de aula (Aulas 5 e 6 em diante) A participação tem valor inicial de 1,0 ponto para todos os alunos e é somada à média final. Nota: podem haver descontos na participação por outros motivos Universidade Presbiteriana Mackenzie Escola de Engenharia – Depto. de Engenharia Civil 10 semestre de 2014 Aula 1 A Engenharia de Tráfego A organização do trânsito no Brasil Elementos do Tráfego 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 A ENGENHARIA DE TRÁFEGO • trata de atividades presentes no nosso dia a dia: a mobilidade das pessoas, o transporte de bens e sua relação com o ambiente • tem importante função social 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 A Engenharia de Tráfego no contexto profissional para o Engenheiro Civil Campo promissor, desde a promulgação do Código de Trânsito Brasileiro – CTB, em setembro de 1997 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 O Código de Trânsito Brasileiro - CTB • substituiu o anterior, de 1967 • em vigor desde janeiro de 1998 • trouxe avanços nas áreas de engenharia, educação e fiscalização • possibilitou a “municipalização do trânsito” 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 Art. 24 do CTB - Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas; III - implantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário; VI - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis, por infrações de circulação, estacionamento e parada previstas neste Código, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito O Código de Trânsito Brasileiro e a municipalização do trânsito 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 O Código de Trânsito Brasileiro e a municipalização do trânsito (cont.) Com a municipalização, os municípios passaram a ter a possibilidade de gerir seu trânsito. Essa era uma atividade exclusiva do Estado, exercida através dos Detrans A cidade de São Paulo era a única a ter um convênio especial que permitia que um órgão municipal, o Departamento de Operações do Sistema Viário – DSV fosse o gestor do trânsito da capital paulista. O DSV repassou suas atribuições de operação e planejamento à Companhia de Engenharia de Tráfego – CET, uma autarquia Atualmente, todas as grandes cidades do país estão estruturando seus órgãos de gestão do trânsito 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 Áreas de atuação para o Engenheiro de Tráfego • órgãos gerenciadores de trânsito dos municípios médios e grandes, como: - - CET Rio - Emdec (Campinas) - BHTrans, entre outras • empresas de consultoria • rodovias privatizadas Fonte: ABCR 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 Atividades do Engenheiro de Tráfego Elaboração de projetos de sinalização, visando a segurança, o conforto e a fluidez nos deslocamentos 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 Atividades do Engenheiro de Tráfego (cont.) Planejamento e organização do trânsito - estudo da circulação - hierarquização das vias - modificações no sistema viário - integração com o sistema de transporte coletivo - estudo dos impactos de grandes empreendimentos no sistema viário 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 Planejamento da operação do trânsito - controle semafórico - desobstrução rápida das vias - fiscalização - esquemas especiais para eventos (jogos, shows etc) - manutenção da sinalização Atividades do Engenheiro de Tráfego (cont.) Fonte: CET 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 Planejamento da operação do trânsito Atividades do Engenheiro de Tráfego (cont.) Fonte: Jornal da Tarde, 6.dez.10 - desobstrução rápida das vias 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 Planejamento da operação do trânsito (cont.) - monitoração do tráfego Atividades do Engenheiro de Tráfego (cont.) Fonte: CET 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 Objetivo da matéria: fornecer os elementos básicos para análise das condições de trânsito e transporte e para a elaboração de projetos de sinalização viária Enfoque da matéria: eminentemente voltado para as condições urbanas, tanto para o trânsito como para o transporte 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 - página da disciplina na Internet: aulas, bibliografia e leituras complementares Material didático de apoio à disciplina - Código de Trânsito Brasileiro (CTB), disponível na página da disciplina e na Biblioteca do Direito - livro “Ingenieria de Trafico”, de Antonio Valdes, disponível na Biblioteca da Engenharia 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 A organização do trânsito no Brasil O planejamento; a administração; a normatização; a pesquisa; o registro e licenciamento de veículos; a formação, habilitação e reciclagem dos condutores; a educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades – todas essas atividades devem ser exercidas, no Brasil, pelos órgãos e entidades que constituem o Sistema Nacional de Trânsito – SNT, que está subordinado ao Ministério das Cidades O Sistema Nacional de Trânsito Instância Órgãos Consultivos Órgãos Executivos Agentes de Fiscalização Órgãos Julgadores Total Trânsito Rodoviário Federal Contran Denatran Dnit Polícia Rodoviária Federal e DNIT Jari 7 Estadual Cetran/ Contrandife Detran DER Polícia Militar, agentes dos Detrans e DER Jari 162 Municipal - Órgão Municipal de trânsito e rodoviário Órgão Municipal de trânsito e rodoviário Polícia Militar e agentes dos órgãos municipais Jari 1.244 fonte: Trânsito, questão de cidadania (Ministério das Cidades) 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 Legislação Os projetos de sinalização devem obedecer à legislação vigente • CTB e seus anexos • Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito – Contran • Demais publicações do Contran e Departamento Nacional de Trânsito - Denatran 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 Legislação (cont.) O Conselho Nacional de Trânsito – Contran é composto por representantes dos Ministérios da Ciência e Tecnologia; Educação; Defesa; Meio Ambiente; Transportes; das Cidades e Saúde O Contran pode modificar e ampliar as leis de trânsito. O principal instrumento para isso é a publicação de Resoluções no Diário Oficial da União O Departamento Nacional de Trânsito- Denatran, publicou algumas das Resoluções em forma de manual de sinalização viária 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 1. Elementos do tráfego 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 1. Elementos do tráfego • segurança • fluidez / velocidade • conforto/qualidade - sinalização adequada - boas condições da via - existência de acesso/estacionamento • questão ambiental: controle da poluição • economia 1.1. O meio urbano e o deslocamento da população 1.1. O meio urbano e o deslocamento da população (cont.) exemplos do problema da falta de estacionamento em São Paulo fonte: Veja S.Paulo, 4.dez.13 fonte: Folha de S.Paulo, 2.mar.109 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 1.1. O meio urbano e o deslocamento da população (cont.) exemplo de como a questão ambiental e a necessidade de mobilidade da população tem que ser tratadas conjuntamente – em São Paulo, o trânsito (e, especialmente o transporte individual) é o maior responsável pela emissão de poluentes 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 1.1. O meio urbano e o deslocamento da população (cont.) exemplo de como a questão da fluidez/velocidade pode afetar a economia: o custo do aumento da frota incidirá sobre o frete e, consequentemente, no preço da mercadoria 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 1.2. Os diversos agentes e seus pontos de vista • usuários: motoristas, passageiros, pedestres, ciclistas • comunidade • grupos sociais e econômicos • poder público Todos esses agentes tem diferentes interesses e pontos de vista, muitas vezes conflitantes. Esses conflitos podem ocorrer até mesmo dentro de um grupo, como no caso de motoristas X pedestres 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 1.3. A Engenharia de Tráfego e sua missão • Engenharia de tráfego – administração dos conflitos de deslocamento • Missão – otimizar o uso do sistema viário, controlando os conflitos 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 1.4. As variáveis do trânsito A via; o homem; o veículo; o ambiente 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 1.4.1. As variáveis do trânsito - A via • a mais estável das 4 variáveis – oferece maiores condições de intervenção • objeto da Aula 5 • a via deve ser considerada como todo o panorama: pavimento; sinalização; árvores; prédios – é a paisagem urbana 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 1.4.2. O Homem • variável mais complexa • depende do comportamento, que é formado, entre outras coisas, pela: - herança cultural - personalidade - estado físico e mental - quadro econômico-social 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 É possível mudar o comportamento ser humano? 1.4.2. O Homem (cont.) fonte: Revista TAM “Nas nuvens” jul.08 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 Formas de intervenção (mudança no comportamento) • ações do tripé clássico da Engenharia de Tráfego: - Engenharia - Educação - Fiscalização • é necessária que haja uma aplicação contínua das três atividades 1.4.2. O Homem (cont.) 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 Formas de intervenção (cont.) • exemplos de modificação de comportamento pela aplicação conjunta da Engenharia, Educação e Fiscalização: - uso do cinto de segurança na cidade de São Paulo - respeito à travessia de pedestres em Brasília, Palmas e Petrolina - restrição ao consumo de bebidas aos motoristas 1.4.2. O Homem (cont.) 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 1.4.2. O Homem (cont.) fonte: Revista Superinteressante 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 • normas de uso e equipamentos: prerrogativa do poder público • o engenheiro de tráfego tem atuação indireta, pois em geral não participa dos projetos dos veículos • os veículos tem evolução contínua em seus itens de segurança – o carro de hoje é muito mais seguro para as pessoas (motoristas, passageiros e pedestres) do que na década passada 1.4.3. O Veículo 1.4.3. O Veículo (cont.) • as sugestões podem envolver elementos de segurança ativa (ex.: freios ABS) ou passiva (ex.: air-bag) fonte: Jornal da Tarde 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 1.4.4. O ambiente • não é controlável • a atuação do engenheiro de tráfego é procurar promover medidas de prevenção (contra enchentes, neblina etc) 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 1.5. A atual tendência: ITS • ITS é a sigla para “Intelligent Transport Systems” ou “Sistemas Inteligentes de Transporte” • ITS é busca da integração entre as 4 variáveis (homem, via, veículo, ambiente) através do uso de sistemas fortemente apoiados na tecnologia • os Sistemas Inteligentes de Transporte apóiam- se sobre o trinômio: informação, computação e logística 1 o s e m e s tre d e 2 0 1 4 Exemplos de interações possíveis pelo ITS 1.5. A atual tendência: ITS (cont.) Interação Equipamentos Homem e via GPS Homem e veículo Piloto automático Homem e meio ambiente Sensores de neblina
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